Quem costuma "burlar" os clientes são os videntes e leituristas da sorte.
Isso não é kardecismo.
Eu já frequentei tanto Umbanda como centros espíritas, todos muito sérios.
É óbvio que os médiuns erram, pois são humanos. Muitos são inseguros, o que bloqueia a comunicação com os Espíritos.
São poucos os grandes médiuns, como Chico Xavier (ainda insuperado), Gasparetto, e outros.
A pergunta é: Vocês já frequentaram algum?
Não enrola. Todo mundo aqui sabe distinguir videntes e quiromantes de kardecismo.
Voce leu mesmo essa thread?? Inclusive tem foristas no CC que sabem de cor as musicas cantadas nos centros de Umbanda.
E sim, há centros espíritas que fazem essas coisas, de vidente & quiromante, como voce diz. Vou achar a referencia e postar.
O centro que frequentei, por um bom tempo em BH, era Kardecista. Meus parentes espíritas eram todos Kardecistas.
Acho que tinham preconceito contra Umbanda.
Lá havia uma grande mesa, num ponto mais alto, onde os médiuns ficavam e a platéia se espalhava mais abaixo
em cadeiras de madeira, como aquelas que se veem em igrejas. Era pequeno: não cabia mais que umas 200 pessoas.
As atividades lá eram basicamente essas:
* Os médiuns incorporavam os espíritos e, quando algum deles se revelava de um tipo pouco evoluído,
maligno ou desesperado alguem passava a doutrina-lo (isso era sempre feito com luzes apagadas)
* Liam trechos dos livros de Kardec ou da Bíblia e discutiam a respeito
* Davam passes em salinhas localizadas lado-a-lado atrás das fileiras de cadeiras
Tudo ou quase tudo era feito pelos médiuns. Vez por outra alguem da platéia participava, por ex fazendo uma pergunta.
Fora isso tinha aquelas festinhas, por ex: junina ou para arrecadar dinheiro para caridade, semelhantes as que a ICAR faz.
Cheguei a ir numa dessas festas uma vez num lugar bem, bem pobre. Era uma casa ou hospital para pessoas com paralisia cerebral.
Não me lembro de presenciar nenhum espírito que alegasse ser parente de algum dos presentes.
Acho que os médiuns deste centro eram mais cautelosos..
Anos depois, meus parentes que eram kardecistas abandonaram o espiritismo:
Alguns se debandaram para uma seita chamada Brahma Kumaris, outros se tornaram crentes...
Ja eu me tornei um diabólico, maligno e maldito cético ateu