Tópico: Carros dos sonhos

[Sergiomgbr]

Por falar nisto, alemães acabam de desenvolver um substrato líquido para transportar hidrogênio até por dutos como os oleodutos.

[Buckaroo Banzai]

A água não era usada como combustível no P47D mas causava um ganho de potência,se ficou obsoleto ok.

O ar menos quente usado para explosão é "mais denso"/menos rarefeito, então aumenta a potência. Mas, segundo os artigos, só faz diferença significativa para motores que superaquecem, além de requererem uma manutenção mais meticulosa (como escuderias de corrida são capazes de fazer). Sem a calibração adequada, como a água não é comprimível, pode até romper o pistão, ou só reduzir a eficiência.

[Arcanjo Lúcifer]

Por falar nisto, alemães acabam de desenvolver um substrato líquido para transportar hidrogênio até por dutos como os oleodutos.

Estão desenvolvendo trens a hidrogênio para eliminar toda a rede elétrica.

[Buckaroo Banzai]

Mais caros para construir que os trens a diesel, mas mais baratos de manter.

<a href="https://www.youtube.com/v/ael-31dOULY" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/ael-31dOULY</a>

São trens franceses.


Também é dito serem mais silenciosos.

[Arcanjo Lúcifer]

Podem ser mais caros para construir mas acho que no fim das contas sai mais barato no geral se vc levar em consideração uma vida útil estimada em uns 30 anos ou mais sem precisar fazer manutenção da rede elétrica.

E  sem contar que uma falha vai afetar apenas uma unidade e não todos os trens na via férrea.

[Fernando Silva]

Não duvido nada, isso de carro a ar comprimido me soa meio como "carro a água". Só achei engraçado a idéia de alguém se achando o esperto por abastecer de graça com ar no posto de gasolina.

O ar comprimido tem um custo para o posto de gasolina, mas é um serviço supostamente gratuito para atrair consumidores que acabarão gastando em outras coisas.

Se todos usarem carro a ar comprimido, ele será cobrado. E imagino que o processo todo seja muito menos eficiente que usar diretamente a gasolina ou a eletricidade.

[Pedro Reis]

Não duvido nada, isso de carro a ar comprimido me soa meio como "carro a água". Só achei engraçado a idéia de alguém se achando o esperto por abastecer de graça com ar no posto de gasolina.

O ar comprimido tem um custo para o posto de gasolina, mas é um serviço supostamente gratuito para atrair consumidores que acabarão gastando em outras coisas.

Se todos usarem carro a ar comprimido, ele será cobrado. E imagino que o processo todo seja muito menos eficiente que usar diretamente a gasolina ou a eletricidade.

O carro a ar francês é um golpe e já antigo.

Essa empresa já existe há uns vinte anos, eu acho. Sempre prometendo produzir o carro a ar.

Na verdade esse carro, apesar de existir, nunca vai entrar em produção. O golpe é vender ações.

Quando se converte uma forma de energia para outra, sempre há uma perda. A energia usada para comprimir o ar seria muito melhor utilizada de mil outras formas.

[Pedro Reis]

4 de ago de 2007

ESCRITO POR
Kentaro Mori






Pagar menos de R$2,00 para andar centenas de quilômetros com um carro movido a… ar? Ligar o escapamento no ar-condicionado? Usar óleo de cozinha para a manutenção? E ter um carro produzido com fibras compostas em fábricas de pequena escala, desafiando as grandes montadoras, para não falar das monstruosas empresas petrolíferas?

O sonho do carro a ar é infelizmente bom demais para ser verdade, e os mais atentos devem se lembrar que há quase dez anos a empresa MDI do francês Guy Nègre ganhou alguma atenção no Brasil ao anunciar a criação de fábricas por aqui. Os primeiros carros a ar deveriam estar sendo vendidos no Brasil desde 2003, mas as promessas ficaram no ar. O mesmo ocorre em todas as dezenas de países que anunciam o início da fabricação de carros MDI “em breve”. Teriam as empresas petrolíferas conseguido acabar com mais esta revolução ecológica?

A resposta que pode surpreender é, de pronto, que o carro a ar não é ecológico. É preciso comprimir o ar, e nenhuma inovação é sugerida pela MDI para que isto seja mais eficiente ou mesmo não-poluente. De fato, como Miguel Celades Rex, diretor da MDI para América Latina e Península Ibérica, declarou em 2001, “para comprimir o ar, é preciso eletricidade, e boa parte dela vem de termelétricas, que usam petróleo“.
Isso pode ser óbvio. Mas entusiastas ainda podem imaginar que o carro a ar seria menos poluente, “ecológico”, se fosse especialmente eficaz em armazenar e converter energia — que poderia ser gerada em usinas ecológicas. Infelizmente, neste quesito o carro a ar também é um fracasso fundamental. Como escreve Heriberto Janosch, “se construirmos um carro a gasolina que tenha as mesmas características que um a ar comprimido como o proposto, com apenas 25 hp, o movido a gasolina seria muito mais eficiente, gastaria menos energia e contaminaria muito menos o meio ambiente”. O processo de comprimir o ar, armazená-lo em tanques e então utilizá-lo em um motor é extremamente ineficiente, havendo muitas perdas. Tanques de ar comprimido também não são meios de armazenar quantidades práticas de energia — a energia de 300 litros de ar a 300bar equivaleria à energia de apenas 1,4 litros de gasolina [fonte]. É menos do que a energia disponível em uma pequena moto, e mais comparável à energia de um cortador de grama.

Se o carro não é ecológico, se nunca foi produzido como anunciado, como explicar que novos acordos continuem sendo anunciados exatamente como dantes, prometendo sempre carros para “breve”? Há poucos meses a MDI entrou em acordo para lançar seu carro a ar na Índia, prometendo vendê-los a partir de agosto de 2008. Por que afinal nunca podemos comprar os carros?

O verdadeiro segredo do carro a ar comprimido pode ter em verdade pouco a ver com meios de transporte, e sim com a única coisa que você pode prontamente fazer com seu dinheiro ao visitar o sítio da MDI e seus representantes: comprar licenças de fabricação. Na própria página de entrada do sítio declaram que a “MDI … se financia com a venda e concessão de licenças de fabricação de suas patentes em todo o mundo”. Como pergunta Janosch, “Não será em realidade o negócio da MDI apenas a venda de franquias e licença?“. Ele continua: “Se este é o caso, a inviabilidade do projeto seria o de menos. O importante seria fazer as pessoas acreditarem que é viável, e desenvolver uma boa estratégia de marketing para captar investidores. Para isso bastaria que a MDI criasse protótipos para apresentar e conseguir investimentos destinados ao desenvolvimento de novos protótipos. Seu mercado não seria o de compradores de carros, e sim o de investidores que não conheçam a indústria automobilística. Logo poderiam culpar os ‘grandes poderes econômicos ocultos’ pelo fracasso de seu projeto”.

[Buckaroo Banzai]

Eles propagandeiam que, se acabar o ar comprimido no meio do nada, é só o motorista pegar a bombinha de ar e reabastecer ele mesmo?

[Arcanjo Lúcifer]

Eles propagandeiam que, se acabar o ar comprimido no meio do nada, é só o motorista pegar a bombinha de ar e reabastecer ele mesmo?

Talvez usar o ar do pneu reserva.

[Dilmão] Se os holandeses possuem moinhos de vento é porque já desenvolveram a tecnologia do vento moido, logo é perfeitamente possível estocar vento em quantidade suficiente para fazer um carro andar  se desenvolvermos a tecnologia de estocagem.

Por isso criaremos mais uma estatal [/Dilmão ]

[Sergiomgbr]

*Ventobrás?




*"O Brasil de vento em popa"




Atrás de cada criança há um cachorro. Uma criança significa brincar de pipa e a pipa precisa de vento. Por isso é preciso investir no vento para sempre haver uma criança lá.

[Buckaroo Banzai]

Pelo menos o slogan "o vento é nosso" é bastante realista.

[Arcanjo Lúcifer]

Pelo menos até colocarem um esquerdinha para administrar, se jogar nas mãos deles ou roubam ou falta a ponto de racionar.

Vai faltar vento.

[Buckaroo Banzai]

Mas com direitinhas a única garantia é que a energia eólica não será usada para produzir mamadeira de piroca.