Autor Tópico: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa  (Lida 12445 vezes)

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Offline Moro

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprens
« Resposta #50 Online: 17 de Janeiro de 2010, 20:40:26 »
....
Sim o Lula está certo nesse decreto, é minha opinião.

Nossa, estou surpreso
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Offline _Juca_

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Offline Fabrício

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #52 Online: 17 de Janeiro de 2010, 21:58:48 »
Rapaz, eu até entendo a admiração pelo Lula, mas até quando ele defende invasão de terras e censura à imprensa ele está certo?
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Offline Moro

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #53 Online: 17 de Janeiro de 2010, 22:03:26 »
ele está sempre certo.
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Offline Moro

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #54 Online: 17 de Janeiro de 2010, 22:04:01 »
Não tenho paciência. O texto é um absurdo que só quem acha que tem a verdade na mão, que acha que estamos em uma guerra contra o consumismo, que crê que pirataria é divisão de lucro das coporações, pode conceber.

Groselha por groselha, é só mais uma.

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Não seria chegado o momento de autorizarmos de forma clara e textual aos governos que suspendam o patrocínio e publicidade oficial em meios que veiculam programações atentatórias aos Direitos Humanos? Mexendo no bolso mexe-se na consciência dos que decidem as grades de programações. Mas como fazer isso? Ora, simples, muito simples. Basta que se desloque 250 funcionários dos 542.843 servidores públicos federais existentes no Brasil (dados de 6/10/2009) para lerem jornais e assistirem programas de rádio e de televisão 24 horas por dia, com planilhas bem desenhadas, preenchendo questões como "personagem utiliza termo chulo contra negro, homossexual, cigano, mulher etc?", "locutor destrata seguidores dos cultos afros, desqualifica pessoa por ser de origem judaica, incentiva a destruição de símbolos religiosos?", "comentarista lança impropérios, agride verbalmente índios, chama-os de preguiçosos, vagabundos, sujos etc?", "âncora diz com áudio aberto, do alto de sua bancada de tevê que os garis são uns m... e que estão na escala mais baixa do mercado de trabalho já que desejam boas festas do alto de suas vassouras?"
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Offline DDV

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #55 Online: 17 de Janeiro de 2010, 23:55:59 »
Uma boa crítica.
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=572CID020

Texto babaca.

As leis atuais já não prevêem punições de diversos tipos para os abusos cometidos pela mídia? Censura de nenhum tipo se deve cogitar.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Fabrício

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #56 Online: 18 de Janeiro de 2010, 06:35:35 »
Além do mais, direitos humanos merda nenhuma, o que se quer é o controle da imprensa.
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Offline Mr. Mustard

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #57 Online: 18 de Janeiro de 2010, 09:48:26 »
Acredito que os admiradores do Governo atual somente terão uma idéia da dimensão do rombo uns seis meses após às eleições presidênciais.

Não é previsão não, mas hora de fazer o plano orçamentário para 2011, o próximo Governo terá que fornecer muitas explicações. Exemplo: Cadê o dinheiro? Cadê o PAC?

Censurar a mídia é uma idéia brilhante. Eu, se fosse governante que tenho muito à esconder (e preciso esconder), faria a mesma coisa.

Offline _Juca_

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #58 Online: 18 de Janeiro de 2010, 09:59:19 »
Acredito que os admiradores do Governo atual somente terão uma idéia da dimensão do rombo uns seis meses após às eleições presidênciais.

Não é previsão não, mas hora de fazer o plano orçamentário para 2011, o próximo Governo terá que fornecer muitas explicações. Exemplo: Cadê o dinheiro? Cadê o PAC?

Censurar a mídia é uma idéia brilhante. Eu, se fosse governante que tenho muito à esconder (e preciso esconder), faria a mesma coisa.

Fica marcado para junho de 2011... Mas hoje mesmo já da pra ter um idéia do "rombo" e da penúria da qual o país está passando.

Offline Mr. Mustard

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #59 Online: 18 de Janeiro de 2010, 10:15:57 »
Acredito que os admiradores do Governo atual somente terão uma idéia da dimensão do rombo uns seis meses após às eleições presidênciais.

Não é previsão não, mas hora de fazer o plano orçamentário para 2011, o próximo Governo terá que fornecer muitas explicações. Exemplo: Cadê o dinheiro? Cadê o PAC?

Censurar a mídia é uma idéia brilhante. Eu, se fosse governante que tenho muito à esconder (e preciso esconder), faria a mesma coisa.

Fica marcado para junho de 2011... Mas hoje mesmo já da pra ter um idéia do "rombo" e da penúria da qual o país está passando.

Bom, Juca,

É difícil debater com você, já que seus posts são muito tendenciosos e carregados de sarcásmo. Parece-me que qualquer um que questione o Governo atual se torna alvo seu. É de se espantar uma postura destas.

Eu resolvi postar neste tópico porque da forma como os recursos hoje, são repardidos pela União, fica claro que haverá um rombo futuramente e eu não sei se o Governo atual tem trabalhado para mudar este cenário.

Eu já disse aqui outras vezes que político brasileiro pensa em "mandato" e não no futuro, então seja já o que "Alá" quiser. Volto a dizer, se para você a situação é boa, tudo bem. Eu não acho a situação boa e não vou postar todas as fontes novamente.

Em junho de 2011 abrimos um tópico para falarmos de orçamento.

Offline _Juca_

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprens
« Resposta #60 Online: 18 de Janeiro de 2010, 10:18:10 »
Essa crítica do Ombudsman da Folha dá uma idéia clara da reverberação conservadora que se tem aqui nesse fórum, como essa em específico. Basta colocar MST ou restos da ditadura ou numa matéria para fazer com que a parcela ultraconservadora se manifeste de forma virulenta contra o total do projeto que não difere muito dos outros dois anteriores e é um bom projeto, pelo que eu consegui ler até agora.

Do Ombudsman da Folha

18 dias para achar a importância

Se o programa de direitos humanos é tão relevante, por que a Folha não acompanhou o processo de sua elaboração?

EM 21 DE DEZEMBRO do ano passado, em cerimônia pública em Brasília, foi lançado o programa de direitos humanos do governo federal, o terceiro da história e o primeiro da administração atual.

No dia seguinte, o evento mereceu na Folha um texto-legenda na capa e duas colunas de alto a baixo em página par interna. O programa só foi citado para explicar por que a reunião havia ocorrido.

Quase todo o espaço foi utilizado para tratar do novo corte de cabelo da ministra Dilma Rousseff. O segundo tema que mereceu atenção foi uma declaração do presidente Lula (os choques sofridos em tortura por quem lutou contra a ditadura “valeram a pena”). O terceiro foi a eleição presidencial, mencionada em comentários do presidente em discurso e entrevistas.

Só na sexta, 8, e especialmente no fim de semana, quando foi manchete de primeira página três dias, o programa apareceu como assunto mais importante do país, só desbancado pelo terremoto no Haiti. Se o programa é tão relevante, por que o jornal demorou 18 dias para descobrir? Mais grave ainda: por que não acompanhou o processo público de sua elaboração, que levou um ano desde a realização da 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos, em 2008, cujos debates foram literalmente ignorados pela Folha?

Mais uma vez em seu noticiário político, este jornal age como se a editoria de esportes desconhecesse por completo um campeonato de futebol para anunciar, com atraso, só o resultado da última partida. No sábado, dia 9, quando o programa de direitos humanos foi manchete pela primeira vez, a coluna de São Paulo na página A2 teve o bom senso de alertar o leitor: nele “tudo pode porque, no fundo, nada é para valer”.

Mas, se é assim, por que tanto barulho, como se ele fosse lei em vigor, e não uma série de recomendações que, para se materializarem, terão de passar por longo processo de tramitação do Legislativo?

O jornal também demorou a mostrar ao seu público que as duas versões anteriores desse programa, de 1996 e 2002, eram muito parecidas com esta, consequência quase natural daquelas. Foi só na coluna de Brasília de segunda e numa ampla reportagem com boa arte na terça que isso ficou claro.

O tema dos direitos humanos é amplo e abrangente como o programa não poderia deixar de ser, conforme explicou artigo publicado na quarta sobre a gênese desse conceito, ainda mais bem discutida no livro abaixo recomendado.

O aspecto mais agudo da controvérsia, a criação de uma comissão da verdade sobre a ditadura, parece ter sido contornado, e o jornal explicou bem em reportagem na quarta como a confusão se criou.

O filme abaixo indicado mostra como foi o processo da primeira dessas comissões, na África do Sul, e vale a pena ser visto para ter uma perspectiva do que pode ocorrer no Brasil.

Offline Mr. Mustard

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #61 Online: 18 de Janeiro de 2010, 10:24:37 »
Por favor, este texto agrega o que?

Offline Moro

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #62 Online: 18 de Janeiro de 2010, 10:34:48 »
Como dito, já existem leis para coibir os abusos.
O que o PT quis fazer é simplesmente controlar o conteúdo de publicações a partir da sociedade civil engajada, um eufemismo para colocar isso na mão de quem tem uma visão tacanha do mundo dividido entre corporações versus cidadãos, como o Juca.
Quem define o que é legal ou não é a justiça baseada no texto da constituição!!! Pelamordedeus.

A proposta é ridícula. Seguindo-se com esse movimento, esse fórum terá mais um crítico de Lula. Não é possível uma estupidez como essa. Confio que Lula ao ler o texto, irá reprová-lo e colocá-lo na lata de lixo.

E claro que o observatório da imprensa ia soltar uma tosqueira dessas.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #63 Online: 18 de Janeiro de 2010, 19:21:15 »
Acredito que os admiradores do Governo atual somente terão uma idéia da dimensão do rombo uns seis meses após às eleições presidênciais.

Não é previsão não, mas hora de fazer o plano orçamentário para 2011, o próximo Governo terá que fornecer muitas explicações. Exemplo: Cadê o dinheiro? Cadê o PAC?

Censurar a mídia é uma idéia brilhante. Eu, se fosse governante que tenho muito à esconder (e preciso esconder), faria a mesma coisa.

Foi o0 que expliquei aqui outro dia.

Em caso de derrota nas eleições, querem deixar um modo de esconder a merda até esfriar.

Offline Derfel

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #64 Online: 18 de Janeiro de 2010, 23:33:07 »
Um observação pessoal sem comprovação de estudos: Parece-me que quanto menor um município melhor a saúde pública, desde que o gestor também seja bom.

Quanto à educação, acredito que o problema começou com a universalização da escola e piorou muito com a criação do conselho tutelar e do estatuto da criança e do adolescente. E tudo isso se deve a algumas coisas:

a) Quem educa não é a escola, mas a família. Se não houver participação da família, então não será a escola que consiguirá alguma coisa;
b) Disciplina e punição: Não existe mais disciplina em sala de aula e existe uma certa inversão de papéis. O aluno sempre tem razão e o professor sempre está errado. Aos alunos é permitido tudo, de xingar o professor, ameaçá-lo e até puxá-lo pelos cabelos pela sala de aula (como aconteceu com uma colega de uma prima minha em BH), mas os professores não podem nem levantar a voz sob risco de ser denunciado ao conselho tutelar e sofrer alguma punição pela secretaria de educação;
c) Políticas equivocadas adotadas pelas secretarias de educação. A adoção de ciclos, apesar de criticado pelos professores, foi adotado em muitos estados e municípios. São políticas criadas por teóricos sem prática de sala de aula e sem o conhecimento da realidade da escola;
d) Necessidade de números. Interessa ao estado, município e governo federal informar que existem X crianças matriculadas e a repetência está em Y. Só que para manter esses números é necessária certa pressão. Quando um professor reprova muito em sua turma (pela deficiência mesmo dos alunos) ele é chamado à secretaria de educação e obrigado a passar a patota.
c) Inclusão social. Com a onda de não poder discriminar o aluno, não existe mais as turmas A, B, C, como sendo as turmas com os alunos melhores e piores. Todos são misturados juntos e acrescenta-se ao caldo alunos com deficiência mental que impede de acompanhar o restante. Resultado: a turma é nivelada por baixo.

Offline Fernando Silva

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #65 Online: 19 de Janeiro de 2010, 07:24:17 »
"O Globo"  18/01/10

Citar
Direitos humanos

DENIS LERRER ROSENFIELD

O atual governo, em íntima colaboração com os ditos movimentos sociais e as alas mais à esquerda do PT, está produzindo uma completa deformação dos direitos humanos. De perspectiva universal, eles estão se tornando, nas mãos daqueles que teimam em instaurar no Brasil uma sociedade socialista/comunista, um instrumento particular de conquista do Poder. Acontece que essa conquista do Poder é agora mais insidiosa, passando por uma ampla campanha de formação da opinião pública.

De fato, se perguntarmos a qualquer um se é favorável ou não aos “direitos humanos”, a resposta será certamente “sim”. Se fizermos a mesma pergunta por uma sociedade socialista/ comunista, a resposta será majoritariamente “não”. Eis por que a forma de influenciar a opinião pública pressupõe essa armadilha das palavras, que corresponde a um plano ideológico pré-definido.

Eis uma das razões de por que o dito Plano insistiu em abrir uma crise com os militares, com o intuito claro de indispor a sociedade brasileira com a instituição militar. O uso de expressões como “repressão política”, agora alterada para “violação dos direitos humanos”, tem precisamente o propósito de reabrir uma ferida, de preferência infeccioná-la, para que o projeto socialista/comunista possa se tornar mais palatável. Afinal de contas, os militares seriam, nesta perspectiva, os “repressores”, enquanto os que pegaram em armas por uma sociedade comunista seriam as “vítimas”, os “democratas”.

Maior falsificação da história é impossível.

Os que lutaram contra o regime militar, em armas, o fizeram, por livre escolha, em nome da instalação do comunismo no Brasil. A guerrilha do Araguaia era maoísta, totalitária.

Não o fizeram pela democracia. São, neste sentido, responsáveis por suas escolhas e não deveriam ter sido agraciados pelo “bolsa-ditadura”. Se optaram pelo comunismo, deveriam ser responsáveis por sua opção e não deveriam se colocar como vítimas.

Lamarca, Marighela e o próprio secretário Vannuchi pretendiam instalar o totalitarismo no Brasil. O primeiro, aliás, era um assassino confesso, tendo matado covardemente um refém, um tenente da Polícia Militar de São Paulo, a golpes de coroadas. Eis os heróis dos “direitos humanos”.

Todo o documento está escrito na linguagem própria dos ditos movimentos sociais, que são organizações políticas com o mesmo propósito socialista/comunista. Em seus documentos não escondem isto, embora, para efeitos públicos, utilizem a linguagem mais palatável dos “direitos humanos”. O “neoliberalismo” e o “direito de propriedade” se tornam os vilões dessa nova versão deturpada dos direitos humanos.

Reintegrações de posse não seriam mais cumpridas, sem que antes uma comissão de “direitos humanos” fizesse a mediação entre as partes.

Ou seja, uma decisão judicial perderia simplesmente valor. Na verdade, esses comitês seriam erigidos em uma instância judiciária final, que decidiria pelo cumprimento ou não de uma decisão judicial. O MST julgaria a ação do MST. No Estado do Pará, onde esse modelo já foi aplicado a partir de uma recomendação da Ouvidoria Agrária Nacional, o caos é total. Até uma intervenção federal encaminhada pela CNA já foi pedida ao Supremo. A Justiça lá não era mais respeitada.

Qual é, então, o objetivo dessa diretriz de impedir o cumprimento de decisões judiciais? Legitimar, senão legalizar, as invasões dos ditos movimentos sociais, que teriam completa liberdade de ação. Sequestros, destruição de maquinário, corte de tendões do gado, incêndio de galpões, destruição de alojamentos de empregados e sedes de empresas não seriam mais “crimes”, mas expressões de ações baseadas nesta muito peculiar doutrina dos direitos humanos.

O agronegócio, em particular, torna-se um vilão do documento. Não faltam, inclusive, críticas às monoculturas de eucalipto, cana-de-açúcar e soja, que, nessa exótica perspectiva, seriam culturas atentatórias aos direitos humanos. A falta de qualquer cultura dos assentamentos seria, essa sim, expressão de uma nova forma de agricultura. Os despropósitos, porém, não param por aí. Os setores de habitação e de construção civil tornam-se, também, novos alvos. Não faltam propostas sobre novas abordagens sobre o “Estatuto das Cidades”, que deveriam corresponder a essa nova doutrina. Há, mesmo, uma expressão algo enigmática de identificação de “terras produtivas” nas cidades, seja lá o que se queira dizer com isto.

Em todo caso, o esquema é o mesmo. A invasão de um prédio em construção não seria suscetível de uma sentença judicial de reintegração de posse, sem antes passar por uma “mediação” dos ditos movimentos sociais. Os mesmos que invadem são os que fazem a dita mediação.

Não pensem os industriais que essas medidas não os afetam. Há, também, no cardápio medidas dirigidas a esse setor. A expansão de uma usina de etanol, de uma siderurgia, de uma empresa de mineração, deveria passar pela aprovação de um comitê de fábrica, por razões ditas ambientais.

Não bastariam as licenças ambientais, já suficientemente rigorosas, mas, se esse Plano for levado adiante, seria, então, necessário passar por esses novos “sovietes”, porque é disto, na verdade, que se trata.

Para que as medidas sejam totais, torna-se imprescindível que a opinião pública seja controlada. Se elas forem mostradas em seu autoritarismo, certamente não passarão.

Eis por que as empresas de comunicação deveriam estar subordinadas a um “conselho de direitos humanos”, de fato, à autoridade dos novos “comissários da mídia”, cujo poder poderia chegar a revogar uma concessão. Por exemplo, a filmagem divulgada pela Rede Globo de destruição dos laranjais da Cutrale seria, nessa nova ótica, atentatória aos “direitos humanos”, por “criminalizar os movimentos sociais”. Os novos comissários, que têm a ousadia de se apresentarem como representantes dos direitos humanos, solapariam as próprias bases da democracia. Eis o que está em questão. O resto é palavreado!

DENIS LERRER ROSENFIELD é professor de filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #66 Online: 21 de Janeiro de 2010, 21:17:26 »
Novo programa de direitos humanos, de tão prolixo, parece feito para não fazer coisa alguma

Maioria dos problemas apontados é da esfera pública, e existem não pela falta de leis, mas pela impunidade

Ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se atribui ter pedido, certa vez, para que esquecessem o que escrevera como sociólogo. Ao presidente Lula, conforme o rumo de partes do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), se poderia dizer, por analogia, que a sua Carta aos Brasileiros, de maio de 2002, com a qual descartou a tese da ruptura de contratos do PT, também é para ser esquecida.

Não chega a tanto, mas é o que os críticos sugerem, e ainda mais por vir sob a chancela de decreto – um pormenor jurídico que ganha relevância num ano eleitoral. A formalidade aos direitos humanos é resultado de convenção de 1993 das Nações Unidas, da qual o Brasil é um dos muitos signatários. Ela orienta a formulação de programas essenciais aos direitos civis e políticos definidos em plataformas com revisões periódicas. Não deveria provocar chiliques.

O 1º PNDH é de 1996, o 2º, de 2002, ambos do governo passado. Em essência, não diferem tanto do 3º, de Lula. Mas o que FHC tratou como diretrizes para o que, na prática, está na Constituição, Lula ampliou para muito além de sua base de apoio político por meio de “ampla jornada de discussões, debates e seminários” nos estados, como ele mesmo destacou ao lançar o programa no fim de dezembro.

Foram 137 encontros estaduais e uma conferência em Brasília, com 14 mil pessoas ao todo envolvidas, segundo o articulador do PNDH-3, o ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria dos Direitos Humanos.

É muita gente, conforme o sentido da administração participativa defendida pelo PT, mas é muito pouco para substituir a vontade do eleitor, representada pelo Congresso, tratando-se de um programa com 521 ações e 81 objetivos, da responsabilização de torturadores durante o regime militar à interveniência de centrais sindicais e sindicatos em processos de licenciamento ambiental.

Vannuchi e o ministro Tarso Genro, outro ativista do PNDH, devem ter se entusiasmado. As propostas prosperaram sem relação com sua viabilidade política, ataram-se às de outras conferências, como a das Comunicações, e Lula, talvez confiante em sua popularidade, bancou o que é maior que o seu cacife político.

Lula já amenizou parte da questão militar, criando um grupo para formatar o projeto de lei que cria a Comissão da Verdade, e orientou a ministra Dilma Rousseff a evitar os temas candentes do PNDH.

Bandeira à oposição

O resultado é que se criou grande expectativa entre os movimentos sociais, os mais mobilizados pela ação, e setores da esquerda, em especial do PT.

Mas ficaram ausentes grandes partidos da eclética base governista e outros importantes segmentos políticos, como os militares, os empresários e a cúpula da Igreja Católica, todos, de alguma forma, atingidos pela fartura de propostas do 3º PNDH.

E precisava disso tudo depois de sete anos de governo e aprovação nas alturas? A resposta nunca será conclusiva. Mas a “gincana de tiros no pé”, segundo Ricardo Kotcho, ex-secretário de Imprensa de Lula e seu amigo pessoal, “trouxe sérios problemas para o governo e deu de graça a bandeira e discurso que faltavam à oposição”.

Uma Carta sem leitor

O PNDH revisto e ampliado toca mais pelo que esmiuça dos direitos e garantias individuais que pela eventual afronta à Constituição.

Não há o que mudar numa Carta que determina que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”, e define como “objetivos fundamentais da República” “promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.

Está tudo lá. Mas poucos, especialmente os governantes, a tem como livro de cabeceira. Basta aplicá-la.

Ocultando a omissão

Parece pueril, e deveria ser. Extensa até demais, a Constituição já prevê a proteção às minorias, dispensando lei complementar. Se há desrespeito é porque há omissão dos que competem cumprí-la. Os arquivos da ditadura, por exemplo. A lei os liberou. Falta muito a apurar, mas também falta determinação ao governo em ir atrás.

Se a anistia se estende a torturadores, à Justiça cabe julgar as ações impetradas com tal intenção. E conflitos no campo? Em terra grilada, são casos de polícia, como um roubo, não para comitês de mediação como propõe o 3º PNDH, válidos para situações eventuais, mas complicadores da paz social diante de esbulhos organizados e quadrilhas de grilheiros.

Tais problemas são da esfera pública, e existem não pela falta de leis, mas pela impunidade. A impressão, no fim, é que tanto barulho serve é para omitir responsabilidades.

Plano sem conversa

As serventias são muitas. Um programa de direitos humanos sem o envolvimento do Congresso, que trata o governo mais como ombdusman da sociedade que responsável final pela sua aplicação, que propõe miudezas, como a retirada de crucifixos de prédios públicos, coisa da tradição, não de afronta ao caráter laico do Estado, que põe sob a assinatura presidencial propostas já em debate no Congresso, como a descriminalização do aborto.

A lista é tão prolixa que mais sugere a vontade de polemizar que aprovar alguma coisa. Como diz o governador Marcelo Deda (PT-SE), um plano aprovado de “afogadilho, sem consenso mínimo no governo, faltou conversa”. E discernimento.

http://cidadebiz.oi.com.br/paginas/51001_52000/51051-1.html

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #67 Online: 25 de Janeiro de 2010, 21:06:12 »
Os posts referentes ao SUS foram enviados para um novo tópico 'Problemas do SUS'
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Si hemos de salvar o no,
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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #68 Online: 11 de Fevereiro de 2010, 00:45:50 »
General que criticou programa de Direitos Humanos é exonerado

Plano criaria ‘comissão da calúnia’, teria dito militar em documento. Dilma foi convocada por comissão do Senado para falar de programa.

Foi exonerado nesta quarta-feira (10) o general de quatro estrelas Maynard Marques de Santa Rosa, chefe do Departamento Geral do Pessoal do Exército. Ele fez críticas a um dos pontos do Programa Nacional dos Direitos Humanos.

Uma carta atribuída ao general circula na internet fazendo críticas à terceira edição do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) - clique aqui e leia a íntegra do PNDH no site do Ministério da Justiça.

O pedido de exoneração havia sido feito pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e anunciado durante a cerimônia de despedida do ministro da Justiça, Tarso Genro, do cargo, que transmitiu o posto para o secretário-executivo da pasta, Luiz Paulo Barreto.

“Acabei de encaminhar ao presidente da República a exoneração do general Santa Rosa da chefia do Departamento Geral de Pessoal e deixei a sua colocação à disposição do Exército. O assunto está encerrado”, afirmou Jobim, pela manhã.

Ao tomar conhecimento da carta divulgada na internet no dia 15 de janeiro, segundo o Ministério da Defesa, Jobim telefonou para o comandante do Exército, Enzo Peri, pedindo providências para o caso. Foi o próprio comandante que sugeriu a exoneração do militar ao ministro da Defesa.

Dilma

Outro capítulo da polêmica em torno do PNDH, que já dura quase dois meses, aconteceu na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que convocou nesta quarta a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para falar sobre o programa.

A ministra tem 30 dias para atender a convocação e é obrigada a comparecer. O placar foi de nove votos a sete.

"A ministra Dilma é responsável por todas as áreas do governo. Ela é a primeira pessoa, depois do presidente, a dar ok sobre qualquer iniciativa do governo. Por isso, precisamos ouvi-la", disse o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). O líder do PT, Aloizio Mercadante, anunciou que vai recorrer no plenário da convocação.

A assessoria da Casa Civil disse que não tomou conhecimento da decisão e não vai comentar o fato.

Carta

Na nota divulgada na internet, o general diria que a comissão da verdade, uma das medidas previstas no plano de direitos humanos, que seria criada pelo governo para investigar crimes contra os direitos humanos durante a ditadura militar (1964-1985), seria formada por "fanáticos" e viraria uma "comissão da calúnia".

O militar afirmaria que os integrantes da comissão seriam os "mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o sequestro de inocentes e o assalto a bancos como meio de combate ao regime, para alcançar o poder".

A nota também diz que "confiar a fanáticos a busca da verdade é o mesmo que entregar o galinheiro aos cuidados da raposa”. Para o militar, “a história da inquisição espanhola espelha o perigo do poder concedido a fanáticos. Quando os sicários de Tomás de Torquemada [1420-1498] viram-se livres para investigar a vida alheia, a sanha persecutória conseguiu flagelar 30 mil vítimas por ano".

Leia a íntegra da suposta carta:

"A COMISSÃO DA “VERDADE”?

A verdade é o apanágio do pensamento, o ideal da filosofia, a base fundamental da ciência. Absoluta, transcende opiniões e consensos, e não admite incertezas.

A busca do conhecimento verdadeiro é o objetivo do método científico. No memorável “Discurso sobre o Método”, René Descartes, pai do racionalismo francês, alertou sobre as ameaças à isenção dos julgamentos, ao afirmar que “a precipitação e a prevenção são os maiores inimigos da verdade”.

A opinião ideológica é antes de tudo dogmática, por vício de origem. Por isso, as mentes ideológicas tendem naturalmente ao fanatismo. Estudando o assunto, o filósofo Friedrich Nietszche concluiu que “as opiniões são mais perigosas para a verdade do que as mentiras”.

Confiar a fanáticos a busca da verdade é o mesmo que entregar o galinheiro aos cuidados da raposa.

A História da inquisição espanhola espelha o perigo do poder concedido a fanáticos. Quando os sicários de Tomás de Torquemada viram-se livres para investigar a vida alheia, a sanha persecutória conseguiu flagelar trinta mil vítimas por ano no reino da Espanha.

A “Comissão da Verdade” de que trata o Decreto de 13 de janeiro de 2010, certamente, será composta dos mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o seqüestro de inocentes e o assalto a bancos, como meio de combate ao regime, para alcançar o poder.

Infensa à isenção necessária ao trato de assunto tão sensível, será uma fonte de desarmonia a revolver e ativar a cinza das paixões que a lei da anistia sepultou.

Portanto, essa excêntrica comissão, incapaz por origem de encontrar a verdade, será, no máximo, uma “Comissão da Calúnia”.

General do Exército Maynard Marques de Santa Rosa"


http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1485711-5601,00-GENERAL+QUE+CRITICOU+PROGRAMA+DE+DIREITOS+HUMANOS+E+EXONERADO.html

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Offline Diegojaf

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #69 Online: 11 de Fevereiro de 2010, 07:18:42 »
Censura!!! Fascismo!!
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Spitfire

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Offline Derfel

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #71 Online: 11 de Fevereiro de 2010, 09:14:51 »
Disciplina. Está previsto no R4.

Offline Zeichner

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #72 Online: 11 de Fevereiro de 2010, 09:23:09 »
Mas é isso. Os milico estavam quietinhos, escondidos, com o rabo entre as pernas, no estilo me deixem no meu canto que eu não me meto.
Agora vem estes comunistas-fascistóides querendo revanchismo, e já teve um General que estrilou. Ele foi exonerado de um cargo comissionado, mas não perdeu a patente, porém, já acontece um movimento nos quartéis. É o tal da coisa que ninguém quer, porque vai ter uma hora que não vão aceitar um cala-boca dum babaca como o Jobim.

Offline Derfel

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #73 Online: 11 de Fevereiro de 2010, 10:19:15 »
Não foi exonerado de cargo comissionado, foi transferido da chefia do DGP para adido do Cmt do Exército. Não existe cargo comissionado nas FA. Existem esferas para expor o descontentamento: o Cmt do Exército, o EM, o Círculo Militar. Quando ele faz o que faz está incorrendo em transgressão disciplinar e, ao meu ver, com o agravante de ser Oficial General. A tropa é o espelho de seu comandante, se um comandante faz isso, o que impede de um soldado de fazer o mesmo? Seja para a favor ou contra o PNDH3.

Offline _Juca_

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Re: Decreto golpista de Lula usa direitos humanos para tentar censurar a imprensa
« Resposta #74 Online: 11 de Fevereiro de 2010, 10:56:49 »
Mas é isso. Os milico estavam quietinhos, escondidos, com o rabo entre as pernas, no estilo me deixem no meu canto que eu não me meto.
Agora vem estes comunistas-fascistóides querendo revanchismo, e já teve um General que estrilou. Ele foi exonerado de um cargo comissionado, mas não perdeu a patente, porém, já acontece um movimento nos quartéis. É o tal da coisa que ninguém quer, porque vai ter uma hora que não vão aceitar um cala-boca dum babaca como o Jobim.


Eu acho que todos tem o direito de saber onde estão seus parentes desaparecidos, e se estão mortos enterrá-los com dignidade.

 

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