Autor Tópico: Governador do DF no xilindró  (Lida 7013 vezes)

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Offline _Juca_

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #50 Online: 15 de Fevereiro de 2010, 17:12:00 »
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Tá explicado, então por isso então que o mercado de crédito vai crescer 30% este ano. Tem muita contradição nessa análise. Coisa que não consegue perceber, né?
 
 
 

Fio...vou te explicar como a coisa funciona, vamos ver se vc consegue entender:

O cara está devedor no banco, o que não falta é gente oferecendo empréstimo para o finado, sabe porque? O honesto finado deve X e está com dificuldade para pagar, mas quer tentar manter o nome limpo no mercado e então o gentil gerente do banco oferece cada vez mais crédito enquanto ele estiver pagando em dia.

Interessa oferecer crédito a quem está enforcado mas tenta manter o nome limpo, simplesmente porque o finado aceita pagar a taxa de juros que pedem e paga cada vez mais juros em uma dívida cada vez maior, então quando a coisa fica impagável o fulano vai até o banco e renegocia a dívida em suaves prestações durante sei lá quantos meses, obviamente com uns jurinhos extras.

No final da história a divida era X, mas o banco gentilmente aceitou dar crédito ao finado até ele ficar devendo XXXXXXXXXXXXXXXXX em um prazo de pagamento a perder de vista, então o banco que já recuperou o valor X há muito tempo não perde um centavo mesmo que o cara fique inadimplente porque ele já pagou o valor várias vezes sem diminuir a dívida.

É assim que funciona o mercado de "crédito" que vai aumentar em 30% e é por isso que vc leu que o endividamento é recorde.

Acorda cara, quem pega crédito com uma taxa de juros que  dobra sua dívida em um ano é só quem está enforcado, ou vc financiaria um carro em 60 meses  aceitando pagar o dobro do que ele vale no mercado se tivesse condições de comprar algo que precisa à vista?



Não é assim não, como você distorce as coisas. Existe um organismo chamado SCPC, do qual os gerentes dos bancos são obrigados a consultar antes de emprestar dinheiro, justamente pra saber se o cabloco é inadimplente. Esse negócio de tomar dinheiro emprestado para pagar outro, é conversa, são relativamente poucos nessa situação, quem não pode pagar em 99% dos casos não toma mais dinheiro emprestado porque sabe que vai estar aumentado o buraco, o sujeito simplesmente para de pagar. Mas Arcanjo, deixa pra lá, viva seu mundinho Anti-Lula/PT sossegado ai e continue adaptando a realidade para sua forma torta pensar os fatos. Seu trauma deve ser muito grande, sei lá, eu entendo.

Offline Felius

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #51 Online: 15 de Fevereiro de 2010, 17:17:18 »
Não é assim não, como você distorce as coisas. Existe um organismo chamado SCPC, do qual os gerentes dos bancos são obrigados a consultar antes de emprestar dinheiro, justamente pra saber se o cabloco é inadimplente. Esse negócio de tomar dinheiro emprestado para pagar outro, é conversa, são relativamente poucos nessa situação, quem não pode pagar em 99% dos casos não toma mais dinheiro emprestado porque sabe que vai estar aumentado o buraco, o sujeito simplesmente para de pagar. Mas Arcanjo, deixa pra lá, viva seu mundinho Anti-Lula/PT sossegado ai e continue adaptando a realidade para sua forma torta pensar os fatos. Seu trauma deve ser muito grande, sei lá, eu entendo.

Não são aos inadimplentes que esta se emprestando mais dinheiro. E se você acha que quem é endividado não pega mais dinheiro, você que esta fora da realidade. Se pega mais dinheiro para pagar as dívidas, paga um cartão com o outro, e assim vai, empurrando a bola de neve...
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Offline _Juca_

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #52 Online: 15 de Fevereiro de 2010, 17:35:00 »
Não é assim não, como você distorce as coisas. Existe um organismo chamado SCPC, do qual os gerentes dos bancos são obrigados a consultar antes de emprestar dinheiro, justamente pra saber se o cabloco é inadimplente. Esse negócio de tomar dinheiro emprestado para pagar outro, é conversa, são relativamente poucos nessa situação, quem não pode pagar em 99% dos casos não toma mais dinheiro emprestado porque sabe que vai estar aumentado o buraco, o sujeito simplesmente para de pagar. Mas Arcanjo, deixa pra lá, viva seu mundinho Anti-Lula/PT sossegado ai e continue adaptando a realidade para sua forma torta pensar os fatos. Seu trauma deve ser muito grande, sei lá, eu entendo.

Não são aos inadimplentes que esta se emprestando mais dinheiro. E se você acha que quem é endividado não pega mais dinheiro, você que esta fora da realidade. Se pega mais dinheiro para pagar as dívidas, paga um cartão com o outro, e assim vai, empurrando a bola de neve...

Não disse que quem é endividado não aumente sua dívida. Inclusive eu acho que no ainda se paga muito caro por isso no Brasil. O que o Arcanjo disse ingenuamente, é que o mercado de crédito está funcionado com rolagem de forma generalizada, desse modo uma bolha devia estar se formando devido ao pagamento da dívida com mais dívida. Bem, não sou economista, mas fazendo algumas contas mínimas, como taxa de crescimento do endividamento e a taxa de crescimento da inadimplência ao longo dos últimos anos, podemos ver que a coisa está muito longe de qualquer coisa que seja o mínimo disso. E tem muito fôlego para a dívida dos brasileiros aumentarem de foram sustentada.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #53 Online: 15 de Fevereiro de 2010, 17:54:34 »
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Não é assim não, como você distorce as coisas. Existe um organismo chamado SCPC, do qual os gerentes dos bancos são obrigados a consultar antes de emprestar dinheiro, justamente pra saber se o cabloco é inadimplente

Leia atentamente minha postagem anterior:

"O cara está devedor no banco, o que não falta é gente oferecendo empréstimo para o finado, sabe porque? O honesto finado deve X e está com dificuldade para pagar, mas quer tentar manter o nome limpo no mercado e então o gentil gerente do banco oferece cada vez mais crédito enquanto ele estiver pagando em dia.

Observe que afirmei que alguém consegue crédito enquanto está com dificuldade para pagar as dívidas mas ainda não está inadimplente e quer manter o nome limpo.

Portanto no tal SCPC ele ainda não consta como inadimplente, não é mesmo?

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Esse negócio de tomar dinheiro emprestado para pagar outro, é conversa, são relativamente poucos nessa situação, quem não pode pagar em 99% dos casos não toma mais dinheiro emprestado porque sabe que vai estar aumentado o buraco, o sujeito simplesmente para de pagar.

Onde estão os números que sustentam sua afirmação?


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Mas Arcanjo, deixa pra lá, viva seu mundinho Anti-Lula/PT sossegado ai e continue adaptando a realidade para sua forma torta pensar os fatos. Seu trauma deve ser muito grande, sei lá, eu entendo.


´Cara, nada melhor que um dia após o outro para ver quem tem razão, fique no seu mundinho esquerdista acreditando no país das Maravilhas Lulista até que a verdade apareça depois do fim do mandato dele quando não será possível usar a propaganda oficial para negar o que vc não quer ver.






Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #54 Online: 15 de Fevereiro de 2010, 18:09:46 »
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O que o Arcanjo disse ingenuamente, é que o mercado de crédito está funcionado com rolagem de forma generalizada

Vamos fazer o seguinte, suponha que alguém tenha uma renda mensal de uns R$ 2.000,00 , use uns R$ 1.500,00 para pagar suas despesas mensais que não podem ser colocadas de lado e deva no banco por causa de uma emergência qualquer uns R$ 3.000,00 no cheque especial.

Calcule qual é o tempo necessário para depositando R$ 500,00 mensais, ele pagar os juros do cheque especial e a dívida de R$3.000,00 que por sí apenas não é tão grande assim, com a taxa de juros atual.

E depois venha me afirmar que o mercado de credito não funciona com rolagem de dívidas.

Offline _Juca_

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #55 Online: 15 de Fevereiro de 2010, 18:16:58 »
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Não é assim não, como você distorce as coisas. Existe um organismo chamado SCPC, do qual os gerentes dos bancos são obrigados a consultar antes de emprestar dinheiro, justamente pra saber se o cabloco é inadimplente

Leia atentamente minha postagem anterior:

"O cara está devedor no banco, o que não falta é gente oferecendo empréstimo para o finado, sabe porque? O honesto finado deve X e está com dificuldade para pagar, mas quer tentar manter o nome limpo no mercado e então o gentil gerente do banco oferece cada vez mais crédito enquanto ele estiver pagando em dia.

Observe que afirmei que alguém consegue crédito enquanto está com dificuldade para pagar as dívidas mas ainda não está inadimplente e quer manter o nome limpo.

Portanto no tal SCPC ele ainda não consta como inadimplente, não é mesmo?

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Esse negócio de tomar dinheiro emprestado para pagar outro, é conversa, são relativamente poucos nessa situação, quem não pode pagar em 99% dos casos não toma mais dinheiro emprestado porque sabe que vai estar aumentado o buraco, o sujeito simplesmente para de pagar.

Onde estão os números que sustentam sua afirmação?


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Mas Arcanjo, deixa pra lá, viva seu mundinho Anti-Lula/PT sossegado ai e continue adaptando a realidade para sua forma torta pensar os fatos. Seu trauma deve ser muito grande, sei lá, eu entendo.


´Cara, nada melhor que um dia após o outro para ver quem tem razão, fique no seu mundinho esquerdista acreditando no país das Maravilhas Lulista até que a verdade apareça depois do fim do mandato dele quando não será possível usar a propaganda oficial para negar o que vc não quer ver.







De fato, os números do governo são uma bosta, em oito anos a pobreza aumentou muito, o salário mínimo foi pro buraco, o desemprego  aumentou exageradamente, a distribuição de renda ficou ainda pior, o consumo pifou, as empresas  encolheram, a inflação é galopante, os brasileiros estão dando calote generalizado, etc, etc.
Esse é o mundo do Arcanjo.
Vai plantar coquinho no asfalto... e para de brigar com fatos. Se não gosta do PT e do Lula seria mais inteligente se concentrar naquilo em que falharam de verdade, e é justamente onde nunca eu vi você escrever uma única palavra. Faz papel de ridículo quando ataca justamente nos pontos em que Lula teve os maiores êxitos do seu governo.
Mas fazemos assim, eu fico no meu mundinho esquerdista aqui e você fica no seu de faz-de-conta ai, ok?

Offline _Juca_

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #56 Online: 15 de Fevereiro de 2010, 18:19:10 »
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O que o Arcanjo disse ingenuamente, é que o mercado de crédito está funcionado com rolagem de forma generalizada

Vamos fazer o seguinte, suponha que alguém tenha uma renda mensal de uns R$ 2.000,00 , use uns R$ 1.500,00 para pagar suas despesas mensais que não podem ser colocadas de lado e deva no banco por causa de uma emergência qualquer uns R$ 3.000,00 no cheque especial.

Calcule qual é o tempo necessário para depositando R$ 500,00 mensais, ele pagar os juros do cheque especial e a dívida de R$3.000,00 que por sí apenas não é tão grande assim, com a taxa de juros atual.

E depois venha me afirmar que o mercado de credito não funciona com rolagem de dívidas.

Está dizendo que exceção é regra e que as pessoas preferem fazer mais dívida do que parar de pagar, o que não é verdade. Pffff. Continua com sua adaptação torta.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #57 Online: 15 de Fevereiro de 2010, 18:40:05 »
Para ajudar no cálculo:

http://www.procon.sp.gov.br/noticia.asp?id=1400


Empréstimo Pessoal - a taxa média dos bancos pesquisados manteve-se em 5,17% a.m. Não houve quaisquer alterações em relação às taxas praticadas em dezembro/09.

Cheque Especial – a taxa média dos bancos pesquisados foi de 8,79% a.m., superior a do mês anterior, que foi de 8,78% a.m., significando um acréscimo de 0,01 ponto percentual.

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De fato, os números do governo são uma bosta, em oito anos a pobreza aumentou muito, o salário mínimo foi pro buraco, o desemprego  aumentou exageradamente, a distribuição de renda ficou ainda pior, o consumo pifou, as empresas  encolheram, a inflação é galopante, os brasileiros estão dando calote generalizado, etc, etc.
Esse é o mundo do Arcanjo.
Vai plantar coquinho no asfalto... e para de brigar com fatos. Se não gosta do PT e do Lula seria mais inteligente se concentrar naquilo em que falharam de verdade, e é justamente onde nunca eu vi você escrever uma única palavra. Faz papel de ridículo quando ataca justamente nos pontos em que Lula teve os maiores êxitos do seu governo.
Mas fazemos assim, eu fico no meu mundinho esquerdista aqui e você fica no seu de faz-de-conta ai, ok?


SE, SE o governo Lullalá tem qualquer número positivo, que ele agradeça ao FHC pelo Lullalá seguir exatamente a política econômica implantada por ele, afinal agora o Lullalá canta louvores ao PROER antes tão criticado, os petistas agora acham ótimo que os banqueiros tenham muito lucro pois afinal "é bom que o Brasil tenha um sistema bancário forte", seguem a mesma política de juros altos, gostam de emprestar dinheiro via BNDES que antes tb criticavam e fazem tudo que o Feagacê fazia, não que seja algo bom.

Vão ser duas caras assim lá na PQP.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #58 Online: 15 de Fevereiro de 2010, 18:41:21 »
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O que o Arcanjo disse ingenuamente, é que o mercado de crédito está funcionado com rolagem de forma generalizada

Vamos fazer o seguinte, suponha que alguém tenha uma renda mensal de uns R$ 2.000,00 , use uns R$ 1.500,00 para pagar suas despesas mensais que não podem ser colocadas de lado e deva no banco por causa de uma emergência qualquer uns R$ 3.000,00 no cheque especial.

Calcule qual é o tempo necessário para depositando R$ 500,00 mensais, ele pagar os juros do cheque especial e a dívida de R$3.000,00 que por sí apenas não é tão grande assim, com a taxa de juros atual.

E depois venha me afirmar que o mercado de credito não funciona com rolagem de dívidas.

Está dizendo que exceção é regra e que as pessoas preferem fazer mais dívida do que parar de pagar, o que não é verdade. Pffff. Continua com sua adaptação torta.

E eu disse para vc confirmar sua afirmação com números, onde estão?

Offline _Juca_

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #59 Online: 15 de Fevereiro de 2010, 19:05:21 »
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O que o Arcanjo disse ingenuamente, é que o mercado de crédito está funcionado com rolagem de forma generalizada

Vamos fazer o seguinte, suponha que alguém tenha uma renda mensal de uns R$ 2.000,00 , use uns R$ 1.500,00 para pagar suas despesas mensais que não podem ser colocadas de lado e deva no banco por causa de uma emergência qualquer uns R$ 3.000,00 no cheque especial.

Calcule qual é o tempo necessário para depositando R$ 500,00 mensais, ele pagar os juros do cheque especial e a dívida de R$3.000,00 que por sí apenas não é tão grande assim, com a taxa de juros atual.

E depois venha me afirmar que o mercado de credito não funciona com rolagem de dívidas.

Está dizendo que exceção é regra e que as pessoas preferem fazer mais dívida do que parar de pagar, o que não é verdade. Pffff. Continua com sua adaptação torta.

E eu disse para vc confirmar sua afirmação com números, onde estão?

Não consegue entender, deixa pra lá...

Offline Moro

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #60 Online: 15 de Fevereiro de 2010, 21:29:28 »
E qual seria o problema de o Lula ter ficado quieto?

Tudo o que o Lula faz está certo... nem tente argumentar contra com o Juca.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline _Juca_

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #61 Online: 15 de Fevereiro de 2010, 21:35:58 »
Pode argumentar sim... e pode provocar também...tudo em paz, meu caro.

Offline _Juca_

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #62 Online: 15 de Fevereiro de 2010, 21:44:13 »
Comentário excelente que achei num blog

O falso pânico com o endividamento do brasileiro

Por Jotavê
Manchete do Estadão: “Endividamento dos brasileiros bate redorde e chega aos R$ 555 bilhões”. No pé da página, um caso particular que ganha ares de caso típico: “Diarista se enrola com contas que não fecham”. O pano de fundo é a crise de inadimplência no mercado imobiliário norte-americano. A pergunta que paira no ar: “Não estaríamos na rota de um desastre?” A solução que também parece estar pairando no mesmo ar, só que um pouco mais ao fundo, em meio à bruma: “Não seria o caso de elevarmos as taxas de juros?”

Aí, o leigo (eu) vai ler a matéria para ver do que se trata. Em média, o brasileiro está com uma dívida equivalente a cinco meses de rendimentos. O leigo não entende nada disso, e começa a fazer algumas ponderações simples, enquanto lê a matéria. “Bom, depende do TIPO de dívida… Cinco meses de salário financiados em vinte anos é uma coisa. Os mesmos cinco meses no cheque especial significam a bancarrota.”

O dado fundamental é o comprometimento da renda mensal. Claro. E, de fato, DO MEIO PARA O FIM da reportagem, ficamos sabendo que esse comprometimento está CAINDO. Subiu muito de 2002 a 2006 (expansão do crédito durante o governo Lula, eu suponho), e depois começou a cair de forma consistente. ESTÁ CAINDO neste exato momento. Por que, então, escolher esse tom para a manchete? Por que dar destaque ao caso de uma dona de casa pobre que não consegue pagar suas dívidas? Afinal de contas, um comprometimento médio de 15% no pagamento de dívidas é preocupante, ou não? O bom senso me diz que é absolutamente RAZOÁVEL, ainda mais quando sabemos que o índice está em QUEDA. (Corrijam-me, por obséquio, os bam-bam-bãns de plantão se as coisas não forem assim tão simples.)

Uma continha rápida me indica que dona Amédia (uma brasileira típica) tem dívidas equivalentes a cinco salários, mas está empenhando apenas 15% de sua renda mensal no pagamento das dívidas. Ou eu muito me engano, ou dona Amédia (i) não tem com que se preocupar, (ii) tem financiamentos de médio e longo prazo e (iii) irá pagar suas dívidas pontualmente, caso não perca o emprego. Por que não entrevistar a dona Amédia, então? Por que eleger a dona Núbia, diarista atolada em dívidas? Tem alguma coisa estranha nessa história.



Offline Fabi

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #63 Online: 15 de Fevereiro de 2010, 21:53:12 »
Dívida é dívida... não tem como relativizar....
Difficulter reciduntur vitia quae nobiscum creverunt.

“Deus me dê a serenidadecapacidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar o que posso, e a sabedoria para saber a diferença” (Desconhecido)

Offline _Juca_

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #64 Online: 15 de Fevereiro de 2010, 21:57:26 »
Dívida é dívida... não tem como relativizar....

Você não relativiza sua dívida com o valor do seu sálario, e por quanto tempo e juros terá que pagar por ela? Taí uma das coisas mais relativas que existem, o valor de uma dívida.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #65 Online: 16 de Fevereiro de 2010, 00:36:20 »
Citar
O que o Arcanjo disse ingenuamente, é que o mercado de crédito está funcionado com rolagem de forma generalizada

Vamos fazer o seguinte, suponha que alguém tenha uma renda mensal de uns R$ 2.000,00 , use uns R$ 1.500,00 para pagar suas despesas mensais que não podem ser colocadas de lado e deva no banco por causa de uma emergência qualquer uns R$ 3.000,00 no cheque especial.

Calcule qual é o tempo necessário para depositando R$ 500,00 mensais, ele pagar os juros do cheque especial e a dívida de R$3.000,00 que por sí apenas não é tão grande assim, com a taxa de juros atual.

E depois venha me afirmar que o mercado de credito não funciona com rolagem de dívidas.

Está dizendo que exceção é regra e que as pessoas preferem fazer mais dívida do que parar de pagar, o que não é verdade. Pffff. Continua com sua adaptação torta.

E eu disse para vc confirmar sua afirmação com números, onde estão?

Não consegue entender, deixa pra lá...

Cara, vc afirmou que 1% dos correntistas que tem dívidas a pagar pedem mais grana no banco e os outros 99% não fazem isso, então o que tem para entender?

Pedi os números que confirmam o que vc diz, vc não tem, então é chutometro puro.

Simples assim.

Offline Fabi

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #66 Online: 16 de Fevereiro de 2010, 07:26:23 »
Dívida é dívida... não tem como relativizar....

Você não relativiza sua dívida com o valor do seu sálario, e por quanto tempo e juros terá que pagar por ela? Taí uma das coisas mais relativas que existem, o valor de uma dívida.
Se eu ganhasse 3 milhões por mês talvez eu pensasse assim. Mas como a maioria dos mortais, se eu tivesse uma dívida (tipo empréstimo de banco) não faria diferença o quanto essa divida tiraria do meu salário porque o salário dos pobres mortais mal dá pra comprar as coisas... imagine ter que pagar um empréstimo... É ruim do mesmo jeito...
Citação de: jucavani
Calcule qual é o tempo necessário para depositando R$ 500,00 mensais, ele pagar os juros do cheque especial e a dívida de R$3.000,00 que por sí apenas não é tão grande assim, com a taxa de juros atual.
Se eu fosse pra praia e não chovesse ia ser bom... Se eu tivesse tempo para fazer mais exercícios, eu perderia 3 kg... Se você economizasse 500,00 reais por mês, e colocasse na poupança, em 2 anos eu ia ter 12 mil reais por mês, sem contar o rendimento da poupança.... ::)

Mas é claro, para fazer isso a vida teria que ser previsivel e perfeita, mas infelizmente amanhã sua casa pode pegar fogo, você pode sofrer um acidente, alguém da sua família pode morrer... porque o mundo real é assim imprevisivel...

Melhor, fique com uma divida no cheque especial. E depois com sua conta negativa, tente economizar 500,00 reais e sair disso. Mas lembre-se sua conta está negativa e os juros vão correr todo mês deixando sua conta cada vez mais negativa... fácil né?  :wink:.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #67 Online: 16 de Fevereiro de 2010, 07:56:44 »
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Melhor, fique com uma divida no cheque especial. E depois com sua conta negativa, tente economizar 500,00 reais e sair disso. Mas lembre-se sua conta está negativa e os juros vão correr todo mês deixando sua conta cada vez mais negativa... fácil né?  .

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Empréstimo Pessoal - a taxa média dos bancos pesquisados manteve-se em 5,17% a.m. Não houve quaisquer alterações em relação às taxas praticadas em dezembro/09.

Cheque Especial – a taxa média dos bancos pesquisados foi de 8,79% a.m., superior a do mês anterior, que foi de 8,78% a.m., significando um acréscimo de 0,01 ponto percentual.


Como comentei, sou péssimo em contas mas peguei um valor médio que é o salário da maioria dos correntistas, então calculando bem por cima, uns 8,78% ao mês dá algo próximo de R$ 263,00 em juros mensais, se vc depositasse religiosamente seus R$ 500,00 em seis meses vc juntaria o valor da sua dívida, mas com a taxa de juros atual vc pagará quase o dobro do valor e levará algo próximo de um ano inteiro ou mais.

Não estou levando em consideração as taxas do cheque especial ou os juros compostos.

É fácil pagar dívidas no Brasil...


Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #68 Online: 16 de Fevereiro de 2010, 08:09:10 »
E já que o Juquinha postou uma notícia sobre o assunto, vamos ver em 2011 quem tem razão:

http://www.alertatotal.net/2009/07/estudos-empresariais-advertem-que-bolha.html

Estudos empresariais advertem que a “bolha de crédito brasileira” estoura a partir de 2011, com a inadimplência

A bolha econômica brasileira está armada para estourar por volta de 2011, provavelmente quando o novo titular do Palácio do Planalto, eleito em 2010, tiver assumido. O previsível descontrole dos gastos das famílias será um fator gerados de quebradeiras a partir de 2011. O principal risco está na elevada inadimplência nas compras financiadas a longo prazo (cartões de crédito, pacotes imobiliários e compras de veículos, principalmente) A previsão sombria é de um conselheiro de administração de um grande grupo econômico nordestino. Mas o risco é partilhado por outros analistas.

O professor titular do Departamento de Economia da PUC-RJ, Rogério Werneck, advertiu ontem, em entrevista a O Globo, que o próximo presidente terá de lidar com uma delicada configuração de contas públicas, com o risco de o País desperdiçar o que conquistou a duras penas: a estabilidade fiscal e a credibilidade dos mercados. Werneck prevê que a campanha eleitoral em 2010, com gastos sem controle, vai exacerbar problema. As contas públicas descontroladas, sem um investimento público real, são o calcanhar de Aquiles de Lula – na visão de Werneck – que critica o governo por sempre adiar a agenda fiscal.


http://www.ongabc.org.br/noticias_principal.asp?action=detail&id=93

Sinais do Perigo no Brasil

A oferta de inúmeras facilidades para que o consumidor compre - incluindo prazos inéditos, diminuição de exigências e burocracia e o assédio  do comércio e dos bancos à população - demonstram que o poder aquisitivo vem caindo e que a demanda por crédito só se mantém se estimulada por um marketing  agressivo.

 

Lojas querem vender e bancos querem emprestar; mas ninguém está preocupado com a capacidade dos tomadores para  honrar compromissos.

No Brasil, dentre outros sinais, enquanto são comemorados recordes  de vendas, crescem as apreensões de veículos com prestações não pagas e proliferam os leilões de imóveis tomados dos seus compradores por atrasos de pagamento.

 

Esses e muito outros são sinais de que o consumo brasileiro cada vez mais calçado em crédito, indica um falso crescimento do poder aquisitivo e está gerando um turbilhão de dívidas pagas a juros muito altos, que vão levar milhões de consumidores à inadimplência.

Uma prova contundente da previsão de calotes é o spread cobrado pelos bancos e financeiras, já que essa taxa embute determinados índices de inadimplência – no nosso caso, muito elevado. Os altíssimos juros dos cartões de crédito cumprem o mesmo papel.


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As notícias tem alguns meses, mas não se esqueçam que aquela crise de crédito nos EUA tb levou tempo para estourar.


Offline Fernando Silva

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #69 Online: 16 de Fevereiro de 2010, 09:24:54 »
SE, SE o governo Lullalá tem qualquer número positivo, que ele agradeça ao FHC pelo Lullalá seguir exatamente a política econômica implantada por ele, afinal agora o Lullalá canta louvores ao PROER antes tão criticado, os petistas agora acham ótimo que os banqueiros tenham muito lucro pois afinal "é bom que o Brasil tenha um sistema bancário forte", seguem a mesma política de juros altos, gostam de emprestar dinheiro via BNDES que antes tb criticavam e fazem tudo que o Feagacê fazia, não que seja algo bom.
Engraçado: FHC aumentou os impostos e implantou a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas é chamado de neoliberalista.
Lula baixou os impostos e desandou a gastar o que tinha e o que não tinha, além de incentivar o povo a gastar mais, mas ninguém o acusa de liberal.

Offline Fernando Silva

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #70 Online: 16 de Fevereiro de 2010, 09:28:54 »
A bolha econômica brasileira está armada para estourar por volta de 2011, provavelmente quando o novo titular do Palácio do Planalto, eleito em 2010, tiver assumido.
E a culpa será dele, que acabou de assumir, e não de quem levou anos preparando essa situação.
As notícias tem alguns meses, mas não se esqueçam que aquela crise de crédito nos EUA tb levou tempo para estourar.
Em 1999, os jornais dos EUA já alertavam sobre o perigo de se financiar casas para quem não tinha como pagar.

Skorpios

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #71 Online: 16 de Fevereiro de 2010, 09:45:23 »
A propósito, saiu no Portal Contábil SC de hoje. Como é só para associados, não posei o link completo. Mas a materia é da Agencia Brasil.

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16.02 - Endividamento da pessoa física cresceu 19,7% em 2009

O endividamento da pessoa física cresceu 19,7% no ano passado e os compromissos das famílias com cartão de crédito, cheque especial, empréstimos bancários, Previdência Social e gastos direcionados para habitação e financiamento rural somaram R$ 637,393 bilhões, de acordo com números do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central (BC).

Esse estoque de dívidas é maior, portanto, que os R$ 555 bilhões encontrados em pesquisa da LCA Consultores, segundo a qual esse valor equivaleria a cerca de 40% da renda anual da população. De acordo com o BC, o endividamento atual da pessoa física passa de 20% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas no país, estimado em R$ 3,130 trilhões.

O crescimento da dívida é visto, porém, com serenidade por alguns analistas de mercado, como o professor de economia da Universidade de Brasília (UnB), Roberto Piscitelli. Para ele, o aumento da dívida é sustentável em um quadro de evolução da economia, com mais renda, poupança e emprego formal. “Tanto que o crescimento do endividamento não tem se caracterizado por em aumento da inadimplência”, afirmou.

Piscitelli reconhece que o nível de endividamento das famílias é grande, mas acha que está dentro do razoável se comparado ao de países nos quais o comprometimento da renda familiar é muito mais alto, como o Chile e os Estados Unidos, nos quais o nível de endividamento beira os 100%.

Ele chama a atenção, contudo, para o fato de muita gente se deixar atrair pelas facilidades de acesso ao crédito e pelo alongamento das dívidas, porque os juros bancários no Brasil são muito altos. Quanto maior for o prazo, mais cara será a dívida. Além do mais, segundo ele, o tomador precisa ficar atento ao limite de sua renda.

O BC mostra também que as dívidas de pessoas jurídicas (empresas) cresceram 11,2% no ano passado, chegando ao final do ano com estoque de R$ 772,947 bilhões. Esse crescimento foi quase todo impulsionado por recursos direcionados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ao contrário das empresas, que ficaram na expectativa do desenrolar da crise financeira mundial e só aos poucos retomaram os planos de investimento, os consumidores continuaram no processo de endividamento que ocorrera de forma ainda mais forte em 2008. Naquele ano, a tomada de empréstimos cresceu 25,12% em relação ao ano anterior.

De acordo com análise técnica do Depec/BC, o desempenho das operações de crédito no ano passado, considerando-se pessoas físicas e jurídicas, “configura significativa recuperação do mercado de crédito”, depois da contração verificada no final de 2008 e no início de 2009. A retomada ocorreu principalmente do lado dos empréstimos pessoais.

* Agência Brasil


http://www.portalcontabilsc.com.br/conteudo.php?id=2664&utm_source=Zartana&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=Informe_pc_16022010&utm

Offline _Juca_

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #72 Online: 16 de Fevereiro de 2010, 10:37:44 »
A propósito, saiu no Portal Contábil SC de hoje. Como é só para associados, não posei o link completo. Mas a materia é da Agencia Brasil.

Citar
16.02 - Endividamento da pessoa física cresceu 19,7% em 2009

O endividamento da pessoa física cresceu 19,7% no ano passado e os compromissos das famílias com cartão de crédito, cheque especial, empréstimos bancários, Previdência Social e gastos direcionados para habitação e financiamento rural somaram R$ 637,393 bilhões, de acordo com números do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central (BC).

Esse estoque de dívidas é maior, portanto, que os R$ 555 bilhões encontrados em pesquisa da LCA Consultores, segundo a qual esse valor equivaleria a cerca de 40% da renda anual da população. De acordo com o BC, o endividamento atual da pessoa física passa de 20% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas no país, estimado em R$ 3,130 trilhões.

O crescimento da dívida é visto, porém, com serenidade por alguns analistas de mercado, como o professor de economia da Universidade de Brasília (UnB), Roberto Piscitelli. Para ele, o aumento da dívida é sustentável em um quadro de evolução da economia, com mais renda, poupança e emprego formal. “Tanto que o crescimento do endividamento não tem se caracterizado por em aumento da inadimplência”, afirmou.

Piscitelli reconhece que o nível de endividamento das famílias é grande, mas acha que está dentro do razoável se comparado ao de países nos quais o comprometimento da renda familiar é muito mais alto, como o Chile e os Estados Unidos, nos quais o nível de endividamento beira os 100%.

Ele chama a atenção, contudo, para o fato de muita gente se deixar atrair pelas facilidades de acesso ao crédito e pelo alongamento das dívidas, porque os juros bancários no Brasil são muito altos. Quanto maior for o prazo, mais cara será a dívida. Além do mais, segundo ele, o tomador precisa ficar atento ao limite de sua renda.

O BC mostra também que as dívidas de pessoas jurídicas (empresas) cresceram 11,2% no ano passado, chegando ao final do ano com estoque de R$ 772,947 bilhões. Esse crescimento foi quase todo impulsionado por recursos direcionados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ao contrário das empresas, que ficaram na expectativa do desenrolar da crise financeira mundial e só aos poucos retomaram os planos de investimento, os consumidores continuaram no processo de endividamento que ocorrera de forma ainda mais forte em 2008. Naquele ano, a tomada de empréstimos cresceu 25,12% em relação ao ano anterior.

De acordo com análise técnica do Depec/BC, o desempenho das operações de crédito no ano passado, considerando-se pessoas físicas e jurídicas, “configura significativa recuperação do mercado de crédito”, depois da contração verificada no final de 2008 e no início de 2009. A retomada ocorreu principalmente do lado dos empréstimos pessoais.

* Agência Brasil


http://www.portalcontabilsc.com.br/conteudo.php?id=2664&utm_source=Zartana&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=Informe_pc_16022010&utm


É exatamente isso.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #73 Online: 16 de Fevereiro de 2010, 10:38:06 »
SE, SE o governo Lullalá tem qualquer número positivo, que ele agradeça ao FHC pelo Lullalá seguir exatamente a política econômica implantada por ele, afinal agora o Lullalá canta louvores ao PROER antes tão criticado, os petistas agora acham ótimo que os banqueiros tenham muito lucro pois afinal "é bom que o Brasil tenha um sistema bancário forte", seguem a mesma política de juros altos, gostam de emprestar dinheiro via BNDES que antes tb criticavam e fazem tudo que o Feagacê fazia, não que seja algo bom.
Engraçado: FHC aumentou os impostos e implantou a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas é chamado de neoliberalista.
Lula baixou os impostos e desandou a gastar o que tinha e o que não tinha, além de incentivar o povo a gastar mais, mas ninguém o acusa de liberal.

É que o Lullalá é da esquerda revolucionária que passou os últimos 25 anos arrotando contra tudo que ele mesmo faz hoje, então comparar o Lullalá com o FHC é o mesmo que admitir que ele passou 25 anos mentindo aos eleitores dele.

Se o Lullalá falar que comeu M* no governo FHC e foi ruim mas no governo dele é bom, vai aparecer petista dizendo que experimentou e é bom mesmo.



A bolha econômica brasileira está armada para estourar por volta de 2011, provavelmente quando o novo titular do Palácio do Planalto, eleito em 2010, tiver assumido.
E a culpa será dele, que acabou de assumir, e não de quem levou anos preparando essa situação.
As notícias tem alguns meses, mas não se esqueçam que aquela crise de crédito nos EUA tb levou tempo para estourar.
Em 1999, os jornais dos EUA já alertavam sobre o perigo de se financiar casas para quem não tinha como pagar.

O problema é que o brasileiro só leva em consideração o dia de hoje, então se a cesta-eleitor for entregue que se dane quem vai pagara a conta depois. Eu já ouvia avisarem sobre a crise americana há muito tempo e já falei por aqui que estamos indo para o mesmo caminho quando os gastos do Lullalá arrebentarem os cofres.

Podem arquivar se quiserem, acho que a coisa estoura logo no primeiro ou segundo anos após a eleição de 2010.

Offline _Juca_

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Re: Governador do DF no xilindró
« Resposta #74 Online: 16 de Fevereiro de 2010, 10:41:56 »
SE, SE o governo Lullalá tem qualquer número positivo, que ele agradeça ao FHC pelo Lullalá seguir exatamente a política econômica implantada por ele, afinal agora o Lullalá canta louvores ao PROER antes tão criticado, os petistas agora acham ótimo que os banqueiros tenham muito lucro pois afinal "é bom que o Brasil tenha um sistema bancário forte", seguem a mesma política de juros altos, gostam de emprestar dinheiro via BNDES que antes tb criticavam e fazem tudo que o Feagacê fazia, não que seja algo bom.
Engraçado: FHC aumentou os impostos e implantou a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas é chamado de neoliberalista.
Lula baixou os impostos e desandou a gastar o que tinha e o que não tinha, além de incentivar o povo a gastar mais, mas ninguém o acusa de liberal.

É que o Lullalá é da esquerda revolucionária que passou os últimos 25 anos arrotando contra tudo que ele mesmo faz hoje, então comparar o Lullalá com o FHC é o mesmo que admitir que ele passou 25 anos mentindo aos eleitores dele.

Se o Lullalá falar que comeu M* no governo FHC e foi ruim mas no governo dele é bom, vai aparecer petista dizendo que experimentou e é bom mesmo.



A bolha econômica brasileira está armada para estourar por volta de 2011, provavelmente quando o novo titular do Palácio do Planalto, eleito em 2010, tiver assumido.
E a culpa será dele, que acabou de assumir, e não de quem levou anos preparando essa situação.
As notícias tem alguns meses, mas não se esqueçam que aquela crise de crédito nos EUA tb levou tempo para estourar.
Em 1999, os jornais dos EUA já alertavam sobre o perigo de se financiar casas para quem não tinha como pagar.

O problema é que o brasileiro só leva em consideração o dia de hoje, então se a cesta-eleitor for entregue que se dane quem vai pagara a conta depois. Eu já ouvia avisarem sobre a crise americana há muito tempo e já falei por aqui que estamos indo para o mesmo caminho quando os gastos do Lullalá arrebentarem os cofres.

Podem arquivar se quiserem, acho que a coisa estoura logo no primeiro ou segundo anos após a eleição de 2010.

estourou no governo do FHC?

 

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