Decerto esse 10% de ocorrência seja a "proporção ótima", já que se essa proporção fosse maior talvez os gays másculos atraentes não precisariam transar com mulheres pois teriam bons machos disponíveis a lhes saciar os desejos. Se fosse menor teríamos menos famílias numerosas bem estruturadas (com filhos de mulheres férteis com titios gays que não ficam aprisionados por outras mulheres).
Não entendi, você está dizendo que, com 10% dos homens sendo gays, isso faz com que os gays másculos atraentes "PRECISEM" transar com mulheres? Como assim?
Sendo apenas em torno de uns 10% dos machos homossexuais, é de se esperar que alguns homossexuais atraentes venham a acasalar com mulheres se não houver outros machos disponíveis.
Se a proporção de machos gays for maior do que 10% talvez isso iria pesar contra o benefício de se ter fêmeas férteis com irmãos gays, pois haveria mais machos gays e, dessa forma, mais machos gays disponíveis entre si para acasalar (o que diminuiria a "necessidade" de satisfazer sua libido com mulheres, que não é seu objeto de atração maior).
Pense no exagero... Se tivermos 50% dos homens sendo gays o que aconteceria??? Dificilmente um gay "precisaria" acasalar com mulheres, pois há gays de sobra disponível para acasalar. Claro que teríamos uma proporção maior de mulheres mais férteis, mas do que adiantaria isso se metade dos homens, sendo atraentes (bons genes) ou não, preferem acasalar entre si do que com mulheres?
Pense também que gay é homem, portando possui boa parte do comportamento agressivo que normalmente o homem tem em sua natureza quando o assunto é sexo. Boa parte dos 50% dos homens heteros seriam dominados e humilhados pelos gays mais fortes que os estuprariam...
Enfim... Muita coisa pode ser deduzida... Sei que a coerência do que disse é duvidosa, mas... Tratando-se de dedução, estou indo bem longe mesmo... (muitos estão, porque o assunto ainda não é bem claro).
E aliás essa coisa de homens gostarem mais de sobrinhos do que de filhos não é viagem demais????? Afinidades, convivência e prazer mútuo na companhia não pesa mais pras pessoas gostarem mais ou menos de parentes do que genes????
Bom, se você leu "O Gene Egoísta" talvez se lembre de uma parte onde o Dawkins menciona a tal da "incerteza da paternidade". Se você tem uma irmã e ela te dá sobrinhos é lógico que muito, mas muito provavelmente cada um desses sobrinhos carrega 1/8 dos seus genes (ou, quem sabe, 1/4 se sua irmã for de mãe e de pai também).
Dependendo da situação conjugal... Talvez seja válido "gostar" mais de alguém que possui garantidamente 1/8 dos seus genes do que alguém que TALVEZ possua 1/2. Se você estiver "casado" com uma mulher que você estima que te traia muito ou, ainda pensando mais longe, que você estime que menos de 1 de cada 4 filhos que essa mulher parir é seu, é hora de pensar em dedicar mais a paternidade a seus sobrinhos... Claro que isso depende também de quantos "supostos filhos" você tem com a esposa adúltera e quantos "sobrinhos legítimos" você tem de sua irmã. Se você tem apenas 1 filho com sua esposa adúltera mas tem 4 sobrinhos legítimos da sua irmã, é de se esperar que você comece, instintivamente, a dar mais importância à família de sua irmã do que a sua própria (fazendo os cálculos... 1 x 1/2 = 4 x 1/8... Sendo que os sobrinhos são garantidamente seus, ao contrário de seu "suposto filho").
Isso é apenas uma TENDÊNCIA comportamental instintiva... Tem gente que adota crianças e a consideram seus filhos (mais do que um sobrinho legítimo ou quase em pé de igualdade com filhos legítimos). Como também tem pais e filhos que se encontram sem ter tido convivência e há aquele "clima estranho", vazio etc... O que constrói tudo é a convivência, mas baseado no TIPO de interação... Um menino e uma menina que são criados juntos (como irmãos) tendem a não se envolver de forma sexual e romântica, mesmo que saibam racionalmente que não são irmãos de sangue. Eu acredito que até PRIMO seja uma interação INSTINTIVAMENTE INTERPRETADA. A partir de "primo de 2o grau", "tios primos" etc já é mais difícil, pois o que restaria seria apenas a consideração de que existe "algum parentesco", que seria uma conclusão mais racional e menos instintiva.