Autor Tópico: Estados Unidos da América  (Lida 30108 vezes)

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Offline JJ

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #350 Online: 03 de Março de 2019, 16:30:38 »
O Paulo Ghiraldelli faz críticas a esquerda  que não estuda  a história americana e que quer entender a política americana apenas usando os óculos da velha propaganda esquerdista anti imperialismo. E também faz uma análise interessante do novo populismo de direita do  Trump e Bannon.

Offline JJ

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #351 Online: 21 de Abril de 2019, 12:40:32 »



Mais de 140 milhões de pessoas são pobres nos EUA, denuncia ONG



A ONG Poor People's Campaign afirmou que 39 milhões de crianças são pobres nos Estados Unidos


Por EFE access_time 1 out 2018, 13h39 - Publicado em 26 set 2018, 17h43 more_horiz
Pobreza Estados Unidos (EUA)


EUA: 43% da população do país são pobres ou vivem com renda insuficiente (Spencer Platt/Getty Images)


Washington – Mais de 140 milhões de pessoas são pobres ou vivem com renda insuficiente para pagar suas contas nos Estados Unidos, o que representa 43% da população do total do país, considerado um dos mais ricos do mundo.

Os dados foram revelados nesta quarta-feira pela organização Poor People’s Campaign em uma audiência realizada no Congresso do país.



“Temos que mudar a narrativa. Quase a metade de nossa população é pobre e 73 milhões de mulheres e crianças vivem em condições de pobreza. É obrigatório focar nossos esforços em erradicá-la”, disse o reverendo William Barber II, copresidente da organização.


Barber II pediu à classe política para concentrar em avançar na redução da desigualdade social, do racismo e da violência.


Nos EUA, a linha de pobreza para uma pessoa menor de 65 anos é uma renda anual de US$ 11,7 mil (cerca de R$ 48 mil). Para uma família com dois filhos, segundo dados do Departamento do Censo, o valor é de US$ 24,2 mil (cerca de R$ 98 mil).


“Aqui, 39 milhões de crianças são pobres, metade do total. No país mais rico do mundo. Isso é errado, é imoral, não podemos aguentar essa situação nem um minuto mais”, afirmou outra das representantes da Poor People’s Campaign, Liz Theoharris.


Várias famílias que vivem em condições de pobreza em diferentes estados do país foram levadas pela ONG à audiência no Congresso. Nicole Hill, que cuida sozinha dos sete filhos em Detroit, disse temer que o Serviço Social coloquem as crianças para adoção devido aos cortes de água na casa em que vivem por falta de pagamento.


“O direito básico de ter água limpa é negado às pessoas só porque elas são pobres. Não é porque somos preguiçosos, mas simplesmente porque não ganhamos dinheiro suficiente. Houve cerca de 100 mil cortes de água em Detroit desde 2014, é lamentável”, afirmou Hill.


Apesar de ter dois trabalhos, a mãe não consegue pagar a conta de água em alguns meses. Por esse motivo, foi alertada pelas autoridades da cidade que seus filhos iriam levados para um centro de amparo de menores caso a situação não se revertesse.


Uma das congressistas presentes na audiência, a democrata Barbara Lee, afirmou que muitos americanos não conseguem pagar todas suas despesas mesmo tendo dois ou três empregos. O dinheiro é o suficiente apenas para que eles consigam comer.


“Isso é inaceitável”, afirmou.


O caso da salvadorenha Sandra Marquina tem relação com as políticas de migração do presidente do país, Donald Trump. O marido dela, José Chicas, chegou aos Estados Unidos em 1985, mas está “preso” há 15 meses em uma igreja da Carolina do Norte que o ofereceu proteção depois de o Serviço de Imigração e Alfândegas (ICE) ter recebido uma ordem para deportá-lo do país.


Desde junho do ano passado, Sandra e os dois filhos do casal só podem ver José dentro da igreja.


“Não é fácil. É como uma prisão. Meus filhos e eu o visitamos, mas ele não pode ir a lugar algum. Se sair da igreja, o ICE o deportará para El Salvador”, afirmou, aos prantos, Sandra.


Além da dor emocional que a situação traz para a família, Sandra também não tem condição de bancar os gastos de seus filhos e é uma das 140 milhões em condições de pobreza nos EUA.


https://exame.abril.com.br/mundo/mais-de-140-milhoes-de-pessoas-sao-pobres-nos-estados-unidos-denuncia-ong/


Offline Geotecton

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #352 Online: 21 de Abril de 2019, 12:52:47 »
43% da população do EUA é considerada pobre? Ok.

Mas onde elas estão, pois que falamos de mais de 130 milhões de pessoas?

Esta informação parece aquela mentira propalada por petistas de que o Brasil tinha milhões de crianças de famílias pobres e abandonadas nas ruas.
Foto USGS

Offline Sergiomgbr

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #353 Online: 21 de Abril de 2019, 13:02:44 »
Deve ser por que nos EUA é considerado pobre quem tem renda per capta abaixo de 40 mil dólares.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #354 Online: 21 de Abril de 2019, 18:23:33 »
43% da população do EUA é considerada pobre? Ok.

Mas onde elas estão, pois que falamos de mais de 130 milhões de pessoas?

Esta informação parece aquela mentira propalada por petistas de que o Brasil tinha milhões de crianças de famílias pobres e abandonadas nas ruas.

Vários estados do sul tem muitas casas sem água e esgoto. Os EUA são dos países de primeiro mundo o que mais tem regiões com IDH de terceiro mundo. Quase 80% diz viver de salário em salário, quase 60% diz não poder dar conta de uma conta inesperada de quinhentos dólares. Muitos dos assalariados também recebem os equivalentes a "bolsa família", SNAP/food-stamps.

Há algum tempo atrás ainda postei uma "matéria" (programa humorístico, mas lida com dados reais) que relatava sobre um "curso para landlords", onde o autor ainda mencionava que, não importa quem vencesse as eleições, Obama ou Kerry, o cenário era bom para eles pois independentemente disso era previsto que o americano pobre ficaria mais pobre, e no seu negócio, eles fazem os seus clientes reféns da pobreza.


....

Algo num nível intermediaŕio, práticas predatórias de aluguéis de terreno:

<a href="https://www.youtube.com/v/jCC8fPQOaxU" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/jCC8fPQOaxU</a>

O sujeito do curso de como explorar pobres reféns da própria pobreza, e seus alunos, são a razão de por que há tanta gente que fala de capitalismo como algo inerentemente exploratório, e do porque "socialismo" vem crescendo em popularidade.

Em alguma introdução do curso, ele fala, "se o Obama ganhar, vai ficar tudo bem, se Kerry ganhar, vai ficar tudo bem; o que importa é que de um jeito ou de outro é previsto que o americano mais pobre vai empobrecer mais nos próximos anos."

É praticamente um vilão do "Capitão Planeta", mas focado em economia/habitação em vez de poluição gratuita.

Offline Sergiomgbr

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #355 Online: 21 de Abril de 2019, 19:05:39 »
Se o panorama de incertezas é em algum grau uma constante assin nos EUA para tanta gente isso só substancia de modo positivo o discurso oo Trump.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Fenrir

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #356 Online: 21 de Abril de 2019, 20:54:52 »
Para efeito de comparacao, desenvolvedores bem-pagos costumam ganhar entre 90 e 120K por ano, os famosos "six-figure".
Semana passada, vi uma oferta de uns 175K para um programador de Clojure (com conhecimentos de finanças).
Nada mal mesmo. Mas bem poucos tem os conhecimentos pedidos para aquela vaga.

Achei aqui tambem: https://jobs.braveclojure.com/. Tem uns que chegam a 180-190K
Lamento não ter estudado mais e abandonado a bananalândia quando podia.
« Última modificação: 21 de Abril de 2019, 20:59:00 por Fenrir »
"Nobody exists on purpose. Nobody belongs anywhere. Everybody's gonna die. Come watch TV" (Morty Smith)

"The universe is basically an animal. It grazes on the ordinary. It creates infinite idiots just to eat them." (Rick Sanchez)

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #357 Online: 21 de Abril de 2019, 21:02:19 »
Mesmo programadores lá no SV vão ser "sem teto", morando em automóveis.

Citar
<a href="https://www.youtube.com/v/YLbnvwKZUGw" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/YLbnvwKZUGw</a>
When Pete D'Andrea landed a job at Google, he and his wife Kara wanted to avoid paying the sky high rent in Silicon Valley. So, Pete and Kara decided to move into Google's parking lot. After befriending the security officers on campus, the young couple lived in the parking lot for two years and saved around 80% of their income. Pete and Kara tell us how and why they did it.


<a href="https://www.youtube.com/v/6dLo8ES4Bac" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/6dLo8ES4Bac</a>

blue collar/gig worker: 19k/y
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Offline JJ

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #358 Online: 03 de Junho de 2019, 09:51:07 »

Boeing sabia de problema de software do 737 Max pelo menos um ano antes de acidentes


por
Alessandro Feitosa Jr.

publicado em


6 de maio de 2019 @ 11:00
atualizado em

7 de maio de 2019 @ 08:27



A Boeing admitiu nesta segunda-feira (6) que estava ciente sobre os problemas de software do 737 Max pelo menos um ano antes de suas aeronaves se envolverem em dois acidentes fatais. De acordo com a companhia, foram encontradas “discrepâncias entre as exigências [de design] e o software”, mas que não foram determinados impactos na segurança ou operação do avião.


• Boeing cobrava a mais por itens de segurança vitais para 737 Max

• Para liberar Boeing 737 Max no Brasil, Anac exigiu treinamento que EUA e Europa julgaram desnecessário


Em um comunicado, a empresa diz que o indicador de ângulo de ataque e o alerta de discrepância do ângulo de ataque não eram necessários para a operação segura da aeronave. “Eles oferecem apenas informações suplementares, e nunca foram considerados itens de segurança em aviões de transporte comercial”.


De acordo com as informações divulgadas até agora, foram esses mecanismos que contribuíram com os acidentes dos aviões da Lion Air, na Indonésia, e da Ethiopian Airlines, na Etiópia.


O software do Boeing 737 Max media o ângulo do avião e automaticamente tentava corrigir a aeronave quando ele acreditava que o nariz estava muito alto, o que podia fazer com que o avião perdesse a sustentação. O sistema, chamado de MCAS (Maneuvering Characteristics Augmentation System), pode ter feito uma leitura equivocada nos dois acidentes, mas sem o opcional de luz de “divergência” para indicar que diferentes sensores podem obter leituras distintas, os pilotos não tinham como saber o que estava acontecendo.


A Boeing cobrava um adicional para instalar um dos itens de segurança e, por uma falha de software, o item de alerta, que deveria ser independente, não funcionava.


“As exigências de design da Boeing para o 737 MAX incluía o alerta de discrepância do ângulo de ataque como padrão, uma funcionalidade independente, para manter a filosofia fundamental de design da Boeing de conservar a uniformidade com o 737NG”, escreve a companhia. “Em 2017, após diversos meses das primeiras entregas do 737 MAX, engenheiros identificaram que o sistema de display do 737 MAX não cumpria as exigências do alerta de discrepância do ângulo de ataque”

Segundo a companhia, o software vinculava o alerta de discrepância do ângulo de ataque ao indicador de ângulo de ataque, que é uma funcionalidade opcional nos modelos MAX e NG. Por isso, o software só ativava o alerta de discrepância do ângulo de ataque caso a companhia aérea optasse por comprar o outro item.

Uma revisão foi feita por especialistas, que determinaram que essas características não afetavam a segurança da aeronave. Após os dois acidentes, novas revisões foram feitas e somente agora a Boeing corrigirá o problema em uma atualização de software.


A empresa diz que o alerta de discrepância de ângulo de ataque será ativado por padrão em todas as aeronaves e funcionará de forma independente. O indicador de ângulo de ataque continuará como opcional.


https://gizmodo.uol.com.br/boeing-sabia-problema-software-737-max/




Offline JJ

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #359 Online: 03 de Junho de 2019, 10:06:09 »
Boeing enfrenta crise mais difícil de sua história


Empresa teme perda de confiança depois da morte de 345 pessoas em dois acidentes aéreos em cinco meses


SANDRO POZZI

Nova York 18 MAR 2019 - 17:39   CET
Aviões Boeing 737 Max no aeroporto de Seattle.


Aviões Boeing 737 Max no aeroporto de Seattle. STEPHEN BRASHEAR AFP

A segurança é essencial para o negócio da Boeing. E poucos aviões são tão venerados quanto o B737. Esse modelo, que entrou em serviço há cinco décadas, é tão popular que a cada 1,5 segundo aterrissa ou decola de um aeroporto no mundo. Mas a reputação da aeronave ficou gravemente prejudicada depois que dois modelos de sua versão mais avançada caíram em cinco meses, deixando 345 mortos na Indonésia e na Etiópia, e isso pode ameaçar a própria existência da série Max se os passageiros se recusarem a voar nesses aviões.


A multinacional de Chicago enfrenta o que é considerada a maior crise em seu século de história e deve agir rapidamente para evitar que a ferida aberta fique cada vez mais profunda. Depois de um B737 Max 8 cair em 10 de março logo após a decolagem em Adis Abeba, muitos países começaram a fechar o seu espaço aéreo aos voos do modelo, proibição à qual também finalmente se juntaram os Estados Unidos. Apenas em duas ocasiões uma suspensão de voos como a atual foi ordenada: depois que um motor se desprendeu da asa de um DC 10 ao decolar em Chicago em 1979 e por causa do incêndio das baterias do B787 Dreamliner em 2013. Mas essas suspensões se deveram a falhas mecânicas que escapavam ao controle do piloto.


MAIS INFORMAÇÕES

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Desta vez, o motivo é muito diferente e coloca toda a indústria da aviação comercial em um território nunca antes explorado. A origem dos acidentes do Max não é atribuída apenas a uma falha de fabricação. As primeiras análises apontam para um problema que combina a automação e o fator humano. As caixas pretas do avião que caiu na Etiópia ainda estão sendo analisadas, mas há semelhanças desse acidente com o do aparelho da Lion Air em outubro de 2018 na Indonésia que afetam o sistema automático de estabilização (MCAS) e a capacidade de controle do piloto. A necessária mudança do software do sistema é, em princípio, mais fácil de resolver, mas também requer que o piloto entre na equação da solução. Neste caso, os pilotos devem se familiarizar de novo com o sistema modificado.

O desafio é enorme para o CEO da multinacional, Dennis Muilenburg, que enfrenta essa crise quando não está nem há quatro anos no cargo. Os danos à imagem, como aponta Craig Fraser, da agência de classificação Fitch, “podem ser substanciais”. A Boeing foi capaz de enfrentar episódios semelhantes. Mas o analista adverte que o custo pode ir além do B737 Max. E o mais complicado, acrescenta, será recuperar a reputação da empresa quando a solução for encontrada.



Se o incidente com as baterias do Dreamliner servir como referência, essa crise foi resolvida em quatro meses. É o tempo que a Boeing está trabalhando na solução depois da queda do B737 Max 8 operado pela Lion Air. Cowen estima que serão necessários entre seis semanas e três meses para encontrar o remédio. Os analistas do Bank of America não descartam que a suspensão possa durar meio ano.


Sandy Morris, analista da indústria aeroespacial da Jefferies, olha mais para as circunstâncias da suspensão. Os dois acidentes desencadearam uma verdadeira “rebelião” contra a agência de aviação dos Estados Unidos (FAA na sigla em inglês). Poucas horas depois de dizer que o B737 Max era seguro para voar, o Reino Unido, a Austrália, a União Europeia e o Canadá proibiram a entrada do avião em seus espaços aéreos, “nunca se viu algo assim”.


A FAA determina as normas que a indústria deve seguir no processo de certificação dos aviões de passageiros. Esse desenlace, concordam os analistas, está estabelecendo um precedente que poderia se voltar contra outros fabricantes, como a Airbus, se um de seus novos aviões estiver em uma situação semelhante. Mas, no caso da Boeing, significará mais exames ao aprovar a solução apresentada.


No Brasil, a Gol também anunciou a suspensão temporária dos voos com 737 Max 8. A empresa tem uma frota de 121 aeronaves Boeing, sendo sete modelos 737 Max 8. "Sendo segurança o valor número um da GOL, que direciona absolutamente todas as iniciativas da empresa, a companhia informa que por liberalidade, a partir das 20:00 horas de hoje [segunda-feira, 11 de março], suspenderá temporariamente as operações comerciais das suas aeronaves 737 Max 8", informou a empresa em nota.


A Boeing havia previsto realizar nesta semana o primeiro voo de teste do B777X, a versão eficiente do velho bimotor de longo percurso. Utiliza os avanços do B737 Max e do Dreamliner, possui os maiores motores que equipam um avião e as pontas das asas se dobram para operar na pista. A estreia foi adiada e é possível que o mesmo aconteça com o plano para desenvolver uma nova aeronave de tamanho médio.


Paralelamente, o veto global ao Max obrigou a Boeing a suspender as entregas de seu modelo mais popular. Os B737 saem da linha de montagem a um ritmo de 52 unidades por mês, com a ideia de levá-los a 57 países durante 2019. A empresa, que tem 5.100 pedidos desse modelo, precisa manter o ritmo de produção para que a suspensão não crie uma ruptura na cadeia de fornecimento. Agora os aviões ficam estacionados na pista em Renton (Washington).


Grande como um país


A sorte Boeing importa. Seu negócio é tão grande quanto a economia do Equador e maior que a da Venezuela ou de Luxemburgo. No ano passado, esse gigante da indústria aeroespacial e de defesa teve um faturamento avaliado em 101,1 bilhões de dólares (cerca de 386 bilhões de reais). Desse total, 60,7 bilhões foram gerados pela divisão de aviação comercial, montante equivalente à riqueza nacional da Eslovênia. E um terço do volume de negócios global se deve ao B737.


O bimotor de corredor único, que tem mais de 10.000 unidades entregues desde que entrou em serviço há meio século, é mais do que seu principal gerador de receitas. O B737 é também o produto que abre mercados à Boeing, como a China. A crescente demanda por viagens nos países emergentes levou-a a travar uma feroz batalha nos últimos anos com sua arqui-inimiga, a Airbus, sua única rival.

O duopólio luta por cada pedido. Mas quase mais importante é a rapidez com a qual fabricam os aviões. No ano passado, a Boeing fez um total de 806 entregas de todos os modelos e os pedidos que acumula em carteira têm um valor estimado de 412 bilhões de dólares. Embora o B737 Max gerará 48% das vendas em 2019, por ser um novo modelo, representa apenas 2% de todos os voos nos EUA.

A suspensão dos voos lança sérias dúvidas sobre o futuro imediato do B737 Max. Nick Wyatt, especialista em aviação da GlobalData, diz que “esta história é muito maior do que se poderia imaginar”. Considera que o dano à reputação do avião “já está feito”, mesmo que a investigação do acidente da Ethiopian Airlines determinar que não foi um problema de fabricação.

Pedidos


“É difícil saber como os passageiros podem recuperar a confiança no avião no curto prazo”, afirma. Em sua opinião, qualquer recusa dos passageiros a voar em um B737 Max forçará as companhias aéreas a reconsiderar seus pedidos. A Standard & Poors observa que a suspensão deixa “um rastro de incerteza”. Mas ressalta que o avião é relativamente novo e que as companhias aéreas têm poucas opções.


Mudar para a Airbus não é tão evidente, compartilha Cai von Rumohr, da multinacional financeira Cowen, porque a fabricante europeia tem uma carteira de pedidos suficiente para atender cinco anos de produção do A320neo, o rival do Max. Em todo caso, todos concordam que seria muito prejudicial para a Boeing e inclusive ameaçaria o futuro da série. Por isso, o Credit Suisse diz que “é muito difícil ver a linha onde pode acabar a crise”.


Além disso, há o custo de reparar os 370 aviões Max que estão em serviço, conforme indica Ken Hernert, da Canaccord. A estimativa é de 1,5 bilhão de dólares se a causa for o sistema que controla a estabilidade. Não é muito comparado aos 7,9 bilhões de lucro obtidos pela divisão de aeronaves comerciais. Mas ainda deve ser revelado o que causou o acidente da Ethiopian. A esse montante, acrescenta, poderá ser acrescido o atraso nos pagamentos das companhias aéreas se os aviões não forem entregues.

Pressão pública

Esta crise e os danos à reputação do B737 Max podem enfraquecer a empresa na negociação de futuros contratos. Se, além disso, afetar o ritmo de produção do avião, isso pode diminuir o poder da empresa junto aos fornecedores de componentes. Tudo isso sem levar em conta a pressão pública, dos políticos, as ações na Justiça dos afetados ou o impacto sobre os 100.000 funcionários que a Boeing tem em todo o mundo.


A Boeing é mais do que um orgulho nacional dos Estados Unidos. É também a empresa que tem mais peso no índice Dow Jones e qualquer queda arrasta o resto de seus componentes. Mas como lembra a investidora Stifel, no pregão “se passa muito rapidamente de ser amado a ser odiado”. A capitalização da Boeing na Bolsa superou os 250 bilhões de dólares antes do acidente da Ethiopian Airlines. Desde então, perdeu 12% de seu valor na última semana.


O Brasil também acompanha de perto a situação da empresa. Em fevereiro, acionistas da Embraer aprovaram o acordo com a Boeing que prevê a formação de um novo grupo para a fabricação de aviões de até 150 lugares sob controle do gigante norte-americano.


Os analistas da Edward Jones antecipam que a Boeing estará em uma espécie de limbo até que a causa do acidente seja determinada. “Se o problema for mecânico ou, pior ainda, se for preciso reavaliar a certificação”, alertam, “isso poderia fazer com que pedidos fossem cancelados e que o impacto financeiro seja maior”. As crises de confiança, concluem os analistas, olhando para o caso da fraude das emissões da Volkswagen, são complexas e o caminho para a recuperação é longo e doloroso.



https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/16/economia/1552759107_537956.html


Offline JJ

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #360 Online: 02 de Julho de 2019, 15:50:43 »
Senado dos EUA passa lei que aproxima Índia no setor de Defesa

© AFP 2019 / DESHAKALYAN CHOWDHURY
AMÉRICAS
12:34 02.07.2019URL


O Ato de Autorização de Defesa Nacional (NDAA) para o ano fiscal de 2020 passou pelo Senado dos EUA na semana passada.

A inclusão de uma emenda ao documento coloca a Índia no mesmo patamar de parceiros da OTAN como Israel e Coreia do Sul.

A cooperação inclui maior cooperação em áreas como o combate ao terrorismo, a pirataria e a segurança Marítima.

O senador republicano John Cornyn, um dos líderes do Comitê do Senado na Índia, foi quem propôs a emenda. Ele foi apoiado por Mark Warner, que também lidera o Comitê. Os senadores publicaram nota conjunta defendendo a importância da medida.

Para que a lei seja aprovada ainda é necessária a aprovação pelos deputados na Câmara dos Representantes dos EUA. A expectativa é que a lei passe pela Câmara norte-americana até o dia 29 de julho, antes que os deputados entrem em recesso.

A medida ocorre, no entanto, em meio a uma troca de tarifas entre Índia e EUA, de forma similar com a tensão comercial entre Washington e China.

A Índia foi reconhecida como parceira de defesa dos EUA pela primeira vez em 2016. A parceria permite que os indianos possam comprar tecnologias mais sofisticadas dos EUA.

O NDAA é um documento anual que que especifica o orçamento e a política para o setor de Defesa dos EUA.


https://br.sputniknews.com/americas/2019070214152111-senado-eua-lei-india-otan/

« Última modificação: 02 de Julho de 2019, 16:26:18 por JJ »

Offline JJ

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #361 Online: 02 de Julho de 2019, 15:51:10 »


Parece efeito China.



Offline JJ

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #362 Online: 02 de Julho de 2019, 16:24:48 »
Trump: Irã 'brinca com fogo' após violação do limite do acordo nuclear



 © AP Photo / Mary Altaffer
ORIENTE MÉDIO E ÁFRICA
21:01 01.07.2019


O presidente dos EUA, Donald Trump, advertiu nesta segunda-feira que o Irã está "brincando com fogo" depois que Teerã informou que excedeu o limite de reservas de urânio enriquecido sob um acordo nuclear de 2015 abandonado por Washington.

Israel pediu aos países europeus que sancionem o Irã, enquanto a Rússia manifestou pesar, mas disse que o movimento foi uma consequência da pressão dos EUA, que empurrou o acordo para o colapso.

A Grã-Bretanha pediu a Teerã "que evite qualquer passo adiante" do acordo histórico, e a ONU declarou que o Irã deve manter seus compromissos sob o acordo.

"O Irã ultrapassou o limite de 300 quilos com base em seu plano" anunciado em maio, afirmou o ministro de Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, à agência de notícias ISNA. Mas ele também disse que o movimento pode ser revertido.

"Eles sabem o que estão fazendo. Eles sabem com o que estão brincando e acho que estão brincando com fogo", rebateu Trump a repórteres na Casa Branca quando perguntado se ele tinha uma mensagem para o Irã.

Colapso

Os Estados Unidos retiraram-se do acordo nuclear no ano passado e atingiram as cruciais exportações e transações financeiras do Irã, bem como outros setores com pequenas sanções.

Teerã, que tentou pressionar os partidos remanescentes para salvar o acordo, anunciou em 8 de maio que não respeitaria mais o limite estabelecido em seu estoque de urânio e água pesada.


A República Islâmica ameaçou abandonar novos compromissos nucleares, a menos que os parceiros restantes - Grã-Bretanha, China, França, Alemanha e Rússia - ajudassem a contornar as sanções, especialmente para vender seu petróleo.

A Casa Branca havia dito anteriormente que "os Estados Unidos e seus aliados nunca permitirão que o Irã desenvolva armas nucleares", prometendo continuar exercendo "pressão máxima" sobre o regime.

"Foi um erro do acordo nuclear com o Irã permitir que o Irã enriquecesse urânio em qualquer nível", informou a porta-voz Stephanie Grisham em um comunicado.

Zarif insistiu que o Irã não fez nada de errado. "Nós NÃO violamos o #JCPOA", ele escreveu no Twitter, referindo-se ao acordo.

Ele disse que o Irã "reverteria" sua decisão "assim que a E3 cumprir suas obrigações" - referindo-se aos partidos europeus no acordo: Grã-Bretanha, França e Alemanha.

Ameaça

O colega americano de Zarif, Mike Pompeo, acusou o Irã de usar seu programa nuclear "para extorquir a comunidade internacional e ameaçar a segurança regional".

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que o Irã ultrapassou o limite imposto pelo acordo ao seu estoque de urânio de baixo enriquecimento (LEU).

Um diplomata em Viena, onde a agência nuclear da ONU está baseada, declarou à Agência AFP que o Irã ultrapassou o limite de 300 kg em 2 kg.

O vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, disse que a decisão do Irã foi motivo de "arrependimento", mas também "uma consequência natural dos recentes acontecimentos" e resultado da "pressão sem precedentes" dos EUA.

"Não se deve dramatizar a situação", declarou Ryabkov, cujo país é um aliado próximo de Teerã, em comentários feitos por agências de notícias russas.

O ministro de Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Jeremy Hunt, disse no Twitter que Londres está "profundamente preocupada" e pediu ao Irã que "retorne à conformidade" com o acordo nuclear.

O chefe da ONU, Antonio Guterres, disse que é "essencial" que o Irã se mantenha no acordo.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu aos países europeus que imponham sanções ao arqui-inimigo Irã.

Apoio europeu

Trump conversou com o presidente francês, Emmanuel Macron, nesta segunda-feira sobre a violação do limite nuclear do Irã, disse a Casa Branca.


Presidente francês, Emmanuel Macron (à esquerda), saúda seu homólogo estadunidense, Donald Trump, na entrada do Palácio do Eliseu, em Paris
A União Europeia (UE) disse na sexta-feira após uma reunião para salvar o acordo que um mecanismo especial de pagamento para ajudar o Irã a contornar as sanções, conhecido como INSTEX, estava finalmente "operacional" e que as primeiras transações estavam sendo processadas.

Mas "os esforços dos europeus não foram suficientes, portanto o Irã seguirá em frente com suas medidas anunciadas", disse Zarif. A INSTEX, que "é apenas o começo" de seus compromissos, ainda não foi totalmente implementada, acrescentou.

O acordo de 2015 viu o Irã se comprometer a nunca adquirir uma bomba atômica, aceitar limites drásticos em seu programa nuclear e submeter-se a inspeções da AIEA em troca de um levantamento parcial de sanções internacionais incapacitantes.

O Irã também ameaçou começar a enriquecer urânio acima do nível máximo de purificação acordado de 3,67% a partir de 7 de julho. Isso permanece muito aquém dos 90% de pureza exigidos para construir uma arma.

As tensões mais recentes coincidem com o aumento das forças norte-americanas no Golfo e uma série de incidentes, incluindo o abandono pelo Irã de um avião não tripulado dos Estados Unidos que havia entrado em seu espaço aéreo.


https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2019070114146913-trump-ira-acordo-nuclear-limite/


Offline JJ

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #363 Online: 23 de Julho de 2019, 08:28:54 »


Exército dos EUA revela por acaso operações aéreas secretas em Washington, diz imprensa

 © AP Photo / Carolyn Kaster
AMÉRICAS


07:21 23.07.2019(atualizado 07:22 23.07.2019) URL curta111
O Departamento de Defesa dos EUA revelou recentemente que os serviços do Exército dos EUA estão realizando missões secretas envolvendo voos de helicópteros sobre a capital do país.

Em um pedido de ajustamento orçamental, as autoridades dos EUA indicaram que a "emergente missão de voo classificado" exigia um financiamento adicional de 1,55 milhões de dólares para cobrir os custos de manutenção das aeronaves, tripulações aéreas e apoio a viagens, informou a Bloomberg.

"Os soldados da companhia de helicópteros de assalto e unidades de manutenção da aviação estarão apoiando a missão com [helicópteros Sikorsky] 10 UH-60 [Black Hawks] e capacidades de manutenção por quatro meses” – diz-se no documento.

Segundo o pedido do Pentágono, "sem financiamento adicional, o Exército não será capaz de realizar esta missão secreta".

Detalhes da missão
O porta-voz do Exército dos EUA, Wayne Hall, disse à Bloomberg que a "duração da missão é indeterminada".

Os fundos solicitados também irão para o Aeródromo Davison Army, na Virgínia, para pagar as despesas de uma "instalação de Informações Sensíveis Compartilhadas e Especializadas", de acordo com a agência.


https://br.sputniknews.com/americas/2019072314262450-exercito-dos-eua-revela-por-acaso-operacoes-aereas-secretas-em-washington-diz-imprensa/


Offline JJ

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #364 Online: 23 de Julho de 2019, 08:30:26 »
Transparência para baixo  =>  Democracia para baixo.



A DEMOCRACIA E A TRANSPARÊNCIA DOS NEGÓCIOS PÚBLICOS

DEMOCRACY AND TRANSPARENCY IN PUBLIC MATTERS

Alexandre Fidalgo
Ana Paula Fuliaro

Resumo: A democracia, dentre tantas outras exigências que apresenta, demanda um cenário de informação do povo, a fim de conformar a vontade política de escolha de seus representantes. Nesse sentido, o dever de transparência se impõe como fundamental para a existência de um regime democrático, sob pena de se converter democracia em tirania, situação em que são toleradas as sombras. A publicidade dos atos dos agentes políticos revela-se como peça fundamental também nos vetores que possibilitam a verificação da responsabilidade política, uma vez que, de posse das informações, o povo pode avaliar se seu representante continua correspondendo a seus anseios. E a responsabilidade política é essencial para que um governo representativo seja efetivamente democrático.



http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=323e403f79d8cdb2 
« Última modificação: 23 de Julho de 2019, 08:33:22 por JJ »

Offline JJ

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #365 Online: 20 de Agosto de 2019, 13:55:07 »


O mapa que mostra os Estados americanos em que você pode ser demitido ou expulso de casa por ser gay


Cecilia Tombesi e Beatriz Díez
BBC News Mundo

Há 5 horas


Nos EUA, não há uma lei federal que ampare explicitamente a comunidade LGBT

Evonne decidiu mudar de emprego antes que fosse demitida e tivesse que dar explicações à família.

Ela é uma professora americana, moradora do Texas (EUA), que trocou o trabalho na sala de aula e o contato com os alunos por um emprego em um escritório que não a satisfaz e para o qual não tem formação.

A razão para a mudança: a orientação sexual de Evonne.

"Estou muito dentro do armário", conta Evonne à BBC Mundo. "Mas, ainda assim, não queria correr o risco de alguém ficar sabendo e de chegar ao ouvido dos meus chefes".

Ela diz que há muito preconceito no ambiente escolar, ainda mais no Texas.


[...]




https://www.bbc.com/portuguese/internacional-49405469

Offline Sergiomgbr

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #366 Online: 06 de Setembro de 2019, 20:33:55 »
Mitos sobre os EUA(mezzo sociedade e comportamento mezzo política)


Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pedro Reis

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #367 Online: 07 de Setembro de 2019, 00:05:13 »
Por que mitos? E por que mitos da ESQUERDA?

Isso é uma peça de propaganda, que fala em "desmistificar a propaganda contra os Estados Unidos ao redor do mundo" . Mas quem tem mais poder para fazer propaganda, os EUA ou quem quer que queira fazer propaganda contra ele?

Então os americanos invadiram o Iraque porque tinham medo das armas do Saddam? Isto sim, é um mito.

Note como a argumentação é manipuladora: a crítica que se faz em relação ao modelo de sociedade americana é que a pobreza e desigualdade lá é bem maior que em outros países ricos, mesmo com o PIB per capita inferior destes países. Então o vídeo tenta disfarçar um fato gritante com uma série de estatísticas e números que comparam a pobreza nos Estados Unidos com a pobreza no resto do mundo.

Mas "se esquecem" de fazer a comparação relevante com a pobreza e desigualdade na Suíça, na Suécia, na Alemanha, etc... Com a qualidade de vida em países como estes, seus índices de criminalidade, de morte por arma de fogo e população carcerária.

Uma peça de propaganda. Que fica óbvia quando tenta fisgar a simpatia de incautos referindo-se à "mitos da esquerda".

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Estados Unidos da América
« Resposta #368 Online: 07 de Setembro de 2019, 16:57:27 »
Nem é 100% verdade a noção de "eles invadiram só pelo petróleo, sabiam que não tinham armas," mas é quase caricatural essa de "os EUA não poderiam ter invadido o Iraque há mais de dez anos por petróleo porque hoje são auto-suficientes em produção interna, porque sempre importaram pouco do Iraque, blablablá."

Esse raciocínio ironicamente adota uma linha meio "comunistóide," ou talvez até pior, "animista", como se a política externa fosse feita num planejamento central vendo só o bem para o país, em vez do que pode favorecer a alguns dos "compadres," alheios aos custos para o estado ou vantagens/desvantagens ao povo do próprio país.

Citar
http://www.iraq-businessnews.com/2013/03/21/contractors-get-138bn-from-iraq-war/

[...] Top of the list is KBR (formerly Kellogg Brown and Root), which was once run by Dick Cheney. It was awarded at least $39.5bn in federal contracts related to the Iraq war over the past decade. [...]


 

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