A verdadeira culpa do governo atual foi ter permitido se criar as condições para que muito mais gente do que a pequena capacidade dos aeroportos nacionais suporta, pudesse viajar de avião.
Que condições foram essas?
Basicamente aumento da renda,
Aumentos reais de renda, especialmente do salário-mínimo, acontecem desde a implantação do Plano Real.
distribuição de renda ( como nunca antes na história desse país),
Boa parte já explicada no item anterior. O resto é assistencialismo.
aumento substancial de trabalhadores formais,
Concordo.
Mas as bases para isto não foram lançadas nos governos petistas.
criação de dezenas de milhões de empregos formais,
Argumento repetido.
É para fixar ou para criar número?
"Dezenas de milhões"? Tipo 'duas' 'Três'? 'Quatro'?
pagamento da dívida externa,
A dívida externa nunca foi paga. Pelo contrário. Continua lá, forte e vibrante e só tem aumentado, com valor estimado em US$ 311,9 bilhões em 30 de novembro de 2013.
[...]
III - Dívida externa
A posição da dívida externa total estimada para novembro totalizou US$311,9 bilhões, elevação de US$4,2 bilhões em relação ao estoque apurado para setembro de 2013. A dívida externa estimada de longo prazo atingiu US$278,3 bilhões, aumento de US$4,2 bilhões, enquanto o estoque de curto prazo manteve-se estável, em US$33,5 bilhões.
A variação da dívida externa de longo prazo no período decorreu de captações líquidas de empréstimos tomados pelo setor não financeiro e por bancos, US$2,1 bilhões e US$983 milhões, respectivamente; e de títulos pelo governo, US$1,6 bilhão. A variação por paridades diminuiu o estoque em US$676 milhões.
Talvez o que você tenha pretendido afirmar é que o valor total das reservas brasileiras (e que incluem os valores das pessoas físicas e jurídicas - que são a parte mais expressiva) ultrapassa o valor total da dívida externa. Aí eu concordo.
diminuição e estabilização da dívida pública,
Negativo.
A dívida cresceu explosivamente em valor nominal e aumentou em valor real (ambos comparativamente aos governos anteriores), principalmente depois da desvalorização do real frente ao dólar estadunidense.
E a relação dívida/PIB vai crescer muito mais nos próximos anos porque os governos petistas formalizaram despesas que não podem ser negociadas no futuro, representadas especialmente por verbas de custeio.
manutenção do saldo positivo na balança externa
Errado.
A balança de pagamentos estava deficitária em US$ 72,7 bilhões até 30 de novembro de 2013; tanto para a balança comercial, para o item de serviços e rendas, bem como para as transferências unilaterais.
I - Balanço de pagamentos - Novembro de 2013
O balanço de pagamentos apresentou deficit de US$1 bilhão em novembro. O deficit em transações correntes somou US$5,1 bilhões no mês, comparativamente a US$6,3 bilhões em novembro de 2012, e US$72,7 bilhões no ano, até novembro, patamar superior ao registrado no mesmo período de 2012, US$45,8 bilhões. Nos doze meses encerrados em novembro, as transações correntes acumularam deficit de US$81,1 bilhões, equivalentes a 3,66% do PIB. A conta financeira registrou superavit de US$4,1 bilhões no mês, destacando-se o ingresso líquido de US$8,3 bilhões em investimentos estrangeiros diretos (IED). No ano, até novembro, os ingressos líquidos de IED atingiram US$57,5 bilhões.
A conta de serviços apresentou deficit de US$3,5 bilhões no mês, elevação de 9% na comparação com novembro de 2012. O gasto líquido com viagens internacionais somou US$1,3 bilhão, composto por elevações de 3% nas despesas de turistas brasileiros no exterior e de 4,6% nos gastos de estrangeiros no país, comparativamente ao ocorrido no mesmo mês do ano passado. As despesas líquidas com transportes totalizaram US$743 milhões, inferiores em 9,7%, na mesma base de comparação. As despesas líquidas com aluguel de equipamentos e royalties e licenças permaneceram estáveis em US$1,4 bilhão e US$277 milhões, respectivamente. O gasto líquido com serviços de computação e informações somou US$280 milhões, 14,5% acima do resultado de novembro de 2012.
As remessas líquidas de renda para o exterior atingiram US$3,5 bilhões em novembro, 15,7% acima do resultado de mês equivalente de 2012. As remessas líquidas de lucros e dividendos alcançaram US$2,8 bilhões no mês, ante US$2 bilhões em novembro do ano anterior, elevação de 40,5%. As despesas líquidas de juros somaram US$674 milhões no mês, comparadas a US$1 bilhão em novembro de 2012, recuo de 33,9%.
No mês, as transferências unilaterais somaram ingressos líquidos de US$111 milhões, dos quais US$83 milhões referentes à conta de manutenção de residentes. No ano, até novembro, o ingresso bruto relativo à manutenção de residentes atingiu US$1,8 bilhão, 3,4% abaixo do resultado de 2012, em período equivalente.
Os investimentos brasileiros diretos no exterior registraram retornos líquidos de US$505 milhões no mês. A participação no capital de empresas no exterior somou aplicações líquidas de US$34 milhões, enquanto as filiais no exterior desembolsaram liquidamente US$539 milhões às suas matrizes no Brasil.
O ingresso líquido de IED somou US$8,3 bilhões em novembro, composto por US$5,3 bilhões na modalidade participação no capital e US$3,1 bilhões em desembolsos líquidos de empréstimos intercompanhias. Em doze meses, até novembro, os ingressos líquidos de IED totalizaram US$62,8 bilhões, equivalentes 2,84% do PIB.
Os investimentos estrangeiros em carteira apresentaram saídas líquidas de US$764 milhões no mês. Os ingressos líquidos referentes a ações alcançaram US$881 milhões. No mercado doméstico, os títulos de renda fixa proporcionaram saídas líquidas de US$2,3 bilhões, acumulando ingressos líquidos de US$25,7 bilhões no ano, até novembro. Os ingressos líquidos referentes a bônus da República atingiram US$1,1 bilhão. A colocação do Global 25b, gerou ingresso de US$3,3 bilhões enquanto outros títulos de emissão da República, recebidos como parte do pagamento pela emissão, somaram amortizações totais, incluindo ágios, de US$2,2 bilhões. As amortizações líquidas em notes e commercial papers, títulos de renda fixa emitidos pelo setor privado e colocados no exterior, somaram US$385 milhões no mês. Não houve operações em títulos de renda fixa de curto prazo negociados no exterior.
Os outros investimentos brasileiros no exterior registraram aplicações líquidas de US$7,4 bilhões em novembro. As concessões líquidas de empréstimos e créditos comerciais ao exterior somaram US$495 milhões no mês, acumulando US$26,9 bilhões no ano. Registraram-se, adicionalmente, elevação de depósitos no exterior por parte de bancos brasileiros, US$6,3 bilhões, e de empresas não financeiras, US$715 milhões.
Os outros investimentos estrangeiros no País registraram ingressos líquidos de US$3,6 bilhões em novembro. Os créditos comerciais apresentaram ingressos líquidos de US$1,9 bilhão no mês, e US$22,1 bilhões no ano, até novembro. No mês, os empréstimos de longo prazo totalizaram desembolsos líquidos de US$1,9 bilhão, com destaque para os ingressos líquidos de empréstimos diretos, US$1,2 bilhão, e de compradores, US$529 milhões. Os empréstimos de curto prazo registraram amortizações líquidas de US$1 milhão.
e no superavit em contas,
Sim. Manipulando rubricas para atingir as metas, como neste caso dos
repasses ao SUS.
controle da inflação,
PQP!!!
Sem comentários.
investimentos e linhas de financiamento bem maiores, etc...
Com aumento da dívida pública pele emissão de títulos do Estado, das estatais e das sociedades de economia mista.
Ou seja, enquanto houver crescimento interno e não ocorrer uma
debacle nos principais países importadores do mundo, há razoável sustentabilidade.
Mesmo assim, a conta virá depois.