Se o aumento for baseado em produtividade, é excelente. Mas uma boa parte não provem disto e sim de aumentos por decretos do governo, o que é ruim e pode ser péssimo.
Decretos do governo? Poderia exemplificar quais decretos são responsáveis por essa maior parte do crescimento?
Engano seu. Eu sei disto. E boa parte é por causa de assistencialismo.
Sim, uma parte provém do Bolsa Família diretamente, o que é muito positivo, pois com menos de 1% do PIB se transformou toda uma geração de miseráveis e a classe consumidora aumentou em 16% na última década.
A maior parte do aumento de renda dos mais pobres É assistencialista.
O que é positivo, mas também provém do aumento exponencial dos trabalhadores formais e do aumento real do salário mínimo.
Nem a situação financeira, nem a social e nem a econômica eram conturbadas no sentido que você quer dar. Sobre as "contas" eu já cansei de apresentar fontes que explicavam o contexto em que estava o Brasil e o Mundo e o que é que ocorreu ao longo da década passada. Se você quer continuar 'surdo' e 'cego' sobre isto, é um direito seu.
Geo, o governo FHC fez duas cagadas monstro que acabaram com seu governo, uma foi a fixação do dólar a outra foi o apagão com o consequente racionamento. O governo do PSDB foi fraco em todos os aspectos, mas principalmente em distribuição de renda que piorou durante boa parte do seu período, e isso é fato. Foi um governo melhor que os outros anteriores porque conseguiu debelar a inflação e estabilizar institucionalmente o país, mas liquidou boa parte do patrimônio público, levou o país duas vezes ao FMI por causa da teimosia eleitoreira do câmbio e outra por causa do inconsequente terrorismo eleitoreiro contra o Lula/PT. Quando o governo petista assumiu tínhamos um país sem nenhuma reserva monetária, inflação alta, exportações pequenas, pobreza em alta, crescimento baixo, divida interna recorde e ainda tinha a famosa dívida externa, que foi paga, com explicado por você e não de modo absoluto como é comum uma pessoa mais leiga entender. Além de investimento pequenos, nenhum tipo de planejamento estrutural, nenhum plano de curto, médio ou longo prazo. Talvez até o PT tenha aprendido com os erros do PSDB, eu sinceramente acredito nisso, e acredito que Lula no lugar de FHC não teria feito muito mais não, teria batido muito a cabeça, mas ao menos não teria dado as estatais embora sem diminuir um tostão da dívida.
Se você e os órgãos oficiais afirmam, quem sou eu para dizer o contrário.
Mas "dezenas de milhões" é bem diferente de "15 milhões".
Lembre-se. Você não está dialogando com um 'zé mané'.
Se você fosse um Zé Mané, não estaria tendo o prazer de refutá-lo, embora sua postagens as vezes sejam um tanto rudes. Eu te respeito, embora não concordemos com nada em política social.
Não foi este o sentido que você quis dar na primeira postagem. Você quis fazer um contraponto panfletário.
Não, ela foi paga por que hoje somos credores líquidos externos e não devedores. É como eu disse anteriormente, eu te respeito, e esperava que você entendesse sem relativizar.
Se você excluir o dinheiro das pessoas físicas e jurídicas da equação, constatará que a situação do Estado é precária.
Não entendo. A Dívida externa não é composição da dívida do governo, empresas privadas e públicas? Porque a relativização? E qual a situação precária do governo nesse sentido?
Negativo.
A relação dívida pública/PIB era de cerca de 60,00% em 2012. Ou você esqueceu que a dívida pública é a soma de todas as dívidas, as que compõe a dita 'interna' e da externa?
E a cada ano ela sobe mais.
Negativo.
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,tamanho-da-divida-publica-nao-e-o-principal-problema-,1101560,0.htmO fato de a Dívida Pública Federal total ter ultrapassado, em outubro, a casa dos R$ 2 trilhões, que mereceu grande destaque na imprensa, não deve ser tido como preocupante. Na verdade, esse valor já havia sido suplantado um ano atrás (em dezembro de 2012 ela quase chegava a R$ 2,008 trilhões). Depois, retornou para menos, assim permanecendo até setembro, quando fechou em R$ 1,988 trilhão. O aumento, de setembro para outubro, foi de 1,69%, em razão de uma emissão líquida de títulos no valor de R$ 15,26 bilhões e da apropriação positiva de juros no valor de R$ 18,40 bilhões. Ou seja, juros incorporados à dívida acabam tendo nela papel maior do que o saldo líquido de emissões e resgates.
NOTÍCIAS RELACIONADASMoody’s mantém nota de risco do Brasil, mas alerta para crescimento da dívidaPara BC, alta dos juros não vai controlar inflaçãoValcke volta a fazer críticas públicas a obras da CopaA dívida pública está mais pressionada Carga pesada
De qualquer forma, a equipe econômica do governo que cuida da gestão da dívida considera que o valor atual se aproxima do que foi planejado no início do ano, e, segundo o Plano Anual de Financiamento da Dívida Pública (PAF-DP), ela deve encerrar o ano na casa dos R$ 2,1 trilhões a R$ 2,24 trilhões.
A maior parcela da dívida pública em títulos está nas mãos dos bancos, inclusive, é claro, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica - o governo devendo para ele mesmo. Essa parcela cresceu, no mês, de R$ 521 bilhões para R$ 550 bilhões. O grupo de credores que está em segundo lugar é o dos fundos de investimento, cuja participação na realidade diminuiu no mês, passando de R$ 431 bilhões para R$ 423 bilhões. Em terceiro lugar vêm os investidores estrangeiros, com R$ 397 bilhões.
Embora a dívida pública brasileira tenha mais do que dobrado de tamanho entre 2004 e 2011, período que coincide com os mandatos de Lula e Dilma, ela ainda é relativamente pequena em comparação com o PIB brasileiro. Em outros países, inclusive países desenvolvidos, essa relação é bem menos favorável do que no Brasil, onde ela se mantém em torno de 45%-50% do PIB. E, se ela dobrou de tamanho no período acima mencionado, o PIB também cresceu e mais do que dobrou.
O problema da dívida pública brasileira, portanto, não é o seu tamanho, mas o pagamento dos juros que devem ser cobertos pelo superávit primário (diferença entre receitas e despesas nas contas fiscais). Isso obriga a um grande esforço contínuo de contração de despesas que o governo nem sempre consegue levar a bom termo. A alternativa, que é o aumento das receitas públicas, seria o caminho, não fosse a já elevada carga tributária, que em parte trava o desenvolvimento do Brasil.
60% do PIB é o total da dívida interna de todo o Brasil, incluindo estados e municípios, e estados e municípios devem principalmente para bancos estatais ou para o próprio governo federal.
Não é 'básico' e nem 'lógico'. O aumento nominal não decorre do aumento do PIB e sim do aumento de gastos governamentais.
Sim, gastos que aumentaram menos que a capacidade de pagamento.
Qual foi a média de crescimento do PIB e da dívida pública entre 2003 e 2013?
Respondo para você: 3,64% e 8,98% respectivamente.
Parte da reportagem que eu coloquei
(...)E, se ela dobrou de tamanho no período acima mencionado, o PIB também cresceu e mais do que dobrou.(..)
Faça as contas em reais.
Quando eu ressaltava o fato de que o primeiro mandato integral do Lulla e quase metade do segundo ocorreu no maior período de crescimento pós-Segunda Guerra Mundial, isto ('momento histórico favorável') era minimizado ou desconsiderado.
E quando o mesmo governo enfrentou uma das piores crises econômicas do pós guerra, só comparada à de 29, você computou no total?
Ahhh. Agora você esqueceu, novamente, o chamado 'momento histórico' não é mesmo?
Dane-se a 'inflação inercial' que atingiu em cheio os dois primeiros anos do governo FHC.
E a 'inflação de expectativa' de 2002 por causa do seu ídolo político.
ou do terrorismo irresponsável feito pelo seu.
Editado por Geotecton para arrumar os
quotes.