Autor Tópico: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!  (Lida 14494 vezes)

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Offline uiliníli

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #50 Online: 04 de Dezembro de 2010, 22:15:55 »
Alguém leu o post do Ênio?...:lazy: Alguma coisa além da mesma lenga-lenga de sempre?  :umm:

Pior que o Enio está ficando mais cético. Ele ainda é prolixo demais, mas na minha opinião os textos dele estão melhorando.

Offline Adriano

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #51 Online: 04 de Dezembro de 2010, 22:34:50 »
Alguém leu o post do Ênio?...:lazy: Alguma coisa além da mesma lenga-lenga de sempre?  :umm:

Pior que o Enio está ficando mais cético. Ele ainda é prolixo demais, mas na minha opinião os textos dele estão melhorando.
Também tenho essa impressão. E resumo que ele fez do próprio post gigante foi espantoso  :oba:
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Enio

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #52 Online: 04 de Dezembro de 2010, 22:55:43 »
Os meus posts acabam prolixos pela minha necessidade de mencionar detalhes. Sabe, é que eu sou muito detalhista. E infelizmente com isso acabo não conseguindo resumir bem, essa é que é a verdade. Quanto ao que disse no último post, as coisas que disse não são coisas que só passei a considerar agora, mas já pensava assim há um bom tempo. Há certas coisas no campo místico que não se encaixam no meu raciocínio. Uma delas é, por exemplo, Astrologia e os horóscopos (é mais uma questão de fé em acreditar nessas coisas, apesar de muitas coincidências). E então acabo não aceitando ou desconfiando. Mais uma vez digo, o meu raciocínio é meu, inato, e não em função de filósofos, cientistas ou teólogos, pois aspiro por uma liberdade intelectual.

Não estou ficando mais cético só agora, na verdade sou cético com certas coisas já faz tempo.


Offline Enio

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #53 Online: 04 de Dezembro de 2010, 23:21:58 »
Acho que o que eu devo fazer é apenas tirar o excesso de detalhes, e então os meus posts vão ficar mais resumidos. Eu tenho tendência ao perfeccionismo, e tenho gosto por fazer posts detalhados, mas como ao menos neste fórum não me é uma vantagem, então deveria tirar um pouco deste perfeccionismo.

Offline Moro

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #54 Online: 04 de Dezembro de 2010, 23:27:04 »
Ser prolixo não deveria ter conexão com perfeccionismo.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Enio

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #55 Online: 04 de Dezembro de 2010, 23:41:25 »
Mas este prolixo se deve ao fato de eu ter gosto por colocar detalhes no que digo. E de às vezes necessitar fazer isso, para que então o meu argumento fique mais claro do que com um simples sim ou não.

Offline Enio

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #56 Online: 05 de Dezembro de 2010, 10:19:31 »
O meu problema com os Nefelins é que não há nenhum fóssil verdadeiramente registrado que mostre que o homem foi um gigante no passado. Talvez o Neandertal tenha sido um pouco mais alto que o homem moderno, pois este era mais forte e robusto, mas não além disso. Deveria ter só uns poucos centímetros a mais que a média do homem atual. Mas não teria sido um verdadeiro gigante propriamente dito.

Das imagens que aparecem um ou mais homens próximos a um esqueleto gigante, ao invés da matéria mostrar isso de uma forma mais séria, mostra isso de forma mais sensacionalista. Para mim, qualquer matéria sensacionalista já refuto, justamente por não ser séria, por faltar credibilidade. E porque essas matérias atiçam o lado emocional das pessoas, como forma da mídia ganhar audiência com isso. Eu, por exemplo, duvido do caso Bilú. Não é nem muito pelo ET em si, mas por causa do tipo de matéria, que não foi tão séria, por exemplo, quanto um documentário sério. Houve sim certo apelo emocional. E sempre que há um apelo emocional, já é-me sensacionalismo.

Quanto a certas coisas como Nibiru, vegetação em Marte, entrevistas de astronautas que teriam visto eventos estranhos na Lua...

Olha, vou ser sincero, eu não acredito plenamente no que a NASA diz. Para mim ela é meio tendenciosa (ela é parte do governo americano, e eu também não acredito plenamente em políticos). No caso de Nibiru, muitos afirmam já terem visto a estrela deste planeta e que ela estaria se aproximando, mas os agentes da NASA negam. Apenas não acredito nisso ainda porque não há uma confirmação unânime, ou seja, eu não sei mais quem está falando a verdade. Eu já vi algumas imagens de coisas estranhas na Lua, como duas crateras hexagonais uma dentro da outra, uma espécie de estrutura alta vista de longe, entre outras coisas. Teve até uma imagem grande em que havia, no canto dela, uma estranha estrutura que parecia um caminhão com o símbolo de radiação na parte lateral...  :umm:

É claro que nenhuma agência espacial ousaria publicar estas imagens, a não ser se algum interno já aposentado decidir pegar algumas imagens guardadas e então resolver expô-las. Até Buzz Aldrin também fala sobre algo de especial em Fobos! Quer dizer, os próprios astronautas estão fazendo seus relatos (pois antes eles eram proibidos de falar sobre certos eventos que presenciaram, principalmente por parte da CIA, que é o órgão de censura dos EUA, e olha que o EUA se mostra com aquela propaganda de liberdade, a liberdade americana é hipócrita, falsa), mas os astrônomos (condicionados em sua educação acadêmica), que nem para a Lua foram, negam... estranho, não acham?  :hmph:

E agora, em quem acreditar? Nos astronautas (que também eram condicionados) ou nos astrônomos que viveram sempre aqui na Terra e nunca presenciaram nenhum fenômeno anômalo e que recebem ordens do governo, e que ainda por cima tem influência de outros órgãos?

Offline Lion

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #57 Online: 05 de Dezembro de 2010, 10:43:22 »
O meu problema com os Nefelins é que não há nenhum fóssil verdadeiramente registrado que mostre que o homem foi um gigante no passado. Talvez o Neandertal tenha sido um pouco mais alto que o homem moderno, pois este era mais forte e robusto, mas não além disso. Deveria ter só uns poucos centímetros a mais que a média do homem atual. Mas não teria sido um verdadeiro gigante propriamente dito.
Não era, basta observar um esqueleto neandertal.

Offline Geotecton

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #58 Online: 05 de Dezembro de 2010, 10:54:06 »
O meu problema com os Nefelins é que não há nenhum fóssil verdadeiramente registrado que mostre que o homem foi um gigante no passado.

 :o


Das imagens que aparecem um ou mais homens próximos a um esqueleto gigante, ao invés da matéria mostrar isso de uma forma mais séria, mostra isso de forma mais sensacionalista.
[...]

 :o


Olha, vou ser sincero, eu não acredito plenamente no que a NASA diz. Para mim ela é meio tendenciosa (ela é parte do governo americano, e eu também não acredito plenamente em políticos). No caso de Nibiru, muitos afirmam já terem visto a estrela deste planeta e que ela estaria se aproximando, mas os agentes da NASA negam. Apenas não acredito nisso ainda porque não há uma confirmação unânime, ou seja, eu não sei mais quem está falando a verdade.

 :o


Eu já vi algumas imagens de coisas estranhas na Lua, como duas crateras hexagonais uma dentro da outra, uma espécie de estrutura alta vista de longe, entre outras coisas. Teve até uma imagem grande em que havia, no canto dela, uma estranha estrutura que parecia um caminhão com o símbolo de radiação na parte lateral...  :umm:

 :o :o :o


É claro que nenhuma agência espacial ousaria publicar estas imagens, a não ser se algum interno já aposentado decidir pegar algumas imagens guardadas e então resolver expô-las.
[...]
...mas os astrônomos (condicionados em sua educação acadêmica), que nem para a Lua foram, negam... estranho, não acham?  :hmph:

 :o


E agora, em quem acreditar? Nos astronautas (que também eram condicionados) ou nos astrônomos que viveram sempre aqui na Terra e nunca presenciaram nenhum fenômeno anômalo e que recebem ordens do governo, e que ainda por cima tem influência de outros órgãos?

Em quem acreditar?

Comece pelo seus conhecimentos elementares de Ciência e aí avalie criticamente o conteúdo da sua exposição supra.

Já será um booooommmm começo.
Foto USGS

Offline Enio

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #59 Online: 05 de Dezembro de 2010, 11:23:21 »
Mesmo tendo conhecimento elementar em ciência, isso não impede que existam fenômenos anômalos. Não que estes fenômenos sejam impossíveis, mas apenas inexplicáveis e que não deveriam estar lá, conforme os nossos modelos, por exemplo, sobre a Lua ou Marte. Isso só nos mostra que ainda mais desconhecemos do que conhecemos as coisas.
« Última modificação: 05 de Dezembro de 2010, 13:26:37 por Enio »

Offline Contini

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #60 Online: 05 de Dezembro de 2010, 13:39:41 »
I want to belive...
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline Contini

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #61 Online: 05 de Dezembro de 2010, 13:43:55 »
Mais cômico que esse site cheio de bullshits nova era é alguem levando ele a sério! Tem que ter um completo desconhecimento de ciencias mesmo e muita pseudo-ciencia pra conseguir isso.

Enio, uma leitura que seria importante para voce. Perceba que esse artigo, como todo artigo sério, tem referencias, coisasinexistentes em sites nova-era:
Citar
Como Distinguir Ciência de Pseudociêncialoginregistre-se
2  ateus.network artigos vídeos humor citações sobre links  ateísmo ceticismo
  ciência crítica filosofia miscelânea ◄ ■ ► impressão | pdfLivre-arbítrio,
determinismo e responsabilidade moral
A interrupção voluntária do pensamentoComo Distinguir Ciência de Pseudociência
 Rory CokerA palavra “pseudo” significa “falso”. O modo mais seguro de
identificar algo falso é saber tanto quanto possível sobre os fatos reais —
neste caso, a própria ciência. Ter conhecimento científico não se restringe a
saber fatos científicos (como a distância da Terra ao Sol, a idade da Terra, as
diferenças entre mamíferos e répteis etc.). Significa entender a natureza da
ciência — os critérios para obter evidência, como projetar experimentos
relevantes, a avaliação de possibilidades, os testes de hipóteses, o
estabelecimento de teorias, os múltiplos aspectos dos métodos científicos que
tornam possível estabelecer conclusões confiáveis acerca do universo físico.
Já que os meios de comunicação bombardeiam-nos com absurdos, torna-se útil ter
em conta as características da pseudociência. A presença de apenas uma delas já
deve despertar grande suspeita. Por outro lado, um material que não mostre
nenhum destes vícios poderá ser pseudociência mesmo assim, pois seus adeptos
inventam diariamente novas maneiras de se tapear. A maioria dos exemplos deste
artigo relaciona-se à física, minha área de conhecimento, porém crenças e
comportamentos semelhantes estão associados à astrologia médica, iridologia,
quiropraxia baseada em subluxação, reflexologia, terapia dos meridianos, toque
terapêutico e outras pseudociências da saúde.
A pseudociência exibe indiferença pelos fatos. Em vez de se dar ao trabalho de
consultar referências ou investigar diretamente, seus proponentes limitam-se a
regurgitar falsos “fatos” sempre que necessário. Estas ficções são amiúde
cruciais para os argumentos e conclusões do pseudocientista. Ademais,
pseudocientistas raramente revisam seus textos. A primeira edição dum livro
pseudocientífico é quase sempre a última, muito embora ele continue a ser
impresso por décadas ou mesmo séculos. Até mesmo livros com erros óbvios de
conteúdo e impressão são reimpressos sem modificação, vezes sem conta.
Compare-se isto aos compêndios científicos que são reeditados a cada punhado de
anos, devido ao rápido acúmulo de novos fatos e critérios.
A “pesquisa” pseudocientífica é invariavelmente malfeita.Os pseudocientistas
recortam notícias de jornais, colecionam boatos, citam outros livros
pseudocientíficos e debruçam-se sobre antigas obras religiosas ou mitológicas.
Raramente ou nunca empreendem uma investigação independente para verificar suas
fontes.
A pseudociência parte duma hipótese — que geralmente possua apelo emocional e
seja espetacularmente implausível — e a seguir busca somente os itens que a
apoiem. Desprezam-se as evidências conflitantes. De modo geral, a pseudociência
visa racionalizar crenças fortemente arraigadas, ao invés de investigar ou
testar possibilidades alternativas. A pseudociência se especializa em atingir
conclusões “apropriadas” e espicaçar ideologias, ao apelar a ideias
preconcebidas e mal-entendidos disseminados.
A pseudociência é indiferente aos critérios para estabelecer evidência válida. A
ênfase não reside em experimentos científicos relevantes, controlados e
repetíveis. Pelo contrário, baseia-se em testemunhos não verificáveis, histórias
e lorotas, boatos, rumores e relatos dúbios. A literatura genuinamente
científica ou é desprezada ou distorcida.
A pseudociência confia muito na validação subjetiva.José da Silva aplica
gelatina na cabeça, e sua dor de cabeça some. Para a pseudociência, isto
significa que gelatina cura dores de cabeça. Para a ciência, isto nada
significa, pois nenhum experimento foi realizado. Muitas coisas estavam
ocorrendo quando a dor de cabeça de José da Silva sumiu — era lua cheia, um
pássaro voou por sobre ele, a janela estava aberta, José vestia sua camisa
vermelha etc. — e sua dor de cabeça acabaria indo embora de qualquer modo, fosse
por que fosse. Um experimento controlado colocaria muitas pessoas numa mesma
situação, exceto pela presença ou ausência do remédio que se desejasse testar, e
compararia os resultados, que então teriam alguma possibilidade de ser
relevantes. Muitos acham que a astrologia deve ter algo válido, pois um
horóscopo de jornal descreve-os perfeitamente. Mas um exame detalhado revelaria
que a descrição é genérica o bastante para enquadrar praticamente qualquer um.
Este fenômeno, chamado de validação subjetiva, é um dos pilares do apoio popular
à pseudociência.
A pseudociência depende de convenções arbitrárias da cultura humana, ao invés de
regularidades imutáveis da natureza. Por exemplo, a interpretação da astrologia
baseia-se nos nomes de coisas, que são acidentais e variam de cultura a cultura.
Se os antigos houvessem chamado de Marte ao planeta a que chamamos de Júpiter, a
astronomia não daria a mínima, mas a astrologia seria totalmente outra, pois
baseia-se exclusivamente no nome e nada tem que ver com as propriedades físicas
do planeta em si.
A pseudociência acaba sempre em absurdo se levada adiante. Talvez os rabdomantes
possam sentir de algum modo a presença de água ou minerais no subsolo, mas quase
todos afirmam poder detectá-los igualmente por meio de um mapa! Talvez Uri
Geller seja um “paranormal”, mas será que seus poderes são a ele irradiados
mediante uma ligação de rádio com um disco voador do planeta Huva, como ele
alega? Talvez as plantas sejam “paranormais”, mas por que uma tigela de lama
produz exatamente a mesma resposta no mesmo “experimento”?
A pseudociência sempre evita submeter suas alegações a um teste válido. Os
pseudocientistas nunca efetuam experimentos cuidadosos e metódicos — e
geralmente também desprezam aqueles realizados por cientistas. Os
pseudocientistas tampouco efetuam acompanhamentos. Se algum pseudocientista
declara ter realizado um experimento (tal como os estudos “extraviados” de
Hermann Swoboda sobre biorritmos, que constituem a suposta base da moderna
pseudociência da biorritmologia), nenhum outro pseudocientista procura repetir o
experimento ou fiscalizar o autor, mesmo quando os resultados são inexistentes
ou questionáveis! Ademais, quando um pseudocientista alega ter realizado um
experimento de resultado notável, ele não o repete para verificar seus
resultados e procedimentos. Isto está em franco contraste com a ciência, na qual
experimentos cruciais são repetidos por cientistas do mundo todo, com precisão
cada vez maior.
A pseudociência amiúde se contradiz, mesmo em seus próprios termos. Estas
contradições lógicas são meramente desprezadas ou racionalizadas. Portanto, não
deveríamos nos surpreender se o Capítulo 1 de um livro sobre rabdomancia afirma
que rabdomantes usam galhos recém-cortados, pois somente a madeira “viva”
consegue canalizar e focalizar a “radiação telúrica” que possibilita a
rabdomancia, ao passo que o Capítulo 5 afirma que quase todos os rabdomantes
empregam varas de metal ou plástico.
A pseudociência cria deliberadamente mistério onde não há nenhum ao omitir
informações cruciais e detalhes importantes.Pode-se tornar qualquer coisa
“misteriosa”, omitindo o que se sabe a respeito ou apresentando detalhes
imaginários. Os livros sobre o “Triângulo das Bermudas” são exemplos clássicos
desta tática.
A pseudociência não progride. Ocorrem modas, e um pseudocientista pode mudar de
uma moda a outra (de fantasmas à pesquisa de percepção extrasensorial, de discos
voadores a estudos de paranormalidade, da percepção extrasensorial ao Abominável
Homem das Neves). Porém, não se faz nenhum progresso num dado tópico. Obtém-se
pouca ou nenhuma informação nova. Raramente se propõem novas teorias, e
conceitos antigos raramente se modificam ou são descartados à luz de novas
“descobertas”, já que a pseudociência raramente faz novas “descobertas”. Quanto
mais antiga a ideia, maior o respeito que recebe. Nenhum fenômeno ou processo
natural até então desconhecido da ciência foi descoberto por pseudocientistas.
Na realidade, os pseudocientistas quase invariavelmente lidam com fenômenos bem
conhecidos pelos cientistas, mas pouco conhecidos pelo público em geral — de
sorte que o público engolirá qualquer alegação que o pseudocientista queira
fazer. Como exemplos temos o andar sobre brasas e a fotografia “Kirlian”.
A pseudociência busca persuadir com retórica, propaganda e embuste, no lugar de
evidência válida (que presumivelmente não existe).Os livros pseudocientíficos
oferecem exemplos de quase toda a sorte de falácias de lógica e raciocínio
conhecidas pelos estudiosos e têm inventado algumas novas. Um recurso favorito é
o “non sequitur”. Os pseudocientistas também adoram o “Argumento de Galileu”.
Este consiste em o pseudocientista comparar-se a Galileu, dizendo que, assim
como o pseudocientista é tido como equivocado, também Galileu o era por seus
contemporâneos; logo, o pseudocientista certamente tem razão, exatamente como
Galileu. É claro que esta conclusão não procede! Ademais, as ideias de Galileu
foram testadas, verificadas e prontamente aceitas por seus colegas de ciência. A
rejeição proveio da religião oficial, que favorecia a pseudociência, contradita
pelas descobertas de Galileu.
A pseudociência argumenta com base na ignorância ou numa falácia
elementar.Muitos pseudocientistas baseiam suas alegações na incompletude de
informações sobre a natureza, ao invés de basear-se no que se sabe até agora.
Mas não há como comprovar uma alegação mediante falta de informação. O fato de
que as pessoas não identificam o que veem no céu significa apenas que elas não
identificam o que veem. Isto não quer dizer que discos voadores provêm do espaço
extraterrestre. A afirmação “A ciência não consegue explicar” é comum na
literatura pseudocientífica. Em muitos casos, a ciência não tem interesse nos
supostos fenômenos por não haver evidência de que existam; noutros casos, a
explicação científica é bem conhecida e demonstrada, mas o pseudocientista não
sabe disso ou despreza deliberadamente o fato para criar mistério.
A pseudociência argumenta com base em supostas exceções, erros, anomalias,
acontecimentos estranhos, e alegações suspeitas — ao invés de regularidades da
natureza bem demonstradas.A experiência dos cientistas nos últimos 400 anos é
que alegações e notícias que descrevem objetos bem estudados como se
comportassem de forma estranha e incompreensível costumam ser reduzir-se, após
investigação, a fraudes deliberadas, enganos honestos, descrições confusas,
mal-entendidos, mentiras deslavadas e asneiras graves. Não é recomendável julgar
tais notícias pela aparência, sem verificá-las. Os pseudocientistas sempre as
tomam ao pé da letra, sem recorrer à comprovação independente.
A pseudociência apela à falsa autoridade, emoção, sentimento ou desconfiança de
um fato comprovado.Um indivíduo que abandonou o curso secundário é aceito como
expert em arqueologia, embora nunca a tenha estudado! Um psicanalista é aceito
como expert em todos os aspectos da história humana, sem contar física,
astronomia e mitologia, muito embora suas alegações sejam incompatíveis com tudo
que se sabe nestas quatro áreas. Um físico diz que um “paranormal” jamais
poderia enganá-lo com meros truques de mágica, embora ele nada saiba sobre
mágica e prestidigitação. Apelos emocionais são comuns (“Se isto o fará
sentir-se bem, deve ser verdade.”; “No fundo de seu coração você sabe que isto
está correto”). Os pseudocientistas gostam de conspirações imaginárias (“Há
farta evidência sobre discos voadores, mas o Governo mantém segredo.”). E
argumentam com irrelevâncias; ao ser confrontados por fatos inconvenientes,
limitam-se a retrucar: “Os cientistas não sabem tudo!”
A pseudociência faz alegações extraordinárias e aventa teorias fantásticas que
contradizem o que se conhece sobre a natureza. Não apenas deixam de fornecer
provas da veracidade de suas alegações, mas também desprezam todas as
descobertas que contradigam suas conclusões. (“De algum lugar os discos voadores
devem vir — portanto a Terra é oca, e eles vêm do seu interior.”; “A faísca que
produzo com este aparelho elétrico não é na verdade uma faísca, mas sim uma
manifestação sobrenatural de energia psicoespiritual.”; “Todo ser humano está
rodeado por uma aura impalpável de energia eletromagnética, o ovo áurico dos
antigos videntes hindus, que espelha fielmente o humor e condição deste
humano.”)
Os pseudocientistas inventam seu próprio vocabulário, no qual muitos termos
carecem de definições precisas ou sem ambiguidade, e alguns não possuem nenhuma
definição. Os ouvintes são amiúde forçados a interpretar as afirmações conforme
suas próprias preconcepções. Por exemplo, o que significa “energia biocósmica”
ou “sistema psicotrônico de amplificação”? Os pseudocientistas buscam com
frequência imitar o jargão científico e técnico jorrando uma algaravia que soa
científica e técnica. Os curandeiros estariam perdidos sem o termo “energia”,
mas o emprego que dele fazem não tem absolutamente nada que ver com o conceito
de energia usado pelos físicos.
A pseudociência apela aos critérios de comprovação da metodologia científica, ao
mesmo tempo em que nega a validade destes. Assim, um experimento realizado de
forma inválida, que parece mostrar que a astrologia funciona, é proposto como
“prova” de que a astrologia está correta, ao mesmo tempo em que se desprezam
milhares de experimentos executados corretamente que provam que ela não
funciona. O fato de que alguém se deu bem usando simples truques de mágica
nalgum laboratório científico é “prova” de que ele é um super-homem paranormal,
enquanto se despreza o fato de que ele foi flagrado tapeando em diversos outros
laboratórios.
A pseudociência alega que os fenômenos por ela estudados são “sensíveis”. Os
fenômenos só se manifestam em condições vagamente especificadas, porém vitais
(como, por exemplo, quando não há incrédulos nem céticos presentes; quando não
há expert presentes; quando ninguém está observando; quando as “vibrações” estão
corretas; ou só uma vez em toda história humana). A ciência afirma que fenômenos
genuínos devem ser investigáveis por qualquer um que disponha do equipamento
apropriado, e todos os experimentos executados de forma válida devem fornecer
resultados consistentes. Nenhum fenômeno genuíno padece desta “sensibilidade”.
Não há como montar um televisor ou rádio que só funcionam na ausência de
céticos! Alguém que alegue ser um violinista de concertos, mas jamais possuiu um
violino e se recusa a tocar sempre que alguém possa ouvi-lo, está mui
provavelmente mentindo sobre sua capacidade de tocar violino.
As “explicações” pseudocientíficas costumam limitar-se a descrições do cenário.
Ou seja, é nos contada uma história, e nada mais, não temos descrição alguma de
qualquer possível processo físico. Por exemplo, o ex-psicanalista Immanuel
Velikovsky (1895-1979) sustentava que um planeta que passou perto da Terra fez
com que o eixo desta virasse de cabeça para baixo. É tudo que ele disse. Não
forneceu nenhum mecanismo. Mas o mecanismo é essencial, porque as leis da física
determinam a impossibilidade do processo. Isto é, a aproximação de um planeta
não pode provocar a virada do eixo de rotação de outro planeta. Se Velikovsky
houvesse descoberto algum modo pelo qual um planeta pudesse virar o eixo de
outro planeta, presume-se que ele teria descrito o mecanismo que permitisse o
acontecimento. Uma afirmação nua e crua, desprovida do mecanismo subjacente, não
fornece nenhuma informação. Velikovsky disse que Vênus foi outrora um cometa,
cuspido dum vulcão em Júpiter. Já que planetas não se parecem com cometas (que
são restos de rochas ou gelo em forma de bola de neve, em nada relacionados a
vulcões), e visto que não se conhece nenhum vulcão em Júpiter (nem mesmo uma
superfície sólida!), não poderia existir nenhum processo físico real subjacente
às afirmações de Velikovsky. Ele nos forneceu palavras, relacionadas entre si
numa frase, mas estas relações eram estranhas ao universo real em que vivemos, e
não deu nenhuma explicação de como elas poderiam existir. Ele nos forneceu
histórias, não teorias genuínas.
Os pseudocientistas apelam frequentemente ao antigo hábito humano de pensar
magicamente. Mágica, feitiçaria, bruxaria — baseiam-se em semelhanças espúrias,
falsas relações de causa e efeito, etc. Ou seja, presumem-se desde o começo
influências inexplicáveis e relações entre coisas — não comprovadas por
investigação. (Se você pisar numa fenda da calçada sem dizer a palavra mágica,
sua mãe irá sofrer uma fratura; comer folhas em forma de coração faz bem a
doentes do coração; expor o corpo a luz vermelha aumenta a produção de sangue;
os carneiros machos são agressivos, portanto quem nasça sob o signo do Carneiro
será agressivo; os peixes são “alimento do cérebro”, porque sua carne se parece
com tecido cerebral etc.)
A pseudociência fia-se grandemente em pensamentos anacrônicos. Quanto mais velha
a ideia, mais atraente se torna à pseudociência — é a sabedoria dos antigos! —
principalmente se a ideia for claramente errada e tiver sido há muito descartada
pela ciência. Muitos jornalistas têm dificuldade em compreender este ponto. Um
repórter típico, ao escrever sobre astrologia, talvez ache que possa realizar um
trabalho bem feito entrevistando seis astrólogos e um astrônomo. O astrônomo diz
que é tudo bobagem; os seis astrólogos dizem que é uma ótima coisa, e que, por
cinquenta dólares, terão prazer em confeccionar o horóscopo de qualquer um. (Sem
dúvida!) Para muitos editores e seus leitores, isto confirmaria a astrologia por
seis votos contra um!
A tabela seguinte contrasta algumas características da ciência e da
pseudociência.
      Ciência                                                                                           Pseudociência
      Suas descobertas são comunicadas principalmente por meio de periódicos
      científicos, que são revisados por colegas e mantêm padrões rigorosos de
      honestidade e acurácia.                                                                     A literatura visa o público em geral. Não há
                                                                                                           revisão, padrões, verificação que preceda a publicaçã                                                                                             exigência de       precisão e acurácia.
      Exigem-se resultados reproduzíveis; os experimentos devem ser descritos de
      forma precisa, para que se possa repeti-los à exatidão ou melhorá-los.Não
      se consegue reproduzir ou verificar os resultados.                                  Os estudos, quando os
                                                                                                       há, são descritos de modo tão vago, que se torna impossível descobrir o
                                                                                                        que foi feito ou como foi feito.
Buscam-se e estudam-se as falhas atentamente, pois teorias incorretas
      amiúde levam a conclusões corretas, mas nenhuma teoria correta leva a
      predições incorretas.                                                                        As falhas são desprezadas, desculpadas, escondidas,
                                                                                                          falsificadas, amenizadas, racionalizadas, esquecidas, evitadas a todo
                                                                                                          custo.
      Com o passar do tempo, mais e mais se aprende sobre os processos físicos
      em estudo.Nunca nenhum fenômeno ou processo físico é descoberto ou
      estudado.                                                                                       Nenhum progresso é feito; nada de concreto é aprendido.
      Convence pelo apelo à evidência, por argumentos fundados em raciocínio
      lógico e/ou matemático, procurando extrair a melhor informação que os
      dados permitam.                                                                               Quando evidência mais recente contradiz ideias antigas,
                                                                                                  estas são descartadas.Convence apelando à fé e à crença. A pseudociência
                                                                                                  tem um forte componente quase-religioso: tenta converter, não convencer.
                                                                                                  Você deve acreditar apesar dos fatos, não por causa deles. Nunca se
                                                                                                   abandona a ideia original, qualquer que seja a evidência.
      Não defende ou comercializa práticas ou produtos não comprovados.   
                                                                                                    Parte ou
                                                                                                a totalidade de sua renda provém da venda de produtos duvidosos (tais como
                                                                                                   livros, cursos, suplementos dietários), e/ou serviços pseudocientíficos
                                                                                                 (tais como horóscopos, leituras de personalidade, mensagens de espíritos e
                                                                                                    previsões).

Poder-se-ia expandir grandemente esta tabela, pois a ciência e pseudociência são
modos diametralmente opostos de enxergar a natureza. A ciência confia — e
insiste — em no autoquestionamento, na testagem e no pensamento analítico, o que
torna difícil enganar-se ou esquivar-se de enfrentar os fatos. A pseudociência,
por outro lado, preserva as formas de pensar antigas, naturais, irracionais e
não objetivas — que são centenas de milhares de anos mais velhas que a ciência —
processos mentais que deram origem a superstições e outras ideias fantasiosas e
errôneas sobre o homem e a natureza — que vão desde o vodu até o racismo; deste
a Terra plana até o Universo em forma de casa com Deus no sótão, Satã no porão e
o homem no térreo; desde as danças da chuva até torturar e brutalizar os
mentalmente enfermos para expulsar os demônios que os possuem. A pseudociência
encoraja as pessoas a acreditar naquilo que quiserem. Fornece “argumentos”
plausíveis para enganar-se a si mesmo até achar que toda e qualquer crença é
igualmente válida. A ciência começa dizendo: vamos esquecer o que achamos que
seja, e tentar, mediante investigação, descobrir o que realmente é. Estes
caminhos não se cruzam e conduzem a direções totalmente opostas.
Alguma confusão sobre este ponto origina-se daquilo que chamamos de
“encruzilhada”. “Ciência” não é um distintivo honorário para se ostentar, é uma
atividade que se exerce. Ao cessar tal atividade, deixa-se de ser cientista. Uma
desoladora quantidade de pseudociência é gerada por cientistas bem treinados num
certo campo, que se aventuram noutro em que são ignorantes. O físico que alega
ter descoberto um novo princípio biológico — ou o biólogo que alega ter
descoberto um novo princípio da física — quase invariavelmente estão praticando
pseudociência. Também a praticam aqueles que falsificam dados, ou suprimem dados
que conflitam com suas preconcepções, ou recusam-se a permitir que outros vejam
seus dados para avaliação independente. A ciência é como um alto cume de
integridade intelectual, imparcialidade e racionalidade. O cume é escorregadio,
e é preciso um esforço tremendo para manter-se próximo a ele. O relaxamento
carrega-nos embora, em direção à pseudociência. Algumas pseudociências são
produzidas por indivíduos com pequeno grau de treinamento científico ou técnico,
que não são cientistas profissionais, nem compreendem a natureza do
empreendimento científico — porém consideram-se “cientistas”.
Poder-se-ia perguntar se não há exemplos de “encruzilhadas” na direção oposta,
isto é, pessoas que os cientistas consideravam como praticantes de
pseudociência, mas acabaram sendo aceitos como praticantes de ciência válida,
com ideias que acabaram sendo aceitas pelos cientistas. Pelo que acabamos de
expor, seria de esperar que isto ocorresse rarissimamente, ou mesmo nunca. De
fato, nem eu nem nenhum colega abalizado por mim questionado sobre o assunto
conhecemos um único caso em que isto haja ocorrido durante as centenas de anos
em que o método científico pleno passou a ser conhecido e empregado pelos
cientistas. Há muitos casos em que um cientista é visto como equivocado por seus
colegas, mas posteriormente — quando surgem novas informações — mostra-se que
estava certo. Como todo mundo, os cientistas também têm palpites de que algo é
possível, sem dispor de evidência suficiente para convencer seus colegas de que
estão certos. Estas pessoas não são pseudocientistas, a menos que continuem a
defender suas ideias mesmo quando as evidências em contrário se acumulem. Errar
ou enganar-se é inevitável, pois somos todos humanos, e todos cometemos erros e
falhas. Os verdadeiros cientistas mantêm-se alertas quanto à possibilidade de
falhas e são rápidos em corrigir seus erros. Os pseudocientistas não o são. De
fato, uma definição abreviada de pseudociência é: “um método para desculpar,
defender e preservar erros.”
A pseudociência frequentemente parece a pessoas educadas e racionais por demais
desprovida de sentido e absurda demais para ser perigosa, e uma fonte de
divertimento mais que de medo. Infelizmente, esta não é uma atitude sensata. A
pseudociência pode ser extremamente perigosa.
Ao penetrar em sistemas políticos, justifica atrocidades em nome da pureza
racial. Ao penetrar no sistema educacional, pode expulsar a ciência e o
bom-senso. No campo da saúde, ela condena milhares a morte ou sofrimento
desnecessários. Ao penetrar na religião, gera fanatismo, intolerância e guerra
santa. Ao penetrar nos meios de comunicação, pode dificultar o acesso dos
eleitores a informações concretas sobre questões públicas importantes.
Leituras RecomendadasScience and Unreason, D. & M. Radner, Wadsworth,
California, 1982.
Exploring the Unknown, Charles J. Cazeau & Stuart D. Scott, Jr., Plenum, New
York, 1979.
Fact, Fraud and Fantasy, Morris Goran, A. S. Barnes, New Jersey, 1979.
Flim-Flam! By James Randi, Prometheus, NAmherst, N.Y., 1982.
How to Think about Wierd Things: Critcal Thinking for a New Age, Theodore
Schick, Jr., Lewis Vaughn, Mayfield, Mountain View, Calif., 1995.
Paranormal Borderlands of Science, Ed. by Kendrick Frazier, Prometheus, Amherst,
N.Y., 1981.
Science Confronts the Paranormal, Ed. by Kendrick Frazier, Prometheus, Amherst,
N.Y., 1985.
Science, Good, Bad and Bogus, Martin Gardner, Prometheus, New York, 1981; Avon,
New York, 1982.
Science and the Paranormal, Ed. by George O. Abell and Barry Singer, Scribners,
New York, 1981.
Extrasensory Deception, Henry Gordon, Prometheus, Amherst, N.Y.,1987.
Pseudoscience and the Paranormal, Terence Hines, Prometheus, Amherst, N.Y.,
1988.
 
O Dr. Coker é professor de física na Universidade do Texas em Austin.
  autor: Rory Coker
  tradução:Francisco S. Wechsler
  fonte: Quackwatch em português
leituras adicionais
  Como criar uma pseudociência (Anthony R. Pratkanis)
  Como a ciência evolui? (Karl Popper)
  Ciência e pseudociência (Imre Lakato)
  Como se tornar um homem de gênio (Bertrand Russell)
  A fé na ciência (Hélio Schwartsman)



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Edit, corrigindo formatação de tabela
« Última modificação: 05 de Dezembro de 2010, 13:52:00 por Contini »
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline Mr. Mustard

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #62 Online: 05 de Dezembro de 2010, 16:06:30 »
Mesmo tendo conhecimento elementar em ciência, isso não impede que existam fenômenos anômalos. Não que estes fenômenos sejam impossíveis, mas apenas inexplicáveis e que não deveriam estar lá, conforme os nossos modelos, por exemplo, sobre a Lua ou Marte. Isso só nos mostra que ainda mais desconhecemos do que conhecemos as coisas.

Pois é Enio,

Há que diga que um recipiente com sal grosso e alho tira o mal olhado...

Será que seus argumentos esotéricos não terão um fim?

Offline Mr. Mustard

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #63 Online: 05 de Dezembro de 2010, 16:08:34 »
Eu escrevo mesmo de forma espontânea, ao invés de copiar e colar. Talvez um dia termine como escritor.  :biglol:

Acontece que escritores passam pelo crivo de um Editor. Já pensou nisto?

Offline Enio

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #64 Online: 05 de Dezembro de 2010, 17:46:38 »
Eu não estou me referindo ao esoterismo. De fato há muitas teorias no esoterismo das quais vejo falha nelas, são imprecisas. A astrologia como um todo é bastante imprecisa, horóscopo então, nem se fala! Da lista que o Contini enviou, poderia dizer que tudo o que está presente sobre pseudociência eu mesmo recuso. Por exemplo, a idéia de curar ao colocar uma gelatina na cabeça e a idéia de Vênus ter sido cuspido de um vulcão de Vênus são tipos de idéias que não se encaixam no meu raciocínio, pois este também leva em conta conhecimentos científicos. Por exemplo, no caso de Vênus, Júpiter é um planeta gasoso, e não rochoso (com excessão do núcleo rochoso) e não há vulcões ou superfície que possa ser analisada de fato.

No caso de achar água no subsolo, de acordo com um documentário, os elefantes tem esta habilidade (teriam um órgão sensorial especial pra isso), mas não por meio de varetinhas pra achar água debaixo da terra (como os místicos fazem). Pra mim isso não funciona. E eu já até vi num documentário um teste em que o cara errou feio, em que ele disse ter achado água, quando na verdade era um balde cheio de areia.  :histeria:

Muita coisa presente no texto tem a ver com superstições em geral, mas eu não acredito em nenhuma delas. Não acredito em algo ao menos que possa me ter uma lógica aceitável. Se por acaso se trata de algo em que se fica em dúvida, também ficarei em dúvida, como a presença de ET's aqui na Terra (sou agnóstico quanto a isso).

Quanto à espiritualidade, o que dizer dela? Bem, enquanto há grupos de pessoas que defendem que existam mesmo entidades incorpóreas, outros acham que é alucinação. Mas no fim das contas não há um consenso geral sobre isso, e então fica a critério de cada um achar se é mesmo entidade incorpórea ou então alucinação. Apesar de muitos alegarem que foi provado que existe entidades incorpóreas, apesar de muitas instiuições acadêmicas recusarem como prova por não ter sido pelo método científico propriamente dito (por acharem que só o MC nos dá conhecimento, e não também por revelação). Desde que não seja uma prova com apelo emocional ou sensacionalismo, tudo bem para mim.

Quanto à causa primária, ao invés de um deus religioso, prefiro pensar nesta como uma natureza primária, ainda que nos seja desconhecida, mas que apenas possa ser teorizada de uma forma vaga, justamente por faltar conhecimento sobre ela. Neste caso é mais uma questão de raciocínio do que experimentação. Como disse, há coisas que são determinadas pelo experimento, outras pela razão (por exemplo, a criação de equações matemáticas e as filosofias). No caso de entidades incorpóreas, idem.

Offline Enio

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #65 Online: 05 de Dezembro de 2010, 18:07:26 »
Voltando à causa primária não só uma natureza primária, como também poderia associá-la a uma espécie de equação da qual todas as outras se baseiam. É como se a natureza fosse um monte de equações diferentes mas que se interligam em algo funcional, o que permite todos os fenômenos, sejam conhecidos ou ainda desconhecidos. Também poderia definir como uma dimensão máxima, limite, da qual todas estariam contidas nessa, ou então como um motor primário, que age sobre todos os fenômenos, seja de forma direta ou indireta (para mim, de forma indireta, numa espécie de hierarquia de fenômenos). Tudo menos uma entidade, consciência ou autoridade divina.

Ou seja, esta causa primária poderia estar tanto relacionada ao mundo material quanto ao transcendental. Tanto faz, pois se encaixaria em ambos.

Offline Mr. Mustard

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #66 Online: 05 de Dezembro de 2010, 19:46:08 »
Ou seja, esta causa primária poderia estar tanto relacionada ao mundo material quanto ao transcendental. Tanto faz, pois se encaixaria em ambos.

Você é uma prova absoluta da TE.

Charlers Darwin! Você é um espetáculo!

O ser humano se adaptou tão bem, que agora pensar que é um semi-deus!

Offline Enio

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #67 Online: 05 de Dezembro de 2010, 23:37:46 »
O meu único objetivo é tentar diminuir este conflito entre espiritualismo e materialismo. E de certa forma já consegui (por exemplo, como tratar uma causa primária transcendental com o acaso como a mesma coisa, pela construção de uma lógica). Mas isso somente para aqueles que tiverem afinidade pelo meu raciocínio. Pois tudo o que digo depende deste raciocínio, deste raciocínio estruturado que estou oferecendo.

Não vou obrigar as pessoas a se basearem neste raciocínio, são elas mesmas que, dependendo de suas convicções pessoais, vão aceitar ou não o meu raciocínio. Não vou converter ninguém, mas poderei tentar convencer com o meu raciocínio.

Offline Mr. Mustard

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #68 Online: 06 de Dezembro de 2010, 10:42:39 »
Nossa Enio!

Você repetiu a palavra Raciocínio seis vezes em sete linhas. Impressionante.

Offline Enio

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #69 Online: 06 de Dezembro de 2010, 13:20:06 »
Acho que isso é algo que devo consertar em mim, evitar de ficar repetindo as mesmas palavras de forma contínua num texto pequeno.

Offline Geotecton

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #70 Online: 06 de Dezembro de 2010, 14:51:46 »
Nossa Enio!

Você repetiu a palavra Raciocínio seis vezes em sete linhas. Impressionante.

Voce não entendeu o raciocínio na sequência de raciocínios do Enio? :biglol:
Foto USGS

Offline Mr. Mustard

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #71 Online: 06 de Dezembro de 2010, 15:03:07 »
Voce não entendeu o raciocínio na sequência de raciocínios do Enio? :biglol:

Hehehehe... Pois é.

Offline Gigaview

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Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Geotecton

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #73 Online: 06 de Dezembro de 2010, 20:24:26 »
Foto USGS

Offline Gigaview

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Re: Mais uma para a lista de sites conspiracionistas... Os Nefelins... Só pérolas!
« Resposta #74 Online: 06 de Dezembro de 2010, 21:13:56 »
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

 

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