Tópico: Imagens de momentos históricos

[_Juca_]

O último tigre da Tasmânia fotografado em 1933

Isso é lamentável. Porque me dá uma profunda angústia esse tipo de coisa?

[Gabarito]

Isso é lamentável. Porque me dá uma profunda angústia esse tipo de coisa?

Compartilho com você a sua angústia. Muitas vezes quando vejo um animal sendo covardemente agredido, ou enjaulado a vida inteira numa minúscula gaiola, volto pra casa chorando.

[Gaúcho]

“A Morte nos Portões do Paraíso”   

Um casal de turistas espanhóis se mantém indiferente ao lado do corpo sem vida de um imigrante ilegal que havia se afogado durante um naufrágio.

A foto tirada pelo fotógrafo Javier Bauluz e vencedora do prêmio Pulitzer, causou enorme polêmica na época, sob a leviana acusação de ter sido manipulada ou até mesmo montada. Diante do fato, o próprio Bauluz, irritado com as acusações, resolveu revelar toda a história por trás da foto.

Bauluz acompanhava o atendimento a imigrantes ilegais que haviam sido resgatados na costa espanhola da Andalucia, depois do barco onde estavam naufragar. Os imigrantes, muitos deles encharcados e feridos, receberam atendimento em um centro esportivo da cidade. Muitos sobreviventes choravam e se ajoelhavam com as mãos para o céu, agradecendo por terem sobrevivido, segundo o próprio Javier Bauluz, que tirava algumas fotografias no local.

Momentos depois, Bauluz recebeu uma ligação no celular de que havia um cadáver na praia de Zahara, há 20 km dali, para onde se dirigiu prontamente. Por volta de 17 horas o fotógrafo chegou a praia, que ainda estava cheia, com pessoas banhando-se na água quente e aproveitando o forte sol do verão europeu.

Quando Bauluz alcançou o outro extremo da praia, além de avistar um cameraman, jornalistas com cadernos na mão e outro fotógrafo, se espantou com a indiferença de um casal sentado debaixo do guarda-sol, a poucos metros de distância de onde se encontrava o corpo, e decidiu registrar o fato.

Bauluz também queria captar a imagem do cadáver do imigrante contrastando com a praia repleta de pessoas se divertindo, mas ao procurar o melhor ângulo, foi impedido por um guarda civil de concluir a foto, mesmo quando se identificou como jornalista. Javier Bauluz se manteve no local por várias horas, acompanhando, inclusive, o trabalho da polícia local, além de, infelizmente, também presenciar outras cenas de indiferença protagonizadas por turistas para com o corpo sem vida.

Junto ao corpo do imigrante, de origem africana, foi encontrado uma escova de dentes, uma escova de cabelo, uma nota de 5000 pesetas (antiga moeda espanhola), uma foto do Papa, um CD do Bob Marley e uma fita métrica. Segundo o próprio fotógrafo, o ignorado imigrante, havia experimentado em vida o amor e sonhos, era filho de alguém, tinha sido um cristão que adorava Marley, pessoa limpa, pobre e trabalhador. A guarda civil também encontrou várias fotografias embrulhadas em um plástico. Várias delas de si mesmo e uma de seus prováveis pais, que nunca iriam saber o que aconteceu com o filho, que seria enterrado como indigente.

Javier Bauluz, além de ter recebido o prêmio máximo da fotografia, o Pulitzer, conseguiu eternizar em um clique a indiferença de boa parte das pessoas para com o seu semelhante. Tirou várias fotografias no dia, segundo ele, com a intenção de tentar humanizar aquele cadáver cuja a maioria das pessoas não se importavam.

Texto por Italo Magno Jau
Administração Imagens Histórcas

[Geotecton]

O último tigre da Tasmânia fotografado em 1933

Isso é lamentável. Porque me dá uma profunda angústia esse tipo de coisa?

Tem aqueles que acham que isto é tolerável ou até mesmo normal.

Eles me causam asco.

[_Juca_]

PQP... 

[Lion]

O último tigre da Tasmânia fotografado em 1933

Isso é lamentável. Porque me dá uma profunda angústia esse tipo de coisa?

Tem aqueles que acham que isto é tolerável ou até mesmo normal.

Eles me causam asco.

Isso é lamentável. Porque me dá uma profunda angústia esse tipo de coisa?

Compartilho com você a sua angústia. Muitas vezes quando vejo um animal sendo covardemente agredido, ou enjaulado a vida inteira numa minúscula gaiola, volto pra casa chorando.

Vocês já assistiram "The Hunter"? Achei excelente!!!

<a href="https://www.youtube.com/v/vW6W36-oWCU" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/vW6W36-oWCU</a>

[Lion]

PQP... 

Uai... O que os turistas poderiam fazer? 

[Lion]

Casca Grossa: O Tenente-Coronel Sir Adrian Carton de Wiart, o Homem de Ferro.

Cara, esse é From Hell!!! 

[Gaúcho]

Concordo, achei meio sensacionalista a foto e o texto. Não é como se eles tivessem omitido socorro e deixado o imigrante morrer.

[Lion]

Concordo, achei meio sensacionalista a foto e o texto. Não é como se eles tivessem omitido socorro e deixado o imigrante morrer.

Exato!

[Arcanjo Lúcifer]

PQP... 

Uai... O que os turistas poderiam fazer? 

Pegar uma daquelas pás de areia/ baldinho infantis  que as crianças usam na praia e enterrar bem fundo.


Ou esperar alguma autoridade chegar e fazer a perícia.

[Buckaroo Banzai]

“A Morte nos Portões do Paraíso”   

[...]
Javier Bauluz, além de ter recebido o prêmio máximo da fotografia, o Pulitzer, conseguiu eternizar em um clique a indiferença de boa parte das pessoas para com o seu semelhante. Tirou várias fotografias no dia, segundo ele, com a intenção de tentar humanizar aquele cadáver cuja a maioria das pessoas não se importavam.

Texto por Italo Magno Jau
Administração Imagens Histórcas

Talvez eles nem soubessem ser um cadáver.

[_Juca_]

PQP... 

Uai... O que os turistas poderiam fazer? 

Sério, não vê nada de errado na foto?

[Dr. Manhattan]

PQP... 

Uai... O que os turistas poderiam fazer? 

Sair.

Se você não se incomoda de testemunhar uma pessoa morrendo afogada, talvez você ainda se incomodasse de curtir uma praia com sua gata ao lado de cadáver!.

[Skorpios]

Sair.

Se você não se incomoda de testemunhar uma pessoa morrendo afogada, talvez você ainda se incomodasse de curtir uma praia com sua gata ao lado de cadáver!.

Também acho. A insensibilidade diante da desgraça de outro ser humano não deveria chegar nesse nível.

[Dodo]

Sair.

Se você não se incomoda de testemunhar uma pessoa morrendo afogada, talvez você ainda se incomodasse de curtir uma praia com sua gata ao lado de cadáver!.

Também acho. A insensibilidade diante da desgraça de outro ser humano não deveria chegar nesse nível.

É o efeito espectador, você delega uma pretensa responsabilidade para outrem, fica esperando que eles ajam em seu lugar ou então fica com medo do julgamento de terceiros, quando estes estão presentes. Este último, quem é professor já deve ter presenciado:

- Alguma dúvida?
- ... cri cri cri vooossshhh ´(imagina um arbusto passando pela sala)
- Ok. Amanhã é prova, então!

Metade da turma desesperada:

- Mas a gente não sabe nada!

[Diegojaf]

Sair.

Se você não se incomoda de testemunhar uma pessoa morrendo afogada, talvez você ainda se incomodasse de curtir uma praia com sua gata ao lado de cadáver!.

Também acho. A insensibilidade diante da desgraça de outro ser humano não deveria chegar nesse nível.

Já vi muito piores. Em um caso de um moleque de uns 14 anos que tinha levado um tiro de .12 na cara. Enquanto a mãe lavava o cérebro dele do muro da casa, o pessoal tocava funk e dançava a menos de 20m do corpo, e isso porque nós isolamos a área mais próxima, senão teriam dançado em cima.

[Lion]

PQP... 

Uai... O que os turistas poderiam fazer? 

Sério, não vê nada de errado na foto?

Nadinha!!!

Sair.

Se você não se incomoda de testemunhar uma pessoa morrendo afogada, talvez você ainda se incomodasse de curtir uma praia com sua gata ao lado de cadáver!.

Também acho. A insensibilidade diante da desgraça de outro ser humano não deveria chegar nesse nível.

Ninguém sabe quais eram os sentimentos do casal. Talvez eles tenham ligado para a polícia, talvez eles estivessem abalados com o acontecido e conversando sobre o fato, talvez eles estivessem curiosos para ver os procedimentos da perícia, enfim...

Teve uma vez que um dos meus vizinhos atirou na própria cabeça com uma espingarda na frente da casa dele. Eu já falei sobre isso em algum tópico. Um policial me pediu pra colocar um lençol em cima do corpo, fui na minha casa peguei o lençol e no momento que ia cobrir o corpo um policial disse que não era pra fazer isso. Mentalmente eu pensei "Vai pra pqp".   O cara que morreu era amigo da família e pai de um dos meus melhores amigos.   Se um fotógrafo ganhador do Pulitzer, prêmio máximo da fotografia, estivesse passando por ali ele poderia ter tirado uma foto minha ou de qualquer outra pessoa e dizer: "pessoas indiferentes, espectadores  de cenas mórbidas, etc e tal", mas isso não iria refletir a realidade.

No exemplo que o Diego citou eu acho falta de repeito para com a mãe do garoto.  Já na foto postada ninguém está sendo desrespeitado.

[_Juca_]

PQP... 

Uai... O que os turistas poderiam fazer? 

Sério, não vê nada de errado na foto?

Nadinha!!!

Sair.

Se você não se incomoda de testemunhar uma pessoa morrendo afogada, talvez você ainda se incomodasse de curtir uma praia com sua gata ao lado de cadáver!.

Também acho. A insensibilidade diante da desgraça de outro ser humano não deveria chegar nesse nível.

Ninguém sabe quais eram os sentimentos do casal. Talvez eles tenham ligado para a polícia, talvez eles estivessem abalados com o acontecido e conversando sobre o fato, talvez eles estivessem curiosos para ver os procedimentos da perícia, enfim...

Teve uma vez que um dos meus vizinhos atirou na própria cabeça com uma espingarda na frente da casa dele. Eu já falei sobre isso em algum tópico. Um policial me pediu pra colocar um lençol em cima do corpo, fui na minha casa peguei o lençol e no momento que ia cobrir o corpo um policial disse que não era pra fazer isso. Mentalmente eu pensei "Vai pra pqp".   O cara que morreu era amigo da família e pai de um dos meus melhores amigos.   Se um fotógrafo ganhador do Pulitzer, prêmio máximo da fotografia, estivesse passando por ali ele poderia ter tirado uma foto minha ou de qualquer outra pessoa e dizer: "pessoas indiferentes, espectadores  de cenas mórbidas, etc e tal", mas isso não iria refletir a realidade.

No exemplo que o Diego citou eu acho falta de repeito para com a mãe do garoto.  Já na foto postada ninguém está sendo desrespeitado.

Você leu o relato do repórter?

[Lion]

Você leu o relato do repórter?

Sim. Mas é como eu disse, ninguém sabe quais eram os sentimentos do casal.

[_Juca_]

Você leu o relato do repórter?

Sim. Mas é como eu disse, ninguém sabe quais eram os sentimentos do casal.

Sabe sim e era indiferença certamente. Nada daquilo que você conjecturou aconteceu. O casal não estava abalado, existiam muitos repórteres por ali, eles não estavam curiosos...

[Lion]

Você leu o relato do repórter?

Sim. Mas é como eu disse, ninguém sabe quais eram os sentimentos do casal.

Sabe sim e era indiferença certamente. Nada daquilo que você conjecturou aconteceu. O casal não estava abalado, existiam muitos repórteres por ali, eles não estavam curiosos...

Talvez você esteja certo, talvez não. Vai ser complicado chegar em uma conclusão sobre os sentimentos do casal.

[Buckaroo Banzai]

Essa indiferença das pessoas é mais comum que se imagina.











Aonde o mundo vai parar desse jeito? Vou chorar...

[Lion]

Cachaça é foda! 

[Diegojaf]

Você leu o relato do repórter?

Sim. Mas é como eu disse, ninguém sabe quais eram os sentimentos do casal.

Sabe sim e era indiferença certamente. Nada daquilo que você conjecturou aconteceu. O casal não estava abalado, existiam muitos repórteres por ali, eles não estavam curiosos...

Eu vejo isso 100 vezes por ano. Se um fotógrafo tirasse uma foto minha enquanto espero o rabecão pra recolher um cadáver e eu estou sentado na viatura a 5m lendo uma VIP ou tomando um refri sou insensível? Preciso cair no chão e me descabelar?

Além disso, essa foto tá muito esquisita. Se ele queria valorizar a cena, deveria ter utilizado uma lente grande angular e mostrar como a praia estava cheia de gente e o contraste de todos se divertindo e o corpo lá deitado. A foto foi forçada, disso eu não tenho dúvida. Não é obra de jornalismo informativo, foi pensada e montada para produzir um efeito dramático.