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De acordo com o dilema exposto, se vc fosse o xerife McCloskey, o q vc faria?

prenderia o homem inocente e decretaria sua execução.
7 (33.3%)
deixaria que o motim ocorrese, com a consequente morte de centenas de pessoas.
14 (66.7%)

Votos Totais: 21

Autor Tópico: O Dilema Utilitarista  (Lida 13675 vezes)

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Offline Luiz Juliano

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O Dilema Utilitarista
« Online: 17 de Fevereiro de 2011, 11:46:18 »
Estava lendo um texto sobre utilitarismo de JJC Smart e me deparei com o seguinte dilema:

Não é difícil mostrar que o utilitarismo pode, em certas circunstâncias excepcionais, ter algumas consequências horríveis. Em uma nota de discussão muito lúcida e concisa, HJ McCloskey considerou tal caso. Suponha que o xerife de uma pequena cidade pode evitar tumultos graves (em que centenas de pessoas serão mortas) exceto se um homem inocente for preso e executado como bode expiatório. Em casos reais desse tipo o utilitarismo geralmente será capaz de concordar com os nossos sentimentos morais normais sobre tais assuntos. Ele será capaz de apontar que haveria alguma possibilidade de desonestidade do xerife ser descoberta, com consequente enfraquecimento da confiança e do respeito pela lei e a ordem na comunidade, as conseqüências seriam muito piores ainda do que a morte dolorosa de centenas de cidadãos. Mas McCloskey está pronto para mostrar que o caso pode ser apresentado de tal forma que estas acusações não se aplicam. Por exemplo, pode-se imaginar que o delegado poderia ter evidência empírica de que ele não vai ser descoberto. Assim, a objeção de que o xerife sabe que o homem preso será morto, enquanto ele tem apenas a crença provável que o motim ocorrerá a menos que ele prenda o homem, não é uma possibilidade. Alguém como McCloskey pode sempre reforçar a sua história até o ponto que nós apenas temos que admitir que se o utilitarismo for correto, então o xerife deve enquadrar o homem inocente.

It is not difficult to show that utilitarianism could, in certain exceptional circumstances, have some very horrible consequences. In a very lucid and concise discussion note, H.J. McCloskey has considered such a case. Suppose that the sheriff of a small town can prevent serious riots (in which hundreds of people will be killed) only by "framing" and executing (as a scapegoat) an innocent man. In actual cases of this sort the utilitarian will usually be able to agree with our normal moral feelings about such matters. He will be able to point out that there would be some possibility of the sheriff's dishonesty being found out, with consequent weakening of confidence and respect for law and order in the community, the consequences would be far worse even than the painful deaths of hundreds of citizens. But as McCloskey is ready to point out, the case can be presented in such a way that these objections do not apply. For example, it can be imagined that the sheriff could have first-rate empirical evidence that he will not be found out. So the objection that the sheriff knows that the man he 'frames' will be killed, whereas he has only probable belief that the riot will occur unless he frames the man, is not a sound one. Someone like McCloskey can always strengthen his story to the point that we would just have to admit that if utilitarism is correct, then the sheriff must frame the innocent man.

Então, que atitude vocês tomariam? Prederiam o homem inocente decretando sua execução ou deixariam centenas de pessoas morrerem?

Offline Gaúcho

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #1 Online: 17 de Fevereiro de 2011, 11:48:44 »
Deixa centenas morrerem.
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Offline DDV

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #2 Online: 17 de Fevereiro de 2011, 12:35:10 »
Deixaria o pau quebrar.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline Dr. Manhattan

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #3 Online: 17 de Fevereiro de 2011, 13:07:00 »
Não ficou claro se as pessoas que morreriam no tumulto participariam nele de livre e espontânea vontade. Nesse caso, não se trate de inocentes morrendo, estritamente falando.

Eu deixaria correr solto.

Ver também: http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Ones_Who_Walk_Away_from_Omelas
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Alan Watts

Offline EuSouOqueSou

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #4 Online: 17 de Fevereiro de 2011, 13:59:22 »
Deixaria centenas morrerem.
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline VSR

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #5 Online: 17 de Fevereiro de 2011, 15:07:10 »
Creio que o problema não seja tão binário assim, deve existir algum meio termo, tipo julgamento em audiência pública e coisa do gênero, mas entre as duas possibilidades eu permitiria o motim.
/------------------/--------------------/

Offline Luiz Juliano

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #6 Online: 17 de Fevereiro de 2011, 15:28:26 »
E nesse caso:

Numa forma de dilema muito discutida, um agente moral, A, encontra-se numa situação em que, se matar uma de vinte pessoas inocentes que estão prestes a ser executadas, fará com que as restantes dezanove sejam libertadas. Por outro lado, se A se recusar fazer isso, o seu captor matará todas as vintes pessoas.
http://aartedepensar.com/leit_dilemas.html

Vcs continuariam com a mesma opinião?

Offline Gaúcho

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #7 Online: 17 de Fevereiro de 2011, 15:34:51 »
Pra mim isso nem chega a ser um dilema. É só fazer a oferta às 20 pessoas e ver se alguém estaria disposto a se sacrificar. Se caso eu não possa perguntar, não cabe a mim decidir quem vive e quem morre.
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Offline DDV

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #8 Online: 17 de Fevereiro de 2011, 16:09:11 »
Há um dilema um pouquinho mais complicado...




Suponha que você esteja trabalhando na construção de uma ferrovia junto com mais 5 grandes amigos seus...

Enquanto você está afastado fazendo um lanche, percebe que um vagão desgovernado está vindo pela ferrovia e irá passar no trilho onde seus 5 amigos estão trabalhando.

Não há NENHUMA maneira de você avisar seus amigos a tempo, e nem de parar o trem...

A única coisa que você pode fazer é puxar uma alavanca ao seu alcance, que irá desviar o trem da direção de seus 5 amigos. Porém, se fizer isso, o trem irá passar por 1 bêbado que está dormindo no outro trilho.


E aí? Você puxaria a alavanca??  :'(

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Offline EuSouOqueSou

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #9 Online: 17 de Fevereiro de 2011, 17:36:55 »
Realmente, o exemplo do trem é um típico dilema moral que as pessoas tendem a "solucionar" usando utilitarismo, maaaaass...
Citar
Esse dilema moral foi apresentado a voluntários pelo filósofo e psicólogo evolutivo Joshua Greene, da Universidade Harvard. “É aceitável mudar o trem e salvar 5 pessoas ao custo de uma? A maioria das pessoas diz que sim”, afirma Greene em um de seus artigos. De fato, numa pesquisa feita pela revista Time, 97% dos leitores salvariam os 5. Fazer isso significa agir conforme o utilitarismo – a doutrina criada pelo filósofo inglês John Stuart Mill, no século 19. Para ele, a moral está na conseqüência: a atitude mais correta é a que resulta na maior felicidade para o máximo de pessoas. Mas há um problema. A ética de escolher o mal menor tem um lado perigoso – basta multiplicá-la por 1 milhão. Você mataria 1 milhão de pessoas para salvar 5 milhões? Uma decisão assim sustentou regimes totalitários do século 20 que desgraçaram, em nome da maioria, uma minoria tão inocente quanto o homem sozinho no trilho. Além disso, o ato de matar 1 para salvar 5 é o oposto do espírito dos direitos humanos, segundo o qual cada vida tem um valor inestimável em si – e não nos cabe usar valores racionais ao lidar com esse tema.
> http://super.abril.com.br/cultura/dilemas-morais-voce-faria-447542.shtml

Nesse tipo de dilema, como o do trem, eu resolveria da seguinte forma: o trem desgovernado foi infelicidade do acaso, não tive nenhuma responsabilidade sobre ele, são coisas da vida sobre a qual não temos controle, logo a decisão de não puxar a alvanca não me responsabiliza por matar meus amigos. Evidementemente que tentaria a todo custo avisá-los, mesmo que soubesse que não conseguiria.

Já pelo outro lado, puxar a alavanca é uma opção que está ao meu alcance, eu serei responsável pela morte de uma pessoa.

Outro dilema moral bem foda é "A escolha de Sofia" (google it). Se ela se recusa a escolher, morrem os dois filhos, entao se quiser salvar pelo menos um, tem que escolher.  :(
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Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline Eremita

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #10 Online: 18 de Fevereiro de 2011, 05:14:04 »
No caso do xerife, se eu tivesse 100% de certeza que:
*Centenas de pessoas morreriam na rebelião; e
*Se eu matasse essa uma pessoa, a rebelião seria evitada; e
*O único efeito da rebelião seria a morte das centenas de pessoas;

Eu não hesitaria em matar o cara. Pois prefiro ter o sangue de um nas minhas mãos por ação que de centenas por omissão.



No outro caso (se matar uma pessoa, as outras dezenove vivem; se não matar ninguém, todas morrem), eu mataria também.
E usaria como critério pra escolher entre os vinte quem morreria pela expectativa de vida - ou seja, seria o velhinho de 90 anos que tá quase infartando. Ele não ia viver muito mesmo...



Caso da Sofia: cara ou coroa.
Latebra optima insania est.

Offline DDV

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #11 Online: 18 de Fevereiro de 2011, 11:34:19 »
No exemplo do trem, eu considero o correto não puxar a alavanca. Porém, devido à emoção do momento a ao egoísmo, talvez eu a puxasse.
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Offline EuSouOqueSou

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #12 Online: 18 de Fevereiro de 2011, 15:01:39 »
No exemplo do trem, eu considero o correto não puxar a alavanca. Porém, devido à emoção do momento a ao egoísmo, talvez eu a puxasse.

Exato, apesar da resposta "politicamente correta" que eu dei, na hora eu agiria da mesma forma, puxaria a alavanca se as 5 pessoas fossem meus amigos. Acho que na prática, quando nos deparamos com dilemas morais, escolhemos sempre a alternativa "egoísta", aquela que de alguma forma traga algum favorecimento a nós.

Exemplo, troque o bebado por algum parente seu muito querido.
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline _Juca_

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #13 Online: 18 de Fevereiro de 2011, 17:01:31 »
Prefiro deixar os dilemas pra quando acontecerem...

Offline Dr. Manhattan

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #14 Online: 18 de Fevereiro de 2011, 17:25:57 »
Prefiro deixar os dilemas pra quando acontecerem...

Acho que essa é a melhor resposta até agora.


P.S.: Deve haver um análogo do teorema de Goedel para cálculos morais. Algumas questões são simplesmente indecidíveis. :|
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Alan Watts

Offline Pagão

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #15 Online: 18 de Fevereiro de 2011, 18:08:35 »
Pressupondo que se pretende uma escolha meramente assente na impressão que o dilema deixa a quem o lê comodamente sentado e não a quem o teria de denfrentar na realidade, até porque a realidade seria sempre bem mais complexa... o que me parece é o seguinte:

A decisão preferível deveria decorrer da submissão do decisor aos deuses e à razão. Os deuses optaram pela ocorrência de um motim e não pela morte do inocente. A razão, por seu lado, poderia seguir o destino predeterminado do motim ou contrariá-lo e exigir a morte do inocente... o problema é o de que a morte do inocente é irreversível enquanto que o subsequente impedimento do motim com centenas de mortes não dá qualquer garantia de irrepetibilidade do fenómeno. A única certeza da morte do inocente seria a do adiamento do motim para nova oportunidade... De facto, o decisor pode salvar um inocente (isso é uma certeza) mas não pode garantir a definitiva eliminação de todos os motins (isso está nas mãos dos deuses), apenas pode garantir um adiamento...
Deste modo, a opção seria pela ação em que a razão do decisor é determinante e definitiva: salvar o inocente.   
Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

Offline Geotecton

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #16 Online: 18 de Fevereiro de 2011, 19:50:28 »
Eu mataria a todos nos dois exemplos do Luiz Juliano e nos exemplos do DDV e do Enjolras, incluindo o xerife, o inocente, as centenas de pessoas na possível rebelião, o bêbado, os cinco amigos, a Sofia, os dois filhos, o agente moral A e os vinte inocentes.

Nestes casos não haveria nenhum dilema moral. Apenas uma sequência de atos de perfeita imoralidade. :biglol:


P.S.

É melhor eu explicar que isto é apenas uma brincadeira, antes que eu seja expulso do fórum por apologia à violência.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #17 Online: 18 de Fevereiro de 2011, 20:18:51 »
O conflito com o utilitarismo mais legal que eu já vi é, você é um médico, e tem uns três ou quatro pacientes que vão morrer se não receberem um rim, um fígado, e um bocado de sangue. E eis que na rua está passando um pedestre perfeitamente saudável, com dois rins, um fígado, e um bocado de sangue :D

Offline Gaúcho

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #18 Online: 19 de Fevereiro de 2011, 12:29:35 »
É difícil dar uma resposta pois são situações absurdas. Ora, nessa analogia do trem, eu não iria puxar alavanca nenhuma, esperando que meus amigos não sejam cegos e surdos para não verem um trem vindo em sua direção...
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Offline _tiago

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #20 Online: 20 de Fevereiro de 2011, 14:53:02 »
É difícil dar uma resposta pois são situações absurdas. Ora, nessa analogia do trem, eu não iria puxar alavanca nenhuma, esperando que meus amigos não sejam cegos e surdos para não verem um trem vindo em sua direção...

2

Dilemas em situações absurdas são um tanto complicadas de serem respondidas agora, numa mera leitura. Do exemplo do Enjolras, que complementa o do DDV, a meu ver, existe uma distinção entre responder e fazer... Se 97% dos entrevistados responderam salvar os 5, desconfio se a realidade seria essa. E como disse o Di, por que eles não veriam o trem e por que existiria um trem numa rodovia em construção? :P

Offline Zeichner

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #21 Online: 21 de Fevereiro de 2011, 09:24:33 »
Eu sigo a lógica Vulcana.
Respondido.

Offline _tiago

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #22 Online: 21 de Fevereiro de 2011, 09:50:53 »
Qual seria essa?

Offline Zeichner

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #23 Online: 21 de Fevereiro de 2011, 11:53:09 »
Star Trek 2 - A ira de Khan

Offline _tiago

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Re: O Dilema Utilitarista
« Resposta #24 Online: 21 de Fevereiro de 2011, 20:44:39 »
E o que acontece?

 

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