Tirar do poder alguém eleito democraticamente está nos interesses dos EUA? E quem disse que os interesses deles lhes dá o direito de interferirem na política interna de um país? Se o povo não quisesse Chavez no poder não o teria eleito tantas vezes. Ainda mais com uma mídia tão opositora quanto a venezuelana.
Primeiro. Eu recomendo voce visitar a Venezuela e constatar
in loco que a oposição não provem somente da mídia, mas de boa parte da sociedade venezuelana.
Segundo. As modificações casuísticas de diversas legislações, incluindo a eleitoral, caracterizam um "golpe branco" da equipe comandada por Chavez.
Terceiro. O cavalheiro supra também tentou um golpe de estado, de tal modo que ele não é nenhum democrata.
Quarto. Voce que propala "aos quatro cantos do mundo" que a mídia é ultramanipuladora nos países capitalistas, ainda não conseguiu entender o quanto Chavez manipula as informações e a vida dos venezuelanos?
A palavra chave aí é Petróleo. Se acaso um dia eles resolverem que outra coisa é de vital interesse para os interesses dos EUA, irão fazer a mesma coisa: guerra. Vamos torcer para no futuro eles não virem a cobiçar demais nossas novas reservas do pré-sal nem a floresta amazônica. Além disso, guerras de vez em quando deixam a indústria bélica muito feliz, fazendo ela contribuir com muito mais entusiasmo para o financiamento de campanha dos seus políticos favoritos.
O EUA fazem o que outros países
gostariam de fazer mas não o fazem por falta de capacidade ou de "culhões". E a guerra é a última forma que o EUA usam para estabelecer predomínio em um país ou região.
O FMI e o Banco Mundial adoram é fazer os países subdesenvolvidos de cobaias de suas experiências econômicas.
Errado. Eles impõe condições apenas quando são chamados. Ninguém obriga uma intervenção do FMI.
E o que eles fazem é o que qualquer instituição minimamente séria faria ao emprestar dinheiro.
Eles mesmos (EUA e Europa) não seguem o que pregam. A ultima crise de 2008 mostra isto claramente. Exigiam tanto dos outros mas a própria casa estava podre.
Tu quoque.