Autor Tópico: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone  (Lida 10796 vezes)

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Offline _Juca_

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #50 Online: 19 de Abril de 2011, 08:36:53 »
Os chineses são pragmáticos em busca de seus interesses, não estão interessados em guerras, sabem que serão os maiores apenas por inércia. Mas são pródigos em subjugar sua própria população.

Não será por inércia não, se é que isto ocorrerá.

A camarilha dirigente dos anos 70 planejou esta situação. Mas felizmente a pressão interna poderá explodir o sistema em menos de 20 anos.

Não há pressão interna ou insatisfação que contraponha um crescimento anual de 10%. Em 20 anos, a renda percapita na China será maior que a do Brasil e o país não será mais considerado economia em desenvolvimento. Mas sem dúvida, que terão que equalizar o problema da liberdades individuais, se quiserem ser uma potência realmente global e como precisam ser.

Offline Diegojaf

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #51 Online: 19 de Abril de 2011, 09:43:35 »
Engraçado como ando me lembrando do Ukrainian quando leio as mensagens do ByteCode.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline ByteCode

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #52 Online: 19 de Abril de 2011, 10:15:42 »
Ah, saquei: é tudo uma GRANDE CONSPIRAÇÃO!!1!!

Isso realmente explica tudo. Claro, como foi que não percebi antes?

Não existe conspiração. É só a ganância e o ego humano em ação, só que elevados a proporções globais.

"Primeiro eu e os meus, o resto que se dane."

E se pra você é questão de "teoria da conspiração", por que então você acha que existe uma conspiração de líderes socialista sulamericanos para demonizar os EUA? Eles se uniram para dominar as américas?
« Última modificação: 19 de Abril de 2011, 10:18:11 por ByteCode »

Offline ByteCode

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #53 Online: 19 de Abril de 2011, 10:23:11 »
O ByteCode é o Rhyan dos esquerdistas.  :D

Só um pequeno detalhe, enquanto eu prefiro Canada, Nova Zelândia e Suiça, o outro lado prefere Cuba, Coreia do Norte, Irã, Venezuela...

Prefiro os países social democratas escandinavos ;)

Offline ByteCode

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #54 Online: 19 de Abril de 2011, 10:41:58 »
Tirar do poder alguém eleito democraticamente está nos interesses dos EUA? E quem disse que os interesses deles lhes dá o direito de interferirem na política interna de um país? Se o povo não quisesse Chavez no poder não o teria eleito tantas vezes. Ainda mais com uma mídia tão opositora quanto a venezuelana.

Primeiro. Eu recomendo voce visitar a Venezuela e constatar in loco que a oposição não provem somente da mídia, mas de boa parte da sociedade venezuelana.

Claro que não provém somente da mídia. Mas a mídia tem um grande peso nisto.

Segundo. As modificações casuísticas de diversas legislações, incluindo a eleitoral, caracterizam um "golpe branco" da equipe comandada por Chavez.

Se foram propostas votadas por parlamentares eleitos, não vejo problema.

Terceiro. O cavalheiro supra também tentou um golpe de estado, de tal modo que ele não é nenhum democrata.

Na verdade está mais para uma revolução. Ele tirou do poder mais um capacho dos EUA que só afundava a Venezuela e ajudava a umentar mais ainda a desigualdade social e a concentração de renda por lá. Além de ter promovido uma chacina contra manifestantes que pediam a sua saída.

Quarto. Voce que propala "aos quatro cantos do mundo" que a mídia é ultramanipuladora nos países capitalistas, ainda não conseguiu entender o quanto Chavez manipula as informações e a vida dos venezuelanos?

Bom, isto é algo a se pensar. Mas a mídia por lá geralmente é contra o Chavez e mete o pau nele de todo jeito possível. O que ele faz é ter uma emissora estatal para se defender.

Offline ByteCode

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #55 Online: 19 de Abril de 2011, 10:50:50 »
Após ler os posts, percebo que os defensores dos EUA pensam igual os eleitores do Maluf ou do grupo político que domina aqui a cidade onde moro: "ele rouba mas faz"  :biglol:

Por isto que o país não vai pra frente, com tanta gente que se contenta com tão pouco.  :)

Claro, "sempre" haverá impérios e potências dominantes. Antes eram os gregos, o romanos, os ingleses... agora é os EUA. Concordo que ele foi o que pegou "mais leve" com as nações sob seu domínio. Porém, está tudo muito longe ainda de ser algo que possamos chamar de bom. E se levarmos em conta o direito à soberania nacional dos países e o que diz a ONU, veremos que os EUA estão longe de agir como deveriam. Tomara que a próxima super potência seja mais "boazinha" do que eles.

Estão cogitando a China, mas calma, esperemos primeiramente ela vir a ser a superpotência dominante, que depois nos preocupamos. Por enquanto o "dragão" ainda é os EUA.

Offline gilberto

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #56 Online: 19 de Abril de 2011, 11:08:09 »
Após ler os posts, percebo que os defensores dos EUA pensam igual os eleitores do Maluf ou do grupo político que domina aqui a cidade onde moro: "ele rouba mas faz"  :biglol:
Tem um pouco de verdade aí, mas vc tb vai ter que concordar que o "rouba mas faz" foi adotado por todos. Me lembro do PSDB aliviando a barra de Jader Barbalhos, anões do orçamento e sanguesugas da vida, e tb o PT aliviando Sarney, Renan Calheiros e mensalão da vida.
Por pior que possa ser, a filosofia do Maluf foi adotada por conveniência de todos os lados.
E o mais paradoxal é que vejo que só as composições por ajustes graduais é que dão certo, mesmo no que tange a corrupção ou a ética. Ou seja, para se melhorar os procedimentos éticos de instituições nacionais, não adianta querer resolver tudo de uma vez, vai ter que tolerar o anti-ético por um tempo, até que melhoras e correções efetivas possam ser implementadas ... o que pode demorar gerações.
E geralmente os discursos com excesso de moralismo são fachada ou "gasolina no incêndio".

Então para tranquilizar um pouco a consciência dos defensores dos EUA (eu tb), tem o fato de que na real politik, o anti-ético é um fato inexorável, e como os EUA foram os que melhor "humanizaram o mundo real", considero que eles merecem serem defendidos. Os outros espectros políticos-ideológicos tb forneceram a sua contribuição para a "civilização", mas os americanos foram os melhores nisso. Basta ver que o movimento dos direitos civis foi uma luta e conquista predominantemente da sociedade civil americana.
« Última modificação: 19 de Abril de 2011, 11:36:39 por gilberto »

Offline Liddell Heart

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #57 Online: 19 de Abril de 2011, 11:43:37 »
O ByteCode é o Rhyan dos esquerdistas.  :D

Só um pequeno detalhe, enquanto eu prefiro Canada, Nova Zelândia e Suiça, o outro lado prefere Cuba, Coreia do Norte, Irã, Venezuela...

Prefiro os países social democratas escandinavos ;)

Você quis dizer os sociais-liberais-democratas? A esquerda brasileira nunca toca no assunto, mas, em comparação com o resto do mundo, os países escandinavos são super liberais. Aliás, Dinamarca e Finlândia possuem um programa econômico digno de qualquer "neoliberal"(sic) e Noruega e Islândia eram, até os anos 2000, baluartes do livre comércio.

Pode conferir:
http://www.heritage.org/index/ranking
http://www.cato.org/pubs/efw/map/
"Onde mora a liberdade, ali está a minha pátria."
Benjamin Franklin

"Posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la."
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Offline Liddell Heart

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #58 Online: 19 de Abril de 2011, 11:52:08 »

Segundo. As modificações casuísticas de diversas legislações, incluindo a eleitoral, caracterizam um "golpe branco" da equipe comandada por Chavez.

Se foram propostas votadas por parlamentares eleitos, não vejo problema.

[argumentum ad hitlerum]

Hitler subiu ao poder democraticamente. Você não viu nenhum problema na solução final, não é? Afinal, foi a vontade do povo!

[/argumentum ad hitlerum]

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Terceiro. O cavalheiro supra também tentou um golpe de estado, de tal modo que ele não é nenhum democrata.

Na verdade está mais para uma revolução. Ele tirou do poder mais um capacho dos EUA que só afundava a Venezuela e ajudava a umentar mais ainda a desigualdade social e a concentração de renda por lá. Além de ter promovido uma chacina contra manifestantes que pediam a sua saída.



VIVA LA REVOLUCIÓN!!!111!1onze

http://www.transparency.org/policy_research/surveys_indices/cpi/2010/results
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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #59 Online: 19 de Abril de 2011, 12:06:33 »
[...]
Existe um livro chamado "Confissões de um Assassino Econômico, escrito por John Perkins, onde ele descreve como o EUA, por meio principalmente do FMI e do Banco Mundial, infiltram assassinos econômicos em países subdesenvolvidos com o objetivo de torna-los subservientes às suas vontades.

Modus operandi

Os assassinos econômicos atuariam manipulando recursos financeiros do Banco Mundial, da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), além de outras organizações internacionais e estadunidenses. Através de empréstimos, eles canalizariam verbas de países para grandes corporações e famílias abastadas que controlam grandes fontes de recursos naturais.
[...]

Alguns exemplos ajudariam muito.

Irã:

Mossadegh, ex presidente iraniano, eleito democraticamente, foi deposto por que defendia a idéia de que as empresas internacionais precisavam pagar mais pelo petróleo do país.Kermit Roosevelt foi o agente da CIA, responsável. Com alguns milhões de dólares em mãos ele se mostrou muito mais eficiente e barato que uma guerra.
Só que, como usar agentes da CIA implicaria em questões políticas caso o agente fosse desmascarado, após esta experiência bem sucedida no Irã passaram a infiltrar consultores privados para fazer o serviço em outros países subdesenvolvidos.

Guatemala:

O presidente Arbenz defendia a reforma agrária, mas a empresa United Fruit não gostou muito disso e contratou uma empresa de consultoria para difamar o presidente da Guatemala. A CIA se comprometeu a ajudar a derruba-lo.

Offline ByteCode

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #60 Online: 19 de Abril de 2011, 12:11:19 »
Mas como temos um império, tem que haver o(s) imperador(es). No caso dos EUA não podem ser os presidentes, pois eles não tem poderes plenos em mãos e são substituidos a cada quatro anos.

Os imperadores são as grandes corporações. Vivemos atualmente o império da corporatocracia.

Offline ByteCode

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #61 Online: 19 de Abril de 2011, 12:50:59 »
Como funciona a Corporatocracia

"A corporatocracia é liderada por um grupo de individuos que gerenciam as grandes empresas, que são os verdadeiros imperadores. Controlam a mídia e a maioria dos políticos, pois financiam suas campanhas eleitorais, tanto através das corporações quanto por doações pessoais. E no topo da corporatocracia nunca dá pra saber se os líderes trabalham para as corporações ou para o governo, pois sempre estão trocando de posição. Você tem alguém que é presidente de uma grande construtora como a Halliburton e em seguida ele é o vice-presidente dos EUA ou um presidente que vem do ramo petrolífero, como no caso dos Bush. Isto valendo para republicanos e democratas. O governo se torna "invisível" a maior parte do tempo, pois suas politicas são aplicadas pelas corporações, sendo que as políticas do governo basicamente são criadas pela corporatocracia e apresentadas pelos líderes políticos, criando uma relação muito profunda entre governo e corporações.

Isto não é "teoria da conspiração", essas pessoas não se reunem e ficam tramando a dominação mundial. Todos eles trabalham a partir de uma premissa básica: maximizar lucros, independente do impacto social e ambiental. A este processo de manipulação corporativa também se dá o nome de globalização.

Esta política corporatocrata é imposta internacionalmente através de instituições como o Banco Mundial e o FMI. faça um país entrar em ruina, seja por sua imprudência ou corrupção de seus dirigentes, e depois lhe ofereça um empréstimo que ele não conseguirá pagar. Condicionando o empréstimo a reformulações estruturais, econômicas e políticas que possibilitem a exploração dos recursos naturais do país devedor. Ou exigindo que o país devedor tenha uma base militar americana em seu território, ou que o apóie em uma guerra ou na ONU."
« Última modificação: 19 de Abril de 2011, 13:00:22 por ByteCode »

Offline gilberto

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #62 Online: 19 de Abril de 2011, 13:27:35 »
Bytecode, mas para melhor descrever as corporações tb tem que falar do lado bom que elas trazem, para analisar os prós e contras, e tb ver se está havendo melhora progressiva ou não.
Acho que vc está exagerando em só falar dos aspectos que te chamam a atenção. Compreensível, mas peca na credibilidade.
Tb tem que levar em conta  contra-peso de outras instituições da sociedade. Por exemplo é bem conhecido que o lucro das empresas de cigarro foi seriamente controlado pela sociedade civil, e começou nos EUA. A pressão para o fim da guerra do vietnã foi outro exemplo de que as corporações, nesse caso do setor militar, tb tem limites em países mais democráticos.
« Última modificação: 19 de Abril de 2011, 13:30:45 por gilberto »

Offline ByteCode

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #63 Online: 19 de Abril de 2011, 13:29:02 »

Segundo. As modificações casuísticas de diversas legislações, incluindo a eleitoral, caracterizam um "golpe branco" da equipe comandada por Chavez.

Se foram propostas votadas por parlamentares eleitos, não vejo problema.

[argumentum ad hitlerum]

Hitler subiu ao poder democraticamente. Você não viu nenhum problema na solução final, não é? Afinal, foi a vontade do povo!

[/argumentum ad hitlerum]

Se ele tivesse se contentado a implantar o Nazismo somente na Alemanha. O problema foi ele ter inventando um negócio de III Reich.

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Terceiro. O cavalheiro supra também tentou um golpe de estado, de tal modo que ele não é nenhum democrata.

Na verdade está mais para uma revolução. Ele tirou do poder mais um capacho dos EUA que só afundava a Venezuela e ajudava a umentar mais ainda a desigualdade social e a concentração de renda por lá. Além de ter promovido uma chacina contra manifestantes que pediam a sua saída.



VIVA LA REVOLUCIÓN!!!111!1onze

http://www.transparency.org/policy_research/surveys_indices/cpi/2010/results

Então imagine como devia ser antes, com aqueles presidentes corruptos e capachos dos EUA.

E os EUA são tão bonzinhos né! Querendo livrar os países de ditadores corruptos só pelo bem da humanidade.... :D
Por que não fazem isto la ná África??? Já sei, já sei... é por que não faz parte dos interesses geopoliticos dos americanos "bonzinhos".

Offline Liddell Heart

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #64 Online: 19 de Abril de 2011, 13:50:10 »

Segundo. As modificações casuísticas de diversas legislações, incluindo a eleitoral, caracterizam um "golpe branco" da equipe comandada por Chavez.

Se foram propostas votadas por parlamentares eleitos, não vejo problema.

[argumentum ad hitlerum]

Hitler subiu ao poder democraticamente. Você não viu nenhum problema na solução final, não é? Afinal, foi a vontade do povo!

[/argumentum ad hitlerum]

Se ele tivesse se contentado a implantar o Nazismo somente na Alemanha. O problema foi ele ter inventando um negócio de III Reich.

Os judeus alemães que se #%&@$, a democracia é assim e merece ser respeitada, não é?!

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Terceiro. O cavalheiro supra também tentou um golpe de estado, de tal modo que ele não é nenhum democrata.

Na verdade está mais para uma revolução. Ele tirou do poder mais um capacho dos EUA que só afundava a Venezuela e ajudava a umentar mais ainda a desigualdade social e a concentração de renda por lá. Além de ter promovido uma chacina contra manifestantes que pediam a sua saída.



VIVA LA REVOLUCIÓN!!!111!1onze

http://www.transparency.org/policy_research/surveys_indices/cpi/2010/results

Então imagine como devia ser antes, com aqueles presidentes corruptos e capachos dos EUA.

Menor. Pela pesquisa, a corrupção só aumentou na regência do bolivariano.

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E os EUA são tão bonzinhos né! Querendo livrar os países de ditadores corruptos só pelo bem da humanidade.... :D
Por que não fazem isto la ná África??? Já sei, já sei... é por que não faz parte dos interesses geopoliticos dos americanos "bonzinhos".

Sua amada U.R.S.S também fazia o mesmo. A diferença é que os E.U.A foram criticados pelos liberais, já a U.R.S.S teve apoio total dos comunistas.
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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #65 Online: 19 de Abril de 2011, 14:27:49 »
O ByteCode é o Rhyan dos esquerdistas.  :D

Só um pequeno detalhe, enquanto eu prefiro Canada, Nova Zelândia e Suiça, o outro lado prefere Cuba, Coreia do Norte, Irã, Venezuela...

Prefiro os países social democratas escandinavos ;)

Você quis dizer os sociais-liberais-democratas? A esquerda brasileira nunca toca no assunto, mas, em comparação com o resto do mundo, os países escandinavos são super liberais. Aliás, Dinamarca e Finlândia possuem um programa econômico digno de qualquer "neoliberal"(sic) e Noruega e Islândia eram, até os anos 2000, baluartes do livre comércio.

Pode conferir:
http://www.heritage.org/index/ranking
http://www.cato.org/pubs/efw/map/

Prefiro a Suécia.

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #66 Online: 19 de Abril de 2011, 14:34:33 »
Bytecode, mas para melhor descrever as corporações tb tem que falar do lado bom que elas trazem, para analisar os prós e contras, e tb ver se está havendo melhora progressiva ou não.
Acho que vc está exagerando em só falar dos aspectos que te chamam a atenção. Compreensível, mas peca na credibilidade.
Tb tem que levar em conta  contra-peso de outras instituições da sociedade. Por exemplo é bem conhecido que o lucro das empresas de cigarro foi seriamente controlado pela sociedade civil, e começou nos EUA. A pressão para o fim da guerra do vietnã foi outro exemplo de que as corporações, nesse caso do setor militar, tb tem limites em países mais democráticos.

Penso que o interesse das corporações não podem ter tanto peso assim nas decisões políticas, sociais e ambientais. Lucrar com a miséria de outros países, constribuindo com a fome ao imporem políticas de "boa governança" que retiram verbas que seriam destinadas aos setores sociais, não é algo aceitável. O lucro não pode justificar isto.

O capitalismo e o monetarismo já nos deram o avanço que podiam para a evolução da socieade. Está na hora de pensarmos em algo diferente.

Offline ByteCode

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #67 Online: 19 de Abril de 2011, 14:36:34 »
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Sua amada U.R.S.S também...

Não sou comunista, nem amo a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #68 Online: 19 de Abril de 2011, 14:39:07 »
O ByteCode é o Rhyan dos esquerdistas.  :D

Só um pequeno detalhe, enquanto eu prefiro Canada, Nova Zelândia e Suiça, o outro lado prefere Cuba, Coreia do Norte, Irã, Venezuela...

Prefiro os países social democratas escandinavos ;)

Você quis dizer os sociais-liberais-democratas? A esquerda brasileira nunca toca no assunto, mas, em comparação com o resto do mundo, os países escandinavos são super liberais. Aliás, Dinamarca e Finlândia possuem um programa econômico digno de qualquer "neoliberal"(sic) e Noruega e Islândia eram, até os anos 2000, baluartes do livre comércio.

Pode conferir:
http://www.heritage.org/index/ranking
http://www.cato.org/pubs/efw/map/

Prefiro a Suécia.

O 22° país mais liberal do mundo?  :hihi:
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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #69 Online: 19 de Abril de 2011, 14:42:17 »
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Sua amada U.R.S.S também...

Não sou comunista, nem amo a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Retórica gramscista, você diz que não é, mas na verdade tu é mais vermelho que tomate. 
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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #70 Online: 19 de Abril de 2011, 14:47:12 »
Outro exemplo do domínio das corporações: O Mundo Segundo a Monsanto

<a href="http://www.youtube.com/v/xhXnUfUnwsQ" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/xhXnUfUnwsQ</a>

Resultados de um trabalho de três anos de investigação da jornalista francesa Marie-Monique Robin, o livro Le Monde Selon Monsanto (O Mundo Segundo a Monsanto) e o documentário homônimo são um libelo contra os produtos e o lobby da multinacional.

O trabalho cataloga ações da Monsanto para divulgar estudos científicos duvidosos de apoio às suas pesquisas e produtos, a exemplo do que fez por muitos anos a indústria do tabaco, relaciona a expansão dos grãos da empresa com suicídios de agricultores na Índia, rememora casos de contaminação pelo produto químico PCB e detalha as relações políticas da companhia que permitiram a liberação do plantio de transgênicos nos Estados Unidos.

A Monsanto produz 90% dos transgênicos plantados no mundo e é líder no mercado de sementes. Para ecologistas e movimentos sociais ligados a pequenos agricultores, a empresa é totalmente DO MAL. E 90% da população brasileira cozinha com óleo de soja que contém uma parte de soja transgênica.

Em 2007, havia mais de 100 milhões de hectares plantados com sementes geneticamente modificadas, metade nos EUA e o restante em países emergentes como a Argentina, China e Brasil.

Esse documentário mostra como a Monsanto, a enorme corporação norte-americana está patenteando sementes transgênicas e introduzindo-as em países emergentes como o Brasil.

As sementes transgênicas da Monsanto são resistentes somente aos pesticidas fabricados por ela própria.
O maior exemplo é a soja transgênica, resistente ao "ROUNDUP", o pesticida da própria Monsanto.

Com o plantio de sementes patenteadas pela Monsanto, o pólen destas "contamina" outras variedades existentes na região, que passam a produzir sementes com as características das da Monsanto. Esta então PROCESSA os produtores vizinhos e EXIGE legalmente destes o pagamento de royalties à empresa, POR ESTAREM PRODUZINDO sementes que são patentes dela.

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #71 Online: 19 de Abril de 2011, 14:51:32 »
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Sua amada U.R.S.S também...

Não sou comunista, nem amo a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Retórica gramscista, você diz que não é, mas na verdade tu é mais vermelho que tomate. 

Me considero um livre-pensador. Não me apego a cartilhas nem a ISMOS. Política, Estado e Religião não podem mais fazer muita coisa por nós. A transformação deve ser feita na cosnciência. A ciência é a saída ;)

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #72 Online: 19 de Abril de 2011, 14:57:28 »
Outro exemplo do domínio das corporações: O Mundo Segundo a Monsanto

<a href="http://www.youtube.com/v/xhXnUfUnwsQ" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/xhXnUfUnwsQ</a>

Resultados de um trabalho de três anos de investigação da jornalista francesa Marie-Monique Robin, o livro Le Monde Selon Monsanto (O Mundo Segundo a Monsanto) e o documentário homônimo são um libelo contra os produtos e o lobby da multinacional.

O trabalho cataloga ações da Monsanto para divulgar estudos científicos duvidosos de apoio às suas pesquisas e produtos, a exemplo do que fez por muitos anos a indústria do tabaco, relaciona a expansão dos grãos da empresa com suicídios de agricultores na Índia, rememora casos de contaminação pelo produto químico PCB e detalha as relações políticas da companhia que permitiram a liberação do plantio de transgênicos nos Estados Unidos.

A Monsanto produz 90% dos transgênicos plantados no mundo e é líder no mercado de sementes. Para ecologistas e movimentos sociais ligados a pequenos agricultores, a empresa é totalmente DO MAL. E 90% da população brasileira cozinha com óleo de soja que contém uma parte de soja transgênica.

Em 2007, havia mais de 100 milhões de hectares plantados com sementes geneticamente modificadas, metade nos EUA e o restante em países emergentes como a Argentina, China e Brasil.

Esse documentário mostra como a Monsanto, a enorme corporação norte-americana está patenteando sementes transgênicas e introduzindo-as em países emergentes como o Brasil.

As sementes transgênicas da Monsanto são resistentes somente aos pesticidas fabricados por ela própria.
O maior exemplo é a soja transgênica, resistente ao "ROUNDUP", o pesticida da própria Monsanto.

Com o plantio de sementes patenteadas pela Monsanto, o pólen destas "contamina" outras variedades existentes na região, que passam a produzir sementes com as características das da Monsanto. Esta então PROCESSA os produtores vizinhos e EXIGE legalmente destes o pagamento de royalties à empresa, POR ESTAREM PRODUZINDO sementes que são patentes dela.

Viva o intervencionismo, a mão visível que tira do povo e dá para os "amigos do Estado".
"Onde mora a liberdade, ali está a minha pátria."
Benjamin Franklin

"Posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la."
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Offline Liddell Heart

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #73 Online: 19 de Abril de 2011, 15:01:29 »
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Sua amada U.R.S.S também...

Não sou comunista, nem amo a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Retórica gramscista, você diz que não é, mas na verdade tu é mais vermelho que tomate. 

Me considero um livre-pensador. Não me apego a cartilhas nem a ISMOS. Política, Estado e Religião não podem mais fazer muita coisa por nós. A transformação deve ser feita na cosnciência. A ciência é a saída ;)

Aham, prever colapso do capitalismo foi bem científico.  :ok:
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Offline ByteCode

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Re: Analisando o filme "Ao Sul da Fronteira", de Oliver Stone
« Resposta #74 Online: 19 de Abril de 2011, 15:04:44 »
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Sua amada U.R.S.S também...

Não sou comunista, nem amo a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Retórica gramscista, você diz que não é, mas na verdade tu é mais vermelho que tomate. 

Me considero um livre-pensador. Não me apego a cartilhas nem a ISMOS. Política, Estado e Religião não podem mais fazer muita coisa por nós. A transformação deve ser feita na cosnciência. A ciência é a saída ;)

Aham, prever colapso do capitalismo foi bem científico.  :ok:

Fui bem mais esperançoso do que científico, admito. :D

Mas a ciência é a saída para uma sociedade melhor e não para prever o fim do capitalismo.

 

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