Histórico de duas corporações citadas por mim neste tópico:
Criada a partir do legado das 4 empresas, a
Halliburton de hoje é uma das maiores empresas de serviços para campos petrolíferos do mundo e um dos principais prestadores de serviços de engenharia e construção. A corporação emprega 85.000 pessoas em mais de 100 países, manifestando uma presença global extensa com capacidades comprovadas.
Ganhou muito dinheiro com a guerra do Iraque, pois teve como representante na Casa Branca, nada mais nada menos que o ex-vice-presidente Dick Cheney, que ajudou a empresa a conseguir contratos sem licitação. A receita dessa empresa aumentou de menos de 1 para mais de 16 bilhões de dólares entre 2003 e 2008.Alem disso, foi a principal suspeita no
roubo das informações relativas ao mega-poço de petróleo (Tupi) descoberto pela Petrobras, veiculado na grande mídia em 14 de fevereiro de 2008. Posteriormente, a Polícia Federal declarou ter tratado-se de um roubo comum. Com sua ampla vinculação com a política estadunidense e sua prática intervencionista, especialmente em relação ao Iraque, a empresa tem sido alvo de intensos protestos por parte de alguns movimentos ambientalistas e humanistas, em diversas regiões onde atua no mundo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Halliburton____________________________
A
United Fruit Company (UFC) (1899-1970) era uma multinacional norte-americana que se destacou na produção e no comércio de frutas tropicais (especialmente bananas e abacaxis) em plantações no terceiro mundo, principalmente na América Latina, Estados Unidos e Europa. Seus interesses comerciais abrangeram grandes extensões na América Central e no Caribe onde a empresa era conhecida como "Mamá Yunay".
Tinha muito poder nos países centroamericanos já que, com a colaboração do governo dos EUA, ajudava na derrubada de governos democráticos e a implantação de ditaduras repressoras nos países que hostilizavam sua atuação empresarial. Dando lugar para que esses países e seus governos fossem chamados "república das bananas", já que a empresa estabeleceu líderes locais para favorecer seus interesses econômicos.[1]
Diversas atuações ilegais foram marcadas em sua história, como na Colômbia, em 1928, que diante dos protestos dos trabalhadores agrícolas exigindo melhorias nos trabalho, a companhia ordenou às autoridades locais a reprimir a manifestação a tiros, assassinando truculenta e impunemente muitos manifestantes. É o que hoje é conhecido como Massacre das Bananeiras.
Em 1954, na Guatemala, quando Jacobo Arbenz Guzmán tentou aplicar uma lei moderada a favor da expropriação das grandes propriedades, e depois as indenizaria com bônus a longo prazo, foi deposto por Carlos Castillo Armas, graças a colaboração do governo de Washington. Se deu um conflito brutal já que Allen Dulles, diretor da CIA, era advogado da United Fruit Company. Muitos dos empregados governamentais tinham interesses privados na empresa.Em Cuba era uma das empresas que controlavam a produção de açucar e foram expulsos em 1959, por trás da revolução cubana que um ano mais tarde, em 1 de janeiro de 1960, nacionalizaria todas as suas possessões.
Em 1969 foi comprada por Zapata Corporation, empresa relacionada com
George H. W. Bush. A empresa modificou sua razão social para Chiquita Brands e até hoje opera com esse nome.
Em 2007, Chiquita Brands enfrentou um julgamento nos EUA por haver financiado grupos paramilitares na Colômbia que foram responsáveis pelo massacre de sindicalistas e camponeses. A companhia teve que pagar multa às autoridades de seu país, agoras as autoridades colombianas buscam cooperação dos EUA para que extraditem os funcionários responsáveis por esses delitos e sejam julgados no país.
http://pt.wikipedia.org/wiki/United_Fruit_Company