Estranho é esse post:
Se eu pudesse escolher ser criado como ateu desde que nasci, eu preferiria isso do que ter que penosamente me "desconverter" depois por iniciativa própria!
o qual desvirtua totalmente o sentido de ser ateu. Todos nascem ateus e, no máximo são criados *em ambientes em que outros creem* que o universo não é ateu. Ser descrente ou não é com cada um e nada tem de relação com criação familiar. Nenhum meio torna uma máquina nascida descrente, crente; e tenho chegado à conclusão de que o contrário também é totalmente válido.
Sim, compreendo que nasci ateu, mas também nasci ignorante disso e da realidade do mundo e fui bombardeado desde pequeno com crenças sobrenaturais com caráter de verdade absoluta e, por isso, digo por experiência própria que foi realmente difícil voltar a ser ateu.
Devo esclarecer que tomo o termo ateu etimologicamente, o modo correto e não degenerado, como entendo. Ateu é uma palavra estigmatizada, como ímpio, que, na mente crente de religiosos divinistas, é entendida como caracterizadora do mal. Descrente (em divindades, se preferir-se especificação) é ("mais") correto e menos estigmatizado.
Também, você jamais voltou a ser ateu -- jamais deixou de ser. No máximo, deixou de acreditar que é possível não ser.
E, sim, sua experiência própria é... sua experiência própria.
Minha alegria é saber que não estou sozinho nessa e que Deus não é mais uma unanimidade,
Deus(es) jamais foi(ram) unanimidade. São e sempre foram, todavia, os crentes nele(s), esmagadora e poderosa maiora, como você:
pois quando nos manifestamos ateus realmente temos que temer por nossa segurança física entre tantos crentes, medo de ser linchado mesmo.
bem sabe. É, de fato, uma preocupação por um risco não zerado de forma alguma. Cresce, recrudesce, de fato.