Tópico: Fotógrafo retrata contrastes do funcionalismo público no mundo

[Unknown]

Na dúvida sobre qual a melhor área, vai aqui por enquanto

Fotógrafo retrata contrastes do funcionalismo público no mundo

O fotógrafo holandês Jan Banning retratou o ambiente em que trabalham funcionários públicos de oito países no livro Bureaucratics. Durante cinco anos, ele registrou funcionários públicos na China, Estados Unidos, Libéria, Bolívia, França, Índia, Rússia e Iêmen.

Para Banning, as imagens são representativas da organização dos países em que foram feitas e mostram como cada Estado se apresenta a seus cidadãos.

"Estes escritórios são, por um lado, a vitrine do Estado, mas também são o lugar onde o indivíduo comum passa grande parte do seu tempo", disse ele à BBC Brasil.

A ideia do projeto, segundo ele, surgiu ao ser convidado para fotografar ações de descentralização da administração em Moçambique, para um artigo sobre a ajuda para o desenvolvimento do país, que seria publicado em uma revista holandesa.

"No fim das contas, o artigo foi reduzido a uma página e eles decidiram publicar oito páginas de fotografias", contou.
As imagens de Moçambique não entraram no projeto final por serem em preto e branco, mas inspiraram a ideia de fotografar outros funcionários do governo no mundo.

Autorizações
O fotógrafo diz que os países que fazem parte do projeto foram escolhidos "pelo conteúdo, e não só porque nos dariam fotos pitorescas".

"Os Estados Unidos entraram porque são uma superpotência; a Índia, porque é a maior democracia do mundo; a China, por ser o maior país socialista; a Bolívia, por ser o país com maior percentual de índios na América Latina. Cada um desses países representa uma ideia política maior."

Em dois outros países, no entanto, Banning não conseguiu permissão para fotografar. Ele havia escolhido Cuba e o Vaticano, que acabaram ficando fora do livro.

"Foi difícil conseguir autorização para as fotos em todos os países, foi horrível. Primeiro, porque não sabiam dizer como conseguir as autorizações, já que ninguém fotografa a burocracia", disse.

"O importante era mostrar a burocracia em seu habitat natural. Por isso, era preciso negociar com cada indivíduo e com os diretores de cada departamento, o que significou ter que marcar horários, etc."

Banning contou ainda que as diferenças entre o funcionamento da máquina estatal são perceptíveis entre os países.
"Em alguns deles, como na França, encontrei uma burocracia que, de certo modo, funcionava, mesmo que as pessoas tivessem que esperar bastante. Em outros, como no Iêmen, parecia que eles tinham a estrutura, mas não o conteúdo. Havia mesa e cadeiras, mas as pessoas eram como atores, representando um papel de funcionário."

"É como se todo Estado respeitável precisasse de uma burocracia. Em alguns países ela está fazendo um trabalho. Em outros, só parte das pessoas está fazendo o trabalho, as outras são quase como uma decoração", concluiu.

O novo projeto de Jan Banning também está ligado ao poder do Estado e às relações dele com os cidadãos. Dessa vez, concentrado no sistema Judiciário.

O livro Bureaucratics custa US$ 60s (cerca de R$ 98) e pode ser comprado pelo site da editora americana Nazraeli Press ou pelo site do próprio fotógrafo.

As imagens estão em exibição nos Estados Unidos e na Europa. Entre junho e agosto, estarão em San Juan, na Argentina e, em seguida, na cidade de Nequen, na Patagônia.

http://noticias.uol.com.br/bbc/2011/05/18/fotografo-retrata-contrastes-do-funcionalismo-publico-no-mundo.jhtm

O fotógrafo holandês Jan Banning retratou o ambiente em que trabalham funcionários públicos de oito países no llivro 'Bureaucratics'. Na foto acima, Rodolfo Villca Flores, supervisor-chefe de mercados e serviços sanitários de Betanzos, na Bolívia
 

Banning disse que se sentiu atraído pela ideia de fotografar o modo como o estado se apresenta a seus cidadão: "A burocracia é uma vitrine do Estado". A imagem mostra o oficial do policial Rudy Flores, em seu escritório no Texas, Estados Unidos


Segundo o fotógrafo, os países do projeto foram escolhidos por representarem ideias políticas. Acima, Sushma Prasad, escriturária assistente na sede do governo do estado de Bihar, na Índia. Ela foi contratada depois que seu marido, que trabalhava no mesmo departamento, faleceu


Harsh Deo Prasad (foto) é o administrador da vila de Tehta, no Estado de Bihar. Seu trabalho é informar os fazendeiros locais sobre o uso de fertilizantes, a irrigação e outros modos de aumentar a produção. Banning diz que a Índia foi escolhida por ser a maior democracia do mundo, pelo tamanho da população


O fotógrafo diz que as imagens da burocracia são um retrato da organização geral de cada país. Na imagem, a russa Marina Nikolayevna Berezina, secretária do diretor do departamento de finanças da província de Tomsk, na Sibéria. Antes de ocupar o cargo, ela foi cantora e diretora de um coral.


De acordo com Jan Banning, oferecer empregos burocráticos era uma forma de resolver problemas entre o Estado e chefes tribos poderosas no Iêmen. Acima, Nadja Ali Gayt é uma conselheira no centro de educação para mulheres da zona rural do governorado de Sana, dentro do Ministério da Agricultura iemenita.


Roger Vacher (foto) é um agente de narcóticos da polícia na região Avergne, na França. O fotógrafo diz que a parte mais difícil de todo o projeto foi conseguir autorização para fotografar os funcionários públicos: 'Ninguém sabia como conseguir as autorizações'.


Banning conta que sempre se interessou por questões relacionadas ao poder do Estado. Na foto, Cui Weihan (à esq.) administrador da vila de Cui, e Cui Gongli (dir.) secretário do partido comunista na vila, que tem 2.300 pessoas e fica na província de Shandong.


Na Libéria, Banning observou que muitos dos funcionários ocupavam os cargos na esperança de receber algum dinheiro para sobreviver, após a guerra civil. Acima, o tenente Samuel P.S. Kollie, chefe de uma delegacia de trânsito. Ele não tem carro e, às vezes, vai ao local de um acidente com um táxi pago pela pessoa que o chamou.


Além do livro, as imagens percorrem o mundo em exposições. Em de julho a agosto de 2011, estarão em San Juan e depois em Neuquen, na Argentina. Na imagem, Henry Gray comissário em River Gee, na Libéria. Durante a guerra civil, seu escritório foi completamente destruído. Ele não tem orçamento e deve dois anos e salário aos funcionários.

[Geotecton]

Que ensaio interessante, entre outros motivos, por mostrar o quanto os países emergentes tem que avançar para poder chegar próximo ao padrão dos países da Europa e do EUA.

[HSette]

Gostei do xerifão yankee. Tem até laço pra pegar bandido. 

[Liddell Heart]

Tenho a impressão que já li essa "notícia" aqui no fórum. 

[Donatello]

Tem certeza que é uma delegacia de combate aos narcóticos? ;o

[José H.]

Tem certeza que é uma delegacia de combate aos narcóticos? ;o

Realmente, está mais para quarto de adolescente marxista do que para delegacia.

[Peccatum]

Tem certeza que é uma delegacia de combate aos narcóticos? ;o

 
Fiquei com a mesma dúvida.

[Buckaroo Banzai]

Eu li "Infográfico retrata contrastes do fundamentalismo ao redor do mundo".

[Diegojaf]

Tem certeza que é uma delegacia de combate aos narcóticos? ;o

Da mesma forma, um amigo meu toca "Racionais" pra todos os presos que ele leva no xadrez da viatura... 

[Moro]

Minha esposa ultimamente tem enfrentado umas burocracias do estado.. posso dizer que nosso funcionalismo público na média é tão eficiente quanto o esperado de retardados gerindo uma universidade.

Em um dos casos, para pegar o reembolso de 800 de uma conta de esgoto super-dimensionada devido a um vazamento de agua, ela foi ao lugar umas 5 vezes, cada vez davam uma informação distinta, e ela só conseguiu prosseguir devido a uma senhora que simpatizou-se por ela.

Para marcar minha renovação de passaporte, consegui uma agenda na PQP depois de quase dois meses, chegando lá uma fila do inferno e horas de atraso, apesar da agenda ter hora marcada. Mas o tratamento foi educado e atencioso.

Para mim, funcionário público deveria perder o privilégio de não ser demitido e deveriam ser cobrados por um mínimo de eficiência, como no mundo dos pobre mortais como eu

[Chemistry]

kkkk


contrastes maneiros..

[Geotecton]

[...]
Para mim, funcionário público deveria perder o privilégio de não ser demitido e deveriam ser cobrados por um mínimo de eficiência, como no mundo dos pobre mortais como eu.
[...]

É mais fácil a Chapeuzinho Vermelho transar com o Hulk do que acontecer o que voce deseja, Agnóstico.

[uiliníli]

É mais fácil passar num concurso público e infernizar a vida dos pobres mortais como você

[Moro]

Pois é.. É comum essa regalia a funcionários públicos ou isso é algo brasileiro? Faz algum sentido a não ser uma proteção contra aqueles super funcionários públicos que vinham por indicação e queriam demitir a todos?

Fico pensando o que embasou essa decisão, e a partir de quando.

[Geotecton]

Pois é.. É comum essa regalia a funcionários públicos ou isso é algo brasileiro? Faz algum sentido a não ser uma proteção contra aqueles super funcionários públicos que vinham por indicação e queriam demitir a todos?

Fico pensando o que embasou essa decisão, e a partir de quando.

Corporativismo?

[Moro]

Com certeza. Mas será que esses direitos abusivos só existem aqui? To tentando achar na net

[Geotecton]

Com certeza. Mas será que esses direitos abusivos só existem aqui? To tentando achar na net

Eu acho que na França o "monstro" é igual.

[Victor Pax]

Pois é.. É comum essa regalia a funcionários públicos ou isso é algo brasileiro? Faz algum sentido a não ser uma proteção contra aqueles super funcionários públicos que vinham por indicação e queriam demitir a todos?

Fico pensando o que embasou essa decisão, e a partir de quando.

Fato real vivido no meu estágio na secretaria de higiene e saúde de Santos.

- O estágio está para terminar daqui a 60 dias... quem aqui vai votar no Capistano?

Digamos que meu contrato não foi renovado.

Aqui na Universidade tem alguns funcionários da época que não precisava de concurso (década de 70-80)... a diferença entre estes (muitos da mesma família) e os concursados é gritante.

Alguns já foram demitidos mesmo tendo estabilidade.
Outros (mesmo sendo concursados recentes) estão no "bico do urubu".

Esses funcionários que descreveu, que não trabalham e atrapalham o fazem sob as vistas dos chefes... que seriam justamente aqueles que iram cobrar e avaliar a eficiência.

Em contrapartida tenho um amigo cuja avaliação de desempenho teve de ser feita pela sub chefe porque a chefe SEMPRE fazia a pior avaliação possível de qualquer funcionário e o RH não aceitava mais as avaliações dela, pois toda vez que ela era chamada por causa da quase exoneração de um funcionário e ela vinha dizer que não precisava e que ela precisava do funcionário e que este correspondia ao esperado no trabalho (mas ela ficava em cima da vice para nunca dar avaliação superior a "satisfatório" ).

Como podem ver não é tão simples como o observado de fora.

Agora Agnóstico, estou meio confuso... você disse que mesmo os funcionários estando sobrecarregados com o grande volume de atendimentos o tratamento foi educado e atencioso.
Você acha isso ruim?

E se o departamento de águas e esgoto daí for igual ao daqui é quase certeza da pessoa que lhe atendeu ser um comissionado ou estagiário (sempre colocam eles para fazer o atendimento a população ).
E na boa o que relata vemos em inúmeros centros de atendimento (eletrodomésticos, cartões de crédito, revistas/editoras, concessionárias, lojas, etc) privados.

Acho que não é por aí.

[Barata Tenno]

No serviço privado temos opções, o serviço públio é um monopólo.

[Victor Pax]

No serviço privado temos opções, o serviço públio é um monopólo.

????

Então existe opção de atendimento ao consumidor da marca Latina?

É proibido uma firma privada abrir um negócio em que o estado participe?
(pensei que as Universidade federais/estaduais fossem até parâmetro de qualidade para as escolas particulares alcançarem).

Dessas eu não sabia.

Fazia quase 3 meses que estava tentando cancelar a assinatura da revista época ligando para o SAC da editora... se soubesse que tinha a opção de ligar para outra editora para cancelar não teria perdido tanto tempo.

O que tudo isso de opções e monopólio tem a ver com o assunto do tópico?
NADA....
Foi apenas um proselitismo gratuito sobre o DEUS MERCADO.

[Dr. Manhattan]

Com certeza. Mas será que esses direitos abusivos só existem aqui? To tentando achar na net

Pela minha experiência, é mais ou menos igual em outros países.

[Barata Tenno]

No serviço privado temos opções, o serviço públio é um monopólo.

????

Então existe opção de atendimento ao consumidor da marca Latina?

É proibido uma firma privada abrir um negócio em que o estado participe?
(pensei que as Universidade federais/estaduais fossem até parâmetro de qualidade para as escolas particulares alcançarem).

Dessas eu não sabia.

Fazia quase 3 meses que estava tentando cancelar a assinatura da revista época ligando para o SAC da editora... se soubesse que tinha a opção de ligar para outra editora para cancelar não teria perdido tanto tempo.

O que tudo isso de opções e monopólio tem a ver com o assunto do tópico?
NADA....
Foi apenas um proselitismo gratuito sobre o DEUS MERCADO.

Qual a opção que eu tenho um empresa de agua e esgoto?E eletricidade? E na obtenção de documentos, se o atendimento for ruim, o que acontece com o funcionario publico? Enquanto a telefonia era publica qual era a opção?
Se um serviço privado é ruim, sempre existe a concorrencia, voce pode trocar de revista, pode trocar de operadora de celular, pode trocar de provedor de acesso, ter descontos.....

[Barata Tenno]

Com certeza. Mas será que esses direitos abusivos só existem aqui? To tentando achar na net

Pela minha experiência, é mais ou menos igual em outros países.

No resto eu não sei, mas no JP o serviço publico era muuuuito bom.

[ByteCode]

Nós funcionários públicos aqui no Brasil temos vantagens, como a citada estabilidade. Porém, existem desvantagens, como não ter direito a seguro desemprego nem indenização caso seja mandado embora. Também, são poucos os empregos públicos que propiciam condições de crescimento profissional. Mas admito que as vantagens são em maior número do que as desvantagens.

[Moro]

No serviço privado temos opções, o serviço públio é um monopólo.

????

Então existe opção de atendimento ao consumidor da marca Latina?

É proibido uma firma privada abrir um negócio em que o estado participe?
(pensei que as Universidade federais/estaduais fossem até parâmetro de qualidade para as escolas particulares alcançarem).

Dessas eu não sabia.

Fazia quase 3 meses que estava tentando cancelar a assinatura da revista época ligando para o SAC da editora... se soubesse que tinha a opção de ligar para outra editora para cancelar não teria perdido tanto tempo.

O que tudo isso de opções e monopólio tem a ver com o assunto do tópico?
NADA....
Foi apenas um proselitismo gratuito sobre o DEUS MERCADO.

Qual a opção que eu tenho um empresa de agua e esgoto?E eletricidade? E na obtenção de documentos, se o atendimento for ruim, o que acontece com o funcionario publico? Enquanto a telefonia era publica qual era a opção?
Se um serviço privado é ruim, sempre existe a concorrencia, voce pode trocar de revista, pode trocar de operadora de celular, pode trocar de provedor de acesso, ter descontos.....

qual a opção ao Detran, aquela merda que só funciona com dinheiro? E o tópico que abri sobre fiscais me pedirem pagamentos (bola)   para me dar o habite-se sendo que o imóvel não tem NENHUMA irregularidade?
E quando vou ser atendido pela burocracia da justiça? etc.... 

Para..