Tópico: Fotógrafo retrata contrastes do funcionalismo público no mundo

[Liddell Heart]

O problema de se escolher pagar ou não o SUS é que ele é universal, ou seja, independente se você paga ou não, possui o mesmo direito de atendimento.

É claro, se fosse opcional pagar ou não o SUS, quem não pagasse não seria atendido.

[Geotecton]

O problema de se escolher pagar ou não o SUS é que ele é universal, ou seja, independente se você paga ou não, possui o mesmo direito de atendimento.

É exatemente isto que o Liddel Heart questiona. Ele paga, via impostos, por um serviço que está disponível mas que ele não quer.

[Derfel]

Mas se ele não pagasse qualquer imposto, vivendo a margem da sociedade, ainda assim tem assegurado seu acesso ao SUS

[HSette]

O problema de se escolher pagar ou não o SUS é que ele é universal, ou seja, independente se você paga ou não, possui o mesmo direito de atendimento.

É claro, se fosse opcional pagar ou não o SUS, quem não pagasse não seria atendido.

Em caso de acidentes de trânsito, com danos graves, se o resgate for feito por serviço público, como saber se o sujeto é optante ou não?

Aliás, me ocorreu agora: há serviços de resgate, tipo SAMU, na iniciativa privada?

Se existir, acho que vou me cercar de mais essa opção.

[Geotecton]

Mas se ele não pagasse qualquer imposto, vivendo a margem da sociedade, ainda assim tem assegurado seu acesso ao SUS

No meu entender, o que ele realmente questiona é o pagamento de impostos por parte das pessoas para que outras pessoas possam ter a assistência, estejam elas à margem da sociedade ou não.

É isto Liddel?

[Diegojaf]

Mas se ele não pagasse qualquer imposto, vivendo a margem da sociedade, ainda assim tem assegurado seu acesso ao SUS

No meu entender, o que ele realmente questiona é o pagamento de impostos por parte das pessoas para que outras pessoas possam ter a assistência, estejam elas à margem da sociedade ou não.

É isto Liddel?

Então, quem não pagasse morreria a míngua?

[Geotecton]

Mas se ele não pagasse qualquer imposto, vivendo a margem da sociedade, ainda assim tem assegurado seu acesso ao SUS

No meu entender, o que ele realmente questiona é o pagamento de impostos por parte das pessoas para que outras pessoas possam ter a assistência, estejam elas à margem da sociedade ou não.

É isto Liddel?

Então, quem não pagasse morreria a míngua?

Pelo que eu me lembro ele defende o uso de vouchers por parte de quem não pode pagar por um serviço privado.

[Moro]

Dona, você está correto. Essa é a situação no Brasil. Agora, lembra que já disse que sou contra qualquer regrinha ideológica fora de um contexto específico? Já disse várias vezes aqui que há casos onde podemos privatizar, outras temos que estatizar, outras regulamentar.. isso tudo em contexto distintos.

Tirando o Marxismo, acho que qualquer merda iria funcionar na suécia.

O que estou te dizendo é que Brasil e estatismo não são duas palavras que podem andar juntos, da mesma maneira que Brasil e ultra-liberalismo.

[Diegojaf]

Mas se ele não pagasse qualquer imposto, vivendo a margem da sociedade, ainda assim tem assegurado seu acesso ao SUS

No meu entender, o que ele realmente questiona é o pagamento de impostos por parte das pessoas para que outras pessoas possam ter a assistência, estejam elas à margem da sociedade ou não.

É isto Liddel?

Então, quem não pagasse morreria a míngua?

Pelo que eu me lembro ele defende o uso de vouchers por parte de quem não pode pagar por um serviço privado.

Mas se ele também defende a isenção de impostos, de onde viria o dinheiro pro Estado bancar vouchers?

[Derfel]

Do mercado?

[Moro]

Não, do estado.


Faz sentido, o que ele não quer é que o estado mantenha uma estrutura estupidamente ineficiente para atender essas pessoas. Então, ele quer tirar a administração do estado e reembolsar hospitais privados que atendessem essas pessoas.

Acho que é uma opção valiosa para muitos problemas que temos.

[Geotecton]

Mas se ele não pagasse qualquer imposto, vivendo a margem da sociedade, ainda assim tem assegurado seu acesso ao SUS

No meu entender, o que ele realmente questiona é o pagamento de impostos por parte das pessoas para que outras pessoas possam ter a assistência, estejam elas à margem da sociedade ou não.

É isto Liddel?

Então, quem não pagasse morreria a míngua?

Pelo que eu me lembro ele defende o uso de vouchers por parte de quem não pode pagar por um serviço privado.

Mas se ele também defende a isenção de impostos, de onde viria o dinheiro pro Estado bancar vouchers?

Pergunte ao Liddel.

[Liddell Heart]

Mas se ele não pagasse qualquer imposto, vivendo a margem da sociedade, ainda assim tem assegurado seu acesso ao SUS

Aí ele não pagaria por "não ter como". Creio que se o hipotético setor de saúde quisesse, ele englobaria os pobres e miseráveis em um plano "simples". Se o serviço fosse bom, conseguiria facilmente subsidiar a população mais carente.

[Liddell Heart]

O problema de se escolher pagar ou não o SUS é que ele é universal, ou seja, independente se você paga ou não, possui o mesmo direito de atendimento.

É claro, se fosse opcional pagar ou não o SUS, quem não pagasse não seria atendido.

Em caso de acidentes de trânsito, com danos graves, se o resgate for feito por serviço público, como saber se o sujeto é optante ou não?

Acho que agora, com o nosso sistema atual, só poderíamos saber disso no Hospital.

Aliás, me ocorreu agora: há serviços de resgate, tipo SAMU, na iniciativa privada?

Se existir, acho que vou me cercar de mais essa opção.

Se não me engano, alguns hospitais possuem serviços de resgate próprios.

[Liddell Heart]

Mas se ele não pagasse qualquer imposto, vivendo a margem da sociedade, ainda assim tem assegurado seu acesso ao SUS

No meu entender, o que ele realmente questiona é o pagamento de impostos por parte das pessoas para que outras pessoas possam ter a assistência, estejam elas à margem da sociedade ou não.

É isto Liddel?

Se o setor de saúde "estatal" quisesse, poderia englobar os pobres em planos mais baratos e miseráveis em planos gratuitos(isto é, "mandem para os estagiários!").

[Liddell Heart]

Mas se ele não pagasse qualquer imposto, vivendo a margem da sociedade, ainda assim tem assegurado seu acesso ao SUS

No meu entender, o que ele realmente questiona é o pagamento de impostos por parte das pessoas para que outras pessoas possam ter a assistência, estejam elas à margem da sociedade ou não.

É isto Liddel?

Então, quem não pagasse morreria a míngua?

Pelo que eu me lembro ele defende o uso de vouchers por parte de quem não pode pagar por um serviço privado.

Mas se ele também defende a isenção de impostos, de onde viria o dinheiro pro Estado bancar vouchers?

Nesse caso não seria necessário vouchers, porque não haveria privatização. Se o Estado fosse eficiente, e conseguisse atrair pessoas para seus planos de saúde, usaria o seu lucro para subsidiar os mais pobres.

[Derfel]

Mas se ele não pagasse qualquer imposto, vivendo a margem da sociedade, ainda assim tem assegurado seu acesso ao SUS

No meu entender, o que ele realmente questiona é o pagamento de impostos por parte das pessoas para que outras pessoas possam ter a assistência, estejam elas à margem da sociedade ou não.

É isto Liddel?

Se o setor de saúde "estatal" quisesse, poderia englobar os pobres em planos mais baratos e miseráveis em planos gratuitos(isto é, "mandem para os estagiários!").

Ou seja, voltemos para o século XIX e inicío do Século XX

[Liddell Heart]

Mas se ele não pagasse qualquer imposto, vivendo a margem da sociedade, ainda assim tem assegurado seu acesso ao SUS

No meu entender, o que ele realmente questiona é o pagamento de impostos por parte das pessoas para que outras pessoas possam ter a assistência, estejam elas à margem da sociedade ou não.

É isto Liddel?

Se o setor de saúde "estatal" quisesse, poderia englobar os pobres em planos mais baratos e miseráveis em planos gratuitos(isto é, "mandem para os estagiários!").

Ou seja, voltemos para o século XIX e inicío do Século XX

Por que? Nessa época os planos de saúde estatal eram bons? as pessoas não eram reféns de um sistema caro e ineficiente?
Enfim, é um plano de "coexistência pacífica" entre o setor privado e estatal. Muitos argumentam que o "fator solidário" se perde nas privatizações, então a "autogestão" seria uma resposta a isso.

[Derfel]

Era a época quando quem não podia comprar o serviço conseguia acesso apenas através das Santas Casas de Misericórdia ou das escolas de medicina (mandar para os estagiários, não?)

[Liddell Heart]

Era a época quando quem não podia comprar o serviço conseguia acesso apenas através das Santas Casas de Misericórdia ou das escolas de medicina (mandar para os estagiários, não?)

Nesse modelo hipotético, os mais pobres teriam acesso à toda a infraestrutura e médicos especializados que alguém mais abastado tem. A única diferença que poderia haver é que os mais ricos seriam auxiliados por médicos particulares, por exemplo.
Para os estagiários seria mandado os pacientes excepcionais("miseráveis"), como bêbados, universitários drogados, mendigos e etc... 

[_Juca_]

Era a época quando quem não podia comprar o serviço conseguia acesso apenas através das Santas Casas de Misericórdia ou das escolas de medicina (mandar para os estagiários, não?)

Nesse modelo hipotético, os mais pobres teriam acesso à toda a infraestrutura e médicos especializados que alguém mais abastado tem. A única diferença que poderia haver é que os mais ricos seriam auxiliados por médicos particulares, por exemplo.
Para os estagiários seria mandado os pacientes excepcionais("miseráveis"), como bêbados, universitários drogados, mendigos e etc... 

Universitários drogados?!!!

Quem ia pagar a conta, já que no mundo que você idealiza os impostos seriam facultativos? E como faria uma sociedade onde os miseráveis são em grande número?

[Mr. Mustard]

Para os estagiários seria mandado os pacientes excepcionais("miseráveis"), como bêbados, universitários drogados, mendigos e etc... 

Também podíamos incinerar alguns pacientes excepcionais, criar uma juventude saudável superiora, queimar livros em praça pública... Sieg Heil!!

[Liddell Heart]

Era a época quando quem não podia comprar o serviço conseguia acesso apenas através das Santas Casas de Misericórdia ou das escolas de medicina (mandar para os estagiários, não?)

Nesse modelo hipotético, os mais pobres teriam acesso à toda a infraestrutura e médicos especializados que alguém mais abastado tem. A única diferença que poderia haver é que os mais ricos seriam auxiliados por médicos particulares, por exemplo.
Para os estagiários seria mandado os pacientes excepcionais("miseráveis"), como bêbados, universitários drogados, mendigos e etc... 

Universitários drogados?!!!

Sim, são casos excepcionais.

Quem ia pagar a conta, já que no mundo que você idealiza os impostos seriam facultativos?

No mundo hipotético, o serviço estatal seria ótimo, e atrairia muitas pessoas. O lucro iria servir para subsidiar alguns serviços para os mais necessitados. Se o serviço estatal for ineficiente por natureza, é outro assunto.

E como faria uma sociedade onde os miseráveis são em grande número?

Se o número de não-miseráveis no serviço estatal for maior que o número de miseráveis, não terá problemas.

[Liddell Heart]

Para os estagiários seria mandado os pacientes excepcionais("miseráveis"), como bêbados, universitários drogados, mendigos e etc... 

Também podíamos incinerar alguns pacientes excepcionais, criar uma juventude saudável superiora, queimar livros em praça pública... Sieg Heil!!

 

Pacientes excepcionais são pacientes que não terão um acompanhamento. Um jovem saudável que feriu a mão em uma briga de bar é diferente de um idoso com problemas cardíacos. O primeiro vai ser tratado em um dia e não compensa para ele fazer um plano ou pagar o tratamento, logo, será apenas um prejuízo para o hospital.

[Mr. Mustard]

No mundo hipotético, o serviço estatal seria ótimo, e atrairia muitas pessoas. O lucro iria servir para subsidiar alguns serviços para os mais necessitados. Se o serviço estatal for ineficiente por natureza, é outro assunto.

Entre eles os bêbados, os universitários drogados e os miseráveis?