O que gerou essa expansão da formalidade foram as microempresas, que estão livres da grande bucrocracia e não pagam encargos sociais e menor carga tributária.
Errado. As leis trabalhistas não são diferentes para pequenas e grandes empresas. As pequenas empresa não estão livres dos encargos trabalhistas, que são iguais para todos. A simplificação vem apenas no ICMS recolhido e nas alíquotas. E as pequenas empresas, com até 100 empregados foram responsáveis por metade desses empregos, a outra metade são das grandes e médias empresas
Eu disse encargos sociais e não encargos trabalhistas. E as grandes empresas entram no quadro de áreas que não se importam com a CLT, mas sim com a carga tributária(que está causando a desindustrialização do Brasil).
Estamos falando de coisas diferentes então. Não entrei no mérito da carga tributária, o que seria outra discussão, que eu também discordaria de você, pois não é a carga tributária um fator que causa a desindustrialização de um país. O câmbio explicaria isso de maneira mais fácil.
Não é a carga tributária que causa desindustrialização? Você está falando sério?
Mais sério impossível.
Para você, os altos impostos brasileiros atraem as multinacionais e aumentam a competição brasileira? 
Não, para mim são as taxas de câmbio que promovem a desindustrialização de um país, não a carga tributária.
E ademais, a carga tributária brasileira não impede que o Brasil seja um dos principais destinos dos investidores do mundo, tanto do setor produtivo, quanto do especulativo, e tanto isso é verdade que a enxurrada de dólares não cessa, o que força nossa moeda a ser umas das mais valorizadas do mundo, e portanto tira a competitividade da industria nacional frente a estrangeira.
Outro fator que pode gerar a desindustrialização, é a especialização excessiva em exportação de commodities, como o petróleo. Países que são grandes exportadores de petróleo e que a receita é proporcionalmente muito grande em relação ao PIB, tendem a ser grandes importadores de produtos industrializados, devido a falta de competividade de sua moeda, muito valorizada pela excessiva entrada de capital estrangeiro proveniente dos lucros do petróleo.