Autor Tópico: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano  (Lida 11795 vezes)

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Offline Dr. Manhattan

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #50 Online: 22 de Maio de 2011, 12:20:20 »
Pelo menos nos E.U.A, os trabalhadores é que pagam os seus "direitos trabalhistas".

Talvez seja por isso que na média trabalhem mais horas, tenham menos férias, saúde pior e menor expectativa de
vida que seus colegas europeus.

Tem certeza disso? Minha impressão é que trabalham menos do que nós..  Para quem trabalha no mundo acadêmico talvez nao seja muito visível mas em empresas privadas 10 horas por dia é comum

Tenho. Ver: http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=706982

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Americans average 25.1 working hours per person in working age per week, but the Germans average 18.6 hours. The average American works 46.2 weeks per year, while the French average 40 weeks per year. Why do western Europeans work so much less than Americans? Recent work argues that these differences result from higher European tax rates, but the vast empirical labor supply literature suggests that tax rates can explain only a small amount of the differences in hours between the U.S. and Europe. Another popular view is that these differences are explained by long-standing European "culture", but Europeans worked more than Americans as late as the 1960s. In this paper, we argue that European labor market regulations, advocated by unions in declining European industries who argued "work less, work all" explain the bulk of the difference between the U.S. and Europe. These policies do not seem to have increased employment, but they may have had a more society-wide influence on leisure patterns because of a social multiplier where the returns to leisure increase as more people are taking longer vacations.

Ver também: http://www.newyorker.com/archive/2005/11/28/051128ta_talk_surowiecki

Desse artigo:
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So what changed? The Nobel Prize-winning economist Edward C. Prescott has pointed to sharp increases in Europe’s tax rates since 1970—higher taxes give workers less of an incentive to work extra hours. But taxes aren’t high enough to explain Europeans’ new taste for free time. A more plausible explanation was put forward recently by the economists Alberto Alesina, Edward Glaeser, and Bruce Sacerdote: European labor unions are far more powerful and European labor markets are far more tightly regulated than their American counterparts. In the seventies, Europe, like the U.S., was hit by high oil prices, high inflation, and slowing productivity. In response, labor unions fought for a reduced work week with no reduction in wages, and greater job protection. When it was hard to get wage increases, the unions pushed for more vacation time instead. Governments responded to political pressure by plumping for leisure, too; in France in the eighties, for instance, a succession of laws increased mandatory vacation time and limited employers’ ability to use overtime.



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Offline Derfel

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #51 Online: 22 de Maio de 2011, 12:24:01 »
Maior parte dos trabalhadores brasileiros estão na informalidade(51% "atualmente", sendo que era 45% em 2004) . E, se não fosse o funcionalismo público, esse número seria consideravelmente maior(10% da nossa mão de obra está no setor público).

É impressão minha ou quanto mais "privilégios" ou "direitos" é concedida aos trabalhadores, maior é a porcentagem de informalidade?

Engraçado, essa notícia um pouco mais recente mostra números bem diferentes...

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08/09/2010 - 12h55
Trabalho informal no Brasil cai ao menor nível da história

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) divulgada hoje pelo IBGE, com base em dados divulgados em 2009, indicou que o Brasil tinha no ano passado 54,3 milhões de trabalhadores.

Desses, 59,6% tinham carteira assinada, 28,2% eram informais e os 12,2% restantes eram militares ou funcionários públicos.
http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2010/09/08/trabalho-informal-no-brasil-cai-ao-menor-nivel-da-historia.jhtm

É o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) contra a OCDE(Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).
Qual é mais confiável?

O IBGE. No caso em questão os dados são de 2007 na OCDE e não considera o trabalho rural.

Offline Derfel

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #52 Online: 22 de Maio de 2011, 12:33:50 »
O estudo em questão: http://www.oecd.org/dataoecd/4/49/42863997.pdf

Aproveite e dê uma olhada na fonte dos dados: IBGE, OIT, Panorama América Latina.

Offline Liddell Heart

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #53 Online: 22 de Maio de 2011, 12:50:55 »
Pelo menos nos E.U.A, os trabalhadores é que pagam os seus "direitos trabalhistas".

Talvez seja por isso que na média trabalhem mais horas, tenham menos férias, saúde pior e menor expectativa de
vida que seus colegas europeus.

Quais colegas europeus?
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Offline Liddell Heart

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #54 Online: 22 de Maio de 2011, 13:01:30 »
Não é óbvio que quanto mais "direitos" trabalhistas mais desemprego haverá?
Not really.

Com bem menos direitos, a taxa de desemprego nos EUA está girando a quanto? Uns 10%?

E a do Brasil? Na mesma faixa?

Você não pode ignorar todos outros fatos.

A questão é que um livre mercado onde não existem leis trabalhistas, recessões seriam mais leves, e desempregos seriam quase nulos em épocas de crescimento econômico sustentável.

Sem falar que leis trabalhistas significam intromissão do governo em assuntos particulares, entre empregador e empregado.

Suas ideias não correspondem aos fatos. Vide os dados sobre recessões no século XIX: http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_recessions_in_the_United_States

Lembrando que essa ideia de direitos trabalhistas não era algo assim tão popular naquela época.

Cada recessão é um capítulo a parte. Existem historiadores da Escola Austríaca, da Escola de Chicago e da Escola Keynesiana que explica(ou tenta explicar) a maioria.
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Offline Liddell Heart

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #55 Online: 22 de Maio de 2011, 13:12:41 »
Pelo menos nos E.U.A, os trabalhadores é que pagam os seus "direitos trabalhistas".

Talvez seja por isso que na média trabalhem mais horas, tenham menos férias, saúde pior e menor expectativa de
vida que seus colegas europeus.

Tem certeza disso? Minha impressão é que trabalham menos do que nós..  Para quem trabalha no mundo acadêmico talvez nao seja muito visível mas em empresas privadas 10 horas por dia é comum

Tenho. Ver: http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=706982

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Americans average 25.1 working hours per person in working age per week, but the Germans average 18.6 hours. The average American works 46.2 weeks per year, while the French average 40 weeks per year. Why do western Europeans work so much less than Americans? Recent work argues that these differences result from higher European tax rates, but the vast empirical labor supply literature suggests that tax rates can explain only a small amount of the differences in hours between the U.S. and Europe. Another popular view is that these differences are explained by long-standing European "culture", but Europeans worked more than Americans as late as the 1960s. In this paper, we argue that European labor market regulations, advocated by unions in declining European industries who argued "work less, work all" explain the bulk of the difference between the U.S. and Europe. These policies do not seem to have increased employment, but they may have had a more society-wide influence on leisure patterns because of a social multiplier where the returns to leisure increase as more people are taking longer vacations.

Ver também: http://www.newyorker.com/archive/2005/11/28/051128ta_talk_surowiecki

Desse artigo:
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So what changed? The Nobel Prize-winning economist Edward C. Prescott has pointed to sharp increases in Europe’s tax rates since 1970—higher taxes give workers less of an incentive to work extra hours. But taxes aren’t high enough to explain Europeans’ new taste for free time. A more plausible explanation was put forward recently by the economists Alberto Alesina, Edward Glaeser, and Bruce Sacerdote: European labor unions are far more powerful and European labor markets are far more tightly regulated than their American counterparts. In the seventies, Europe, like the U.S., was hit by high oil prices, high inflation, and slowing productivity. In response, labor unions fought for a reduced work week with no reduction in wages, and greater job protection. When it was hard to get wage increases, the unions pushed for more vacation time instead. Governments responded to political pressure by plumping for leisure, too; in France in the eighties, for instance, a succession of laws increased mandatory vacation time and limited employers’ ability to use overtime.



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Os dinamarqueses têm leis de trabalho bem flexíveis e trabalham em média 37 horas.

http://www.labournet.net/docks2/0201/worktim1.htm
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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #56 Online: 22 de Maio de 2011, 13:15:31 »
Maior parte dos trabalhadores brasileiros estão na informalidade(51% "atualmente", sendo que era 45% em 2004) . E, se não fosse o funcionalismo público, esse número seria consideravelmente maior(10% da nossa mão de obra está no setor público).

É impressão minha ou quanto mais "privilégios" ou "direitos" é concedida aos trabalhadores, maior é a porcentagem de informalidade?

Engraçado, essa notícia um pouco mais recente mostra números bem diferentes...

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08/09/2010 - 12h55
Trabalho informal no Brasil cai ao menor nível da história

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) divulgada hoje pelo IBGE, com base em dados divulgados em 2009, indicou que o Brasil tinha no ano passado 54,3 milhões de trabalhadores.

Desses, 59,6% tinham carteira assinada, 28,2% eram informais e os 12,2% restantes eram militares ou funcionários públicos.
http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2010/09/08/trabalho-informal-no-brasil-cai-ao-menor-nivel-da-historia.jhtm

É o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) contra a OCDE(Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).
Qual é mais confiável?

O IBGE. No caso em questão os dados são de 2007 na OCDE e não considera o trabalho rural.

Lá atrás, mandei outras duas fontes, do Ipea e do próprio IBGE.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #57 Online: 22 de Maio de 2011, 13:42:58 »
Pra mim, esse negócio de encargos trabalhistas pesados tem muito de mito embutido. Os encargos não são poucos, mas não são um fator para a informalidade. Educação, emprego, crescimento econômico, desenvolvimento soical,  podem explicar muito melhor diferenças históricas entre informalidade ou não. Me parece ter uma relação direta entre desenvolvimento e informalidade no trabalho, e não haver relação entre empregos e proteção trabalhista. Emprego está relacionado ao crescimento econômico enquanto emprego formais esta relacionado ao desenvolvimento social, dado que em países desenvolvidos empregos formais são esmagadora maioria, mesmo nos países em que as leis trabalhistas são mais rígidas, e em países com menor grau de desenvolvimento as leis trabalhistas ou a ausência delas não impede que a informalidade seja grande.

Quanto mais caro for empregar uma pessoa, menos vagas de empregos irão existir.

Offline Liddell Heart

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #58 Online: 22 de Maio de 2011, 14:15:06 »
Pra mim, esse negócio de encargos trabalhistas pesados tem muito de mito embutido. Os encargos não são poucos, mas não são um fator para a informalidade. Educação, emprego, crescimento econômico, desenvolvimento soical,  podem explicar muito melhor diferenças históricas entre informalidade ou não. Me parece ter uma relação direta entre desenvolvimento e informalidade no trabalho, e não haver relação entre empregos e proteção trabalhista. Emprego está relacionado ao crescimento econômico enquanto emprego formais esta relacionado ao desenvolvimento social, dado que em países desenvolvidos empregos formais são esmagadora maioria, mesmo nos países em que as leis trabalhistas são mais rígidas, e em países com menor grau de desenvolvimento as leis trabalhistas ou a ausência delas não impede que a informalidade seja grande.

Quanto mais caro for empregar uma pessoa, menos vagas de empregos irão existir.

É que em determinadas regiões da Europa, aonde predomina a mão-de-obra especializada e altamente especializada, a legislação trabalhista é suportável. Mesmo assim, esse mercado de trabalho regulado mostra suas falhas, e a imigração para a Europa foi uma maneira de garantir esse sistema. Agora, com os governos tomando posição contra a migração, o problema é "desindustrialização".
Bem, a China agradece.
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Offline Liddell Heart

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #59 Online: 22 de Maio de 2011, 14:20:52 »
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Offline _Juca_

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #60 Online: 22 de Maio de 2011, 18:16:06 »
Pra mim, esse negócio de encargos trabalhistas pesados tem muito de mito embutido. Os encargos não são poucos, mas não são um fator para a informalidade. Educação, emprego, crescimento econômico, desenvolvimento soical,  podem explicar muito melhor diferenças históricas entre informalidade ou não. Me parece ter uma relação direta entre desenvolvimento e informalidade no trabalho, e não haver relação entre empregos e proteção trabalhista. Emprego está relacionado ao crescimento econômico enquanto emprego formais esta relacionado ao desenvolvimento social, dado que em países desenvolvidos empregos formais são esmagadora maioria, mesmo nos países em que as leis trabalhistas são mais rígidas, e em países com menor grau de desenvolvimento as leis trabalhistas ou a ausência delas não impede que a informalidade seja grande.

Quanto mais caro for empregar uma pessoa, menos vagas de empregos irão existir.

Discordo. Como expliquei no meu post, encargos trabalhistas não tem muito haver com disponibilidade de empregos.

Offline Geotecton

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #61 Online: 22 de Maio de 2011, 18:17:52 »
Pra mim, esse negócio de encargos trabalhistas pesados tem muito de mito embutido. Os encargos não são poucos, mas não são um fator para a informalidade. Educação, emprego, crescimento econômico, desenvolvimento soical,  podem explicar muito melhor diferenças históricas entre informalidade ou não. Me parece ter uma relação direta entre desenvolvimento e informalidade no trabalho, e não haver relação entre empregos e proteção trabalhista. Emprego está relacionado ao crescimento econômico enquanto emprego formais esta relacionado ao desenvolvimento social, dado que em países desenvolvidos empregos formais são esmagadora maioria, mesmo nos países em que as leis trabalhistas são mais rígidas, e em países com menor grau de desenvolvimento as leis trabalhistas ou a ausência delas não impede que a informalidade seja grande.

Quanto mais caro for empregar uma pessoa, menos vagas de empregos irão existir.

Discordo. Como expliquei no meu post, encargos trabalhistas não tem muito haver com disponibilidade de empregos.

Na minha empresa teve.
Foto USGS

Offline _Juca_

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #62 Online: 22 de Maio de 2011, 18:24:44 »
Pra mim, esse negócio de encargos trabalhistas pesados tem muito de mito embutido. Os encargos não são poucos, mas não são um fator para a informalidade. Educação, emprego, crescimento econômico, desenvolvimento soical,  podem explicar muito melhor diferenças históricas entre informalidade ou não. Me parece ter uma relação direta entre desenvolvimento e informalidade no trabalho, e não haver relação entre empregos e proteção trabalhista. Emprego está relacionado ao crescimento econômico enquanto emprego formais esta relacionado ao desenvolvimento social, dado que em países desenvolvidos empregos formais são esmagadora maioria, mesmo nos países em que as leis trabalhistas são mais rígidas, e em países com menor grau de desenvolvimento as leis trabalhistas ou a ausência delas não impede que a informalidade seja grande.

Quanto mais caro for empregar uma pessoa, menos vagas de empregos irão existir.

Discordo. Como expliquei no meu post, encargos trabalhistas não tem muito haver com disponibilidade de empregos.

Na minha empresa teve.

Quer dizer que sua empresa não contrata ou demite um funcionário por exatamente os encargos serem caros? Ou por que ela não precisava tanto assim do funcionário?

Por outro lado, eu posso concordar que uma empresa pode contratar com mais facilidade se os encargos trabalhistas forem menores,  mas isso não impediria ela de demitir com a mesma facilidade.

Offline Geotecton

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #63 Online: 22 de Maio de 2011, 18:33:02 »
Na minha empresa teve.
Quer dizer que sua empresa não contrata ou demite um funcionário por exatamente os encargos serem caros? Ou por que ela não precisava tanto assim do funcionário?

Eu sempre trabalhei com uma equipe pequena, mas muito capaz. Quando ocorreu a sobra do INSS patronal pela mudança de regime de tributação (Presumido para o SN), eu optei por contratar mais funcionários e não por embolsar esta diferença. 


Por outro lado, eu posso concordar que uma empresa pode contratar com mais facilidade se os encargos trabalhistas forem menores,  mas isso não impediria ela de demitir com a mesma facilidade.

Quando eu contrato alguém, não está no meu planejamento estratégico demitir esta pessoa, a não ser em casos de grave indisciplina ou de uma degradação intensa na receita operacional. Tanto é fato que eu tenho 16 funcionários, sendo que mais da metade tem mais de 10 anos de "casa" e alguns tem mais de 20.
Foto USGS

Offline Fabrício

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #64 Online: 22 de Maio de 2011, 18:40:48 »
Pra mim, esse negócio de encargos trabalhistas pesados tem muito de mito embutido. Os encargos não são poucos, mas não são um fator para a informalidade. Educação, emprego, crescimento econômico, desenvolvimento soical,  podem explicar muito melhor diferenças históricas entre informalidade ou não. Me parece ter uma relação direta entre desenvolvimento e informalidade no trabalho, e não haver relação entre empregos e proteção trabalhista. Emprego está relacionado ao crescimento econômico enquanto emprego formais esta relacionado ao desenvolvimento social, dado que em países desenvolvidos empregos formais são esmagadora maioria, mesmo nos países em que as leis trabalhistas são mais rígidas, e em países com menor grau de desenvolvimento as leis trabalhistas ou a ausência delas não impede que a informalidade seja grande.

Quanto mais caro for empregar uma pessoa, menos vagas de empregos irão existir.

Discordo. Como expliquei no meu post, encargos trabalhistas não tem muito haver com disponibilidade de empregos.

Juca, claro que tem, e o exemplo do Geo é bem ilustrativo. Se o emprego custa mais caro para o empregador, ele vai pensar duas (ou mais vezes) antes de contratar alguém.

Por outro lado, eu também não estou lá muito convencido de que sem encargos os salários dos trabalhadores automaticamente melhorariam... acho que o segredo está no equilibrio, encargo demais é ruim, de menos também. O diabo é determinar o ponto ideal.
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Offline Cumpadi

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #65 Online: 22 de Maio de 2011, 18:43:08 »
Por outro lado, eu posso concordar que uma empresa pode contratar com mais facilidade se os encargos trabalhistas forem menores,  mas isso não impediria ela de demitir com a mesma facilidade.

E qual o problema de demitir outras pessoas? Aí você da oportunidade para alguém mais qualificado pegar o lugar, ao invés de segurar a pessoa simplesmente por um prejuízo "artificial" imposto pelo governo. Isso prejudica a competitividade das empresas.
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Offline _Juca_

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #66 Online: 22 de Maio de 2011, 18:53:25 »

Eu sempre trabalhei com uma equipe pequena, mas muito capaz. Quando ocorreu a sobra do INSS patronal pela mudança de regime de tributação (Presumido para o SN), eu optei por contratar mais funcionários e não por embolsar esta diferença. 
Citar

Mas você contratou por que havia demanda, não? Ou estou errado, você simplesmente contratou para apenas beneficiar outras pessoas?


Citar
Quando eu contrato alguém, não está no meu planejamento estratégico demitir esta pessoa, a não ser em casos de grave indisciplina ou de uma degradação intensa na receita operacional. Tanto é fato que eu tenho 16 funcionários, sendo que mais da metade tem mais de 10 anos de "casa" e alguns tem mais de 20.

Eu também contrato pensando em manter o funcionário por mais tempo possível. Minha colocação foi no sentido de que se as empresas tem encargos trabalhistas mínimos e multas recisórias pequenas elas vão contratar com mais facilidade quanto houver demanda, e demitir com mais facilidade quando não houver, já fazem isso hoje, e empresas grandes, onde o custo está quase sempre acima da estratégia de manutenção de empregos ou da pessoa em si, isso certamente terá muita importância. Não quer dizer que outros fatores possam influenciar a manutenção do emprego, mas os encargos não são decisivos quando se pensa exatamente como você, estrategicamente.

Para mim, a demanda por empregos, sempre está relacionada ao crescimento econômico, não ao custo empregatício.


Offline _Juca_

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #67 Online: 22 de Maio de 2011, 18:58:21 »
Por outro lado, eu posso concordar que uma empresa pode contratar com mais facilidade se os encargos trabalhistas forem menores,  mas isso não impediria ela de demitir com a mesma facilidade.

E qual o problema de demitir outras pessoas? Aí você da oportunidade para alguém mais qualificado pegar o lugar, ao invés de segurar a pessoa simplesmente por um prejuízo "artificial" imposto pelo governo. Isso prejudica a competitividade das empresas.

Não é esse o mérito da questão. As empresas tem o direito de demitir quem quiserem, quanto quiserem, e quase sempre porque qual motivo quiserem. A questão que coloco é a relação entre custo empregatício x criação de empregos, que para mim tem uma relação bem pequena, quase mínima, na nossa atual legislação, ao contrário do que se propaga muito comumente.

Offline Liddell Heart

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #68 Online: 22 de Maio de 2011, 18:58:45 »
Pra mim, esse negócio de encargos trabalhistas pesados tem muito de mito embutido. Os encargos não são poucos, mas não são um fator para a informalidade. Educação, emprego, crescimento econômico, desenvolvimento soical,  podem explicar muito melhor diferenças históricas entre informalidade ou não. Me parece ter uma relação direta entre desenvolvimento e informalidade no trabalho, e não haver relação entre empregos e proteção trabalhista. Emprego está relacionado ao crescimento econômico enquanto emprego formais esta relacionado ao desenvolvimento social, dado que em países desenvolvidos empregos formais são esmagadora maioria, mesmo nos países em que as leis trabalhistas são mais rígidas, e em países com menor grau de desenvolvimento as leis trabalhistas ou a ausência delas não impede que a informalidade seja grande.

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Discordo. Como expliquei no meu post, encargos trabalhistas não tem muito haver com disponibilidade de empregos.

Na minha empresa teve.

Quer dizer que sua empresa não contrata ou demite um funcionário por exatamente os encargos serem caros? Ou por que ela não precisava tanto assim do funcionário?

Por outro lado, eu posso concordar que uma empresa pode contratar com mais facilidade se os encargos trabalhistas forem menores,  mas isso não impediria ela de demitir com a mesma facilidade.

Sério mesmo, tu acha que a China está provocando desindustrialização parcial nos países europeus por que? É óbvio que é por culpa dos encargos trabalhistas e tributação baixa, além da mão-de-obra farta e especializada.

Como eu disse, as leis trabalhista podem ser suportadas em determinados países/regiões, mas um hora terá que se tornar flexível.



http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI229327-15230,00.html
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Offline Cumpadi

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #69 Online: 22 de Maio de 2011, 19:03:37 »
Juca, demitir um funcionário quando não há demanda é aumentar a competitividade das empresas ao máximo. Na minha opnião, impedir isso prejudica economia, qual é o ponto de manter um trabalhador que só causa prejuízo? E você não acha que isso aumenta o custo empregatício? eu acho que sim.
http://tomwoods.com . Venezuela, pode ir que estamos logo atrás.

Offline Liddell Heart

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #70 Online: 22 de Maio de 2011, 19:04:17 »
Por outro lado, eu posso concordar que uma empresa pode contratar com mais facilidade se os encargos trabalhistas forem menores,  mas isso não impediria ela de demitir com a mesma facilidade.

E qual o problema de demitir outras pessoas? Aí você da oportunidade para alguém mais qualificado pegar o lugar, ao invés de segurar a pessoa simplesmente por um prejuízo "artificial" imposto pelo governo. Isso prejudica a competitividade das empresas.

Não é esse o mérito da questão. As empresas tem o direito de demitir quem quiserem, quanto quiserem, e quase sempre porque qual motivo quiserem. A questão que coloco é a relação entre custo empregatício x criação de empregos, que para mim tem uma relação bem pequena, quase mínima, na nossa atual legislação, ao contrário do que se propaga muito comumente.

Uma empresa pode contratar bem mais funcionários se optar pela informalidade.  Qual outra explicação você dá para a alta informalidade no Brasil?
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Offline _Juca_

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #71 Online: 22 de Maio de 2011, 19:05:14 »


Juca, claro que tem, e o exemplo do Geo é bem ilustrativo. Se o emprego custa mais caro para o empregador, ele vai pensar duas (ou mais vezes) antes de contratar alguém.

Pode até ser, mas se tiver demanda ele vai contratar, não importa o quanto esse funcionário custe nessa relação trabalhista. Esse é o ponto. Mesmo porque o concorrente não vai ganhar dele nessa questão.

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Por outro lado, eu também não estou lá muito convencido de que sem encargos os salários dos trabalhadores automaticamente melhorariam... acho que o segredo está no equilibrio, encargo demais é ruim, de menos também. O diabo é determinar o ponto ideal.

Isso vai do processo histórico, não? Acho que o Brasil ainda pode caminhar bastante nesse ponto, mas não tem muito o que fazer mais na questão da proteção do trabalhador ( com registro), nesse quesito já somos bastante desenvolvidos.

Offline Geotecton

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #72 Online: 22 de Maio de 2011, 19:38:18 »
Eu sempre trabalhei com uma equipe pequena, mas muito capaz. Quando ocorreu a sobra do INSS patronal pela mudança de regime de tributação (Presumido para o SN), eu optei por contratar mais funcionários e não por embolsar esta diferença. 
Mas você contratou por que havia demanda, não? Ou estou errado, você simplesmente contratou para apenas beneficiar outras pessoas?

Naquele momento, não foi nenhum e nem outro motivo. Eu fiz a contratação em função do meu plano de expansão e como não está fácil achar mão-de-obra qualificada, eu optei por investir naquelas pessoas.


Quando eu contrato alguém, não está no meu planejamento estratégico demitir esta pessoa, a não ser em casos de grave indisciplina ou de uma degradação intensa na receita operacional. Tanto é fato que eu tenho 16 funcionários, sendo que mais da metade tem mais de 10 anos de "casa" e alguns tem mais de 20.
Eu também contrato pensando em manter o funcionário por mais tempo possível. Minha colocação foi no sentido de que se as empresas tem encargos trabalhistas mínimos e multas recisórias pequenas elas vão contratar com mais facilidade quanto houver demanda, e demitir com mais facilidade quando não houver, já fazem isso hoje, e empresas grandes, onde o custo está quase sempre acima da estratégia de manutenção de empregos ou da pessoa em si, isso certamente terá muita importância.

Eu particularmente nunca gostei desta política de redução de quadro funcional para aumentar lucros, a não ser em casos derradeiros, como um downsizing específico. Em empresas pequenas, como é a minha, o sócio convive direta e diariamente com os seus funcionários, o que acaba por criar uma relação que vai além da esfera profissional. E antes que alguém escreva que isto é um "erro", eu reconheço: É um "erro"!

Por outro lado, há uma "indústria da indenização e chantagem" com a multa do FTGS, sendo este um dos motivos pelos quais eu sou a favor da eliminação deste "direito".


Não quer dizer que outros fatores possam influenciar a manutenção do emprego, mas os encargos não são decisivos quando se pensa exatamente como você, estrategicamente.

Em parte eu discordo. Eu tenho clientes que estão trabalhando 'no limite' inferior em termos de número de mão-de-obra e de margem de lucro, seja em função dos altos custos de encargos, seja dos impostos elevados, seja por causa de outras obrigações. Eles já deixaram claro para mim que se houvesse uma redução nos encargos e ou impostos, eles contratariam mais pessoas para diminuir as tarefas da atual equipe.


Para mim, a demanda por empregos, sempre está relacionada ao crescimento econômico, não ao custo empregatício.

Os dois fatores são importantes.
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Offline _Juca_

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #73 Online: 22 de Maio de 2011, 19:43:47 »
Por outro lado, eu posso concordar que uma empresa pode contratar com mais facilidade se os encargos trabalhistas forem menores,  mas isso não impediria ela de demitir com a mesma facilidade.

E qual o problema de demitir outras pessoas? Aí você da oportunidade para alguém mais qualificado pegar o lugar, ao invés de segurar a pessoa simplesmente por um prejuízo "artificial" imposto pelo governo. Isso prejudica a competitividade das empresas.

Não é esse o mérito da questão. As empresas tem o direito de demitir quem quiserem, quanto quiserem, e quase sempre porque qual motivo quiserem. A questão que coloco é a relação entre custo empregatício x criação de empregos, que para mim tem uma relação bem pequena, quase mínima, na nossa atual legislação, ao contrário do que se propaga muito comumente.

Uma empresa pode contratar bem mais funcionários se optar pela informalidade.  Qual outra explicação você dá para a alta informalidade no Brasil?

Qual a explicação que você dá para que a criação de empregos formais em massa seja recorde no Brasil? 2,8  milhões só em 2010, e projeção de 3 milhões esse ano. E os encargos não estão menores. Crescimento econômico é o que explica isso.

Offline Liddell Heart

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Re: Trabalhador brasileiro x trabalhador americano
« Resposta #74 Online: 22 de Maio de 2011, 20:07:31 »
Por outro lado, eu posso concordar que uma empresa pode contratar com mais facilidade se os encargos trabalhistas forem menores,  mas isso não impediria ela de demitir com a mesma facilidade.

E qual o problema de demitir outras pessoas? Aí você da oportunidade para alguém mais qualificado pegar o lugar, ao invés de segurar a pessoa simplesmente por um prejuízo "artificial" imposto pelo governo. Isso prejudica a competitividade das empresas.

Não é esse o mérito da questão. As empresas tem o direito de demitir quem quiserem, quanto quiserem, e quase sempre porque qual motivo quiserem. A questão que coloco é a relação entre custo empregatício x criação de empregos, que para mim tem uma relação bem pequena, quase mínima, na nossa atual legislação, ao contrário do que se propaga muito comumente.

Uma empresa pode contratar bem mais funcionários se optar pela informalidade.  Qual outra explicação você dá para a alta informalidade no Brasil?

Qual a explicação que você dá para que a criação de empregos formais em massa seja recorde no Brasil? 2,8  milhões só em 2010, e projeção de 3 milhões esse ano. E os encargos não estão menores. Crescimento econômico é o que explica isso.

O que gerou essa expansão da formalidade foram as microempresas, que estão livres da grande bucrocracia e não pagam encargos sociais e menor carga tributária. 
Como eu disse, os encargos trabalhistas são suportáveis aonde requer mão de obra especializada(nessa área, apenas a carga tributária é um problema relevante). A indústria de base e de bens de baixo valor agregado é que sofrem, e muito, com a CLT. Em um país como o Brasil, aonde há pouca qualificação, isso é um problema.

Só uma dúvida:Quem paga os encargos trabalhistas? O trabalhador ou o empregador?
"Onde mora a liberdade, ali está a minha pátria."
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