Mesmo considerando essa premissa verdadeira, ainda assim não vejo que diferença faz para a empresa. De qualquer maneira, no final, eu não consumi o produto dela, ou seja, ela não recebeu nada da minha parte. Daria na mesma se eu consumisse o produto pirata.
Se uma loja tem uma geladeira exclusiva e tenta vendê-la a um preço muito alto. Você acha que ninguém vai comprar a geladeira, logo, você pode roubá-la tranquilamente e "dentro" da ética já que não fará diferença prática para a empresa?

Pensemos em um jogo para computador. Se ele não me atrair o suficiente para que eu compre, e eu não puder obter uma cópia pirata, eu simplesmente não vou joga-lo. No caso de eu conseguir uma cópia pirata, eu não estou subtraindo um bem da empresa, não estou pegando algo que ela poderia vender para outra pessoa que se interessasse (no caso, a geladeira). Essa sua analogia seria válida caso eu fosse em uma loja de informática e rouba-se o jogo, assim outra pessoa não poderia compra-lo e a empresa teria um prejuízo. Ou pensa assim, eu não iria comprar a geladeira de qualquer maneira, mas descobri um lugar onde eu arranjo uma "cópia" dela bem mais barato. Como eu não compraria ela de qualquer maneira, não faz diferença pra empresa se eu compro uma "cópia" dessa geladeira ou gasto todo o dinheiro na zona...
Resumindo, levando em conta que em qualquer caso eu não adquiriria o jogo:
eu não baixa-lo: empresa não ganha nem perde nada;
eu baixa-lo: empresa não ganha nem perde nada;
eu rouba-lo da loja: empresa tem prejuízo, pois é uma cópia que não venderão.