É um assunto que vêm esquentando bastante e impressiona o fato deste, à primeira vista, não parecer muito importante ou impactante na vida das pessoas.
Alguns personagens vêm ganhando muito destaque na mídia, como é o caso do Bolsonaro, Júlio Severo, Pastor Silas Malafaia etc.
Não li a PLC 122 por completo, mas alguns trechos me pareceram sim dar brecha a algum tipo de privilégio ao grupo LGBT.
O que a galera tida como "conservador" questiona são alguns exemplos do tipo: "A PLC 122 dá margem a interpretações tendenciosas de homofobia em casos de demissão de funcionário, processos seletivos em empresas, ou mesmo crítica a determinada conduta de contexto homossexual".
Vejamos o exemplo muito citado quando diz respeito a diferença entre você demitir uma babá evangélica (pelo fato de não querer influências evangélicas para seus filhos) e demitir uma babá lésbica (por não querer este tipo de influência para alguma filha sua). De acordo com a PLC 122 o segundo exemplo poderia ser entendido como comportamento homofóbico de quem demite, enquanto o primeiro caso seria legítimo.
Eu acho que o Silas Malafaia tenta levar o debate para o lado lógico e político da coisa, mas parece que não está sendo compreendido pelo pessoal LGBT (ou até está, mas talvez estes insistam em distorcer).
Sei que o pessoal ateu não curte religiosos, mas neste caso seria racional e ético se aproveitar do movimento gay para tentar sepultar de vez o cristianismo no Brasil? Por mim talvez seria ótimo a inexistência da religião, mas seria coerente se colocar favorável a um movimento que também se mostra intolerante à críticas e discordâncias de seus atos?
Sobra a homossexualidade...
Até onde sei não há qualquer evidência científica de que o comportamento gay seja mais determinado pelos genes do que por influências externas.
E também se fosse genético, várias outras variações dos quais consideramos "problemáticas" são devidamente e legalmente consideradas "problemáticas".
Até que ponto é coerente questionar a heteronormatividade da sexualidade humana?
Seria de fato a homossexualidade uma "orientação"? Ou não seria apenas um "fetiche" que supera em muitas pessoas a própria condição inata de heterossexualidade?