Eu trabalhei em vários locais onde a Vale do Rio Doce operava e o que eu via era uma rede de corrupção e de tráfico de influência, onde predominava um "assistencialismo social" voltada para o benefício da caterva política local.
Bom se vc chama patrocínios à restauração de patrimônio públicos históricos de assistencialismo social.... acho que vc não sabe o que fala...ou tem pouca informação
Caro zambest, voce leu o que eu escrevi ou leu o que voce gostaria que estivesse escrito?
Pois bem, eu escrevi que as ações assistencialistas com fins eleitoreiros é que predominavam mas não que eram as únicas. Sim, havia espaço para as atividades nobres, incluindo a restauração de patrimônio histórico, mas elas eram secundárias. E tais procedimentos benéficos continuam até hoje como, por exemplo, a restauração do Museu Casa do Pontal e do Palácio Anchieta.
E, ainda assim, a Vale
não tinha e não tem nenhuma obrigação de fazer qualquer ação neste sentido, pois ela é uma empresa de mineração e que deve manter o foco nas suas atividades. Ela não deve se preocupar com políticas que a Sociedade delega ao Estado, como é o da manutenção de patrimônio público.
Então, avalio que a sua ilação sobre a minha suposta ignorância ou de pouco conhecimento não procede.
Quem é que possui o poder legal e discricionário? É o Estado ou são os empresários?
É o Estado, e como tal, ele é o principal responsável pela existência (ou não) de corrupção.
Quando alguém do governo topa uma parada com um empresário, o que acontece sempre, a corrupção não é só do estado.
É óbvio que não, pois não existe um só caso de corrupção onde não exista o eixo corruptor-corrompido. Mas o Estado é que tem a maior responsabilidade, visto que o agente do Estado representa toda a Sociedade, ao passo que o empresário não.
Vc está querendo me dizer que empresas privadas que se envolvem em escândalos de corrupção são inocentes... ????
Está difícil.
Em qual trecho de minha postagem eu escrevi que as empresas privadas envolvidas em corrupção são inocentes?
E a privataria vc acha que existiu mesmo?
A rapinagem no e do Estado sempre existiu e ela graçava fortemente quando o Estado detia as operações dos segmentos privatizados, ora acusados de corrupção.
Então é uma armadilha a sua pergunta, pois o possível fato de que tenha havido desvios na condução do processo de privatização, não justifica ignorar o fato notório de que o que existia antes, em termos administrativos sob a tutela do Estado, era tão ou mais corrupto e muito mais ineficiente.
Em outras palavras: Se houve corrupção na privatização, localize-se e puna-se os culpados. Mas que não se use como argumento para voltar ao
status quo anterior que somente beneficiava um grupelho de vagabundos constituídos de muitos políticos, diversos sindicalistas e de alguns funcionários públicos.
Ou é o jeito político do PSDB administrar?
Não sei lhe dizer, pois é a mesma maneira que o PT emulou para administrar e governar, com a única diferença que os petistas sempre se opuseram a este jeito, mas quando tiveram a primeira oportunidade de "por as garras de fora"...
(Sim é um
tu quoque.

)