...depois de Espinosa, deixaram de existir "ateus"... Passaram apenas a existir naturalistas; em que uns, auto-denominam-se "panteístas" e outros "ateus".
artur.
Está bem visto, embora talvez se possa considerar que há entre panteístas e ateus um grau diferente de sensibilidade ou de emoção perante o fluir da Natureza.
Inclusive, o panteísta pode participar em algum tipo de cerimónias evocativas das forças da natureza, do ciclo das estações, solstícios., etc..., pois o panteísta não sente repugnância pela sensibilidade religiosa e até mantém alguma simpatia pelos rituais de ligação (ou tentativa de ligação) a Algo maior que ele próprio, mas que o integra.
Nunca participei em cerimónias "estranhas"..., mas julgo que gostaria de experimentar... talvez situando-me a meio caminho entre os "pagãos" e os "foliões" que costumam estar presentes nesses atos coletivos que aparentam mergulhar em raízes humanas imemoriais....