Autor Tópico: “Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”  (Lida 19041 vezes)

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“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Online: 02 de Maio de 2012, 12:13:47 »
Mais lenha na fogueira.

Do Portal IG

Delegado revela em livro que viraram cinzas os corpos de David Capistrano, Ana Rosa Kucinski e outros oito opositores da ditadura

(...) o nome de Cláudio Guerra nunca esteve em listas de entidades de defesa dos direitos humanos. Mas com o lançamento do livro “Memórias de uma guerra suja”, que acaba de ser editado, esse ex-delegado do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) entrará para a história como um dos principais terroristas de direita que já existiu no País.

(...)

Cláudio Guerra conta, por exemplo, como incinerou os corpos de dez presos políticos numa usina de açúcar do norte Estado do Rio de Janeiro. Corpos que nunca mais serão encontrados – conforme ele testemunha – de militantes de esquerda que foram torturados barbaramente.


http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-05-02/militantes-de-esquerda-foram-incinerados-em-usina-de-acucar.html


Pelo visto, os métodos nazistas de eliminação de corpos fez escola por aqui.
« Última modificação: 02 de Maio de 2012, 12:22:19 por HSette »
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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #1 Online: 02 de Maio de 2012, 13:56:39 »
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“Delegado Fleury foi morto pelos militares"

Delegado da ditadura diz ter participado da decisão. E confessa o assassinato de dirigente comunista Nestor Veras

Símbolo da linha-dura do regime militar, o delegado Sérgio Paranhos Fleury – titular da Delegacia de Investigações Criminais (DEIC) de São Paulo – foi assassinado por ordem de um grupo de militares e de policiais rebelados contra o processo de abertura política iniciado pelo ex-presidente Ernesto Geisel. É o que afirma Cláudio Antônio Guerra, ex-delegado do DOPS (Departamento de Operações Políticas e Sociais) do Espírito Santo.

Em depoimento aos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros, no livro “Memórias de uma guerra suja”, que acaba de ser editado, Guerra conta ter participado da reunião em que foi decidida a morte de Fleury.

Ele próprio teria dado a ideia de fazer tudo parecer um acidente. Acabou sendo enviado para liquidar o colega. Mas, por problemas operacionais, a execução teria ficado para um grupo de militares do Cenimar, o Centro de Informações da Marinha.

No livro ao qual o iG teve acesso, o delegado confessa ter sido um dos principais encarregados pelo regime militar de matar adversários da ditadura entre os anos 70 e 80.

Guerra está sob proteção da Polícia Federal. Tornou-se uma testemunha-chave às vésperas do início dos trabalhos da Comissão da Verdade, criada para apurar violações aos direitos humanos entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar (1964-1988).

Ele conta ter executado pessoalmente militantes de esquerda como Nestor Veras, do Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro (PCB), após uma sessão de tortura da qual afirma não ter participado:
“(Veras) tinha sido muito torturado e estava agonizando. Eu lhe dei o tiro de misericórdia, na verdade dois, um no peito e outro na cabeça. Estava preso na Delegacia de Furtos em Belo Horizonte. Após tirá-lo de lá, o levamos para uma mata e demos os tiros. Foi enterrado por nós.”

Além do assassinato de Veras, Guerra conta como matou, a mando de seus superiores, outros militantes contra o regime, como: Ronaldo Mouth Queiroz (estudante universitário e membro da Aliança Libertadora Nacional – ALN); Emanuel Bezerra Santos, Manoel Lisboa de Moura e Manoel Aleixo da Silva (os três, do Partido Comunista Revolucionário – PCR).

Queima de arquivo

“O delegado Fleury tinha de morrer. Foi uma decisão unânime de nossa comunidade, em São Paulo, numa votação feita em local público, o restaurante Baby Beef”, afirma Cláudio Guerra.
Além dele, segundo conta, estavam sentados à mesa e participaram da votação:

O coronel do Exército Ênio Pimentel da Silveira (conhecido como “Doutor Ney”); o coronel-aviador Juarez de Deus Gomes da Silva (Divisão de Segurança e Informações do Ministério da Justiça); o delegado da Polícia Civil de São Paulo Aparecido Laertes Calandra; o coronel de Exército Freddie Perdigão (Serviço Nacional de Informações); o comandante Antônio Vieira (Cenimar); e o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (comandante do Departamento de Operações de Informações do 2º Exército – DOI-Codi), que abriu a reunião.

“Fleury tinha se tornado um homem rico desviando dinheiro dos empresários que pagavam para sustentar as ações clandestinas do regime militar. Não obedecia mais a ninguém, agindo por conta própria. E exorbitava. (...) Nessa época, o hábito de cheirar cocaína também já fazia parte de sua vida. Cansei de ver.”

Guerra conta que chegou a fazer campana para a execução, mas o colega andava sempre cercado de muita gente. “Dias depois os planos mudaram, porque Fleury comprou uma lancha. Informaram-me que a minha ideia do acidente seria mantida, mas agora envolvendo essa sua nova aquisição – um ‘acidente’ com o barco facilitaria muito o planejamento.”

A história oficial é, de fato, que o delegado paulista morreu acidentalmente em Ilhabela, ao tombar da lancha. Mas Guerra afirma que Fleury na verdade foi dopado e levou uma pedrada na cabeça antes de cair no mar.

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-05-02/delegado-fleury-foi-morto-pelos-militares.html
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Cláudio Guerra: um matador que se diz em busca da paz

Ex-delegado do DOPS afirma que resolveu confessar seus crimes na ditadura depois de se converter à igreja evangélica

<a href="http://www.youtube.com/v/0WY9oSfUXZU" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/0WY9oSfUXZU</a>
Delegado admite crimes da durante a Ditadura em pregação na igreja

O ex-delegado do DOPS (Departamento de Ordem Político Social) do Espírito, Santo Cláudio Antônio Guerra, afirma que resolveu confessar seu envolvimento em crimes durante a ditadura militar devido a um conflito de consciência.

Após passar sete anos na cadeia sob acusação de ter matado um bicheiro, Cláudio Guerra converteu-se ao cristianismo e, hoje, aos 71 anos, é um preletor da Igreja Assembleia de Deus que costuma citar em suas pregações o seus “pecados do passado”.

Os jornalistas Rogério Medeiros e Marcelo Netto contam, no livro “Memórias de uma guerra suja”, que Cláudio Guerra tornou-se famoso no início dos anos 70 no Espírito Santo como um ardiloso e implacável combatente da bandidagem às custas de mais de 35 execuções de acusados de crimes comuns.
Ele próprio confessa outras 40 mortes anteriores “de pistoleiros e lideranças camponesas”, no início da carreira policial em Minas Gerais.

“Se lá (em Minas) servi às elites rurais, (aqui) no Espírito Santo prestei serviço às suas elites políticas”.
Os jornalistas afirmam que era comum Guerra ser homenageado e cortejado pelo mundo político e empresarial. Seu gabinete no DOPS era frequentado por dois governadores do período da ditadura militar: Élcio Álvares e Eurico Rezende.

Mas as suspeitas de que teria matado uma colunistas social dos jornais locais acabaram atraindo a mídia nacional para o Estado. E a imagem do delegado se deteriorou. O próprio Rogério Medeiros foi autor de uma reportagem demolidora contra o delegado no “Jornal do Brasil”.

Guerra terminou preso pelo assassinato do bicheiro Jonathas Borlamarques de Souza – que ele diz ter sido morto por outro policial a mando de dois coronéis que comandavam a Secretaria de Segurança e o Departamento de Polícia. Obteve ainda uma condenação a 18 anos – que está suspensa judicialmente – pelas mortes de sua primeira esposa e da cunhada.

Mas ele também afirma não ter participado desses dois assassinatos. Ao longo do livro, no entanto, o velho delegado admite muitos outros assassinatos.“Fui condenado por um crime que não cometi. Mas mereci a condenação pelos meus outros crimes”, costuma dizer em suas preleções evangélicas.

“Na cadeia eu passei a conhecer Jesus. Ao me aprofundar no conhecimento da palavra do Senhor, vi a necessidade de caminhar para além do perdão. E assim resolvi vir a público revelar todos os meus atos quando trabalhei em favor do regime militar. Aquilo que para mim era matar um inimigo ficou claro, com Jesus, não passa de crime hediondo.”

http://ultimosegundo.ig.com.br/2012-05-02/claudio-guerra-um-matador-que-se-diz-em-busca-da-paz.html

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Offline HSette

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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #2 Online: 02 de Maio de 2012, 19:42:47 »
Material farto para a Comissão da Verdade, que deve ter os nomes dos componentes anunciados em breve.

Se a moda pega, vai facilitar bastante os trabalhos.
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Offline Titoff

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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #3 Online: 03 de Maio de 2012, 15:23:52 »
São os honrados heróis que salvaram o Brasil do Bicho-Papão Comunismo!

Torturar, sumir com cadáver, explodir gasômetro para jogar a culpa nos 'terroristas comunistas', etc, foi tudo pensando no melhor.

Offline Contini

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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #4 Online: 03 de Maio de 2012, 16:10:29 »
São os honrados heróis que salvaram o Brasil do Bicho-Papão Comunismo!

Torturar, sumir com cadáver, explodir gasômetro para jogar a culpa nos 'terroristas comunistas', etc, foi tudo pensando no melhor.
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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #5 Online: 03 de Maio de 2012, 20:30:03 »
São os honrados heróis que salvaram o Brasil do Bicho-Papão Comunismo!

Torturar, sumir com cadáver, explodir gasômetro para jogar a culpa nos 'terroristas comunistas', etc, foi tudo pensando no melhor.

Os esquerdinhas poderiam seguir o exemplo dele, o que vc acha?

Afinal os guerrilheiros recebiam grana e armas de um ditador que tinha as melhores intenções de defender a democracia aqui. :lol:

Offline HSette

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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #6 Online: 03 de Maio de 2012, 21:13:32 »
São os honrados heróis que salvaram o Brasil do Bicho-Papão Comunismo!

Torturar, sumir com cadáver, explodir gasômetro para jogar a culpa nos 'terroristas comunistas', etc, foi tudo pensando no melhor.

Afinal os guerrilheiros recebiam grana e armas de um ditador... :lol:

Mode Nazi ON => "O que justifica plenamente a ação de torturá-los e depois incinerar seus corpos".

 :enjoo:
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Offline Fabrício

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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #7 Online: 03 de Maio de 2012, 21:25:16 »
Vergonhoso. Não tem luta contra o comunismo ou seja lá o que for que justifique isso.  :enjoo:
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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #8 Online: 03 de Maio de 2012, 22:40:09 »
Aliás...
Mais lenha na fogueira.
Trocadalho do carilho, não?

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Offline HSette

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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #9 Online: 03 de Maio de 2012, 22:57:54 »
Aliás...
Mais lenha na fogueira.
Trocadalho do carilho, não?

Então..., e não foi intencional.

Infelizmente as inocentes árvores vêm sendo historicamente utilizadas em atrocidades desse tipo.

Agora, não entendo uma coisa. Volta e meia apararece na mída alguém utilizando o argumento de que se tratava de uma guerra.

Pois bem, o argumento não se sustenta, pois não me consta que em uma guerra um dos lados se veja na necessidade de incinerar corpos de inimigos com o objetivo de eliminar rastros dos eventos.

E o pior: se nesse caso específico utilizou-se desse método, não seria de espantar que o mesmo procedimento tenha sido adotado como prática normal em tantos outros.
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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #10 Online: 03 de Maio de 2012, 23:42:17 »
Guerra? Se não me engano, os próprios militares dizem que a ditadura foi branda e que era apenas uma dúzia de gatos pingados subversivos. Bem diferente da casa da vizinha, a Argentina, que dizem e apontam com números ter sido bem mais cruel. Eu gostaria de ver os dois lados da moeda, a Justiça levada tanta para os milicos que se sentiam salvadores da pátria como para os comunas que se sentiam salvadores da pátria da mesma maneira. O problema é que começo a conjecturar que além dos militares velhotes, também tem vermelho velho que não deseja a elucidação da História com a abertura dos arquivos.
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Offline HSette

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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #11 Online: 04 de Maio de 2012, 00:32:14 »
Guerra? Se não me engano, os próprios militares dizem que a ditadura foi branda e que era apenas uma dúzia de gatos pingados subversivos. Bem diferente da casa da vizinha, a Argentina, que dizem e apontam com números ter sido bem mais cruel. Eu gostaria de ver os dois lados da moeda, a Justiça levada tanta para os milicos que se sentiam salvadores da pátria como para os comunas que se sentiam salvadores da pátria da mesma maneira. O problema é que começo a conjecturar que além dos militares velhotes, também tem vermelho velho que não deseja a elucidação da História com a abertura dos arquivos.

O argumento da guerra é muito utilizado, inclusive aqui no Fórum.

E que se explodam os que não desejam apuração, sejam eles de quaisquer facções, grupos ideológicos ou qualquer outra divisão.

Quem tem que desejar alguma coisa é a sociedade como um todo.

E que se apure tudo. Seria ótimo para a consolidação de nossa democracia.
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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #12 Online: 04 de Maio de 2012, 02:02:19 »
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Ditadura tentou matar Brizola e culpar Igreja Católica

Assassinato não aconteceu, mas Cláudio Antônio Guerra revela que se disfarçou de padre durante ação contra ex-líder de esquerda


Brizola entre Franco Montoro e Ruth Escobar cantam o Hino Nacional no Comício Pró-Diretas, em 1984

O ex-delegado do DOPS (Departamento de Ordem Político Social) do Espírito Santo, Cláudio Antônio Guerra, revela no livro “Memórias de uma Guerra Suja” que se disfarçou de padre para tentar assassinar Leonel Brizola, fundador do PDT e um dos líderes da resistência contra a ditadura militar. O disfarce era uma estratégia para responsabilizar a Igreja Católica pelo atentado.

Segundo Guerra, a operação foi comandada pelo coronel de Exército Freddie Perdigão (Serviço Nacional de Informações - SNI) e pelo comandante Antônio Vieira (Centro de Informações da Marinha - Cenimar). “Os militares também andavam muito aborrecidos com a Igreja Católica, que estava se alinhando à esquerda, pela abertura política”, afirma Guerra. Perdigão e Vieira também estavam à frente do atentado ao Riocentro.

Guerra levava também uma pasta com um revólver calibre 45. A arma era a preferida dos cubanos. A intenção também era ligar o governo de Fidel Castro ao assassinato. “Eu me lembro do boato de que Fidel Castro estava aborrecido por Brizola ter ficado com o dinheiro enviado por Cuba para financiar a guerrilha do Caparaó (o primeiro movimento de luta armada contra a ditadura militar). Os militares estimulavam esses boatos nos quartéis e entre nós”, revela Guerra. “Com o retorno de Brizola, os comentários sobre o dinheiro de Fidel apareciam aqui e ali”.

“O objetivo (do atentado) era implicar a Igreja Católica – resolveríamos dois problemas de uma vez só – e envolver os cubanos, insatisfeitos com a suspeita de desvio de verba para a guerrilha do Caparaó; daí a arma calibre 45”, aponta. “O objetivo, como sempre, era tumultuar o processo de redemocratização do Brasil”, reafirma o ex-delegado em depoimento ao jornalistas Rogério Medeiros e Marcelo Netto no livro que acaba de ser publicado pela editora Topbooks.

Plano

<a href="http://www.youtube.com/v/TtqTtUgDOWw" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/TtqTtUgDOWw</a>
Ex-delegado do DOPS fala sobre atentado contra Brizola

A tentativa de assassinato ocorreu quando Brizola morava em Copacabana, no Rio de Janeiro. A data é incerta. Guerra conta que foi entre “a chegada dele do exílio, em 1979 e antes da demissão do chefe da Casa Civil, Golbery do Couto e Silva” em 1981. O ex-delegado afirma no livro que se hospedou no Hotel Apa, na rua República do Peru. O hotel existe até hoje. Ele se registrou com identidade e CPF falsos, concedidos pela Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro na época. “Quando precisava incorporar um personagem para realizar uma missão, eles forneciam tudo: CPF, identidade, tudo”, relata.

O ex-delegado revela no livro “Memórias de uma Guerra Suja” foi até a porta do prédio onde Brizola montado na garupa de uma moto conduzida pelo tenente Molina, um militar do Cenimar. Normalmente o líder de esquerda saía de casa “um pouco antes do meio-dia”, pelas informações do SNI repassadas ao ex-delegado do DOPS. Naquele dia, Brizola não desceu e o atentado foi abortado. “Havia o interesse da comunidade de informações em eliminar Brizola, só que depois houve um retrocesso, uma mudança”, afirma Guerra.

Brizola sofreu uma tentativa de assassinato no Hotel Everest, no Rio de Janeiro, em 18 de janeiro de 1980, quatro meses depois de chegar do exílio. Uma bomba foi deixada na porta do apartamento do líder de esquerda mas desativada em seguida.

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-05-03/ditadura-tentou-matar-brizola-e-culpar-igreja-catolica.html
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A primeira confissão do atentado ao Riocentro

Ex-delegado do DOPS conta ter participado atentado, dá nomes dos chefes militares da operação e conta o que deu errado

“Participei do atentado ao Riocentro (durante as comemorações do Dia do Trabalhador, em 1981) e fiz parte das várias equipes que tentaram provocar aquela que seria a maior tragédia, o grande golpe contra o projeto de abertura democrática”, revela o ex-delegado Cláudio Guerra, do DOPS (Departamento de Operações Políticas e Socias), no livro “Memórias de uma guerra suja”.

O depoimento aos jornalistas Rogério Medeiros e Marcelo Netto, que acaba de ser publicado pela editora Topbooks, é a primeira confissão de participação no atentado feita por um integrante das forças de resistência á redemocratização do país no final da década de 70.


No Riocentro, bomba explodiu antes da hora do atentado previsto e matou agente de informações do Exército

Cláudio Guerra conta que a bomba explodiu por engano no colo do sargento Guilherme Pereira do Rosário por um erro do capitão Wilson Luís Chaves Machado, que dirigia o Puma onde os dois estavam:

“Aquela bomba era uma das três que deveriam explodir no show. O capitão Wilson estacionou o veículo embaixo de um fio de alta tensão e a carga elétrica desse fio, a energia que passava em cima do Puma, fechou o circuito da bomba, provocando a explosão. O erro foi do capitão. (...) Eu era especialista em explosivos.”

O ex-delegado dá os nomes dos comandantes da operação, “os mesmos de sempre”:

O coronel de Exército Freddie Perdigão (Serviço Nacional de Informações); o comandante Antônio Vieira (Cenimar); e o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (comandante do Departamento de Operações de Informações do 2º Exército – DOI-Codi).

Quanto à sua equipe, a missão seria prender esquerdistas que seriam responsabilizados pelo atentado: “Fui para lá com uma lista de nomes.”

Mas deu tudo errado. Com a explosão da bomba no Puma, os militares policiais civis e os policiais civis que levavam outras duas bombas abortaram a operação.

“O destino daquela bomba era o palco. Tratava-se de um artefato de grande poder destruidor. O efeito da carga explosiva no ambiente festivo, onde deveriam se apresentar uns oitenta artistas famosos, seria devastador. A expansão da explosão e a onda de pânico dentro do Riocentro gerariam consequências desastrosas. Era evidente que muitas pessoas morreriam pisoteadas.”

Segundo conta Cláudio Guerra, a coordenação feita pelo pessoal de inteligência havia mandado suspender todos os serviços de apoio do Riocentro, incluindo o policiamento e a assistência médica, para que não houvesse socorro imediato às vítimas. Até as portas de saída foram trancadas e placas de trânsito com siglas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) haviam sido pichadas para dar a entender que se tratava de uma ação da esquerda.

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-05-02/a-primeira-confissao-do-atentado-ao-riocentro.html
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Chefes do atentado ao Riocentro mataram Baumgarten

Dono da revista “O Cruzeiro” foi morto como queima de arquivo, segundo conta ex-delegado do DOPS Cláudio Guerra

Os mesmos comandantes do Riocentro mandaram executar o jornalista Alexandre Von Baumgarten, em 1982, revela o ex-delegado do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) do Espírito Santo Cláudio Guerra, no livro “Memórias de uma guerra suja”.

Cláudio Guerra conta que ele próprio foi encarregado inicialmente do assassinato. O plano era simular uma morte natural, aplicando em Baumgarten uma injeção com a substância letal. A perícia, combinada, apontaria como causa da morte um infarto comum.

Segundo o relato do ex-delegado aos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros, que acaba de ser publicado pela Editora Topbooks, a ordem de matar Baumgarten, dono da revista Cruzeiro, “partiu do SNI (Serviço Nacional de Informações) de Brasília”.

À época, a Agência Central do SNI, em Brasília, era chefiada pelo general Newton Cruz. E Cláudio Guerra teria sido escalado para o assassinato - chamado de Operação Dragão - pelos seus dois chefes diretos: o coronel de Exército Freddie Perdigão (Serviço Nacional de Informações) e o comandante Antônio Vieira (Cenimar).

O ex-delegado dá os nomes dos comandantes da operação, “os mesmos de sempre”:

Ambos haviam sido, ainda segundo o ex-delegado, os comandantes do atentado do Riocentro, junto com o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (comandante do Departamento de Operações de Informações do 2º Exército – DOI-Codi).

“Ele (Baumgarten) ia morrer porque era um arquivo vivo. Recebia dinheiro para apoiar o governo militar, por meio do trabalho na revista. Mas, por várias razões, os militares perderam a confiança nele e decretaram sua morte. Por mais recursos que ele recebesse, queria sempre mais e mais. A ambição o transformou num chantagista.”

Cláudio Guerra conta que juntou três homens de sua equipe e, um mês antes do desaparecimento de Baumgarten, abordaram-no numa rua do Rio de Janeiro e o imobilizaram.

“Anunciei um assalto, a injeção estava comigo, mas não consegui aplicar. Baumgarten reagiu, gritou que estava sendo assassinado e acabou atraindo a curiosidade das pessoas que passavam. Tivemos que abortar a operação.”

Pouco tempo depois, o técnico da antiga Companhia Telefônica do Rio de Janeiro (Telerj) Heráclito Faffe, que trabalhava em escutas para o SNI, morreu de edema pulmonar após uma estranha tentativa de assalto em Copacabana.

O livro “Dos quartéis à espionagem: caminhos e desvios do poder militar”, de José Argolo e Luiz Alberto Fortunato, relata que Faffe chegou a ser atendido por médicos e contou que seus agressores aplicaram-lhe uma injeção nas nádegas.

Troca de comando na operação

Segundo Cláudio Guerra, depois de outra tentativa mal sucedida, o coronel Perdigão informou que a Operação Dragão passaria para ser feita por militares e por um médico.

“Apanharam Baumgarten e a esposa na região serrana do Rio. Ela ficou refém e ele foi para a Polícia Federal, com o delegado Barrouin”.

Cláudio Barrouin Mello foi vice-presidente do Sindicato dos Delegados Federais do Rio de Janeiro e ficou conhecido ao comandar a operação que culminou na morte do banqueiro do bicho Toninho Turco. Morreu em 1998.

Conta Cláudio Guerra que os assasinos de Baumgarten levaram a vítima para alto-mar. A função do médico era fazer uma incisão no seu abdomem para liberar gases e evitar que boiasse. Mas o corpo apareceu na praia. E o delegado diz ter ouvido de Perdigão e Vieira que foi por erro do médico.

“Antes que eu me esqueça: o médico que abriu a barriga do Baumgarten chamava-se Amílcar Lobo”, conta o ex-delegado.

Amílcar Lobo, tempos depois, teve seu registro médico cassado por ter participado de sessões de tortura no regime militar. Seu codinome era “Doutor Carneiro”.

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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #13 Online: 04 de Maio de 2012, 08:45:04 »
Guerra? Se não me engano, os próprios militares dizem que a ditadura foi branda e que era apenas uma dúzia de gatos pingados subversivos. Bem diferente da casa da vizinha, a Argentina, que dizem e apontam com números ter sido bem mais cruel. Eu gostaria de ver os dois lados da moeda, a Justiça levada tanta para os milicos que se sentiam salvadores da pátria como para os comunas que se sentiam salvadores da pátria da mesma maneira. O problema é que começo a conjecturar que além dos militares velhotes, também tem vermelho velho que não deseja a elucidação da História com a abertura dos arquivos.

O argumento da guerra é muito utilizado, inclusive aqui no Fórum.

E que se explodam os que não desejam apuração, sejam eles de quaisquer facções, grupos ideológicos ou qualquer outra divisão.

Quem tem que desejar alguma coisa é a sociedade como um todo.

E que se apure tudo. Seria ótimo para a consolidação de nossa democracia.

Por menos que se goste da atuação e ideologia dos guerrilheiros (e eu não gosto nem um pouco) não poderíamos chamar o combate aos grupos armados de "guerra". E ainda que fosse uma guerra, não é justificável torturar guerrilheiros (ou terroristas, como queiram) até a morte e incinerar seus corpos.

O melhor mesmo é que fosse realmente tudo investigado, tanto esquerda quanto direita, tirar tudo a limpo, sem conotações políticas. Mas acho difícil ou quase impossível que isso aconteça.
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Offline Titoff

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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #14 Online: 04 de Maio de 2012, 10:12:54 »
Por menos que se goste da atuação e ideologia dos guerrilheiros (e eu não gosto nem um pouco) não poderíamos chamar o combate aos grupos armados de "guerra". E ainda que fosse uma guerra, não é justificável torturar guerrilheiros (ou terroristas, como queiram) até a morte e incinerar seus corpos.

Sem falar em planejar ataques terroristas para matar centenas de pessoas, colocar a culpa no "outro lado" e "provar" para a população como a ditadura deles é necessária. Nojo mesmo.

Offline _Juca_

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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #15 Online: 04 de Maio de 2012, 11:13:27 »
Guerra? Se não me engano, os próprios militares dizem que a ditadura foi branda e que era apenas uma dúzia de gatos pingados subversivos. Bem diferente da casa da vizinha, a Argentina, que dizem e apontam com números ter sido bem mais cruel. Eu gostaria de ver os dois lados da moeda, a Justiça levada tanta para os milicos que se sentiam salvadores da pátria como para os comunas que se sentiam salvadores da pátria da mesma maneira. O problema é que começo a conjecturar que além dos militares velhotes, também tem vermelho velho que não deseja a elucidação da História com a abertura dos arquivos.

O fato de ser os velhotes de vermelho que são os que mais querem abrir os arquivos e a investigação dos casos já dá uma pequena amostra quem é que teme a verdade... de verdade.

Offline Barata Tenno

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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #16 Online: 04 de Maio de 2012, 11:15:27 »
Guerra? Se não me engano, os próprios militares dizem que a ditadura foi branda e que era apenas uma dúzia de gatos pingados subversivos. Bem diferente da casa da vizinha, a Argentina, que dizem e apontam com números ter sido bem mais cruel. Eu gostaria de ver os dois lados da moeda, a Justiça levada tanta para os milicos que se sentiam salvadores da pátria como para os comunas que se sentiam salvadores da pátria da mesma maneira. O problema é que começo a conjecturar que além dos militares velhotes, também tem vermelho velho que não deseja a elucidação da História com a abertura dos arquivos.

O fato de ser os velhotes de vermelho que são os que mais querem abrir os arquivos e a investigação dos casos já dá uma pequena amostra quem é que teme a verdade... de verdade.


De novo? Ja cansamos de mostrar que os velhotes de vermelho querem abrir só um lado dos arquivos.
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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #17 Online: 04 de Maio de 2012, 12:24:39 »
Guerra? Se não me engano, os próprios militares dizem que a ditadura foi branda e que era apenas uma dúzia de gatos pingados subversivos. Bem diferente da casa da vizinha, a Argentina, que dizem e apontam com números ter sido bem mais cruel. Eu gostaria de ver os dois lados da moeda, a Justiça levada tanta para os milicos que se sentiam salvadores da pátria como para os comunas que se sentiam salvadores da pátria da mesma maneira. O problema é que começo a conjecturar que além dos militares velhotes, também tem vermelho velho que não deseja a elucidação da História com a abertura dos arquivos.

O fato de ser os velhotes de vermelho que são os que mais querem abrir os arquivos e a investigação dos casos já dá uma pequena amostra quem é que teme a verdade... de verdade.


De novo? Ja cansamos de mostrar que os velhotes de vermelho querem abrir só um lado dos arquivos.

De fato o assunto já cansou. Mas não, você não mostrou isso, mostrou alguém indignado por alguém sugerir investigar a esquerda, que eu me lembro. Primeiro mesmo isso não demonstra que não haverá investigação, depois há realmente muito pouco a se apurar sobre crimes da esquerda durante a ditadura e se tivessem com o c. na mão, como parece que você quer fazer entender tanto quanto os militares estão, eles não iriam mexer no vespeiro e ficar fazendo tanto alarde. E não existe como abrir só um lado numa comissão mista e aberta da verdade, as coisas virão à tona naturalmente.

Offline Barata Tenno

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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #18 Online: 04 de Maio de 2012, 12:35:09 »
Óbvio que não estão com o cu na mão, tanto o lado governista quanto a oposição tem politicos que participaram na luta armada contra a ditadura, quem sobra para investigar a esquerda?
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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #19 Online: 04 de Maio de 2012, 12:49:22 »
Óbvio que não estão com o cu na mão, tanto o lado governista quanto a oposição tem politicos que participaram na luta armada contra a ditadura, quem sobra para investigar a esquerda?

E você acha que esse fato depõe contra eles ou que isso depõe contra as investigações ou a comissão da verdade? Todos então cometeram crimes contra direitos humanos? Foram assim tão comuns entre a esquerda que todos eles estão num grande acordo para se protegerem, mesmo aqueles que são inimigos políticos? Por isso eu acho que você não demonstrou nada.

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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #20 Online: 04 de Maio de 2012, 12:56:13 »
Óbvio que não estão com o cu na mão, tanto o lado governista quanto a oposição tem politicos que participaram na luta armada contra a ditadura, quem sobra para investigar a esquerda?

E você acha que esse fato depõe contra eles ou que isso depõe contra as investigações ou a comissão da verdade? Todos então cometeram crimes contra direitos humanos? Foram assim tão comuns entre a esquerda que todos eles estão num grande acordo para se protegerem, mesmo aqueles que são inimigos políticos? Por isso eu acho que você não demonstrou nada.


Juca, voce confiaria na comissão se toda ela fosse formada por militares?
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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #21 Online: 04 de Maio de 2012, 14:25:49 »
Óbvio que não estão com o cu na mão, tanto o lado governista quanto a oposição tem politicos que participaram na luta armada contra a ditadura, quem sobra para investigar a esquerda?

E você acha que esse fato depõe contra eles ou que isso depõe contra as investigações ou a comissão da verdade? Todos então cometeram crimes contra direitos humanos? Foram assim tão comuns entre a esquerda que todos eles estão num grande acordo para se protegerem, mesmo aqueles que são inimigos políticos? Por isso eu acho que você não demonstrou nada.


Juca, voce confiaria na comissão se toda ela fosse formada por militares?

Você acha mesmo isso um argumento válido Barata? Os integrantes da comissão da verdade são suspeitos, cometeram algum crime contra a humanidade? e algo assim tão evidente e característico como aqueles cometidos pelo Exército brasileiro e seus integrantes em nome do Estado? Eles querem realmente livrar a cara da esquerda, que como sabemos dá pra contar nos dedos das mãos ( e sobram dedos) quantos crimes desse tipo foram com cometidos? Me parece muito pouco plausível seu argumento, além de sua superficialidade.


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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #22 Online: 04 de Maio de 2012, 14:37:33 »
Óbvio que não estão com o cu na mão, tanto o lado governista quanto a oposição tem politicos que participaram na luta armada contra a ditadura, quem sobra para investigar a esquerda?

E você acha que esse fato depõe contra eles ou que isso depõe contra as investigações ou a comissão da verdade? Todos então cometeram crimes contra direitos humanos? Foram assim tão comuns entre a esquerda que todos eles estão num grande acordo para se protegerem, mesmo aqueles que são inimigos políticos? Por isso eu acho que você não demonstrou nada.


Juca, voce confiaria na comissão se toda ela fosse formada por militares?

Você acha mesmo isso um argumento válido Barata? Os integrantes da comissão da verdade são suspeitos, cometeram algum crime contra a humanidade? e algo assim tão evidente e característico como aqueles cometidos pelo Exército brasileiro e seus integrantes em nome do Estado? Eles querem realmente livrar a cara da esquerda, que como sabemos dá pra contar nos dedos das mãos ( e sobram dedos) quantos crimes desse tipo foram com cometidos? Me parece muito pouco plausível seu argumento, além de sua superficialidade.



Todos os militares cometeram algum crime contra a humanidade? Voce confiaria que comissão formada só por integrantes do exército seria imparcial?
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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #23 Online: 04 de Maio de 2012, 15:53:21 »
Óbvio que não estão com o cu na mão, tanto o lado governista quanto a oposição tem politicos que participaram na luta armada contra a ditadura, quem sobra para investigar a esquerda?

E você acha que esse fato depõe contra eles ou que isso depõe contra as investigações ou a comissão da verdade? Todos então cometeram crimes contra direitos humanos? Foram assim tão comuns entre a esquerda que todos eles estão num grande acordo para se protegerem, mesmo aqueles que são inimigos políticos? Por isso eu acho que você não demonstrou nada.


Juca, voce confiaria na comissão se toda ela fosse formada por militares?

Você acha mesmo isso um argumento válido Barata? Os integrantes da comissão da verdade são suspeitos, cometeram algum crime contra a humanidade? e algo assim tão evidente e característico como aqueles cometidos pelo Exército brasileiro e seus integrantes em nome do Estado? Eles querem realmente livrar a cara da esquerda, que como sabemos dá pra contar nos dedos das mãos ( e sobram dedos) quantos crimes desse tipo foram com cometidos? Me parece muito pouco plausível seu argumento, além de sua superficialidade.



Todos os militares cometeram algum crime contra a humanidade? Voce confiaria que comissão formada só por integrantes do exército seria imparcial?

Barata você está invertendo os fatos e acha que isso é certo.  Então os civis que estão investigando estão sob suspeita e se estão que evidência você apontaria? Os militares, mesmo que tenhamos homens isentos e querendo investigar de fato os crimes da época, não me parece factível que possam investigar com isenção, já que como militares respondem primeiro à sua instituição, que como sabemos cometeu crime de lesa-humanidade em nome do Estado, portanto são suspeitos e se houvesse julgamento ( e não haverá) seriam réus, antes de mais nada.

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Re:“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”
« Resposta #24 Online: 04 de Maio de 2012, 16:14:51 »
Óbvio que não estão com o cu na mão, tanto o lado governista quanto a oposição tem politicos que participaram na luta armada contra a ditadura, quem sobra para investigar a esquerda?

E você acha que esse fato depõe contra eles ou que isso depõe contra as investigações ou a comissão da verdade? Todos então cometeram crimes contra direitos humanos? Foram assim tão comuns entre a esquerda que todos eles estão num grande acordo para se protegerem, mesmo aqueles que são inimigos políticos? Por isso eu acho que você não demonstrou nada.


Juca, voce confiaria na comissão se toda ela fosse formada por militares?

Você acha mesmo isso um argumento válido Barata? Os integrantes da comissão da verdade são suspeitos, cometeram algum crime contra a humanidade? e algo assim tão evidente e característico como aqueles cometidos pelo Exército brasileiro e seus integrantes em nome do Estado? Eles querem realmente livrar a cara da esquerda, que como sabemos dá pra contar nos dedos das mãos ( e sobram dedos) quantos crimes desse tipo foram com cometidos? Me parece muito pouco plausível seu argumento, além de sua superficialidade.



Todos os militares cometeram algum crime contra a humanidade? Voce confiaria que comissão formada só por integrantes do exército seria imparcial?

Barata você está invertendo os fatos e acha que isso é certo.  Então os civis que estão investigando estão sob suspeita e se estão que evidência você apontaria? Os militares, mesmo que tenhamos homens isentos e querendo investigar de fato os crimes da época, não me parece factível que possam investigar com isenção, já que como militares respondem primeiro à sua instituição, que como sabemos cometeu crime de lesa-humanidade em nome do Estado, portanto são suspeitos e se houvesse julgamento ( e não haverá) seriam réus, antes de mais nada.


A dualidade não é militares vs civis, é instituição composta por individuos que cometeram crimes em nome do estado vs e instituições compostas por individuos que cometeram crimes em nome de uma ideologia comunista.
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