Autor Tópico: Somos uma nação de incompetentes, é isso.  (Lida 10208 vezes)

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Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Online: 03 de Maio de 2012, 01:28:43 »
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Muito trabalho e pouco resultado

O brasileiro trabalha mal. Pior: a baixa produtividade se mantém há muito tempo. Esse problema ameaça o crescimento do país. A solução exige mais educação, inovação e difusão de tecnologias
MARCOS CORONATO E NATHALIA PRATES

Quem trabalha dificilmente acredita que produza pouco. Seja um assalariado numa mesa de escritório, um profissional autônomo, um alto executivo ou um operário, o cidadão tende a acreditar que trabalha muito e bem. Certamente pensavam do mesmo jeito os envolvidos nas histórias a seguir:
• Há apenas cinco anos, uma rede de supermercados presente em vários Estados percebeu que desperdiçava muito pão francês. Grandes fornadas saíam em horários que não correspondiam aos de venda mais intensa. Os pãezinhos esfriavam, encalhavam e iam para o lixo;
•  Em 2010, um grande hospital paulistano notou que desperdiçava tempo precioso dos cirurgiões, anestesistas e pacientes com necessidade de atendimento. A higienização das salas de cirurgia entre uma operação e outra demorava quatro vezes o necessário;
• No ano passado, uma fabricante italiana de autopeças montou no Brasil uma linha de produção exatamente igual a uma existente na Itália, com as mesmas máquinas, o mesmo tamanho e o mesmo número de funcionários. A produção no Brasil correspondia a apenas 75% da obtida na Europa.



Por que ocorrem esses desperdícios, atrasos e frustrações? Não há resposta simples a essa pergunta. Podemos, com algum alívio, eliminar logo de saída uma opção: o brasileiro não trabalha pouco. Nossa média está próxima de 1.840 horas de labuta por ano. Trabalhamos menos que os sul-coreanos, os taiwaneses e os chilenos, mas tanto quanto os argentinos, os irlandeses e os turcos – e bem mais que os cidadãos da maioria dos países ricos, incluindo alemães, japoneses e americanos. O problema não é quanto, e sim como trabalhamos e o que fazemos. Gastamos muito esforço para produzir menos do que seria possível. Isso nos define como trabalhadores pouco produtivos. E essa produtividade, que nunca foi grande coisa, não dá sinais de melhorar.

Desde 2000, o valor que o brasileiro produz em cada suada hora de trabalho, em média, aumentou 13%. Seria um índice acanhado até para países desenvolvidos, onde é difícil espremer mais algumas gotas de eficiência de rotinas de trabalho já extremamente refinadas e azeitadas. No mesmo período, o trabalhador britânico avançou idênticos 13%. O americano é há décadas referência mundial de trabalhador que produz muito, e mesmo assim conseguiu melhorar 19%. A maioria dos trabalhadores de países em desenvolvimento relevantes mostrou desempenho muito superior, como o colombiano (aumento de produtividade de 23%) e o turco (54%). O fato de melhorarmos tão pouco nesse quesito preocupa muito, porque isso ameaça a capacidade de o Brasil manter, pelos próximos anos, o atual ciclo virtuoso de aumento de renda. “A renda só cresce de duas formas: ou por mais horas trabalhadas ou por aumento de produtividade”, diz Fernando Veloso, professor da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) e Ph.D. em economia pela Universidade de Chicago. “O melhor é ir pelo segundo caminho, produzir mais trabalhando menos. No longo prazo, é o que mais contribui para aumentar o bem-estar.” Veloso publicou em 2010 um estudo que alertava para a estagnação da produtividade do trabalho no Brasil.

Os exemplos de ineficiência apresentados no início deste texto impressionam, por ocorrer em pleno século XXI, num momento em que todos os países disputam postos de trabalho e investimentos. Mas eles não chegam a ser os casos mais graves do Brasil. Todos foram corrigidos e melhorados, porque se prestaram docilmente a medições e comparações com processos idênticos executados em outros países. Melhorias do mesmo tipo podem ser levadas àqueles setores cujo avanço de produtividade ficou abaixo da média da indústria em 2010 e 2011. Pelos cálculos do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), enquadram-se nesse time os fabricantes de fios e tecidos, calçados e aparelhos eletroeletrônicos. Nas multinacionais, o funcionário brasileiro não faz feio quando comparado aos de outros países. Mas é bem mais difícil levar as melhorias necessárias ao mundo das microempresas, das fabriquetas, da agricultura em pequena escala, do comércio e dos serviços miúdos que compõem o grosso da economia.

A maior parte do PIB é gerada pelo trabalho de pequenos empresários, pequenos administradores e assalariados que precisam se virar com os poucos instrumentos de que dispõem – educação ruim, pouco treinamento, tecnologia atrasada e falta de referências sobre os melhores padrões mundiais para realizar cada trabalho. O resultado decepcionante da produtividade serve para lembrar que o Brasil, ao mesmo tempo que exporta aviões, ainda combate o trabalho em condições análogas à escravidão. “Como somos um país muito heterogêneo, a produtividade média não é a melhor medida da realidade”, diz o economista David Kupfer, coordenador do grupo de estudos da competitividade da indústria (GIC-IE) na UFRJ.

Para crescer por muitos anos, Coreia do Sul, Finlândia e Israel apostaram na alta da produtividade 
Ao longo do século passado, a produtividade fraca não impediu que a economia do país se expandisse. Ela avançou apoiada em vários fatores. Alguns nada têm a ver com a qualidade do trabalho. Tornou-se mais produtivo o uso do dinheiro, graças à conquista da estabilidade, que estimula e facilita o planejamento dos empreendimentos. Tornou-se mais produtivo também o uso da terra, que permite contínuos recordes de safra, mesmo com a ampliação contida da área cultivada no país. E houve, também, alguns fatores relacionados ao trabalho. A economia pôde se expandir à base da força bruta: com o maior número de braços de uma população crescente e o alongamento das jornadas de trabalho. Quando mais jovens adultos entram no mercado, e quando esses jovens trabalham mais horas, é razoável que a produção cresça. Esses recursos, porém, estão se esgotando.

O IBGE prevê que a população pare de crescer até 2040, quando os adolescentes de hoje ainda estarão no mercado de trabalho. E as jornadas não têm como crescer muito mais – as 1.840 horas anuais trabalhadas pelo brasileiro já são tema de debate acalorado. A economia precisará então se expandir pela inteligência. Para o país produzir mais com a mesma população, ou para que cada indivíduo produza mais sem precisar se esfalfar por mais horas, o brasileiro precisará assumir empregos mais nobres, receber mais educação e treinamento e dispor de mais tecnologia para trabalhar.

“É preciso melhorar incrivelmente a qualidade da educação no Brasil. E precisamos inovar e absorver tecnologia. A baixa propensão a inovar tem reflexos na baixa produtividade na indústria e serviços”, diz o economista Gabriel Squeff, técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e autor de um estudo sobre o tema publicado neste ano. Temos de nos apressar, pois não há boas notícias em nenhuma dessas frentes. Apesar da excelência mostrada em alguns setores, como a tecnologia agrícola e o sistema financeiro, o Brasil tem desempenho manco tanto na criação quanto na absorção de novas tecnologias. Também não colhemos plenamente os frutos da universalização do ensino fundamental ocorrido nos anos 1990 nem da difusão recente do ensino superior. Ainda é comum no país a valorização exagerada de diplomas e certificados, em detrimento de estudo sério e aquisição de conhecimento.

No momento, está em curso no país uma transferência natural de mão de obra de setores da indústria para os serviços, processo típico de países em enriquecimento. Só que a produtividade nos serviços também avança lentamente, de acordo com o estudo de Squeff. O motivo, novamente, é a educação precária: estaríamos em melhor situação se o setor de serviços se expandisse com vagas de alta qualificação e produtividade, em setores como design, arquitetura, finanças ou consultoria. Em vez disso, ocorre a proliferação de postos de trabalho muito básicos, em pequenas lojas e salões de beleza.

O Brasil até poderá crescer, no futuro, por uma via que não passa pelo aumento da produtividade, como a competência na criação de marcas fortes e bem avaliadas (estabelecer nomes globais como “Petrobras”, “Vale”, “Havaianas” e “cachaça” exige trabalho duro, mas não tem a ver com ganho de eficiência). Mas, como lembra o economista José Alexandre Scheinkman, professor na Universidade Princeton, a maior parte dos casos de crescimento prolongado do mundo se deu com uma alta da produtividade. Foi esse o caminho percorrido por países como Coreia do Sul, Finlândia e Israel. Se quiser seguir a mesma trilha, o Brasil terá de passar também por mudanças culturais. “Em outros países, o funcionário é um caçador de desperdício e é valorizado por isso. No Brasil, o funcionário se sente intimidado em apontar falhas”, diz Ruy Cortez de Oliveira, executivo-chefe da consultoria Kaizen, especialista em ganhos de eficiência. “Os chefes só se interessam pelos resultados, e não pelos processos.” Trata-se de uma agenda complicada, mas imperativa. Para o Brasil, chegar ao estágio atual de desenvolvimento foi difícil. Mais difícil ainda será manter o ritmo a partir daqui.




EDIT: so agora vi que esqueci de colocar a fonte, desculpem:
http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2012/04/muito-trabalho-e-pouco-resultado.html
« Última modificação: 03 de Maio de 2012, 21:13:12 por Enjolras »
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline Geotecton

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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #1 Online: 03 de Maio de 2012, 01:31:50 »
Já vai aparecer alguém afirmando que isto é um sentimento de "vira-lata".

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Offline Derfel

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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #2 Online: 03 de Maio de 2012, 05:36:42 »
Isto é sentimento de "vira-lata".

Offline Geotecton

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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #3 Online: 03 de Maio de 2012, 08:26:30 »
Au-au!!!
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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #4 Online: 03 de Maio de 2012, 08:31:22 »
acho que isso tem muito a ver com a politica trabalhista que enche os empregados de regalias e os trata como coitadinhos ignorantes em todas as situações.

tem coisas que eu simplesmente não posso concordar. por exemplo so EPI (equipamentos de proteção individual) mesmo que a empresa de o equipamento, ensine o empregado a usar, faça monitoramento, supervisão, campanhas de consciencia se um cara decide por conta própria retirar o EPI e se fode  culpa é da empresa de deixou ele trabalhar sem ele.
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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #6 Online: 03 de Maio de 2012, 09:33:06 »
O problema é cultural e moral. Nossa sociedade valoriza outras coisas e é muito dissimulada.
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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #7 Online: 03 de Maio de 2012, 11:13:27 »
Tem certa razão quanto ao nível educacional e nem tanto ao nível de produtividade. Agora o título do tópico é o mais puro"viralatismo".

Offline Gutislo, o godo

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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #8 Online: 03 de Maio de 2012, 11:57:16 »
Citação de: Geotecton
Já vai aparecer alguém afirmando que isto é um sentimento de "vira-lata".

Em 5, 4, 3...

Demorou um pouco mais; acho que foi pelo horário postado...  :lol:

O texto falou um pouco sobre, mas acho que o "bacharelismo colonial" ainda é forte hoje, mesmo após séculos; como funcionário público, fico impressionado com o número de pessoas com graduação que gostam - algumas exigem, do contrário "empinam a carroça" - ser chamadas de Doutor  :no:. E, não nos esqueçamos, devidos às vantagens, boa parcela prefere trabalhar para o governo, pois o funcionalismo público tem algumas mordomias.
"Todas as verdades estão contra nós. Mas continuamos vivendo porque as aceitamos em si mesmas, porque nos recusamos a tirar as conseqüências. Onde existe alguém que tenha traduzido uma só conclusão do ensino da astronomia, da biologia e tenha decidido não levantar-se mais por revolta ou por humildade face às distâncias siderais ou aos fenômenos naturais? Houve alguma vez um orgulho vencido pela evidência de nossa irrealidade?... As ciências provam nosso nada. Mas quem tirou disso a última lição?" E. Cioran

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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #9 Online: 03 de Maio de 2012, 16:28:23 »


Offline Cumpadi

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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #10 Online: 03 de Maio de 2012, 16:36:12 »
O problema é cultural e moral. Nossa sociedade valoriza outras coisas e é muito dissimulada.
Talvez, mas o problema não é o que as pessoas valorizam, mas sim como elas pagam por essas coisas, eu teria absolutamente 0 contra carnaval, etc se eles fossem custeados pelos interessados (sim, eu considero feriados, fechamento de avenidas, segurança especial, etc, como custos).
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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #11 Online: 03 de Maio de 2012, 17:02:00 »
O problema é cultural e moral. Nossa sociedade valoriza outras coisas e é muito dissimulada.
Talvez, mas o problema não é o que as pessoas valorizam, mas sim como elas pagam por essas coisas, eu teria absolutamente 0 contra carnaval, etc se eles fossem custeados pelos interessados (sim, eu considero feriados, fechamento de avenidas, segurança especial, etc, como custos).


O estado tem lucro com o carnaval.
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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #12 Online: 03 de Maio de 2012, 17:07:48 »
Perguntas:

1) No gráfico citado, é o valor do PIB dividido pelo número de trabalhadores formais?

2) Como tem variado a taxa de informalidade no Brasil nesse período?


Não questiono as conclusões do artigo, mas talvez esses dados sejam relevantes.
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Offline Cumpadi

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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #13 Online: 03 de Maio de 2012, 17:53:46 »
O problema é cultural e moral. Nossa sociedade valoriza outras coisas e é muito dissimulada.
Talvez, mas o problema não é o que as pessoas valorizam, mas sim como elas pagam por essas coisas, eu teria absolutamente 0 contra carnaval, etc se eles fossem custeados pelos interessados (sim, eu considero feriados, fechamento de avenidas, segurança especial, etc, como custos).


O estado tem lucro com o carnaval.
Me mostre como essa conta fecha então, considere os preços dos feriados, limpeza, segurança, saúde, subsídios e tudo mais.
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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #15 Online: 03 de Maio de 2012, 18:17:33 »
http://veja.abril.com.br/blog/passarela/carnaval-2011/carnaval-do-rio/
Faltou o cálculo, que foi feito pelos infalíveis funcionários públicos da prefeitura. Apesar de eu duvidar que de lucro até mesmo para a cidade do Rio de Janeiro, isso ignora completamente o efeito Brasil afora também.
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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #16 Online: 03 de Maio de 2012, 18:24:38 »
http://veja.abril.com.br/blog/passarela/carnaval-2011/carnaval-do-rio/
Faltou o cálculo, que foi feito pelos infalíveis funcionários públicos da prefeitura. Apesar de eu duvidar que de lucro até mesmo para a cidade do Rio de Janeiro, isso ignora completamente o efeito Brasil afora também.


O Onus da prova agora é seu, a noticia esta ai.
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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #17 Online: 03 de Maio de 2012, 18:30:40 »
http://veja.abril.com.br/blog/passarela/carnaval-2011/carnaval-do-rio/
Faltou o cálculo, que foi feito pelos infalíveis funcionários públicos da prefeitura. Apesar de eu duvidar que de lucro até mesmo para a cidade do Rio de Janeiro, isso ignora completamente o efeito Brasil afora também.


O Onus da prova agora é seu, a noticia esta ai.
Onus da prova é da revista, eu não tenho como saber o que foi considerado e o que não foi. Mas de qualquer forma o estado (e a população) perde sim, o feriado é nacional e todo mundo para, o fato de um suposto lucro no RJ não indica nem de perto que o Brasil lucrou. Precisa de muito gringo para compensar as quedas de produção (e consequentemente de imposto sobre ela) de um Brasil inteiro parado por tantos dias.
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Offline Barata Tenno

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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #18 Online: 03 de Maio de 2012, 18:32:56 »
http://veja.abril.com.br/blog/passarela/carnaval-2011/carnaval-do-rio/
Faltou o cálculo, que foi feito pelos infalíveis funcionários públicos da prefeitura. Apesar de eu duvidar que de lucro até mesmo para a cidade do Rio de Janeiro, isso ignora completamente o efeito Brasil afora também.


O Onus da prova agora é seu, a noticia esta ai.
Onus da prova é da revista, eu não tenho como saber o que foi considerado e o que não foi. Mas de qualquer forma o estado (e a população) perde sim, o feriado é nacional e todo mundo para, o fato de um suposto lucro no RJ não indica nem de perto que o Brasil lucrou. Precisa de muito gringo para compensar as quedas de produção (e consequentemente de imposto sobre ela) de um Brasil inteiro parado por tantos dias.

Mostre os calculos. Incluindo produtividade dos funcionários após umas folgas bem aproveitadas.
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Offline Cumpadi

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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #19 Online: 03 de Maio de 2012, 19:50:55 »
Mostre os calculos. Incluindo produtividade dos funcionários após umas folgas bem aproveitadas.
Pois bem, então nem eu, nem você ou sua revista querida "provam" nada. Vamos anular toda a lógica e acreditar que a população de papo para o ar em casa ou dançando na rua produzem mais do que se estivessem trabalhando, só por que os números de 1 (uma) cidade indicam isso, aliás o bom seria fazer uns 3 carnavais por ano, assim sim o Brasil sai da miséria, é o governo investindo.
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Offline Barata Tenno

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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #20 Online: 03 de Maio de 2012, 20:05:53 »
Mostre os calculos. Incluindo produtividade dos funcionários após umas folgas bem aproveitadas.
Pois bem, então nem eu, nem você ou sua revista querida "provam" nada. Vamos anular toda a lógica e acreditar que a população de papo para o ar em casa ou dançando na rua produzem mais do que se estivessem trabalhando, só por que os números de 1 (uma) cidade indicam isso, aliás o bom seria fazer uns 3 carnavais por ano, assim sim o Brasil sai da miséria, é o governo investindo.

Quando a população esta de "papo pro ar", eles estão gastando o salario no comércio, no turismo, em restaurantes, e etc, girando a economia e produzindo riqueza.
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Offline EuSouOqueSou

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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #21 Online: 03 de Maio de 2012, 21:10:16 »
Tem certa razão quanto ao nível educacional e nem tanto ao nível de produtividade. Agora o título do tópico é o mais puro"viralatismo".

Aham, sei. Juquinha, meu filho, se quiser vc pode usar outro menos ofensivo, tipo "pouco produtivo", preguiçoso, ineficiente, que tal. Pra mim a palavra é essa mesmo, cara: incompetência.

Os dados estão aí, só nao ver quem nao quer. Agora se isso é devido a cultura ou educação, isso é outra conversa, nao muda o fato de sermos ineficientes, desorganizados (no sentido de cumprir prazos) e com pouco capacitação técnica. Isso tudo se traduz em incompetência generalizada.
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline EuSouOqueSou

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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #22 Online: 03 de Maio de 2012, 21:25:27 »
Perguntas:

1) No gráfico citado, é o valor do PIB dividido pelo número de trabalhadores formais?

2) Como tem variado a taxa de informalidade no Brasil nesse período?


Não questiono as conclusões do artigo, mas talvez esses dados sejam relevantes.

Os dados sao daqui > http://www.conference-board.org/data/economydatabase/

1) Pelo que entendi é isso mesmo PIB/trabalhador formal

2) não, mas nao vejo que diferença isso faria.

Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline HSette

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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #23 Online: 03 de Maio de 2012, 21:45:34 »
Perguntas:

1) No gráfico citado, é o valor do PIB dividido pelo número de trabalhadores formais?

2) Como tem variado a taxa de informalidade no Brasil nesse período?


Não questiono as conclusões do artigo, mas talvez esses dados sejam relevantes.

Os dados sao daqui > http://www.conference-board.org/data/economydatabase/

1) Pelo que entendi é isso mesmo PIB/trabalhador formal

2) não, mas nao vejo que diferença isso faria.


Faz toda a diferença. O número de trabalhadores é a variável chave do cálculo.

No caso do Brasil, o indicador seria ainda menor, pois temos um grande número de trabalhadores na informalidade.

Quanto ao uso do termo "incompetência", também não concordo. Produtividade está ligada aos mais diversos fatores, achando eu que no caso da Coréia e Malásia acho que temos como fator importante o uso intensivo de alta tecnologia.

Já Turquia e Colômbia, penso que tem que ser investigado o nível de informalidade na economia.

"Eu sei que o Homem Invisível está aqui!"
"Por quê?"
"Porque não estou vendo ele!"

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Offline Cumpadi

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Re:Somos uma nação de incompetentes, é isso.
« Resposta #24 Online: 03 de Maio de 2012, 23:39:55 »
Quando a população esta de "papo pro ar", eles estão gastando o salario no comércio, no turismo, em restaurantes, e etc, girando a economia e produzindo riqueza.
E como em, por isso que a nossa indústria pede mais feriados, os pobres coitados brasileiros não tem fins de semana, horário de almoço e nem férias mais. O governo com certeza tem que obrigar seus cidadães a pararem de trabalhar, já pensou a overdose de trabalho que eles teriam se o governo não fizesse isso? E já pensou como todo mundo ficaria rico se não tivesse o carnaval para torrar a grana? Vamos exportar o carnaval para o Obama, pois é só disso que os americanos precisam para reaquecer a sua economia.
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