Autor Tópico: Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado  (Lida 6970 vezes)

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Temma

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #25 Online: 25 de Junho de 2012, 22:29:46 »
Uma constatação:

Os blogueiros e colunistas POLÍTICOS  (deixando claro que não me refiro a ninguém daqui) divergem nessa questão. Os mais à esquerda (assim chamados pelos seus opositores) dizem que é golpe, os mais à direita (assim chamados pelos seus opositores) dizem que tudo esta dentro da lei.

Pitoresco.

Alguém lembra o que a esquerda brasileira escreveu sobre a tentatia de golpe do Chávez em meados dos anos 90?


Apenas um lembrete. MUito cuidado para não se cair num relativismo extremo, dizer que mídia X fala isso porque é de esquerda, ou o contrário. Acredito que seja produtivo confrontar as opiniões, ver se um veículo/jornalista é contraditório,  e é razoável desconfiar quando há reincidência (como em carta capital ou Veja), mas completamente equivocado pressupor que por estar defendendo/condenando o impeachment, é de direita/esquerda. Com isso você joga muitos veículos que à princípio são neutros, no meio, e perde a chance de fazer uma análise qualitativa



Offline Geotecton

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #26 Online: 25 de Junho de 2012, 23:00:10 »
Uma constatação:

Os blogueiros e colunistas POLÍTICOS  (deixando claro que não me refiro a ninguém daqui) divergem nessa questão. Os mais à esquerda (assim chamados pelos seus opositores) dizem que é golpe, os mais à direita (assim chamados pelos seus opositores) dizem que tudo esta dentro da lei.

Pitoresco.

Alguém lembra o que a esquerda brasileira escreveu sobre a tentatia de golpe do Chávez em meados dos anos 90?
Apenas um lembrete. MUito cuidado para não se cair num relativismo extremo, dizer que mídia X fala isso porque é de esquerda, ou o contrário. Acredito que seja produtivo confrontar as opiniões, ver se um veículo/jornalista é contraditório,  e é razoável desconfiar quando há reincidência (como em carta capital ou Veja), mas completamente equivocado pressupor que por estar defendendo/condenando o impeachment, é de direita/esquerda. Com isso você joga muitos veículos que à princípio são neutros, no meio, e perde a chance de fazer uma análise qualitativa

Eu perguntei sobre a esquerda e não sobre a sua mídia.
Foto USGS

Temma

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #27 Online: 25 de Junho de 2012, 23:19:05 »
Uma constatação:

Os blogueiros e colunistas POLÍTICOS  (deixando claro que não me refiro a ninguém daqui) divergem nessa questão. Os mais à esquerda (assim chamados pelos seus opositores) dizem que é golpe, os mais à direita (assim chamados pelos seus opositores) dizem que tudo esta dentro da lei.

Pitoresco.

Alguém lembra o que a esquerda brasileira escreveu sobre a tentatia de golpe do Chávez em meados dos anos 90?
Apenas um lembrete. MUito cuidado para não se cair num relativismo extremo, dizer que mídia X fala isso porque é de esquerda, ou o contrário. Acredito que seja produtivo confrontar as opiniões, ver se um veículo/jornalista é contraditório,  e é razoável desconfiar quando há reincidência (como em carta capital ou Veja), mas completamente equivocado pressupor que por estar defendendo/condenando o impeachment, é de direita/esquerda. Com isso você joga muitos veículos que à princípio são neutros, no meio, e perde a chance de fazer uma análise qualitativa

Eu perguntei sobre a esquerda e não sobre a sua mídia.


ainda assim, pode haver imprecisão e confusão. Vale lembrar o mote do site Mídia sem máscara:

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o MÍDIA SEM MÁSCARA é um website destinado a publicar as idéias e notícias que são sistematicamente escondidas, desprezadas ou distorcidas em virtude do viés esquerdista da grande mídia brasileira.

também não creio que seja diferente com sites tipo o míses.org, institutomillenium.org.br, dentre outros. Ou seja, a depender do ouvinte, o seu "mídia"  é entendido como esquerda. 

Offline Barata Tenno

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #28 Online: 25 de Junho de 2012, 23:25:21 »
Ele disse "esquerda" e não "midia".
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Offline Daniel_1993

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #29 Online: 25 de Junho de 2012, 23:25:33 »
Paraguai: o golpe e o dedo de Washington

Por que destituição do presidente Lugo é inconstitucional. Como reage América do Sul. Os sinais de envolvimento dos EUA

*Texto originalmente publicado no blog Outras Palavras | Tradução: Antonio Martins

Um golpe de estado está sendo perpetrado neste exato momento***, sexta-feira à noite, no Paraguai.
É esta a visão de diversos governos vizinhos. E a União das Nações Sulamericanas (Unasul) está tratando os acontecimentos desta maneira, além de levá-los muito a sério. Todos os doze ministros de Relações Exteriores (inclusive os do Brasil e da Argentina, que estão profundamente preocupados) voaram para Assunção na quinta-feira à noite, para manter contatos com o governo, e também com a oposição, no Legislativo.

O Congresso do Paraguai tenta afastar o presidente, Fernando Lugo, por meio de um procedimento de impeachment em que lhe foram dadas menos 24 horas para preparar sua defesa, e apenas duas para apresentá-la. Tudo indica que uma decisão para condená-lo já foi escrita, e será apresentada nesta noite (22/6). Seria impossível chamar este trâmite de “devido processo”, em qualquer circunstância, mas é também uma clara violação do Artigo 17 da Constituição paraguaia, que assegura o direito a defesa adequada.

O sentido político da tentativa de golpe também está suficientemente claro. O Paraguai foi controlado, durante 61 anos, pelo Partido Colorado, de direita. Na maior parte deste tempo (1947-1989), o país esteve sob ditadura. O presidente Lugo, um ex-bispo ligado à Teologia da Libertação e às lutas dos pobres, foi eleito em 2008, mas não conseguiu apoio da maioria do Congresso. Ele articulou uma coalizão de governo, mas a direita – incluindo a mídia – nunca aceitou de fato sua presidência.

Conheci Fernando Lugo no início de 2009. Impressionaram-me sua paciência e estratégia de longo prazo. Ele dizia que, dada a força das instituições alinhadas contra seu governo, não esperava ganhar tudo no presente; estava lutandopara que a nova geração pudesse ter uma vida melhor. Mas a oposição sempre foi implacável. Em novembro de 2009, Lugo teve de demitir os principais comandantes militares, devido a relatos firmes de que conspiravam com a oposição.

O impeachment foi desencadeado por um conflito armado entre camponeses que lutavam por terra e a polícia, quando morreram ao menos 17 pessoas, inclusive sete oficiais de polícia. Segundo os sem-terra, a área em disputa havia sido obtida ilegalmente por um político do Partido Colorado. Mas o confronto violento é apenas um pretexto: está claro que o presidente não teve responsabilidade alguma pelo ocorrido. Os oponentes de Lugo sequer apresentaram alguma evidência para as acusações no “julgamento” de hoje. O presiente propôs uma investigação sobre o incidente; a oposição não se mostrou interessada, preferindo partir para um procedimento judicial fraudulento.

A eleição de Lugo foi uma das muitas na América do Sul (Argentina, Brasil, Venezuela, Bolívia, Equador, Uruguai, Peru, Honduras, Nicarágua, El Salvador) em que as sociedades escolheram governos de esquerda e mudaram a geografia política do hemisfério, nos últimos 14 anos. Com a mudança, veio uma crescente unidade política em temas regionais – especialmente na resistência aos Estados Unidos, que antes tinham sucesso, ao evitar o surgimento de governos de esquerda.

Por isso, não é surpreendente a resposta urgente e imediata dos países sul-americanos a esta tentativa de golpe, vista por eles como uma ameaça à democracia. O secretário-geral da Unasul, Ali Rodriguez, insistiu que Lugo deve ter direito ao “devido processo” e ao direito de se defender. O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou que a Unasul poderia recusar-se a reconhecer o governo pós-golpe – em cumprimento a uma das cláusulas de sua Carta.

Correa foi um dos mais duros oponentes ao golpe de Estado em Honduras, que afastou há três anos o presidente Manuel Zelaya. Honduras continua a sofrer violência extrema, incluindo assassinato de jornalistas e políticos opositores, sob o regime estabelecido em seguida ao golpe.

O afastamento de Zelaya foi um ponto de mudança nas relações entre os Estados Unidos e a América Latina. Governos como os do Brasil e Argentina, antes esperançosos de que o presidente Obama abandonasse as políticas de seu antecessor, desapontaram-se. Washington fez declarações conflitantes sobre o golpe e em certo ponto – em oposição ao resto do hemisfério – fez todo o possível para assegurar-se de que o golpe teria sucesso. Isso incluiu bloquear, no interior da OEA (Organização dos Estados Americanos) os esforços das nações sulamericanas para restaurar a democracia. No último Encontro das Américas Obama ficou – em contraste com o que ocorrera em 2009 – tão isolado quanto seu antecessor, George W. Bush.

O governo Obama respondeu à crise atual no Paraguai com uma declaração em apoio ao devido processo. Talvez tenha aprendido algo de Honduras e não se oponha ativamente aos esforços da América do Sul para defender a democracia. Certamente, os países da região não permitirão que Washington controle o processo de mediação, se houver um – como fez Hillary Clinton com a OEA, em Honduras. Mas Washington pode desempenhar seu papel tradicional, assegurando à oposição que o novo governo terá apoio, inclusive financeiro e militar, dos EUA. Vermos nos próximos dias.

Resta saber o quê mais a Unasul fará para se opor ao golpe de direita no Paraguai. É certamente compreensível que a organização o enxergue como uma ameça à democracia e à estabilidade na região.

***Atualização:
No final da tarde desta sexta, o Senado do Paraguai, dominado por partidos conservadores, decretou o afastamento do presidente eleito, Fernando Lugo. Mas o futuro do país é incerto. No plano interno, é provável que haja resistência ao ato, visto por boa parte da sociedade como um golpe. Uma multidão permanece diante do Legislativo, e passou a pedir a dissolução do próprio Congresso, por considerá-lo ilegítimo.

Na cena internacional, a União das Nações Sul-Americanas também acaba de emitir  Em meio aos acontecimentos, um aspecto permanece incerto: o papel dos Estados Unidos. Com quem os golpistas poderiam contar, se enfrentam oposição interna e dos governos da região? No texto abaixo, o jornalista e cientista político Mark Weisbrot sugere: Washington pode estar dando respaldo aos golpistas. Colaborador do “The Guardian”, Weisbrot é também co-diretor do Centro para Pesquisa Econômica e Política, baseado na capital norte-americana (A.M.)
 

http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/22615/paraguai+o+golpe+e+o+dedo+de+washington.shtml
“You will never be happy if you continue to search for what happiness consists of. You will never live if you are looking for the meaning of life.”
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― G.K. Chesterton

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― José Martí

Não sou mais um marxista-stalinista: ../forum/topic=30157.0.html

Offline Diegojaf

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #30 Online: 25 de Junho de 2012, 23:26:29 »
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25/06/2012 - 22h43
Paraguai muda diretor de Itaipu ameaçando diminuir venda de energia
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DA EFE, EM ASSUNÇÃO

O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, nomeou nesta segunda-feira Franklin Anki Boccia como novo diretor-geral paraguaio da usina hidrelétrica de Itaipu, compartilhada com o Brasil. O evento da substituição foi de discurso patriótico, incluindo ameaças de diminuir a venda de energia para os brasileiros.

"Sem mais venda de energia elétrica, embora hoje nos traga divisas! Utilização plena de nossa energia aqui, gerando postos de trabalho!", exclamou o novo diretor-geral, alinhado com o discurso de Franco de que o Paraguai deve aproveitar mais seus recursos energéticos, em vez de cedê-los aos vizinhos.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1110513-paraguai-muda-diretor-de-itaipu-ameacando-diminuir-venda-de-energia.shtml
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Temma

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #31 Online: 25 de Junho de 2012, 23:31:19 »
Ele disse "esquerda" e não "midia".

e o que eu acabei de dizer foi que pra alguns, mídia brasileira possui viés de esquerda. Estou falando isso porque pode fugir daqueles que não conhecem o modo de pensar da direita militante. Os significados originais estão evidentes


Offline Barata Tenno

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #32 Online: 25 de Junho de 2012, 23:36:27 »
E para a esquerda militante  a midia brasileira tem viés direitistas.
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Temma

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #33 Online: 25 de Junho de 2012, 23:48:49 »
E para a esquerda militante  a midia brasileira tem viés direitistas.


Por isso estou dizendo que os termos são imprecisos. Além disso, mais uma vez, a comparação parece jogar tudo na mesma vala relativista. Não creio que seja assim. A afirmação de que há um "vácuo" de idéias é muito maior na direita. A esquerda, embora faça sim críticas às grandes mídias, reconhece que há uma "intelectualidade" de esquerda, e ainda mídias "alternativas". A afirmação da direita militante é mais forte, diz que o Brasil está impregnado pelo viés esquerdista, que isso se reflete em tudo, novelas, cultura, imprensa, cinema, literatura, etc. A afirmação nesse sentido é muito mais "forte" por parte da direita.

Offline Hold the Door

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #34 Online: 26 de Junho de 2012, 01:03:35 »
Paraguai: o golpe e o dedo de Washington

Por que destituição do presidente Lugo é inconstitucional. Como reage América do Sul. Os sinais de envolvimento dos EUA


Pode até ter sido um "golpe", mas inconstitucional é que não foi. O Congresso Paraguaio fez exatamente o que a Constituição deles permitia fazer.
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Offline Hold the Door

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #35 Online: 26 de Junho de 2012, 01:07:19 »
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25/06/2012 - 22h43
Paraguai muda diretor de Itaipu ameaçando diminuir venda de energia
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O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, nomeou nesta segunda-feira Franklin Anki Boccia como novo diretor-geral paraguaio da usina hidrelétrica de Itaipu, compartilhada com o Brasil. O evento da substituição foi de discurso patriótico, incluindo ameaças de diminuir a venda de energia para os brasileiros.

"Sem mais venda de energia elétrica, embora hoje nos traga divisas! Utilização plena de nossa energia aqui, gerando postos de trabalho!", exclamou o novo diretor-geral, alinhado com o discurso de Franco de que o Paraguai deve aproveitar mais seus recursos energéticos, em vez de cedê-los aos vizinhos.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1110513-paraguai-muda-diretor-de-itaipu-ameacando-diminuir-venda-de-energia.shtml

Como o governo brasileiro tem longo antecedente de ser bundão em decisões de países vizinhos que afetam nossos direitos, é de se prever que ele vai apenas contemporizar e assumir os prejuízos.
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Offline Barata Tenno

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #36 Online: 26 de Junho de 2012, 01:13:00 »
E para a esquerda militante  a midia brasileira tem viés direitistas.


Por isso estou dizendo que os termos são imprecisos. Além disso, mais uma vez, a comparação parece jogar tudo na mesma vala relativista. Não creio que seja assim. A afirmação de que há um "vácuo" de idéias é muito maior na direita. A esquerda, embora faça sim críticas às grandes mídias, reconhece que há uma "intelectualidade" de esquerda, e ainda mídias "alternativas". A afirmação da direita militante é mais forte, diz que o Brasil está impregnado pelo viés esquerdista, que isso se reflete em tudo, novelas, cultura, imprensa, cinema, literatura, etc. A afirmação nesse sentido é muito mais "forte" por parte da direita.


Quando se trata de humanas tudo o que é dito pode ser um termo impreciso, ainda não chegamos a um consenso nem sobre o que é esquerda e direita. A esquerda militante também afirma que o viés de direita e conspiração burguesa esta em tudo que não é clara propaganda de direita, novelas são feitas para alienar a população, somente cultura burguesa é divulgada na "mídia", toda a imprensa é PIG. Vale para os dois lados, não adianta voce tentar limpar a barra da esquerda, fanatico idiota é fanático idiota, seja de esquerda ou de direita.
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Temma

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #37 Online: 26 de Junho de 2012, 02:23:50 »
Um off-topic completo, mas vamos lá.


A acusação de que a mídia serve para alienação não se confunde com a a de que está está repleta de ideiais burgueses. Tanto que em muitos discursos de direita há a referência ao pão e circo, ao carnaval, futebol, novelas, etc, como ferramentas para controlar a população, sem que nisso estejam incluídos ataques ao capitalismo. Sobre o problema, direita e esquerda concordam, mas a primeira tende a achar que a mudança reside unicamente no indivíduo, em ele criar "vergonha na cara", enquanto a esquerda considera que o problema é "estrutural", das instituições, que devem ser mudadas. Minha intenção não foi a de defender a esquerda, até porque considero  essa esquerda revolucionário/anti-capitalista totalmente caricata.

Mas eu devo concordar com você, há essa esquerda caricata, que encaixa tudo sob a ótica capitalismo vs Socialismo, e que vê toda a imprensa como de direita. Na verdade, revendo o porquê de eu estar mais preocupado em identificar a indefinição quanto a [mídia -> esquerda], chego a conclusão que é há uma tendência para essa confusão, enquanto a a da [direita -> mídia] está estagnada. É na primeira que eu venho acompanhando um crescente, nas mídias sociais, fóruns, twitter, comentários do youtube, conversas no trabalho e na faculdade, enfim, por quase todo o contato que eu tenho na sociedade. Hoje está se tornando in ser de direita, esquerda é out. Não se compartilha nada sobre desigualdade no facebook, sobre violência policial, sobre sei la, nem lembro qual a bandeira da esquerda,  mas sim sobre cotas, bolsa-família, a tal falta de "vergonha na cara". O humor inteligente é à la Danilo politicamente incorreto Gentilli. E também é por isso que eu vejo a maior revista do país, que já teve seus tempos mais à esquerda, mantendo blogueiros completamente reacionários e panfletários, como o Reinaldo Azevedo ou Augusto Nunes. A própria afirmação que não há direita no país é um chamamento de toda a direita. "saiam do armário".


mas não sei, parece que todo esse posicionamento político , da população e da imprensa, à direita, é pontual, só existe para o contexto PT vs PSDB. No geral, tanto a imprensa quanto a cultura pop, cinema, Holywood, novelas brasileiras, acabam tendo lá suas tendências de esquerda (em relação à direita militante) mas diferente do Olavão, eu não acho que isso é fruto de uma conspiração global esquerdista destinada a coletivizar o indivíduo, mas simplesmente por demérito da direita, ao menos dessa, ideológica, seja a minarquista, anarco-capitalista, individualista, ultraconsservadora, cujas premissas simplesmente afastam as pessoas.



btw, escrevi demais, vou dormir.

Offline Pregador

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #38 Online: 26 de Junho de 2012, 15:03:10 »
Mas se a constituição deles não dá prazos para o processo legal e permite um processo de deposição por motivos tão abstratos continua não havendo nenhum problema.

Direito não se resume ao que está escrito na lei.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Pregador

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #39 Online: 26 de Junho de 2012, 15:09:38 »
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25/06/2012 - 22h43
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O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, nomeou nesta segunda-feira Franklin Anki Boccia como novo diretor-geral paraguaio da usina hidrelétrica de Itaipu, compartilhada com o Brasil. O evento da substituição foi de discurso patriótico, incluindo ameaças de diminuir a venda de energia para os brasileiros.

"Sem mais venda de energia elétrica, embora hoje nos traga divisas! Utilização plena de nossa energia aqui, gerando postos de trabalho!", exclamou o novo diretor-geral, alinhado com o discurso de Franco de que o Paraguai deve aproveitar mais seus recursos energéticos, em vez de cedê-los aos vizinhos.
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Como o governo brasileiro tem longo antecedente de ser bundão em decisões de países vizinhos que afetam nossos direitos, é de se prever que ele vai apenas contemporizar e assumir os prejuízos.

Eu fico extremamente irritado com a política externa brasileira que é uma piada. O mais ridículo é essa preocupação em "nao ser imperialista". O Paraguai se obrigou por meio de um tratado internacional. Se eles descumprirem, temos um motivo para autorizar uma intervenção contra o país, no caso, ocupar a usina, continuar mandando o dinheiro que eles tem direito pela venda e discutir os termos num tribunal. Enquanto isso, a usina continua ocupada. Simples assim.



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Temma

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #40 Online: 26 de Junho de 2012, 15:43:31 »
O impeachment e as leis - Paraguai mostra como nem sempre as leis nos protegem

Por Vladimir Safatle

[Artigo originalmente publicado na edição desta terça-feira (26/6/2012) do jornal Folha de S.Paulo]

Egito e Paraguai não têm muita coisa em comum, a não ser a fragilidade de suas democracias. Eis países que gostariam de se ver caminhando em direção à consolidação democrática, mas que descobrem como tal caminho pode ser atrapalhado, vejam só, pelas leis.

Certamente, uma afirmação dessa natureza será rapidamente contraposta pelos ditos defensores do Estado democrático de Direito.

Na verdade, tais defensores querem nos fazer acreditar que as leis que temos devem sempre ser respeitadas, sob o risco de entrarmos em situações de puro arbítrio nas quais o mais forte impõe sua vontade. Eles esquecem como, muitas vezes, criamos leis que visam permitir que grupos interfiram e fragilizem os processos democráticos. Ou seja, leis que são, na verdade, a mera expressão da vontade dos grupos sociais mais fortes.

Isso explica porque a democracia, muitas vezes, avança por meio da quebra das leis. Ela reconhece que ações hoje vistas como criminosas possam ser, na verdade, portadoras de exigências mais amplas de justiça. Foi assim, por exemplo, com as greves —compreendidas durante muito tempo como crimes, e aceitas hoje como direito de todo trabalhador. Vale a pena lembrar desse ponto porque vimos no Egito e no Paraguai situações exemplares do uso da lei contra a democracia.

No Egito, um tribunal constitucional dissolveu o primeiro Parlamento democraticamente eleito da sua história por julgar inconstitucional uma lei parlamentar que proibia membros do regime ditatorial de Mubarak de participar de eleições. Não só a lei aprovada pelo Parlamento era justa, como o ato de dissolvê-lo por julgar inconstitucional uma de suas ações é claramente uma aberração. Mas tal golpe foi feito na mais clara "legalidade" e sem nenhuma manifestação da comunidade internacional.

Já no Paraguai, o Congresso votou o impeachment do presidente em um processo sumário, que durou algumas horas e sob a acusação nebulosa de incompetência (há de perguntar qual parlamentar escaparia de uma acusação dessa natureza). Tal lei serve apenas para tornar o presidente refém de um Congresso que, há mais de 100 anos, representa as mesmas oligarquias. Um processo sério de impeachment exigiria amplos direitos de defesa e esclarecimento. Mas tudo foi feito "legalmente".

Diga-se, de passagem: até o golpe de Estado brasileiro (1964) foi feito "legalmente", já que o presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, declarou vacante a Presidência por Goulart ter "abandonado" o governo ao procurar abrigo no RS, tomando posse o presidente da Câmara, Ranieri Mazzilli. O que demonstra como nem sempre estamos protegidos pelas leis.

Vladimir Safatle é professor livre docente do departamento de filosofia da Universidade de São Paulo e escreve às terças-feiras na Folha de S.Paulo.

Revista Consultor Jurídico, 26 de junho de 2012

http://www.conjur.com.br/2012-jun-26/impeachment-paraguai-mostra-nem-sempre-leis-protegem

Offline TMAG

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #41 Online: 27 de Junho de 2012, 14:19:30 »
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Alvo de impeachment em 1992, Collor diz que não houve golpe no Paraguai
Senador, que deixou o Palácio do Planalto há 20 anos, alvo de um processo de impeachment, criticou a diplomacia brasileira no episódio da queda de Fernando Lugo

Valor Online | 26/06/2012 17:27:36
 

Texto:
O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) afirmou, em discurso no plenário do Senado, que o impeachment de Fernando Lugo da Presidência do Paraguai, aprovado na última sexta-feira pelo Congresso daquele país, foi uma ação legítima, realizada dentro das normas paraguaias.

Leia mais: Entenda os reflexos da crise política que levou à queda de Lugo no Paraguai

Leia todas as notícias sobre o impeachment de Fernando Lugo

Collor criticou a posição da diplomacia brasileira no episódio, que considerou "açodada" e marcada por erros, já que não levou a uma ação preventiva do governo. E recomendou "moderação e bom senso" para evitar um cenário de instabilidade na região. "Ou nossa representação não informou adequadamente sobre a evolução da crise - que não foi uma conspiração das casernas na surdina, mas um processo legislativo -, ou os centros de poder em Brasília não souberam tomar decisão no sentido de tentar influir para algum desfecho de compromisso, como, por exemplo, uma composição com Lugo para diminuir seu ímpeto radicalizante ou pedir mais calma à oposição parlamentar ao presidente", disse o ex-presidente.


Agência Brasil
Alvo de um processo de impeachment em 1992, o ex-presidente Fernando Collor de Mello diz que não houve golpe no Paraguai
Alvo de um processo de impeachment no Brasil, que levou ao seu afastamento da Presidência da República em 1992, dois anos e meio após assumir o cargo, Collor disse que, no episódio Lugo, o Brasil ficou "a reboque de iniciativas mais radicais como a da Argentina - de retirada de Embaixador -, da Venezuela - também de retirada de Embaixador e do corte no fornecimento de petróleo -, e das críticas da Bolívia, do Equador e de Cuba".

Saiba tudo
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Lugo pretende retomar poder no Paraguai
Mercosul suspende Paraguai de reunião
Em seu discurso, o senador afirmou que a Constituição do Paraguai prevê a existência do impeachment do governante, por razões políticas ou penais, por parte do Poder Legislativo, mas não fixa os detalhes ou o rito pormenorizado do processo. "Assim, na medida em que há um estado de direito, há norma vigente que prevê o impeachment, e a norma foi cumprida, não há que se falar em golpe de estado ou quebra da legalidade, o que só ocorreria se houvesse a desobediência às normas legais com o uso da força", disse.

Collor citou o fato de a Suprema Corte do Paraguai ter rejeitado a ação de inconstitucionalidade impetrada por Lugo para anular seu julgamento, de o Tribunal Eleitoral ter descartado a antecipação das eleições e de não haver uma contestação significativa à medida como mostra que a ação não foi ilegítima.

"A açodada reação diplomática do Brasil foi no sentido de criticar o impeachment de Lugo como uma ruptura democrática e um golpe de estado. Outras considerações foram no sentido de não se ter seguido o devido processo legal, da rapidez do processo, do exíguo tempo para a defesa, o que são problemas da legislação interna de outro país. Essa reação não contribuirá para o relacionamento com o novo governo, que já manifestou, como é natural, desejo de aproximação com o Brasil, inclusive prometendo proteção a nossos centenas de milhares de nacionais, os chamados brasiguaios que, vale ressaltar, já solicitaram ao governo brasileiro o reconhecimento do novo presidente do Paraguai, Federico Franco", afirmou o senador.

Para Collor, por razões estratégicas a diplomacia brasileira tradicionalmente interferiu no processo político paraguaio, mas sempre de maneira mais discreta. Dessa vez, segundo ele, parece que o governo brasileiro "foi tomado de surpresa" pela medida adotada pelo Congresso do Paraguai. "Ou seja, a diplomacia brasileira não antecipou o cenário e não antecipou uma ação preventiva como o fez no passado por inúmeras e discretas vezes", disse.

O senador considerou "erro" o tratamento da questão no âmbito da Unasul, porque o Brasil perde, assim, "sua capacidade individual de manobra". Para ele, a suspensão do Paraguai nas próximas reuniões de cúpula do Mercosul e ameaças de retaliações econômicas significam "acuar o novo governo e podem prolongar a crise".
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-06-26/alvo-de-impeachment-em-1992-collor-diz-que-nao-houve-golpe-no-paraguai.html

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Offline _Juca_

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #42 Online: 27 de Junho de 2012, 19:42:29 »
Começou...

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25/06/2012 - 22h43
Paraguai muda diretor de Itaipu ameaçando diminuir venda de energia
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DA EFE, EM ASSUNÇÃO

O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, nomeou nesta segunda-feira Franklin Anki Boccia como novo diretor-geral paraguaio da usina hidrelétrica de Itaipu, compartilhada com o Brasil. O evento da substituição foi de discurso patriótico, incluindo ameaças de diminuir a venda de energia para os brasileiros.

"Sem mais venda de energia elétrica, embora hoje nos traga divisas! Utilização plena de nossa energia aqui, gerando postos de trabalho!", exclamou o novo diretor-geral, alinhado com o discurso de Franco de que o Paraguai deve aproveitar mais seus recursos energéticos, em vez de cedê-los aos vizinhos.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1110513-paraguai-muda-diretor-de-itaipu-ameacando-diminuir-venda-de-energia.shtml

Como o governo brasileiro tem longo antecedente de ser bundão em decisões de países vizinhos que afetam nossos direitos, é de se prever que ele vai apenas contemporizar e assumir os prejuízos.

Eu fico extremamente irritado com a política externa brasileira que é uma piada. O mais ridículo é essa preocupação em "nao ser imperialista". O Paraguai se obrigou por meio de um tratado internacional. Se eles descumprirem, temos um motivo para autorizar uma intervenção contra o país, no caso, ocupar a usina, continuar mandando o dinheiro que eles tem direito pela venda e discutir os termos num tribunal. Enquanto isso, a usina continua ocupada. Simples assim.





Não acho que seja tão simples ocupar militarmente algo que seja de posse de outro país, ainda que nós sejamos sócios. Levaria séculos para os paraguaios esquecerem isso.

Offline Camarada do Povo

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #43 Online: 27 de Junho de 2012, 20:43:27 »
As garras malignas do Tio Sam tentam atrasar o desenvolvimento da América Latina again. Podem esperar mais uma série de golpes de direita apoiados pelos EUA para desestabilizar as forças progressistas, populares e democráticas.

Prova que os EUA sabiam do golpe: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/wikileaks-os-eua-sabiam-do-golpe
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Offline Luiz F.

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #44 Online: 27 de Junho de 2012, 20:45:50 »
Fujam para as montanhas!!!
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Albert Einstein

Offline Fabrício

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #45 Online: 27 de Junho de 2012, 20:50:02 »
Fujam para as montanhas!!!

Se os EUA estão tão preocupados e destabilizaram tão facilmente esta potência regional que é o Paraguai, o que será de nós :(?

E no outro tópico o cerco aperta, querem também evitar que os uruguaios fumem maconha :susto:!!

Preparem-se para a invasão!
"Deus prefere os ateus"

Offline Geotecton

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #46 Online: 27 de Junho de 2012, 21:32:09 »
As garras malignas do Tio Sam tentam atrasar o desenvolvimento da América Latina again.

É mesmo?

Como?


Podem esperar mais uma série de golpes de direita apoiados pelos EUA...

Voce conhece alguma coisa da legislação paraguaia para afirmar que foi um golpe?

Aposto que não...


para desestabilizar as forças progressistas, populares e democráticas.

"Blá-blá-blá" esquerdista.

A propósito: "Progressista" não combina com "popular" e muito menos com "democrático".


Prova que os EUA sabiam do golpe: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/wikileaks-os-eua-sabiam-do-golpe

Não há nada no memorando que indique que o EUA sabia de um golpe e muito menos que ajudou a realizá-lo. Ele apenas indica que a sua embaixada conhecia a legislação e detectou toda a insatisfação contra e as dificuldades que o ex-presidente possuía para governar.

Como gostam de dizer por aqui: Bullshit. O que não surpreende, pois provém da mais bem paga fonte oficiosa da esquerda "bandalheira" deste país.
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Offline Fernando Silva

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #47 Online: 28 de Junho de 2012, 07:01:13 »
A diplomacia 'cumpanhêra' diz que não podemos dar palpites quanto ao massacre na Síria porque é uma nação soberana e blá-blá-blá, mas tem opiniões definitivas sobre uma medida constitucional tomada pelo Paraguai, com 90% dos votos, em votação aberta.

Daí, tiram o Paraguai da Unasul para substituí-lo pela 'democrática' Venezuela.


Nota: O Lugo já avisou que vai fazer oposição com o apoio dos 'movimentos sociais' (eufemismo para terrorismo de esquerda).


« Última modificação: 28 de Junho de 2012, 07:05:10 por Fernando Silva »

Offline Pregador

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #48 Online: 28 de Junho de 2012, 14:56:57 »
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25/06/2012 - 22h43
Paraguai muda diretor de Itaipu ameaçando diminuir venda de energia
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O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, nomeou nesta segunda-feira Franklin Anki Boccia como novo diretor-geral paraguaio da usina hidrelétrica de Itaipu, compartilhada com o Brasil. O evento da substituição foi de discurso patriótico, incluindo ameaças de diminuir a venda de energia para os brasileiros.

"Sem mais venda de energia elétrica, embora hoje nos traga divisas! Utilização plena de nossa energia aqui, gerando postos de trabalho!", exclamou o novo diretor-geral, alinhado com o discurso de Franco de que o Paraguai deve aproveitar mais seus recursos energéticos, em vez de cedê-los aos vizinhos.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1110513-paraguai-muda-diretor-de-itaipu-ameacando-diminuir-venda-de-energia.shtml

Como o governo brasileiro tem longo antecedente de ser bundão em decisões de países vizinhos que afetam nossos direitos, é de se prever que ele vai apenas contemporizar e assumir os prejuízos.

Eu fico extremamente irritado com a política externa brasileira que é uma piada. O mais ridículo é essa preocupação em "nao ser imperialista". O Paraguai se obrigou por meio de um tratado internacional. Se eles descumprirem, temos um motivo para autorizar uma intervenção contra o país, no caso, ocupar a usina, continuar mandando o dinheiro que eles tem direito pela venda e discutir os termos num tribunal. Enquanto isso, a usina continua ocupada. Simples assim.





Não acho que seja tão simples ocupar militarmente algo que seja de posse de outro país, ainda que nós sejamos sócios. Levaria séculos para os paraguaios esquecerem isso.

E nós não levaríamos séculos para esquecer eles se recusando a vender energia que se obrigaram por meio de um tratado, deixando milhões de pessoas e indústrias no escuro, sendo que, toda essa energia é excedente e seria desperdiçada????

Eles ainda não esqueceram a guerra do Paraguai, que eles próprios começaram, invadindo nosso território. Isso não é parâmetro.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline _Juca_

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Re:Sem a presença de Lugo no Senado, seu impeachment começa a ser julgado
« Resposta #49 Online: 28 de Junho de 2012, 18:11:30 »
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25/06/2012 - 22h43
Paraguai muda diretor de Itaipu ameaçando diminuir venda de energia
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O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, nomeou nesta segunda-feira Franklin Anki Boccia como novo diretor-geral paraguaio da usina hidrelétrica de Itaipu, compartilhada com o Brasil. O evento da substituição foi de discurso patriótico, incluindo ameaças de diminuir a venda de energia para os brasileiros.

"Sem mais venda de energia elétrica, embora hoje nos traga divisas! Utilização plena de nossa energia aqui, gerando postos de trabalho!", exclamou o novo diretor-geral, alinhado com o discurso de Franco de que o Paraguai deve aproveitar mais seus recursos energéticos, em vez de cedê-los aos vizinhos.
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Como o governo brasileiro tem longo antecedente de ser bundão em decisões de países vizinhos que afetam nossos direitos, é de se prever que ele vai apenas contemporizar e assumir os prejuízos.

Eu fico extremamente irritado com a política externa brasileira que é uma piada. O mais ridículo é essa preocupação em "nao ser imperialista". O Paraguai se obrigou por meio de um tratado internacional. Se eles descumprirem, temos um motivo para autorizar uma intervenção contra o país, no caso, ocupar a usina, continuar mandando o dinheiro que eles tem direito pela venda e discutir os termos num tribunal. Enquanto isso, a usina continua ocupada. Simples assim.





Não acho que seja tão simples ocupar militarmente algo que seja de posse de outro país, ainda que nós sejamos sócios. Levaria séculos para os paraguaios esquecerem isso.

E nós não levaríamos séculos para esquecer eles se recusando a vender energia que se obrigaram por meio de um tratado, deixando milhões de pessoas e indústrias no escuro, sendo que, toda essa energia é excedente e seria desperdiçada????

Eles ainda não esqueceram a guerra do Paraguai, que eles próprios começaram, invadindo nosso território. Isso não é parâmetro.

Eles não se recusaram a vender, pediram renegociação do preço e da dívida. Mesmo porque não tem para quem vender e não tem como interromper o fornecimento a força.

 

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