Autor Tópico: Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio  (Lida 33401 vezes)

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Offline Marciano

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #425 Online: 07 de Outubro de 2019, 12:54:32 »
O Exército engloba as forças armadas em geral. O Exército propriamente dito e as forças auxiliares, Marinha e Aeronáutica.
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Offline Geotecton

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #426 Online: 07 de Outubro de 2019, 16:40:54 »
O Exército engloba as forças armadas em geral. O Exército propriamente dito e as forças auxiliares, Marinha e Aeronáutica.

No EUA não existe este conceito.

Aliás, lá o Exército é a força menos importante.
Foto USGS

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #427 Online: 07 de Outubro de 2019, 16:53:45 »
Eles expressam o conceito aproximado por "military."

Inclusive, além da Civil War, eles tiveram a Military War, onde exército, marinha, e aeronáutica guerrearam entre si pelo direito de ser a primeira força a invadir algum país, mas acabou em stalemate, já que cada força tinha supremacia em sua área. Na verdade a força aérea tinha uma leve vantagem, mas marinha e exército terrestre fizeram uma aliança que equilibrou tudo, forçando o cessar-fogo.

Offline Metatron

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #428 Online: 08 de Outubro de 2019, 16:27:48 »
Se pensarmos bem, a primeira força que surgiu foi o Exército (combate por terra); depois veio a Marinha (combate por mar) e por último a Aeronáutica (por motivos óbvios)...
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Offline Fernando Silva

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #429 Online: 20 de Outubro de 2019, 12:16:06 »
Segundo este artigo, de uns 250 anos para cá, devido a fatores como a poluição industrial e à alimentação dos bebês com papinhas em vez de comida normal (que tem que ser mastigada), a mandíbula dos povos mais ricos e avançados está encolhendo.

Isto leva à perda do 3⁰ molar (dente do siso) e faz com que os dentes fiquem meio trepados por falta de espaço.
Provoca também dificuldades respiratórias com consequente apneia do sono, atrasando o desenvolvimento mental de muitas crianças por respirarem pela boca e não dormirem direito.

O fenômeno, ou seja, queixos menos salientes nos povos civilizados comparados com os de tribos selvagens e de pessoas que viveram há muitos séculos, mesmo em Roma e Grécia antigas, foi percebido por Darwin e por outros, mas, na época, foi considerado um sinal positivo, de evolução para melhor.

https://onezero.medium.com/our-skulls-are-out-evolving-us-and-that-could-mean-a-public-health-crisis-f950faed696d

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #430 Online: 20 de Outubro de 2019, 16:20:08 »
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https://en.wikipedia.org/wiki/Premastication

Premastication, pre-chewing, or kiss feeding is the act of chewing food for the purpose of physically breaking it down in order to feed another that is incapable of masticating the food by themselves. This is often done by the mother or relatives of a baby to produce baby food capable of being consumed by the child during the weaning process. The chewed food in the form of a bolus is transferred from the mouth of one individual to another, either directly mouth-to-mouth, via utensils, hands, or is further cooked or processed prior to feeding.[1][2]

The behaviour was common throughout human history and societies and observed in non-human animals. While premastication is less common in present-day Western societies it was commonly practiced, and is still done in more traditional cultures.[3] Although the health benefits of premastication are still being actively studied, the practice appears to confer certain nutritional and immunological benefits to the infant,[4] provided that the caretaker is in good health and not infected by pathogens.[5]

[...]



A ilustração do crânio de caçadores-coletores é um pouco exagerada para deixar claro a tendência, mas na realidade vão haver crânios/maxilares de caçadores-coletores que não tem nenhuma diferença tão nítida.

Na verdade, a hipótese toda ainda parece algo bem debatível, considerando a variação de dietas existente no mundo. Uma "versão" dessa hipótese ganhou manchetes há alguns anos atrás, desengatado por um livro de uma "escritora de comida," Bee Wilson, "consider the fork." Talvez haja resenhas mais críticas que adentrem em falhas importantes na hipótese que eu não vou saber de cabeça.

Mas de modo geral me passa um pouco a impressão de uma combinação de "distorção" acidental de algo real, muito mais ancestral (por volta de Homo erectus arcaicos, que tiveram a maior redução dentária da linhagem humana), e não tão específico de coisas tão modernas (talheres modernos, mamadeiras -- cozinhar e cortar com instrumentos mais primitivos e com as mãos já seria suficiente para exigir níveis de mastigação muito próximos aos que se precisa com talheres), a partir de evidẽncia seletiva ("cherry picking").

Também tem uma hipótese paralela similar, que afirma que os sons de V e F são mais recentes porque desde uns 8000 anos mudanças na alimentação teriam propiciado a essa "evolução" ou condicionamento de dentições com os incisores superiores trespassando os inferiores, em vez de suas pontas se tocarem na oclusão. Um problema com isso talvez seja a maioria dos asiáticos, segundo aparente afirmam textos de antropologia física, "ainda" terem uma oclusão em que a ponta os incisivos se tocam, apesar das dietas também modernas.

Essas fotos são de artigos sobre isso e também serve para ilustrar a maior sutileza nas alterações cranianas do que sugere a ilustração anterior:



https://www.sciencenews.org/article/rise-farming-altered-our-bite-and-changed-how-people-talk

A boca da esquerda é de uma caçadora-coletora romena, o da direita, o de um grego de 2500 anos.

No mínimo parece que algumas das hipóteses tem uma super-estimação na velocidade em que essas diferenças de condicionamento/desenvolvimento ósseo estão ocorrendo, além do problema do quanto é condicionamento por esforço versus algo genético (talvez até epigenético).

Também me parece um pouco questionável até a noção de dentes maiores para maior esforço, de maneira generalizada, sem especificidade, já que superfícies menores oferecem maior pressão, "PSI," com a mesma massa muscular. No resto do reino animal acho que redução de dentes tem mais a ver com dieta carnívora versus herbívora. O que traz ainda alguma correlação de tamanho do dente com uso exigido, mas acho que é mais no sentido de desgaste por número de mordidas, já que comer vegetais exige muito mais tempo mastigando. Acho que já vi argumentarem que humanos seriam os primeiros primatas mais próximo de serem carnívoros obrigatórios. Mesmo chimpanzés, que comem alguma carne, parece que têm que ficar mastigando algo como seis horas por dia. De seis a oito, segundo "chimpworld.com."

Se não me engano, os dentes dos chimpanzés (molares especificamente) têm o tamanho mais próximo do de Homo sapiens do que aquele de alguns ancestrais humanos, mais distantes, com dentes mais próximos de primatas mais herbívoros, como gorilas.


As we began to shy away from eating primarily fruit, leaves and nuts and began eating meat, our brains grew. We developed the capacity to use tools, so our need for large, sharp teeth and big grinders waned. From left, a cast of teeth from a chimpanzee, Australopithecus afarensis and a modern human.

https://www.npr.org/2010/08/02/128849908/food-for-thought-meat-based-diet-made-us-smarter



https://science.sciencemag.org/content/334/6053/190.figures-only


Além de qualquer eventual fator de condicionamento para explicar essas formas/diferenças, deve pesar bastante também maior variação genética ter se tornado "neutra" ou não-deletéria se comparado a povos mais rústicos, então você não tem uma maior incidência de variações ruins por mal condicionamento (ou não apenas), mas por "disgenia," maior freqüência de variações genéticas que em sociedades mais ricas, desenvolvidas, resultam em menor mortalidade infantil.

Isso se soma não só aos fatores de condicionamento, mas a uma tendência ainda mais abrangente de acúmulo de mutações prejudiciais ao longo da migração humana para fora da África, apenas por deriva genética, alguns dos quais podem calhar de ser de condições associadas. Povos menos tecnologicamente avançados talvez tenham acabado "filtrando" parte disso justamente devido a esse atraso tecnológico, o que deve ajudar a causar uma aparência de correlação não-genética, por condicionamento.

Offline Fernando Silva

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #431 Online: 20 de Outubro de 2019, 16:41:20 »
No mínimo parece que algumas das hipóteses tem uma super-estimação na velocidade em que essas diferenças de condicionamento/desenvolvimento ósseo estão ocorrendo, além do problema do quanto é condicionamento por esforço versus algo genético (talvez até epigenético).
Pois é. Epigenético poderia até ser, mas 250 anos é muito pouco tempo para essa mutação e teria que haver uma vantagem reprodutiva.
Além de qualquer eventual fator de condicionamento para explicar essas formas/diferenças, deve pesar bastante também maior variação genética ter se tornado "neutra" ou não-deletéria se comparado a povos mais rústicos, então você não tem uma maior incidência de variações ruins por mal condicionamento (ou não apenas), mas por "disgenia," maior freqüência de variações genéticas que em sociedades mais ricas, desenvolvidas, resultam em menor mortalidade infantil.
Isso. Num ambiente mais protegido dos rigores da natureza, indivíduos defeituosos sobrevivem e transmitem suas mandíbulas mais curtas aos descendentes.

Não sei se ainda haveria uma seleção estética.

Offline Fernando Silva

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #432 Online: 20 de Outubro de 2019, 16:49:36 »
O que traz ainda alguma correlação de tamanho do dente com uso exigido, mas acho que é mais no sentido de desgaste por número de mordidas, já que comer vegetais exige muito mais tempo mastigando. Acho que já vi argumentarem que humanos seriam os primeiros primatas mais próximo de serem carnívoros obrigatórios. Mesmo chimpanzés, que comem alguma carne, parece que têm que ficar mastigando algo como seis horas por dia. De seis a oito, segundo "chimpworld.com."
O que me lembra aquela palestra no TED da Dra.Suzana Herculano-Houzel sobre a invenção do fogo e a comida cozida terem levado ao aumento do cérebro humano porque tornou possível ingerir combustível para o "processador" mais rapidamente, enquanto que o cérebro dos outros primatas ficou limitado pela energia que conseguiam absorver dos alimentos.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #433 Online: 20 de Outubro de 2019, 17:02:51 »
Esses "250 anos" devem ter sido pegos sem muita análise de algo como de relatórios médicos da de incidência de condições dentárias/associadas, que talvez diga mais a respeito da existência de tal documentação do que da incidência ao longo dos anos. Inclusive tem aqueles estudos meio similares que apontei, que jogam algumas das diferenças para para 8000-2500 anos atrás. Outro problema que não mencionei parece ser esse aspecto de "teoria unificada," parece jogar diversas condições, com diferentes etiologias, na conta de talheres e papinhas, cujo poder deve ser bastante limitado, perto de nulo, para causá-las todas (por já haver equivalentes ou aproximações significativas muito antes).

Acho que não deve haver seleção estética de nada que seja mais diretamente relacionado a algo deletério (apnéia e etc), como devem ser com as condições dentárias relacionadas a esses problemas. Talvez no máximo algo com maior suscetibilidade.

Mas na maior parte do tempo deve ser contrária (negativa, maior mortalidade/menor reprodução -- a exemplo das pessoas procurarem correção cirúrgica e ortodôntica para elas, e não "o contrário"*), apenas reduzida onde as condições sócio-econômicas/tecnológicas não fizerem da condição algo mais problemático. Desde os primeiros Homo erectus já há indícios de indivíduos chegando a uma idade avançada graças a altruísmo do grupo, tendo ficado banguelas.



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Offline Gaúcho

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #434 Online: 22 de Outubro de 2019, 10:58:31 »
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Brasileiro com câncer terminal apresenta melhora após tratamento inovador
O paciente de 63 anos deixou de tomar morfina e aumentou sua expectativa de sobrevida após tratamento que reprogramou suas células; entenda

Um tratamento inovador contra o câncer, feito com células reprogramadas do próprio paciente, foi testado pela primeira vez na América Latina por pesquisadores do Centro de Terapia Celular (CTC) da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP.

Conhecida como terapia de células CAR-T, a técnica foi usada para tratar um caso avançado de linfoma difuso de grandes células B – o tipo mais comum de linfoma não Hodgkin, doença que afeta as células do sistema linfático. O paciente, de 63 anos, já havia sido submetido sem sucesso a várias linhas diferentes de quimioterapia desde 2017.

“A expectativa de sobrevida desse paciente era menor que um ano. Para casos como esse, no Brasil, normalmente restam apenas os cuidados paliativos. Contudo, menos de um mês após a infusão das células CAR-T observamos melhora clínica evidente e até conseguimos eliminar os remédios para dor”, contou Renato Cunha, pesquisador associado ao CTC e coordenador do Serviço de Transplante de Medula Óssea e Terapia Celular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP-USP).

A terapia de células CAR-T (acrônimo em inglês para receptor de antígeno quimérico) foi inicialmente desenvolvida nos Estados Unidos, onde é oferecida por dois laboratórios farmacêuticos a um custo de US$ 400 mil – sem considerar os gastos com internação. Já a metodologia desenvolvida no CTC tem custo aproximado de R$ 150 mil, que pode se tornar ainda mais baixo se o tratamento passar a ser oferecido em larga escala.

“Trata-se de uma tecnologia muito recente e de uma conquista que coloca o Brasil em igualdade com países desenvolvidos. É um trabalho de grande importância social e econômica para o país”, afirmou Dimas Tadeu Covas, coordenador do CTC e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Células-Tronco e Terapia Celular, apoiado pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O primeiro paciente foi atendido pela equipe do CTC e do Hemocentro do HC-FMRP-USP na modalidade de tratamento compassivo, que permite o uso de terapias ainda não aprovadas no país em casos graves sem outra opção disponível. O grupo pretende agora iniciar um protocolo de pesquisa com um número maior de voluntários. “Já temos outros dois pacientes com linfomas de alto grau em vias de receber a infusão de células reprogramadas”, contou Cunha.

Como funciona

A partir de amostras de sangue dos pacientes a serem tratados, os pesquisadores isolam um tipo de leucócito conhecido como linfócito T, um dos principais responsáveis pela defesa do organismo graças à sua capacidade de reconhecer antígenos existentes na superfície celular de patógenos ou de tumores e desencadear a produção de anticorpos.

Com auxílio de um vetor viral (um vírus cujo material genético é alterado em laboratório), um novo gene é introduzido no núcleo do linfócito T, que então passa a expressar em sua superfície um receptor (uma proteína) capaz de reconhecer o antígeno específico do tumor a ser combatido.

“Ele é chamado de receptor quimérico porque é misto. Parte de um receptor que já existe no linfócito é conectada a um receptor novo, que é parte de um anticorpo capaz de reconhecer o antígeno CD19 [antiCD-19]. Com essa modificação, os linfócitos T são redirecionados para reconhecer e atacar as células tumorais”, explicou Cunha.

Os leucócitos reprogramados são “expandidos” em laboratório (colocados em meio de cultura para que se proliferem) e depois infundidos no paciente. Antes do tratamento, uma leve quimioterapia é administrada para preparar o organismo.

“Cerca de 24 horas após a infusão das células CAR-T tem início uma reação inflamatória, sinal de que os linfócitos modificados estão se reproduzindo e induzindo a liberação de substâncias pró-inflamatórias para eliminar o tumor. Além de febre, pode haver queda acentuada da pressão arterial [choque inflamatório] e necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva [UTI]. O médico deve ter experiência com a técnica e monitorar o paciente continuamente”, disse.

O aposentado submetido ao protocolo no HC da FMRP-USP no dia 9 de setembro já superou a fase crítica do tratamento, conseguiu se livrar da morfina – antes usada em dose máxima – e não apresenta mais linfonodos aumentados no pescoço.

“Além desses sinais clínicos de melhora, conseguimos detectar as células CAR-T em seu sangue e essa é a maior prova de que a metodologia funcionou”, disse Cunha.

De acordo com o pesquisador, somente após três meses será possível avaliar com mais clareza se a resposta à terapia foi total ou parcial – algo que depende do perfil biológico do tumor. Os linfócitos reprogramados podem permanecer no organismo pelo resto da vida, mas também podem desaparecer após alguns anos.

Versão Brasileira

O projeto que possibilitou a produção das células CAR-T teve início há cerca de quatro anos, quando foi renovado o apoio da FAPESP ao CTC. Nesse período, foram conduzidos estudos fundamentais sobre as construções virais mais usadas para a modificação gênica, bem como estabelecidos modelos animais para os estudos pré-clínicos. Cerca de 20 pesquisadores, incluindo médicos e biólogos celulares e moleculares, além de engenheiros especializados em cultivo celular em larga escala, participam do projeto.

Mais recentemente, Cunha se incorporou ao time com a experiência clínica e laboratorial adquirida durante estágio realizado no National Cancer Institute, centro ligado aos National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos e pioneiro na técnica. Em dezembro de 2018, o pesquisador recebeu da Associação Americana de Hematologia (ASH, na sigla em inglês) o ASH Research Award e uma bolsa de US$ 150 mil para contribuir com o desenvolvimento da técnica na FMRP-USP. O projeto, no seu conjunto, teve apoio financeiro, além da FAPESP e do CNPq, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep), da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e do Ministério da Saúde.

“A metodologia que desenvolvemos é específica para o tratamento de linfoma, mas a mesma lógica pode ser usada para qualquer tipo de câncer. Estamos trabalhando em protocolos para o tratamento de leucemia mieloide aguda e para mieloma múltiplo. Também estamos acertando uma parceria com uma universidade japonesa com foco em tumores sólidos, como o de pâncreas”, contou Rodrigo Calado, professor da FMRP-USP e membro do CTC.

O objetivo do grupo, segundo Calado, é desenvolver tratamentos de custo acessível a países de renda média e baixa e possíveis de serem incluídos no rol de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS).

“O custo da terapia de células CAR-T é muito próximo do valor que o SUS repassa para um transplante de medula óssea – hoje em torno de R$ 110 mil. Então o tratamento pode ser considerado acessível”, disse Calado.

Covas lembrou que o CTC tem tradição em terapias pioneiras, entre elas a aplicação de células mesenquimais para tratamento de diabetes e o transplante de medula óssea em portadores de anemia falciforme.

“Só conseguimos desenvolver o protocolo CAR-T de modo relativamente rápido porque temos uma estrutura há muito tempo em construção. Esse investimento da FAPESP em ciência básica, em formação de pessoas e em infraestrutura de pesquisa agora se traduz em novos tratamentos mais eficazes contra o câncer”, disse o coordenador do CTC.

https://exame.abril.com.br/ciencia/brasileiro-com-cancer-terminal-apresenta-melhora-apos-tratamento-inovador/
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Offline Gigaview

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #435 Online: 22 de Outubro de 2019, 12:40:57 »
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“A metodologia que desenvolvemos é específica para o tratamento de linfoma, mas a mesma lógica pode ser usada para qualquer tipo de câncer.

Maravilha!!!!
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Offline Marciano

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #436 Online: 22 de Outubro de 2019, 19:05:26 »
Sei não... Desde que nasci que vejo notícias bombásticas de curas para câncer, mas ao final das contas tais curas apenas representam um pequeno progresso no tratamento da doença que, na verdade, são doenças.

Aos poucos, o tratamento vai melhorando. Mais pessoas se curam, menos pessoas morrem, mas essa batalha ainda durará muitos e muitos anos. O diagnóstico precoce é (me parece) mais importante do que tratamentos miraculosos.
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Offline Sergiomgbr

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #437 Online: 22 de Outubro de 2019, 19:19:51 »
Uma mesma  descrição, multiplicação celular desenfreada. Muitas variações do mesmo.


Simples, resolva-se o problema  da  multiplicacão desenfreada e a cura serve para todas as variações da mesma coisa.
« Última modificação: 22 de Outubro de 2019, 19:25:08 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Marciano

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #438 Online: 22 de Outubro de 2019, 20:02:35 »
Se fosse simples assim, seria uma beleza! É por isso que dizem:
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Theorie ist, wenn man alles weiß, aber nichts funktioniert. Praxis ist, wenn alles funktioniert, aber keiner weiß warum.

No mundo das ideias, tudo é simples.

E não é só a multiplicação desenfreada, mas células defeituosas, imprestáveis, que se multiplicam. A quimio não discerne ainda muito bem, por isso pacientes ficam calvos.

É uma questão de tempo. Se a gente viver o bastante, uns mais cedo, outros mais tarde, todos passaremos por isso. Claro que com "todos" quero dizer a grande maioria.

Só tem um jeito de não envelhecer: morrer jovem.

Só tem um jeito de não ter câncer. Morrer de outra coisas um pouco antes. Dentre os nonagenários e centenários, a grande maioria tem ou já teve.
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Offline Gaúcho

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #439 Online: 23 de Outubro de 2019, 18:17:47 »
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Pesquisadores do Google alcançam marco histórico na computação quântica
Problema que levaria milhares de anos para ser resolvido em um computador "clássico", foi solucionado em segundos. Feito permitirá, entre outras possibilidades, a produção de medicamentos mais eficazes.

Pesquisadores do Google atingiram um feito histórico para a computação quântica — definido como a "supremacia quântica". Um problema que levaria milhares de anos para ser resolvido em um computador clássico, foi solucionado em 200 segundos por uma das máquinas da empresa.

Segundo o Google, este é um "momento de possibilidade" e pode ser comparado com a construção do primeiro foguete que deixou a gravidade da Terra e foi para o espaço.

Isso porque, a partir deste marco, será possível projetar baterias mais eficientes, além de produzir fertilizantes utilizando menos energia e medicamentos mais eficazes.

A diferença de um computador quântico para um clássico está na quantidade de informações que podem ser processadas e armazenadas ao mesmo tempo.

Enquanto em uma máquina clássica (como desktops domésticos e smartphones) o processo acontece em bits, representados pelos códigos 0 ou 1, em uma quântica o processo é feito por qubits e há vários estados entre 0 e 1.



Guarde este termo: qubit

O computador quântico, na realidade, é apenas o pequeno chip de um computador enorme.

A grande estrutura ao redor do pequeno chip serve para garantir condições muito específicas de funcionamento, como ausência de ruído e de oscilação elétrica, além de temperaturas tão baixas que beiram zero Kelvin, o zero absoluto, ou -273 °C.

O nosso computador tradicional funciona através de bits, que salvam e escrevem informação em sequências binárias de 0 ou 1. Já o computador quântico usa qubits (se fala "quilbit") — os bits quânticos.

Os qubits são bastante delicados e só conseguem funcionar em temperaturas muito baixas, que é quando alcançam propriedades da mecânica quântica, daí o nome do computador.


O computador quântico da IBM não é vendido pela empresa, apenas sua capacidade de processamento.

Uma dessas propriedades se chama superposição. Ao invés de escolher entre 0 ou 1, o computador quântico consegue usar a superposição para realizar uma combinação matemática entre 0 e 1, algo difícil de entender intuitivamente. Isso permite que o computador pegue alguns atalhos e realize cálculos mais rápidos.

Outra característica é o entrelaçamento, também um fenômeno da mecânica quântica, que permite a um qubit exercer efeito instantâneo nos outros qubits do sistema, o que acelera ainda mais os cálculos.

Veja quatro indústrias em que o computador quântico será revolucionário:

Indústria química: destrinchar as complexidades moleculares e interações química tornará possível descobrir novos medicamentos e materiais

Logística: encontrar o caminho ideal em cadeias de distribuição global fará o delivery de produtos ser muito mais eficiente

Mercado financeiro: encontrar um modelo de cálculo de risco permitirá diminuir os riscos de investimentos para fundos e empresas

Inteligência artificial: tornar mais eficientes processos da inteligência artificial, como o machine learning, fará as máquinas mais inteligentes

Diferença do computador tradicional

Um algoritmo quântico teria que realizar 10 mil operações para encontrar um nome em uma lista telefônica com 100 milhões de nomes. Em comparação, o típico computador binário teria que fazer 50 milhões de operações, na média.

Por essas peculiaridades, espera-se que o computador quântico seja uma revolução em diversas indústrias.

O Q System One da IBM, empresa que compete com o Google na corrida pelos super-computadores, tem capacidade de processamento de 20 qubits. Especialistas afirmam que será necessário centenas de qubits para começarmos a ver uma revolução acontecer.

Mas a tecnologia também desperta preocupações: o aumento na capacidade de processamento pode ameaçar, por exemplo, toda a criptografia que temos hoje para proteger bancos, transações financeiras e outras informações, já que seria mais fácil resolver os cálculos complexos que garantem a segurança atual.

Nos Estados Unidos, legisladores já afirmam que o país deve liderar esforços para criar sistemas de segurança que sejam resistentes a computadores quânticos.

https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2019/10/23/pesquisadores-do-google-alcancam-marco-historico-na-computacao-quantica.ghtml
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #440 Online: 24 de Outubro de 2019, 21:10:20 »
No mínimo parece que algumas das hipóteses tem uma super-estimação na velocidade em que essas diferenças de condicionamento/desenvolvimento ósseo estão ocorrendo, além do problema do quanto é condicionamento por esforço versus algo genético (talvez até epigenético).
Pois é. Epigenético poderia até ser, mas 250 anos é muito pouco tempo para essa mutação e teria que haver uma vantagem reprodutiva.
Além de qualquer eventual fator de condicionamento para explicar essas formas/diferenças, deve pesar bastante também maior variação genética ter se tornado "neutra" ou não-deletéria se comparado a povos mais rústicos, então você não tem uma maior incidência de variações ruins por mal condicionamento (ou não apenas), mas por "disgenia," maior freqüência de variações genéticas que em sociedades mais ricas, desenvolvidas, resultam em menor mortalidade infantil.
Isso. Num ambiente mais protegido dos rigores da natureza, indivíduos defeituosos sobrevivem e transmitem suas mandíbulas mais curtas aos descendentes.

Não sei se ainda haveria uma seleção estética.

Outra coisa que deve influenciar é simplesmente a redução da atividade física com o desenvolvimento econômico. E daí hormônio de crescimento e talvez mesmo testosterona.

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4319194/

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12457419

Potencialmente elimina a necessidade de um fator genético mais significativo.









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Pesquisadores do Google alcançam marco histórico na computação quântica
Problema que levaria milhares de anos para ser resolvido em um computador "clássico", foi solucionado em segundos. Feito permitirá, entre outras possibilidades, a produção de medicamentos mais eficazes.

Pesquisadores do Google atingiram um feito histórico para a computação quântica — definido como a "supremacia quântica". Um problema que levaria milhares de anos para ser resolvido em um computador clássico, foi solucionado em 200 segundos por uma das máquinas da empresa.[...]


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[...] Google Quantum é aprovado. O sistema entra on-line no dia 04 de novembro de 2019. As decisões humanas são removidas da defesa estratégica. Google Quantum começa a aprender a uma taxa geométrica. Torna-se auto-consciente às 02:14 da madrugada horário da Costa Leste (EUA), em 29 de novembro. Em pânico, eles tentam puxar o plugue [...]

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Offline Adler

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #441 Online: 05 de Novembro de 2019, 16:20:19 »
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ESPAÇO: Voyager 2 chega ao Espaço interestelar

Pesquisadores da Universidade de Iowa publicaram na ‘Nature Astronomy‘ um estudo financiado pela NASA.

A Voyager 2 se juntou à sua “irmã mais velha”, a sonda Voyager 1. Em 2012, a primeira versão da nave espacial ultrapassou a heliosfera – região do universo com influência dos ventos solares. Nesta segunda-feira (4), um novo estudo publicado na “Nature Astronomy” aponta que a segunda versão também passou para o meio interestelar.

A história das naves Voyager tem mais de 40 anos. Eles foram originalmente destinadas a estudar os planetas do Sistema Solar. Como diz o colunista de astronomia do G1, Cássio Barbosa, elas são “icônicas”: por mais de 20 anos, quando se falava em explorar o nosso sistema, lembrava-se das duas sondas.

O projeto é financiado pela NASA (National Aeronautics and Space Administration).

A Voyager 1 chegou perto do que seria a “fronteira” do Sistema Solar em 2010. Ela havia sido lançada há 33 anos e estava a 17,4 bilhões de km da Terra, tornando-se o objeto feito pelo Homem mais distante da superfície do planeta. Em setembro de 2013, os cientistas confirmaram a chegada ao Espaço interestelar, que ocorreu em 2012.

A irmã mais nova, a Voyager 2, atingiu o mesmo feito no dia 5 de novembro de 2018, mas a confirmação chegou apenas em uma pesquisa publicada nesta segunda-feira (04). Um instrumento observou uma mudança definitiva na densidade do plasma, descrita na pesquisa dos cientistas da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos.

Don Gurnett faz pela segunda vez o comunicado de chegada ao Espaço interestelar. Professor do departamento de física e astronomia da universidade americana, ele também foi o autor do estudo publicado na revista Science em 2013 que confirmou a saída da Voyager 1.

“A velha ideia de que os ventos solares são reduzidos gradualmente à medida que avançamos em direção ao espaço interestelar não é verdadeira“, disse Gurnett. “Mostramos com a Voyager 2, e antes com a Voyager 1, que existe um limite. É simplesmente surpreendente como plasmas formam limites“.

Os ventos solares são um fluxo de partículas que sai constantemente do Sol. Essas partículas, basicamente prótons e elétrons, têm uma energia cinética (velocidade) muito grande. Os cientistas ainda têm muitas dúvidas sobre o assunto e, por isso, enviaram a missão Parker Solar Probe em agosto de 2018 até o Sol.

A Voyager 2 ultrapassou o limite do nosso Sistema a 18 bilhões de km do Sol. As naves foram lançadas com uma diferença de poucas semanas em 1977, mas chegaram ao Espaço interestelar em uma distância basicamente igual, de acordo com a pesquisa.

“Isso mostra que a heliosfera [região com a influencia do Sol] é simétrica, pelo menos nos dois pontos onde as sondas cruzaram“, disse Bill Kurth, co-autor do estudo.

Além das descobertas científicas incontáveis – Urano e Netuno, por exemplo, nunca mais foram visitados – as sondas também carregam mensagens para uma possível vida inteligente. Discos de ouro foram lançados ao Espaço e levaram mais de 100 fotografias, músicas e informações sobre a Terra e a humanidade.

http://www.cavok.com.br/blog/espaco-voyager-2-chega-ao-espaco-interestelar/
Não devemos resisitir às tentações: elas podem não voltar.
Millor Fernades

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #442 Online: 05 de Novembro de 2019, 20:02:51 »
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The Military Discovered A Way To Boost Soldiers' Memories, And We Tried It | Future You | NPR

<a href="https://www.youtube.com/v/lehum9GLowA" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/lehum9GLowA</a>

Researchers have found that giving your brain an electrical stimulation while you sleep can lead to quicker learning and improved memory. Future You's episode 6 explores what this will mean in 2050.

EDITOR'S NOTE: A previous version of the video incorrectly referred to the neurostimulation used in the experiment as transcranial direct current stimulation. In fact, the experiment uses transcranial alternating current stimulation.

Offline Gigaview

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #443 Online: 07 de Novembro de 2019, 12:17:53 »
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

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Offline Geotecton

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #444 Online: 15 de Novembro de 2019, 14:45:53 »
Ontem fez 50 anos do lançamento da Apolo XII, a segunda nave que alunissou.

E dia 19 fará 50 anos da alunissagem.
Foto USGS

Offline Gigaview

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #445 Online: 15 de Novembro de 2019, 15:50:04 »
É....mas a NASA ainda não provou nada, além disso é muito estranho que os soviéticos não chegaram até a Lua. Por que será que só os americanos "conseguiram" chegar lá?
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Offline Pedro Reis

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #446 Online: 15 de Novembro de 2019, 21:20:53 »
É....mas a NASA ainda não provou nada, além disso é muito estranho que os soviéticos não chegaram até a Lua. Por que será que só os americanos "conseguiram" chegar lá?

Tem uma coisa que ninguém explica...

Em novembro de 69 a lua tava minguante, mas no filme da NASA o astronauta caminha numa lua cheia.

Offline Gigaview

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #447 Online: 15 de Novembro de 2019, 22:52:20 »
É....mas a NASA ainda não provou nada, além disso é muito estranho que os soviéticos não chegaram até a Lua. Por que será que só os americanos "conseguiram" chegar lá?

Tem uma coisa que ninguém explica...

Em novembro de 69 a lua tava minguante, mas no filme da NASA o astronauta caminha numa lua cheia.

Não. A NASA diz, acredite se quiser, que todas as missões a "alunissagem" aconteceram no quarto crescente com o Sol numa elevação de 5° a 14°, que equivale ao amanhecer local para desfrutar de luminosidade (~80% no caso da Apolo XII) e temperatura amena (que varia de ~-160°C de "noite" a ~200°C de "dia". Isso quer dizer que a missão dispunha de uma janela de aproximadamente 16 horas num intervalo de cada ciclo de 29.5 dias para permanecer na Lua nessas condições.


Isso só prova uma coisa: a NASA investiu todo o orçamento "espacial"  num estúdio hollywoodiano para manter viva a mentira dos Illuminati.
« Última modificação: 15 de Novembro de 2019, 22:55:52 por Gigaview »
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Notícias científicas supimpas que não merecem um tópico próprio
« Resposta #448 Online: 25 de Novembro de 2019, 20:24:22 »


Fantástica essa tecnologia de imageamento celular. Não me espantaria se iniciasse uma nova era na biologia


Já o lance da reciclagem dos australianos me tem algum cheiro daquelas coisas meio golpistas e/ou ingênuas que no fim das contas gastam mais do que produzem, não sei.


Your Textbooks Are Wrong, This Is What Cells Actually Look Like







Have Australian scientists discovered a recycling solution to our plastic problem?








Cardiologist Explains Why The Apple Heart Study Changes EVERYTHING




Offline Sergiomgbr

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  • uê?!
Até onde eu sei eu não sei.

 

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