Sim, reconheço ainda termos um longo caminho a percorrer, a 2ª Lei da Termodinâmica com sua maldita entropia:
"A quantidade de entropia de qualquer sistema isolado termodinamicamente tende a incrementar-se com o tempo, até alcançar um valor máximo".
A Biologia, com seu Limite de Hayflick:
"Cada vez que a célula se divide, os telômeros são ligeiramente encurtados. Como estes não se regeneram, chega a um ponto em que não permitem mais a correta replicação dos cromossomos e a célula perde completa ou parcialmente a sua capacidade de divisão. O encurtamento dos telômeros também pode eliminar certos genes que são indispensáveis à sobrevivência da célula ou silenciar genes próximos. Como o processo de renovação celular não tolera a morte das células antes da divisão correta das mesmas, o organismo tende a morrer num curto prazo de tempo no momento em que seus telômeros se esgotam."
Hoje mesmo eu explicava à minha filha caçula que o equilíbrio era a morte de qualquer sistema, pois ela dizia que metade da população deveria ser gay e a outra não, numa vontade até louvável de uma possível harmonia, então eu expliquei à ela sobre a entropia e como tudo se move e deve se mover para que continue se movendo...
E vejo também que quando para, morre, porém quando morre degrada, e passa a mover-se novamente, por assim dizer.
Então, caríssimos, pode-se concluir a necessidade de haver morte para que haja vida?