Autor Tópico: Legalização da cocaína em pauta no Uruguai  (Lida 11042 vezes)

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Offline Südenbauer

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Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Online: 21 de Agosto de 2013, 22:39:12 »
Legalização da cocaína em pauta no Uruguai

Vázquez acena com regulação do consumo de cocaína no Uruguai. O candidato presidencial da Frente Ampla defendeu uma vasta política de debate sobre drogas lícitas e ilícitas

Recentemente confirmado como nome do governo para disputar a presidência do Uruguai em 2014, Tabaré Vázquez acenou com a possibilidade de regular o consumo de cocaína na esteira do atual debate do controle da produção e do uso de maconha no país. Vázquez, que já presidiu o Uruguai de 2005 a 2010, abordou o tema durante entrevista a um programa de rádio na noite dessa quarta, mesmo dia em que confirmou ser o candidato presidencial da coalizão governista Frente Ampla.

“Sim”, disse Vázquez quando questionado pelo jornalista sobre a legalização da cocaína como eventual consequência da lei da maconha, recentemente aprovada pelos deputados uruguaios. “Sim, (mas) creio que não é liberar o consumo, temos que educar, mas temos que regular o consumo das drogas. Vende-se tabaco, não proibimos seu consumo. Temos que respeitar a liberdade individual, mas essa liberdade não pode ir além do direito que têm aqueles que consomem tabaco”, explicou o candidato.

Vázquez afirmou não ser consumidor das drogas ilícitas e explicou que, mais que uma medida de ampliar a legalização dos entorpecentes em direção à cocaína, sua posição é de uma política coesa que dê conta do problemas das drogas legais e ilegais como um todo. “Não nos deslumbremos por discutir o tema da maconha, pois há outras drogas que provocam mais mortes, como o álcool e o tabaco. Temos que abrir um amplo caminho de informação à população sobre estes temas”, disse ele, para quem o consumo de drogas é uma realidade “inevitável”.

O Uruguai logrou recente notoriedade internacional quando o governo da Frente Ampla do presidente José Mujica encabeçou um projeto de legalização da maconha. Pelo projeto de lei, recentemente aprovado pelos deputados e à espera do sim dos senadores, a produção da droga se torna monopólio do Estado, que também se torna responsável por sua comercialização, com base em cadastro dos usuários. A proposta parte do princípio que a batalha contra o tráfico é inerte e que é mais barato e vantajoso controlar o comércio dos entorpecentes que declará-lo ilegal.

Terra Magazine, com informações do jornal El Observador

Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/08/legalizacao-da-cocaina-em-pauta-no-uruguai.html

I - Se alguém comentasse: "Deixar o Uruguai legalizar a maconha, logo irão querer legalizar outras drogas!" seria acusado de declive escorrogadio. :lol:

II - Com certeza não vai passar, mas o fato de um candidato à presidência colocar a discussão em pauta mostra que o Uruguai está aberto para o debate mais aprofundado sobre as drogas.

III - Sou a favor.

Offline DDV

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #1 Online: 21 de Agosto de 2013, 22:47:39 »
O Uruguai será uma ótima cobaia para essa questão da legalização das drogas. Torço para resultados esclarecedores, que sirvam de guia para os demais países.

 

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #2 Online: 22 de Agosto de 2013, 02:31:17 »
Citar
[...]
In 1885 the U.S. manufacturer Parke-Davis sold cocaine in various forms, including cigarettes, powder, and even a cocaine mixture that could be injected directly into the user's veins with the included needle. The company promised that its cocaine products would "supply the place of food, make the coward brave, the silent eloquent and render the sufferer insensitive to pain."

By the late Victorian era cocaine use had appeared as a vice in literature. For example, it was injected by Arthur Conan Doyle's fictional Sherlock Holmes, generally to offset the boredom he felt when he was not working on a case.

In early 20th-century Memphis, Tennessee, cocaine was sold in neighborhood drugstores on Beale Street, costing five or ten cents for a small boxful. Stevedores along the Mississippi River used the drug as a stimulant, and white employers encouraged its use by black laborers.[87]

In 1909, Ernest Shackleton took "Forced March" brand cocaine tablets to Antarctica, as did Captain Scott a year later on his ill-fated journey to the South Pole.[88]
During the mid-1940s, amidst WWII, cocaine was considered for inclusion as an ingredient of a future generation of 'pep pills' for the German military code named D-IX.[89]
Prohibition

[....]

By 1903 cocaine consumption had grown to about five times that of 1890. Non-medical users accounted for almost the entire increase as cocaine-users extended outside the middle-aged, white, professional class. Cocaine became associated with laborers, youths, blacks and the urban underworld.[92]

The popularization of cocaine first began with laborers who used cocaine as a stimulant to increase productivity.[92] Cocaine was often supplied by employers.[93] Cocaine was often supplied to African American workers, who many employers believed were better physical workers; cocaine was thought to provide added strength and constitution and according to the Medical News, made blacks “impervious to the extremes of heat and cold.”[92] However, users of cocaine quickly acquired a reputation as dangerous and in 1897, the first state bill of control for cocaine sales came from a mining county in Colorado.Spillane, pp. 92–93</ref>

The popularization of cocaine use was not confined to African Americans or simple laborers. In Northern cities, cocaine use increased amongst poorer people – in fact, cocaine was often cheaper than alcohol.[93] In the Northeast in particular, cocaine became popular amongst workers in factories, textile mills and on rail roads.[94] In some instances, cocaine use supplemented or replaced caffeine as the drug-of-choice to keep workers awake and working overtime.[94]

This period of increasing cocaine use followed with increasing fears that young children were being preyed upon and forced into cocaine addiction.[95] Indeed, it was even thought that cocaine was used to seduce young girls away from their homes and cause them to be addicted and dependent upon the substance and therefore fall prey to an inescapable cycle of prostitution.[96] Fears of the corruption of the youth by cocaine were popular and widespread but there is little evidence to support their veracity.[95]

Mainstream media reported cocaine epidemics as early as 1894 in Dallas, Texas. Reports of the cocaine epidemic would foreshadow a familiar theme in later so-called epidemics, namely that cocaine presented a social threat more dangerous than simple health effects and had insidious results when used by blacks and members of the lower class. Similar anxiety-ridden reports appeared throughout cities in the South leading some to declare that “the cocaine habit has assumed the proportions of an epidemic among the colored people.” In 1900, state legislatures in Alabama, Georgia and Tennessee considered anti-cocaine bills for the first time.[97]

Hyperbolic reports of the effect of cocaine on African Americans went hand-in-hand with this hysteria. In 1901, the Atlanta Constitution reported that “Use of the drug [cocaine] among negroes is growing to an alarming extent.”[98] The New York Times reported that under the influence of cocaine, “sexual desires are increased and perverted … peaceful negroes become quarrelsome, and timid negroes develop a degree of 'Dutch courage' that is sometimes almost incredible.”[99] A medical doctor even wrote “cocaine is often the direct incentive to the crime of rape by the negroes.”[99] To complete the characterization, a judge in Mississippi declared that supplying a “negro” with cocaine was more dangerous than injecting a dog with rabies.[100]

These attitudes not only influenced drug law and policy but also led to increased violence against African Americans. In 1906, a major race riot led by whites erupted; it was sparked by reports of crimes committed by black ‘cocaine fiends.’[98] Indeed, white-led, race riots spawning from reports of blacks under the influence of cocaine were not uncommon.[101] Police in the South widely adopted the use of a heavier caliber handguns so as to better stop a cocaine-crazed black person – believed to be empowered with super-human strength.[102] Another dangerous myth perpetuated amongst police was that cocaine imbued African Americans with tremendous accuracy with firearms and therefore police were better advised to shoot first in questionable circumstances.[103]

Ultimately public opinion rested against the cocaine user. Criminality was commonly believed to be a natural result of cocaine use.[104] Much of the influence for these kind of perceptions came from the widespread publicity given to notorious cases.[91] While the historical reality of cocaine’s effect on violence and crime is difficult to disentangle from inflamed perceptions, it does appear that public opinion was swayed by the image of the violent, cocaine-crazed fiend and pushed over the edge by a few violent episodes.[104] It was an image of the cocaine-user that carried acute racial overtones.[91]

[...]

http://en.wikipedia.org/wiki/Cocaine#Prohibition



Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #3 Online: 22 de Agosto de 2013, 08:27:36 »

Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/08/legalizacao-da-cocaina-em-pauta-no-uruguai.html

I - Se alguém comentasse: "Deixar o Uruguai legalizar a maconha, logo irão querer legalizar outras drogas!" seria acusado de declive escorrogadio. :lol:

II - Com certeza não vai passar, mas o fato de um candidato à presidência colocar a discussão em pauta mostra que o Uruguai está aberto para o debate mais aprofundado sobre as drogas.

III - Sou a favor.

1- Já legalizaram a maconha, não foi? E agora querem cocaína.

2-Aberto ao debate ou o cara recebe algum por fora do tráfico para defender os interesses deles?

3-Sou contra, na Suíça tinha uma praça onde o uso de drogas era permitido e virou uma Cracolândia.

Não acredito que um usuário vá ficar no "consumo responsável" mesmo se tiver um local próprio para uso, como já disseram aqui, porque convivi com parentes que usavam drogas e todos eles acabaram na mesma merda. Quando o vício chega a um certo ponto não pensam duas vezes em te enfiar uma faca para roubar uns trocados.

Na verdade acho que legalizar o consumo só vai permitir a existência de uma barraquinha de drogas em cada esquina e como sempre não haverá controle algum do que é vendido lá e nem em qual quantidade, tal qual hoje não existe fiscalização eficiente nem mesmo para venda de alimentos.

Então a coisa só facilitaria a vida do Beira Mar e desse bando de políticos brasileiros que recebem do tráfico.

Só isso.
« Última modificação: 22 de Agosto de 2013, 08:30:52 por Arcanjo Lúcifer »

Offline _Juca_

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #4 Online: 22 de Agosto de 2013, 08:50:15 »

Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/08/legalizacao-da-cocaina-em-pauta-no-uruguai.html

I - Se alguém comentasse: "Deixar o Uruguai legalizar a maconha, logo irão querer legalizar outras drogas!" seria acusado de declive escorrogadio. :lol:

II - Com certeza não vai passar, mas o fato de um candidato à presidência colocar a discussão em pauta mostra que o Uruguai está aberto para o debate mais aprofundado sobre as drogas.

III - Sou a favor.

1- Já legalizaram a maconha, não foi? E agora querem cocaína.

2-Aberto ao debate ou o cara recebe algum por fora do tráfico para defender os interesses deles?

3-Sou contra, na Suíça tinha uma praça onde o uso de drogas era permitido e virou uma Cracolândia.

Não acredito que um usuário vá ficar no "consumo responsável" mesmo se tiver um local próprio para uso, como já disseram aqui, porque convivi com parentes que usavam drogas e todos eles acabaram na mesma merda. Quando o vício chega a um certo ponto não pensam duas vezes em te enfiar uma faca para roubar uns trocados.

Na verdade acho que legalizar o consumo só vai permitir a existência de uma barraquinha de drogas em cada esquina e como sempre não haverá controle algum do que é vendido lá e nem em qual quantidade, tal qual hoje não existe fiscalização eficiente nem mesmo para venda de alimentos.

Então a coisa só facilitaria a vida do Beira Mar e desse bando de políticos brasileiros que recebem do tráfico.

Só isso.


Arcanjo, os únicos que perdem são os traficantes, a legalização é o fim do tráfico como a gente conhece.
« Última modificação: 22 de Agosto de 2013, 08:52:37 por _Juca_ »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #5 Online: 22 de Agosto de 2013, 08:57:02 »
Sei, o governo fiscalizaria tudo direitinho, a quantidade, a qualidade, a higiêne dos pontos de venda, impediria o comércio ilegal tal qual faz hoje com os cds piratas.....peraí...

 Não conseguem nem acabar com  as barraquinhas de CD pirata e vc quer me dizer que acabariam com o tráfico nas fronteiras, que os partidos e políticos que têm relações com traficantes não teriam mais e que eles não teriam mais a fonte de renda milionária e que bancos e igrejas não lavariam mais a grana do tráfico só porque legalizaram algo?

 :biglol:

Offline _Juca_

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #6 Online: 22 de Agosto de 2013, 11:00:47 »
Sei, o governo fiscalizaria tudo direitinho, a quantidade, a qualidade, a higiêne dos pontos de venda, impediria o comércio ilegal tal qual faz hoje com os cds piratas.....peraí...

 Não conseguem nem acabar com  as barraquinhas de CD pirata e vc quer me dizer que acabariam com o tráfico nas fronteiras, que os partidos e políticos que têm relações com traficantes não teriam mais e que eles não teriam mais a fonte de renda milionária e que bancos e igrejas não lavariam mais a grana do tráfico só porque legalizaram algo?

 :biglol:

Mas ninguém mata ninguém por causa do comércio ilegal de CD pirata e ou cigarro e ou alcool, ninguém financia campanha política ou fica ultra milionário com isso.

Offline DDV

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #7 Online: 22 de Agosto de 2013, 11:18:16 »
Geralmente quem tem parentes ou amigos dependentes de drogas pesadas ou trabalha tendo contato rotineiro com viciados (policiais, médicos, funcionários de centros de recuperação, etc) não vê as drogas pesadas com tamanho otimismo e "boa vontade" como os apolegetas de internet.



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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #8 Online: 22 de Agosto de 2013, 11:38:58 »

Mas ninguém mata ninguém por causa do comércio ilegal de CD pirata e ou cigarro e ou alcool, ninguém financia campanha política ou fica ultra milionário com isso.

Vc pode testar sua teoria lá na rua 25 de Março em SP, basta abrir uma barraquinha sem pagar pedágio ao dono da área.

Acho que vc não chegou a ver o quebra pau entre barraqueiros e os donos do pedaço na época do Pitta, se não me engano mataram três na cara dura.

Aliás, aproveite e comece a vender produtos chineses lá na porta da Galeria Pajé para ver no que dá e me avise do resultado se vc ainda continuar em pé.

Offline Barata Tenno

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #9 Online: 22 de Agosto de 2013, 11:47:17 »
Claro, na 25 os policiais são recebidos a tiro de fuzil e granada, é  igualzinho a tráfico  de drogas. Nas barracas de cigarro contrabandeados é a mesma coisa, gente de fuzil, vapores. Ninguém compra cigarro legalizado, já que o contrabandeado é mais barato....  Oh wait......  Como pode as pessoas preferirem pagar o mais caro?
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline _Juca_

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #10 Online: 22 de Agosto de 2013, 11:55:18 »
Geralmente quem tem parentes ou amigos dependentes de drogas pesadas ou trabalha tendo contato rotineiro com viciados (policiais, médicos, funcionários de centros de recuperação, etc) não vê as drogas pesadas com tamanho otimismo e "boa vontade" como os apolegetas de internet.





Não tem como ser mais leviano e simplista, atingiu o nível máximo, parabéns.
« Última modificação: 22 de Agosto de 2013, 11:58:12 por _Juca_ »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #11 Online: 22 de Agosto de 2013, 11:59:01 »
Claro, na 25 os policiais são recebidos a tiro de fuzil e granada, é  igualzinho a tráfico  de drogas. Nas barracas de cigarro contrabandeados é a mesma coisa, gente de fuzil, vapores. Ninguém compra cigarro legalizado, já que o contrabandeado é mais barato....  Oh wait......  Como pode as pessoas preferirem pagar o mais caro?

Vc sabe que quase tudo que se vende por lá nas barraquinhas é contrabando ou falsificado, não sabe?

Mas a questão é: Se a desculpa para acabar com a violência do contrabando de drogas é legalizar para acabar com o comércio irregular, por qual motivo ainda existe comércio irregular de produtos legalizados?

Então vejamos, legalizar drogas pesadas não resolve nada porque continuará existindo contrabando e traficantes tal qual existe no comércio de produtos liberados, ou estou errado?


Offline Barata Tenno

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #12 Online: 22 de Agosto de 2013, 12:03:55 »
A questão não é existir ou não o tráfico ou contrabando, é tirar o poder do monopólio da mão deles. Cigarros existem legais e contrabandeados, o consumidor pode escolher qual comprar, e surpresa, eles preferem os legais, isso diminui o lucro dos contrabandistas, por isso você não vê contrabandista de cigarro dominando favela com armamentos de guerra.
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Offline Fabrício

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #13 Online: 22 de Agosto de 2013, 12:04:36 »
A questão não é existir ou não o tráfico ou contrabando, é tirar o poder do monopólio da mão deles. Cigarros existem legais e contrabandeados, o consumidor pode escolher qual comprar, e surpresa, eles preferem os legais, isso diminui o lucro dos contrabandistas, por isso você não vê contrabandista de cigarro dominando favela com armamentos de guerra.
Por mim libera essa porcaria logo de vez  :P.

Citação de: Arcanjo
Então vejamos, legalizar drogas pesadas não resolve nada porque continuará existindo contrabando e traficantes tal qual existe no comércio de produtos liberados, ou estou errado?

Depende do preço e qualidade da droga legalizada.
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Offline DDV

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #14 Online: 22 de Agosto de 2013, 12:05:36 »
Claro, na 25 os policiais são recebidos a tiro de fuzil e granada, é  igualzinho a tráfico  de drogas. Nas barracas de cigarro contrabandeados é a mesma coisa, gente de fuzil, vapores. Ninguém compra cigarro legalizado, já que o contrabandeado é mais barato....  Oh wait......  Como pode as pessoas preferirem pagar o mais caro?

Os traficantes com fuzil e granada não são decorrentes do lucro do tráfico, mas da ausência de policiamento nos morros (por questões políticas, sociais e geográficas).

Traficante pequeno também pode, se quiser e precisar, comprar armas pesadas. Dinheiro não é a questão aqui.
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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #15 Online: 22 de Agosto de 2013, 12:08:20 »
Geralmente quem tem parentes ou amigos dependentes de drogas pesadas ou trabalha tendo contato rotineiro com viciados (policiais, médicos, funcionários de centros de recuperação, etc) não vê as drogas pesadas com tamanho otimismo e "boa vontade" como os apolegetas de internet.





Não tem como ser mais leviano e simplista, atingiu o nível máximo, parabéns.

Mostre o que está errado. Se não puder, melhor ficar quieto como lhe é costumeiro em outros tópicos.

 
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #16 Online: 22 de Agosto de 2013, 12:12:57 »
A questão não é existir ou não o tráfico ou contrabando, é tirar o poder do monopólio da mão deles. Cigarros existem legais e contrabandeados, o consumidor pode escolher qual comprar, e surpresa, eles preferem os legais, isso diminui o lucro dos contrabandistas, por isso você não vê contrabandista de cigarro dominando favela com armamentos de guerra.

Acho que há uma inversão das coisas aqui.

Na sua visão: sem legalizar, o lucro proporcionado pelas drogas aos traficantes é tão alto que lhes permite comprarem armamento pesado e dominarem os morros.

Na minha visão: sem legalizar, as áreas não policiadas se tornarão "focos" de venda das drogas, e o vácuo de poder permite aos traficantes usarem armas de forma ostensiva (e não discretamente, como nas áreas policiadas). A questão não é o lucro da droga e sim a falta de policiamento.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #17 Online: 22 de Agosto de 2013, 12:15:03 »
A questão não é existir ou não o tráfico ou contrabando, é tirar o poder do monopólio da mão deles. Cigarros existem legais e contrabandeados, o consumidor pode escolher qual comprar, e surpresa, eles preferem os legais, isso diminui o lucro dos contrabandistas, por isso você não vê contrabandista de cigarro dominando favela com armamentos de guerra.

Claro...o pessoal que contrabandeia cigarro e muamba pela fronteira é gente civilizada que faz isso sem armas.

Aliás, é muito fácil acabar com o monopólio da bandidagem, eu vejo isso a cada vez que a polícia carioca tenta subir o morro com o caveirão.
« Última modificação: 22 de Agosto de 2013, 12:20:46 por Arcanjo Lúcifer »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #18 Online: 22 de Agosto de 2013, 12:16:06 »
A questão não é existir ou não o tráfico ou contrabando, é tirar o poder do monopólio da mão deles. Cigarros existem legais e contrabandeados, o consumidor pode escolher qual comprar, e surpresa, eles preferem os legais, isso diminui o lucro dos contrabandistas, por isso você não vê contrabandista de cigarro dominando favela com armamentos de guerra.
Por mim libera essa porcaria logo de vez  :P.

Citação de: Arcanjo
Então vejamos, legalizar drogas pesadas não resolve nada porque continuará existindo contrabando e traficantes tal qual existe no comércio de produtos liberados, ou estou errado?

Depende do preço e qualidade da droga legalizada.

E quem fiscalizaria isso? Teremos um fiscal do governo em cada esquina pesando as embalagens e dando umas fungadas para ver se é da boa?

Offline Fabrício

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #19 Online: 22 de Agosto de 2013, 12:23:31 »
A questão não é existir ou não o tráfico ou contrabando, é tirar o poder do monopólio da mão deles. Cigarros existem legais e contrabandeados, o consumidor pode escolher qual comprar, e surpresa, eles preferem os legais, isso diminui o lucro dos contrabandistas, por isso você não vê contrabandista de cigarro dominando favela com armamentos de guerra.
Por mim libera essa porcaria logo de vez  :P.

Citação de: Arcanjo
Então vejamos, legalizar drogas pesadas não resolve nada porque continuará existindo contrabando e traficantes tal qual existe no comércio de produtos liberados, ou estou errado?

Depende do preço e qualidade da droga legalizada.

E quem fiscalizaria isso? Teremos um fiscal do governo em cada esquina pesando as embalagens e dando umas fungadas para ver se é da boa?

O próprio mercado de doidões pode se regular. Se a droga oficial for do mesmo preço ou até um pouco mais cara que a clandestina, e der o mesmo barato, a tendência é que os viciados a comprem.

Se for, digamos (exemplo) 5 ou 6 vezes mais cara, e não fizer o efeito esperado, aí sim o mercado informal vai prevalecer. Mas como disse o Barata, pelo menos o monopólio terá sido quebrado.
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Offline Barata Tenno

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #20 Online: 22 de Agosto de 2013, 12:25:49 »
Claro, na 25 os policiais são recebidos a tiro de fuzil e granada, é  igualzinho a tráfico  de drogas. Nas barracas de cigarro contrabandeados é a mesma coisa, gente de fuzil, vapores. Ninguém compra cigarro legalizado, já que o contrabandeado é mais barato....  Oh wait......  Como pode as pessoas preferirem pagar o mais caro?

Os traficantes com fuzil e granada não são decorrentes do lucro do tráfico, mas da ausência de policiamento nos morros (por questões políticas, sociais e geográficas).

Traficante pequeno também pode, se quiser e precisar, comprar armas pesadas. Dinheiro não é a questão aqui.

Voce não ve morros dominados por contrabandistas de cigarro e pirateadores de CDs. Ninguém em sã consciencia sobe morro pra comprar algo que pode ser comprado na padaria, mesmo pagando mais caro. É necessário uma margem de lucro absurdamente alta pra comprar armamento de guerra toda vez que a polícia sobe o morro.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #21 Online: 22 de Agosto de 2013, 12:26:32 »
Claro..o nóia em fim de carreira lá da Cracolândia vai enfia a mão no bolso e pegar umas moedas:

"Opa! Falta dois paus! Ao invés de comprar dessa mais fraquinha vou esperar umas três horas juntando esmola para comprar da boa!" :lol:

"Qualidade é tudo!" :lol:

Offline Barata Tenno

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #22 Online: 22 de Agosto de 2013, 12:27:24 »
A questão não é existir ou não o tráfico ou contrabando, é tirar o poder do monopólio da mão deles. Cigarros existem legais e contrabandeados, o consumidor pode escolher qual comprar, e surpresa, eles preferem os legais, isso diminui o lucro dos contrabandistas, por isso você não vê contrabandista de cigarro dominando favela com armamentos de guerra.

Claro...o pessoal que contrabandeia cigarro e muamba pela fronteira é gente civilizada que faz isso sem armas.

Aliás, é muito fácil acabar com o monopólio da bandidagem, eu vejo isso a cada vez que a polícia carioca tenta subir o morro com o caveirão.

Eu não vejo notícias de morros dominados por contrabandistas armados com armamento de guerra, voce ve?
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #23 Online: 22 de Agosto de 2013, 12:27:33 »
Claro, na 25 os policiais são recebidos a tiro de fuzil e granada, é  igualzinho a tráfico  de drogas. Nas barracas de cigarro contrabandeados é a mesma coisa, gente de fuzil, vapores. Ninguém compra cigarro legalizado, já que o contrabandeado é mais barato....  Oh wait......  Como pode as pessoas preferirem pagar o mais caro?

Os traficantes com fuzil e granada não são decorrentes do lucro do tráfico, mas da ausência de policiamento nos morros (por questões políticas, sociais e geográficas).

Traficante pequeno também pode, se quiser e precisar, comprar armas pesadas. Dinheiro não é a questão aqui.

Voce não ve morros dominados por contrabandistas de cigarro e pirateadores de CDs. Ninguém em sã consciencia sobe morro pra comprar algo que pode ser comprado na padaria, mesmo pagando mais caro. É necessário uma margem de lucro absurdamente alta pra comprar armamento de guerra toda vez que a polícia sobe o morro.

Se fosse simples assim não existiria contrabando de cigarros e cd pirata, concorda?

Offline Barata Tenno

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Re:Legalização da cocaína em pauta no Uruguai
« Resposta #24 Online: 22 de Agosto de 2013, 12:28:27 »
A questão não é existir ou não o tráfico ou contrabando, é tirar o poder do monopólio da mão deles. Cigarros existem legais e contrabandeados, o consumidor pode escolher qual comprar, e surpresa, eles preferem os legais, isso diminui o lucro dos contrabandistas, por isso você não vê contrabandista de cigarro dominando favela com armamentos de guerra.
Por mim libera essa porcaria logo de vez  :P.

Citação de: Arcanjo
Então vejamos, legalizar drogas pesadas não resolve nada porque continuará existindo contrabando e traficantes tal qual existe no comércio de produtos liberados, ou estou errado?

Depende do preço e qualidade da droga legalizada.

E quem fiscalizaria isso? Teremos um fiscal do governo em cada esquina pesando as embalagens e dando umas fungadas para ver se é da boa?

As mesmas pessoas que fiscalizam a qualidade do alcool e do cigarro podem fiscalizar cocaina e maconha. Funciona para os dois primeiros, porque não funcionaria com as outras?
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