Autor Tópico: Instituições que são um fim em si mesmas  (Lida 7511 vezes)

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Offline Moro

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #25 Online: 31 de Dezembro de 2013, 01:14:48 »
alguém sabe quantos milhares de funcionários tem a aeronáutica? Vi esses dias mas esqueci, acho que era uns 100K. Pensei.. caraca temos duas duzias de aviões e 100K funcionários.

Juro que não vou encher o saco daquele mesmo forista, mas parece aquele outro órgão onde as pessoas não vão trabalhar e ninguém faz nada
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Offline Diegojaf

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #26 Online: 31 de Dezembro de 2013, 07:29:08 »
Fazendo nada resgatando pessoas em desastres ou fazendo nada controlando o espaço aéreo em todos os aeroportos do país?

E o efetivo deles é de 70.000. Mas não se preocupe. Está caindo vertiginosamente...
« Última modificação: 31 de Dezembro de 2013, 07:32:13 por Diegojaf »
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline JJ

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #27 Online: 31 de Dezembro de 2013, 08:16:15 »
[...]
A Marinha tem submarinos diesel de fabricação nacional recente e que tem capacidade de combate contra navios de várias forças armadas do mundo .
[...]


Sim.

Pode enfrentar - e vencer - inúmeras belonaves de superfície de muitas marinhas do mundo.

E o que é que isto realmente importa se jamais será travada uma batalha contra estas mesmas marinhas?

Ou você espera enfrentar algum dia a marinha da Somália ou de Papua Nova Guiné?


Teve um exercício militar  da marinha com outras forças, no qual um submarino brasileiro enquadrou um navio aeródromo espanhol , se fosse uma batalha real o navio teria sido afundado. Portanto não é a marinha da Somália ou de Papua Nova Guiné.


Muitos ficam deslumbrados com a marinha americana e acabam esquecendo que várias outras forças marítimas,  inclusive de países europeus não são poderosas como a NAVY.



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Offline JJ

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #28 Online: 31 de Dezembro de 2013, 08:29:21 »

Tá, não são da WWII, mas continua sendo um monde de merda e um monte de doações que o primeiro mundo desprezou que serve pra muito pouco. Ou seja, podemos acabar com as FFAA que não faz a mínima diferença.


Para quem acredita na fábula de que os EUA são um papai bonzinho    :anjo:    do Brasil e que vão protegê-lo em caso de conflito, e que vão zelar pelos interesses do Brasil,  é bem razoável a ideia da acabar com as FFAA , mas para quem não acredita nessa fábula  e  entende   que os reais JOGOS de PODER  que existem no mundo não incluem bondades paternais de países poderosos, essa é uma ideia completamente  ingênua.


 
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« Última modificação: 31 de Dezembro de 2013, 08:53:35 por JJ »

Offline _Juca_

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #29 Online: 31 de Dezembro de 2013, 08:38:09 »
As forças armadas brasileiras deveriam se equipar e se organizar para serem temidas por grupos de traficantes nas fronteiras e respeitadas pelos nossos vizinhos. Estaria de bom tamanho.

Isso já é e já da conta. O que elas precisam é manutenção e renovação periódica somente.

Offline JJ

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #30 Online: 31 de Dezembro de 2013, 08:49:28 »
Vamos entrar em guerra contra quem? Argentina? Venezuela? Nos últimos 100 anos não entramos em guerra com ninguém. A Argentina se meteu a entrar em guerra com a Inglaterra e foi humilhada. Melhor seria se tivesse recorrido à diplomacia. Não teria perdido tantos soldados.



Parece que você é um dos que acham que foi muito fácil e sem riscos consideráveis para a marinha inglesa  a guerra pelas Malvinas.  Está errado. Mesmo com a  diferença de treinamento e armas entre as forças argentinas e as forças inglesas, estas estiveram próximas de  um grande revés,  o navio aeródromo da Inglaterra por pouco não foi atingido, e conforme relato de militar inglês neste caso eles teriam que suspender as operações .


Pelo que já li sobre o conflito das Malvinas , penso que com um pouco mais de armamentos  e um treinamento um pouco melhor ( talvez uns 30-40% a mais) a guerra poderia ter sido muito mais difícil para a Inglaterrra,  talvez até mesmo o custo em termo de perdas não compensasse para tentar manter as ilhas .



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« Última modificação: 31 de Dezembro de 2013, 08:58:48 por JJ »

Offline Bolsonaro neles

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #31 Online: 31 de Dezembro de 2013, 09:22:42 »
As forças armadas brasileiras deveriam se equipar e se organizar para serem temidas por grupos de traficantes nas fronteiras...
Só isso já seria muito

Citar
...e respeitadas pelos nossos vizinhos. Estaria de bom tamanho.
O respeito de nossos vizinhos não conquistaríamos. A Venezumerda não tem armamento e não respeita os Americanos que são o país mais bem armado do mundo.
« Última modificação: 31 de Dezembro de 2013, 09:34:32 por famado »

Offline Bolsonaro neles

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #32 Online: 31 de Dezembro de 2013, 09:25:13 »
Vamos entrar em guerra contra quem? Argentina? Venezuela? Nos últimos 100 anos não entramos em guerra com ninguém. A Argentina se meteu a entrar em guerra com a Inglaterra e foi humilhada. Melhor seria se tivesse recorrido à diplomacia. Não teria perdido tantos soldados.

Pra que termos aviões e embarcações da segunda guerra mundial? Não servem pra nada.


Os Mirage 2000 que acabaram de ser desativados são da década de 80. Os F 5 são da décáda de 70 , mas foram modernizados e tem capacidade operacional (pelo menos para enfrentar ataques de  vizinhos ). A FA tem também aviões  E-99 de Alerta Aéreo Antecipado e Controle que são derivados do ERJ -145 o qual é um avião moderno da década 90.

A Marinha tem submarinos diesel de fabricação nacional recente e que tem capacidade de combate contra navios de várias forças armadas do mundo . Tem também o Navio Aeródromo que pertenceu a marinha francesa e que foi construido entre 1957 e 1960 , portanto não é da 2° guerra.

O Exército tem carros de combate Leopard 1 que entrou em serviço na Alemanha em  1965, e Leopard 1A5 que é uma versão de 1983 modernizada do 1A1, portanto também não são da WWII. 

Assim como esses também tem muitos outros armamentos utilizados pelas três forças que não são da WWII , inclusive tem vários de fabricação nacional e que são adequados a nossa realidade .


Resumindo, não procede esta alegação de que os aviões e embarcações são  segunda guerra mundial e que não servem para nada.


Tá, não são da WWII, mas continua sendo um monde de merda e um monte de doações que o primeiro mundo desprezou que serve pra muito pouco. Ou seja, podemos acabar com as FFAA que não faz a mínima diferença.

Se mesmo depois de montes de evidências provando o contrário você não consegue arrumar argumento melhor, acho que é melhor você colocar no início do seus tópicos o aviso [Papo de Boteco - Fora o bom senso]...
As evidências são que os cacarecos são de algum tempo à frente da WWII e de que servem pra matar mosquitos? Ah tá.

Offline Bolsonaro neles

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #33 Online: 31 de Dezembro de 2013, 09:28:01 »
alguém sabe quantos milhares de funcionários tem a aeronáutica? Vi esses dias mas esqueci, acho que era uns 100K. Pensei.. caraca temos duas duzias de aviões e 100K funcionários.

Juro que não vou encher o saco daquele mesmo forista, mas parece aquele outro órgão onde as pessoas não vão trabalhar e ninguém faz nada
he he he he he he. Uah uah uah uah uah.

Fazendo nada resgatando pessoas em desastres ou fazendo nada controlando o espaço aéreo em todos os aeroportos do país?

E o efetivo deles é de 70.000. Mas não se preocupe. Está caindo vertiginosamente...
Tá vai... Quase nada.

Offline Bolsonaro neles

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #34 Online: 31 de Dezembro de 2013, 09:33:46 »
Vamos entrar em guerra contra quem? Argentina? Venezuela? Nos últimos 100 anos não entramos em guerra com ninguém. A Argentina se meteu a entrar em guerra com a Inglaterra e foi humilhada. Melhor seria se tivesse recorrido à diplomacia. Não teria perdido tantos soldados.



Parece que você é um dos que acham que foi muito fácil e sem riscos consideráveis para a marinha inglesa  a guerra pelas Malvinas.  Está errado. Mesmo com a  diferença de treinamento e armas entre as forças argentinas e as forças inglesas, estas estiveram próximas de  um grande revés,  o navio aeródromo da Inglaterra por pouco não foi atingido, e conforme relato de militar inglês neste caso eles teriam que suspender as operações .


Pelo que já li sobre o conflito das Malvinas , penso que com um pouco mais de armamentos  e um treinamento um pouco melhor ( talvez uns 30-40% a mais) a guerra poderia ter sido muito mais difícil para a Inglaterrra,  talvez até mesmo o custo em termo de perdas não compensasse para tentar manter as ilhas .



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Eu me lembro dessa guerra. Literalmente morri de pena dos Argentinos. A Margareth Thatcher fez campanha de reeleição chamando os Argentinos de usurpadores, invasores e outras cositas. Os Hermanos ficaram muito, muito longe de algo que pudesse ser minimamente considerado uma resistência. Doce ilusão. Afundaram um cruzador cacareco argentino onde morreu um monte de potenciais jogadores do Boca Juniors.

Offline JJ

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #35 Online: 31 de Dezembro de 2013, 09:35:56 »
Para os deslumbrados com algumas marinhas e que acham que a marinha brasileira não vale nada, o episódio abaixo relatado mostra que não é bem assim.


Zebra na batalha naval

Submarino brasileiro "afunda" porta-aviões da Otan em guerra simulada nos mares europeus

HÉLIO CONTREIRAS

O submarino brasileiro Tamoio pôs a pique o porta-aviões Príncipe Astúrias, de bandeira espanhola, que integra a mais poderosa frota naval do mundo, a da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). A façanha ocorreu em maio deste ano, e só agora foi revelada em relatório inédito da Marinha brasileira. É bom que se esclareça: não houve derramamento de sangue. O feito foi apenas um episódio da Operação Link Seas, um conflito bélico simulado. Se não fosse apenas um exercício de treinamento, os mares Mediterrâneo e da Península Ibérica teriam sido palco de uma guerra naval histórica - algo como, consideradas as proporções, a Batalha de Midway, em que os Aliados surpreenderam os japoneses na Segunda Guerra Mundial. No tempo da guerra fria, havia a iminência de um conflito real. Hoje, na falta de um inimigo com poder de fogo igual ao da extinta União Soviética e seus antigos aliados do Pacto de Varsóvia, os europeus pedem ajuda a países como o Brasil. Apesar da penúria financeira que atinge as Forças Armadas, nossa frota não fez feio.


O desempenho dos navios de guerra brasileiros - o submarino Tamoio, a fragata União e a corveta Júlio de Noronha - na Link Seas surpreendeu alguns oficiais europeus. A expectativa era de que a Marinha brasileira tivesse uma participação de mero figurante. Alguns países desconheciam que o Brasil já domina a tecnologia de submarinos, inclusive nucleares. O comandante do submarino Tamoio, que participou da operação da Otan, o paraibano Paulo de Oliveira, 41 anos, está sendo considerado um herói. O sucesso nas manobras simuladas deve apressar sua promoção de capitão-de-fragata (equivalente a tenente-coronel na hierarquia do Exército) para capitão-de-mar-e-guerra (o "coronel" da Marinha). O Brasil também deve receber dividendos do exercício. Aumentaram as chances de a Marinha participar da próxima Operação da Otan, em 1998. Na avaliação feita pelos militares do maior arsenal do planeta, influíram também os desempenhos da corveta Júlio de Noronha e, especialmente, da fragata União, que conseguiu neutralizar os sofisticados radares de navios da Otan. Ou seja: o sistema de guerra eletrônica brasileiro igualmente marcou pontos.


Entre as três Forças Armadas brasileiras, a Marinha é a que menos sofre restrições financeiras, em boa parte graças aos recursos que recebe do Fundo Naval. Ao contrário do Exército e da Aeronáutica, a força naval não reduziu o expediente dos marinheiros por falta de recursos para o rancho. O Brasil acaba de adquirir quatro fragatas MK/22, inglesas, que participaram da Guerra das Malvinas (1982). Apesar dessas vantagens da Marinha em relação às duas outras Forças, estão atrasados projetos estratégicos como o do submarino nuclear, em desenvolvimento em Iperó (SP). Um documento reservado da Marinha menciona as duas principais deficiências: insuficiência de navios para o controle do mar patrimonial brasileiro e a tibieza da aviação naval, por falta de aviões.


Na manobra naval da Otan, foi adotado um cenário de guerra. As forças militares envolvidas foram divididas equanimemente, com a criação do "país ouro" e do "país prata". Até o final da década de 80 - no tempo em que a estratégia militar da Otan se baseava no confronto entre Estados Unidos e União Soviética -, o cenário era baseado no confronto entre os países "vermelho", representado pela União Soviética, e "azul" (Estados Unidos e seus aliados). O Brasil fez parte do "país ouro". O cenário foi de uma nação em crise cujo desdobramento poderia envolver outros países, semelhante ao que aconteceu na Guerra do Golfo. O capitão-de-fragata Pedro Vasconcellos, 43 anos, comandante da corveta Júlio de Noronha, explica que a preocupação da Otan é com a manutenção da segurança internacional. Um compromisso que o Brasil vem assumindo, diz Vasconcellos, citando a participação de fuzileiros navais brasileiros na Força Internacional da ONU, em Angola.


Apesar de o Brasil ter sido o único país latino-americano a participar das operações na Península Ibérica, o capitão Vasconcellos afasta qualquer tipo de disputa com a Argentina. "A Argentina já participou de um conflito - o do Golfo -, com tropas da Otan, e sua capacidade militar está mais do que comprovada", diz. Vasconcellos lembra, ainda, a cooperação entre as Marinhas do Brasil e da Argentina: "Recentemente, os pilotos argentinos fizeram treinamento no porta-aviões Minas Gerais. Se não há uma ligação carnal, há uma ligação estratégica."




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Vejam que não foi um navio da Somália ou da Papua Nova Guiné como jocosamente o Geotecton se referiu e sim um navio capitânia da Espanha.   Mesmo com recursos limitados as forças brasileiras tem mostrado capacidade. Se tiverem um pouco mais de recursos eles poderão mostrar muito mais.




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« Última modificação: 31 de Dezembro de 2013, 10:15:48 por JJ »

Offline JJ

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #36 Online: 31 de Dezembro de 2013, 10:00:59 »
Tem também este resultado de um exercício mais limitado mas que envolveu um poderoso NAe da NAVY:


Por ocasião da vinda dos navios da US Navy ao Rio de Janeiro, de 01  a 03 de março, o ComenCh programou uma operação denominada Passex 2010, que contou com 3 Fragatas (Niterói,Constituição e Independência), 4 Helicópteros (01 SH-3A, 01 UH-12 e 02 AH-11A) e um Submarino (Tikuna).

Foram vários os exercícios realizados, destacando-se trânsitos da força conjunta contra oposição submarina, de superfície e aérea.

Nos 3 trânsitos sob ameaça do submarino Tikuna (S-34), este foi mais eficiente que a cobertura antissubmarino formada por 4 navios de escolta e duas aeronaves  (SH-60 Sea Hawk com sonar de imersão).   Nosso Tikuna acabou afundando, de forma simulada, o NAe USS Carl Vinson, passando pela cobertura sem ser detectado.

Os afundamentos foram com 2 torpedos MK 48 mod 6, no primeiro e no terceiro exercícios.

No segundo, um dos escoltas, o Cruzador USS ‘Bunker Hill’, detectou e disparou torpedos simulados na direção do ‘Tikuna’.



http://www.naval.com.br/blog/2010/04/02/tikuna-o-cacador-de-porta-avioes/

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O Tikuna acabou atingido , mas não sem antes torpedear o Carl Vinson !



Isto mostra que as coisas não são bem como os deslumbrados imaginam que seja.   :D




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« Última modificação: 31 de Dezembro de 2013, 10:07:46 por JJ »

Offline Diegojaf

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #37 Online: 31 de Dezembro de 2013, 10:11:26 »
[...]
Literalmente morri de pena dos Argentinos.
[...]

Isso explica o zumbi.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline JJ

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #38 Online: 31 de Dezembro de 2013, 10:12:31 »

Eu me lembro dessa guerra. Literalmente morri de pena dos Argentinos.


Você morreu de pena, que coisa.   :D   20  marinheiros do destroyer  HMS Sheffield morreram  com   fogo. 


Às 10h50min, os dois Super Étendards —que vinham voando acima da crista das ondas— realizaram uma pequena subida a 160 m de altitude para confirmar as coordenadas fornecidas pelo Neptune, porém não encontraram nada. Bedacarratz decide continuar. Quarenta km mais adiante voltam a tentá-lo e logo ali estão. Um alvo grande e três pequenos. Voltaram a voar bem baixo pelo local, carregaram os dados nas ogivas dos AM.39 Exocets e os dispararam às 11h04min. Depois de fazê-los, deram a volta para retornar a Río Grande. Os lançamentos foram realizados em altitude muito baixa, com mísseis montados sem qualquer assistência do fabricante e justamente no limite do alcance nominal dos Exocet: quase 50 km. Por estes motivos, durante o regresso Bedacarratz e Mayora duvidaram de que a complexa missão tinha servido de algo.

Ainda hoje, os sucessos seguintes são motivos de disputa. O único fato seguro é de que, às 11h07min do dia 4 de Maio de 1982, um dos dois mísseis Exocet atinngiu em cheio o destróier HMS Sheffield, o navio mais moderno da Royal Navy. Algumas fontes disseram que a ogiva de guerra não detonou, e o que se produziu foi um incêndio causado pelos gases de combustão do Exocet, que se espalhou rapidamente. O capitão do Sheffield, ao sair, assegura que o míssil explodiu, destruindo o centro de operações e o de engenharia. Seja como for, em poucos segundos, o moderno destróier estava em chamas. 22 homens morreram e 24 ficaram gravemente feridos, entre eles o chefe de informática que tratava de por os computadores em marcha de novo sem sucesso.

A principal razão era de que o HMS Sheffield e a fragata HMS Yarmouth não detectaram a presença do Exocet, até que um marinheiro de primeira viagem o viu aproximar-se, 4 segundos antes do impacto, permanece oculta. Uma versão diz que nesse momento estavam realizando as retransmissões via satélite, que faziam o radar ficar cego. Outra, que os monitores do radar o identificaram como um projétil amigo devido a sua origem francesa. Ainda uma outra, que afirma que a tripulação dos navios britânicos ficara demasiadamente confiada, com o alerta muito fraco. Tudo isto ficava incompreensível, apesar de os britânicos terem levado toda a manhã detectando as transmissões do Neptune e inclusive havia já uma patrulha de Harriers no ar para interceptá-lo. Apesar de tudo, o Exocet só fez aquilo para o que foi fabricado: aproximar-se subrepticiamente a um navio de alta tecnologia e afundá-lo sem prévio aviso.


Mais controvertido ainda é o que o ocurreu com o segundo Exocet. A versão geral é que falhou o seu alvo e se perdeu. Sem dúvida, marinheiros a bordo do Yarmouth asseguram que o viram passar diante de seus olhos. A pouca atividade que o porta-aviões HMS Hermes empregou na guerra a partir desse momento fez pensar a alguns que aliás o segundo Exocet dedicara ao "alvo grande" dos radares.


Rapidamente, vários navios pediram ajuda ao HMS Sheffield. Evacuaram os sobreviventes e lograram controlar o incêndio. Não obstante, o navio estava à deriva, já perdido. Tentaram rebocá-lo de volta ao Reino Unido, porém se afundou no caminho.


A notícia deu a volta ao mundo. A «soldadesca terceiro-mundista» de que falava a imprensa londrina — uns com desprezo, outros com lástima — acabava de abater o navio mais moderno da frota britânica. O frio se estendeu agora por Whitehall, apesar de que no Hemisfério Norte brilhava a primavera. Foi um duríssimo golpe no prestígio britânico ante as nações, que reviveu com as celebrações patrióticas na Argentina, de onde Bedacarratz e Mayora foram recebidos como heróis, e deu uma máscara de oxigênio à Junta. A "questão das Malvinas" se converteu prontamente na "crise das Malvinas". O Exocet ganhou fama entre o público de todos os países, assistindo pela primeira vez a uma guerra aeronaval baseada no uso de mísseis. Com a maior descrição possível, o almirante Fieldhouse afastou as suas unidades da costa tanto quanto foi possível, o qual significava um grave problema, porque o seu propósito era exatamente o contrário: dominar as águas ao redor das ilhas Malvinas e reconquistá-las. Impunha-se uma aproximação diferente.


Saldo da batalha
Perdas argentinas   Perdas britânicas
• Nenhuma.   • Destróier HMS Sheffield afundado.
Baixas humanas
• Nenhuma.   • 20 mortos e 24 feridos graves.




http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_das_malvinas#O_Exocet_entra_em_cena:_o_afundamento_do_HMS_Sheffield
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« Última modificação: 31 de Dezembro de 2013, 10:35:11 por JJ »

Offline Geotecton

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #39 Online: 31 de Dezembro de 2013, 10:28:07 »
[...]
A Marinha tem submarinos diesel de fabricação nacional recente e que tem capacidade de combate contra navios de várias forças armadas do mundo .
[...]
Sim.

Pode enfrentar - e vencer - inúmeras belonaves de superfície de muitas marinhas do mundo.

E o que é que isto realmente importa se jamais será travada uma batalha contra estas mesmas marinhas?

Ou você espera enfrentar algum dia a marinha da Somália ou de Papua Nova Guiné?
Teve um exercício militar  da marinha com outras forças, no qual um submarino brasileiro enquadrou um navio aeródromo espanhol , se fosse uma batalha real o navio teria sido afundado.
[...]

Tenho sérias dúvidas sobre análises e conclusões deste tipo. Eis os motivos:

a) Exercícios são apenas... exercícios. Em um combate real a situação pode ser modificada ou 'sair do controle' muito rapidamente.

b) Os navios espanhóis não estão no 'estado-da-arte' em nenhum quesito da guerra naval moderna, seja na defesa área, na guerra anti-submarino, no controle marítimo, na 'guerra' eletrônica ou no apoio ao desembarque de tropas.

c) O navio-aeródromo espanhol possivelmente foi "atacado" mais próximo da costa porque, como já escrevi antes, submarinos a diesel não são belonaves "oceânicas".

d) A sua informação possivelmente provém de alguma destas publicações civis sobre assuntos militares. Eu tenho sérias críticas sobre todas as revistas locais (de quaisquer países!), focados em assuntos militares, porque nunca deixam de enaltecer os militares locais após os exercícios. No caso brasileiro, eu lembro disto desde os anos 70 com as revistas Brasil Defesa/Defesa Latina ou Flap.


Portanto não é a marinha da Somália ou de Papua Nova Guiné.

Sem dúvida que não é.

Mas para aquilo que eu exemplifiquei (a pouca utilidade de um submario diesel em missões hunter killer em cenários de controle marítimo ou de combate em águas oceânicas) a analogia serve.


Muitos ficam deslumbrados com a marinha americana e acabam esquecendo que várias outras forças marítimas,  inclusive de países europeus não são poderosas como a NAVY.

.

Não existe nenhuma marinha como a US Navy.

E eu sequer pensei nas marinhas imediatamente abaixo dela, como a russa, britânica ou francesa. Talvez em marinhas como a chinesa, a italiana, a espanhola ou a alemã.
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Offline Geotecton

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #40 Online: 31 de Dezembro de 2013, 10:32:27 »
[...]
Isto mostra que as coisas não são bem como os deslumbrados imaginam que seja.   :D

.

Pelos deuses do Olimpo.

Você está tendo um regozijo em função do que foi escrito em uma revista nacional sobre os resultados de um... exercício militar.

Pelo visto o "deslumbrado" é você.
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Offline Geotecton

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #41 Online: 31 de Dezembro de 2013, 10:34:51 »
Tá, não são da WWII, mas continua sendo um monde de merda e um monte de doações que o primeiro mundo desprezou que serve pra muito pouco. Ou seja, podemos acabar com as FFAA que não faz a mínima diferença.
Para quem acredita na fábula de que os EUA são um papai bonzinho    :anjo:    do Brasil e que vão protegê-lo em caso de conflito, e que vão zelar pelos interesses do Brasil,  é bem razoável a ideia da acabar com as FFAA , mas para quem não acredita nessa fábula  e  entende   que os reais JOGOS de PODER  que existem no mundo não incluem bondades paternais de países poderosos, essa é uma ideia completamente  ingênua.
 
.

Pelo visto o único que acredita em 'contos-de-fadas', como os resultados de exercícios militares, é você.
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Offline Diegojaf

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #42 Online: 31 de Dezembro de 2013, 10:38:14 »
Pelo visto o "deslumbrado" é você.

Nem 8 e nem 80. Da maneira como você, o Famado e o Agnóstico colocam, ou você tem uma Força no nível da americana, ou é melhor não ter nenhuma.

E a coisa não é assim, como eu já disse anteriormente, nossas FFAA estão aquém do que seria desejável, mas possuem força o suficiente para serem consideradas facilmente como maior potência militar regional, que é o necessário para pelo menos, termos aliados e exercer poder de intimidação aos vizinhos mais atrevidos.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Geotecton

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #43 Online: 31 de Dezembro de 2013, 10:42:33 »
Vamos entrar em guerra contra quem? Argentina? Venezuela? Nos últimos 100 anos não entramos em guerra com ninguém. A Argentina se meteu a entrar em guerra com a Inglaterra e foi humilhada. Melhor seria se tivesse recorrido à diplomacia. Não teria perdido tantos soldados.
Parece que você é um dos que acham que foi muito fácil e sem riscos consideráveis para a marinha inglesa  a guerra pelas Malvinas.  Está errado. Mesmo com a  diferença de treinamento e armas entre as forças argentinas e as forças inglesas, estas estiveram próximas de  um grande revés,  o navio aeródromo da Inglaterra por pouco não foi atingido, e conforme relato de militar inglês neste caso eles teriam que suspender as operações .

Pelo que já li sobre o conflito das Malvinas , penso que com um pouco mais de armamentos  e um treinamento um pouco melhor ( talvez uns 30-40% a mais) a guerra poderia ter sido muito mais difícil para a Inglaterrra,  talvez até mesmo o custo em termo de perdas não compensasse para tentar manter as ilhas .

.

Então ao que parece você nada conhece sobre aquela guerra.

A Grã-Bretanha não tinha um grande navio-aeródromo e sim um bem limitado, o HMS Invincible, que usava os Sea Harrier, que são aviões com limitadíssima capacidade de interceptação. A base aérea britânica mais próxima estava nas Ilhas Ascensão, que distam cerca de 6.000 km das ilhas Falklands. Em contrapartida as duas principais bases aéreas argentinas ficavam a menos de 800 km, que são a Rio Gallegos e a Rio Grande.

Ou seja, o grau de complexidade para a logística britânica foi muito maior que para a argentina.
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Offline Geotecton

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #44 Online: 31 de Dezembro de 2013, 10:47:51 »
Pelo visto o "deslumbrado" é você.

Nem 8 e nem 80. Da maneira como você, o Famado e o Agnóstico colocam, ou você tem uma Força no nível da americana, ou é melhor não ter nenhuma.

A sua conclusão sobre a minha análise está errada. Eis o que eu escrevi na resposta #24 deste tópico, para uma questão colocada por você mesmo sobre a necessidade de forças armadas:

E você crê que tropas permanentes são...
[...]
Em relação a sua pergunta eu diria que são 'necessárias'.

Eu defendo a manutenção de um pequeno núcleo de soldados profissionais voltados para combater em dois teatros de operações de baixa intensidade, isto é, contra países do porte até da Argentina. Em termos de equipamentos a ênfase seria ter uma diversidade e um número suficiente para defender os principais alvos estratégicos do país.
[...]


E a coisa não é assim, como eu já disse anteriormente, nossas FFAA estão aquém do que seria desejável, mas possuem força o suficiente para serem consideradas facilmente como maior potência militar regional, que é o necessário para pelo menos, termos aliados e exercer poder de intimidação aos vizinhos mais atrevidos.

Concordo.

Mesmo porque não existe nenhum país na América do Sul com capacidade para uma 'guerra de ocupação'.
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Offline JJ

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #45 Online: 31 de Dezembro de 2013, 10:49:20 »
Vamos entrar em guerra contra quem? Argentina? Venezuela? Nos últimos 100 anos não entramos em guerra com ninguém. A Argentina se meteu a entrar em guerra com a Inglaterra e foi humilhada. Melhor seria se tivesse recorrido à diplomacia. Não teria perdido tantos soldados.
Parece que você é um dos que acham que foi muito fácil e sem riscos consideráveis para a marinha inglesa  a guerra pelas Malvinas.  Está errado. Mesmo com a  diferença de treinamento e armas entre as forças argentinas e as forças inglesas, estas estiveram próximas de  um grande revés,  o navio aeródromo da Inglaterra por pouco não foi atingido, e conforme relato de militar inglês neste caso eles teriam que suspender as operações .

Pelo que já li sobre o conflito das Malvinas , penso que com um pouco mais de armamentos  e um treinamento um pouco melhor ( talvez uns 30-40% a mais) a guerra poderia ter sido muito mais difícil para a Inglaterrra,  talvez até mesmo o custo em termo de perdas não compensasse para tentar manter as ilhas .
.

Então ao que parece você nada conhece sobre aquela guerra.

A Grã-Bretanha não tinha um grande navio-aeródromo e sim um bem limitado, o HMS Invincible, que usava os Sea Harrier, que são aviões com limitadíssima capacidade de interceptação. A base aérea britânica mais próxima estava nas Ilhas Ascensão, que distam cerca de 6.000 km das ilhas Falklands. Em contrapartida as duas principais bases aéreas argentinas ficavam a menos de 800 km, que são a Rio Gallegos e a Rio Grande.

Ou seja, o grau de complexidade para a logística britânica foi muito maior que para a argentina.

Isso aí que você disse não contraria em nada o que eu disse,  e também eu eu já sabia .  E por isso mesmo eu disse para o Famado que a tarefa não era tão fácil para a Inglaterra como ele dava a entender no deslumbramento dele.



.
« Última modificação: 31 de Dezembro de 2013, 10:52:37 por JJ »

Offline Geotecton

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #46 Online: 31 de Dezembro de 2013, 10:53:41 »
[...]
Vejam que não foi um navio da Somália ou da Papua Nova Guiné como jocosamente o Geotecton se referiu e sim um navio capitânia da Espanha.
[...]

Leia as revistas similares de outros países e todas (sem exceção alguma!) sempre fazem 'elogios rasgados' aos seus respectivos militares após exercícios deste tipo.

E, pelos deuses do Olimpo, não são conflitos reais. São apenas exercícios.

EXERCÍCIOS!


Mesmo com recursos limitados as forças brasileiras tem mostrado capacidade. Se tiverem um pouco mais de recursos eles poderão mostrar muito mais.

.

Sem dúvida.

Equipamentos e treinamentos adequados são essenciais.
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Offline Geotecton

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #47 Online: 31 de Dezembro de 2013, 10:58:18 »
Vamos entrar em guerra contra quem? Argentina? Venezuela? Nos últimos 100 anos não entramos em guerra com ninguém. A Argentina se meteu a entrar em guerra com a Inglaterra e foi humilhada. Melhor seria se tivesse recorrido à diplomacia. Não teria perdido tantos soldados.
Parece que você é um dos que acham que foi muito fácil e sem riscos consideráveis para a marinha inglesa  a guerra pelas Malvinas.  Está errado. Mesmo com a  diferença de treinamento e armas entre as forças argentinas e as forças inglesas, estas estiveram próximas de  um grande revés,  o navio aeródromo da Inglaterra por pouco não foi atingido, e conforme relato de militar inglês neste caso eles teriam que suspender as operações .

Pelo que já li sobre o conflito das Malvinas , penso que com um pouco mais de armamentos  e um treinamento um pouco melhor ( talvez uns 30-40% a mais) a guerra poderia ter sido muito mais difícil para a Inglaterrra,  talvez até mesmo o custo em termo de perdas não compensasse para tentar manter as ilhas .
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Então ao que parece você nada conhece sobre aquela guerra.

A Grã-Bretanha não tinha um grande navio-aeródromo e sim um bem limitado, o HMS Invincible, que usava os Sea Harrier, que são aviões com limitadíssima capacidade de interceptação. A base aérea britânica mais próxima estava nas Ilhas Ascensão, que distam cerca de 6.000 km das ilhas Falklands. Em contrapartida as duas principais bases aéreas argentinas ficavam a menos de 800 km, que são a Rio Gallegos e a Rio Grande.

Ou seja, o grau de complexidade para a logística britânica foi muito maior que para a argentina.

Isso aí que você disse não contraria em nada o que eu disse,  e também eu eu já sabia .  E por isso mesmo eu disse para o Famado que a tarefa não era tão fácil para a Inglaterra como ele dava a entender no deslumbramento dele.

.

Parece que você ignora o fato de que no conflito das Falklands, a Royal Navy ainda estava equipada para conflitos "oceânicos" contra a marinha soviética e não para o controle marítimo no entorno de ilhas bem próximas do inimigo. Isto somente começou a mudar após esta guerra.
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Offline JJ

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #48 Online: 31 de Dezembro de 2013, 10:59:42 »
[...]
Isto mostra que as coisas não são bem como os deslumbrados imaginam que seja.   :D

.

Pelos deuses do Olimpo.

Você está tendo um regozijo em função do que foi escrito em uma revista nacional sobre os resultados de um... exercício militar.

Pelo visto o "deslumbrado" é você.

Embora eu tenha escrito no plural,  eu estava pensando principalmente nas respostas do Famado que mostram um grande deslumbramento  por uma grande força  (e  também um grande complexo de vira lata  :D  ).

As suas opiniões eu considero muito mais equilibradas.  :ok:

.
« Última modificação: 31 de Dezembro de 2013, 11:17:50 por JJ »

Offline Dodo

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Re:Instituições que são um fim em si mesmas
« Resposta #49 Online: 31 de Dezembro de 2013, 11:02:50 »
Vocês acham uma boa ideia privatizar as forças armadas?

Antes que alguma mona histérica tenha um ataque, eu não tenho nenhuma opinião sobre isso, ok? Certa vez navegando a esmo pela rede, encontrei um site onde tinha gente defendendo a privatização, pois os militares hoje frequentavam a universidade e estavam impregnados de esquerdismo, duas "soluções" foram apresentadas:

1 . uma universidade militar só para militares com professores militares e servidores militares (um quartel-escola) ou
2 . a privatização das forças armadas, uma milícia estadual ou municipal... enfim, uma salada só.
Você é único, assim como todos os outros.
Alfred E. Newman

 

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