Não sei... acho que... ...vou suspender meu juízo a respeito... ...não dá para responder assim, só com essas alternativas encabrestantes... faltam muitos dados e "variáveis"...
Aponte os dados e variáveis que você julga como faltantes nas alternativas, quanto mais tumultuado de opiniões diversas, melhor para o debate.
hahahahahahahahaha...
É muito interessante você fazendo campanha de divulgação de uma teoria filosofista ("ceticismo antilógico-ataráxico")
Aqueles tópicos sobre ceticismo criados por mim eram apenas uma descrição do ceticismo como ele realmente é, e não uma descrição de seu conceito deturpado e erroneamente aplicado por "pensadores" modernos, a exemplo de Dawkins e companhia, e como aparentemente defendido e apresentado neste fórum.
Como explanado nestes tópicos, a postura da maioria dos pensadores modernos que se dizem céticos é em sua grande maioria uma postura pseudo-cética, já que não esta de acordo com a doutrina cética já formalizada e demarcada.
concomitantemente, provocar tanto a antagonização a ela com todas essas suas "enquetes"... É algum "experimento"?
Enquetes servem para mapear a opinião do público. E os dados podem servirem para vários objetivos, o meu é simplesmente a curiosidade e o interesse em motivar um debate.
Vamos ver... um monte de alternativas iguais, a maioria graduada em vieses do que seria "humano/'coisa' pré-humana" com base no desenvolvimento do SNC
Não só o sistema nervoso central, o batimento cardíaco e a formação completa do feto também foram tomadas como períodos relevantes da gestação.
No decorrer do debate que aqui se seguiu, me pareceu que uma alternativa com um período de relevância importância no que cabe a importância da vida da mãe que me parece ter faltado foi a de 21 ou 24 semanas de gestação, onde o aborto neste período oferece risco de vida para mãe superior em comparação a de um parto normal em uma gestação que seguiu seu curso natural.
(como se isso tivesse qualquer real importância
Vale como possível critério de definição de onde começa a vida, e são geralmente os períodos demarcados por mim nas alternativas os geralmente defendidos por pessoas que são contra o aborto ou que são a favor do aborto com restrições que levem em consideração a importância da vida do feto.
até que o indivíduo possa assumir a prerrogativa de opinar expressamente sobre si mesmo
Este poderia ser um critério, mas de acordo com minhas fontes o bebê só toma consciência de si mesmo (Não pode ainda opinar, somente tem consciência) depois de 5 meses de nascido, ou seja, se este fosse o critério estabelecido, matar um bebê com menos de 5 meses de nascido e abortar um feto de 6 meses ou mais não seria diferente no que se configura como crime de assassinato de uma vida humana, pois neste caso nenhum dos casos estaria em causa o fim de uma vida humana, já que em nenhum dos casos, os seres mortos envolvidos possuíam ainda a capacidade de tomar consciência de si mesmos.
Sobre poder opinar, ai a coisa se complicaria ainda mais, o tempo seria ainda superior, logo este critério não me parece capaz de suscitar aceitação pública de nenhuma forma, e por isso não vale a pena ser levantada aqui como uma alternativa.
só um pré-caráter, uma pre-personalidade estão presentes, não consciência, que só vem a efeito bem depois do parto, e está à mercê das opiniões dos outros já conscientes 'moralmente', opiniões que tornam-se falaciosas tão logo acusarem as outras arbitrariamente de imorais), e nenhuma me serve.
Mesmo tratando as leis morais como meras convenções sociais, ao invés uma moral
a priori, é importante mesmo para o cético, como para o sofista, saber lidar e conviver com elas, pois de forma prática, a boa convivência em sociedade e com suas leis é prerrogativa para uma vida comum sem pertubações. Logo, mesmo que você não tome como certa nenhuma das alternativas, você pode tomar como razoável uma delas, visando a sua boa convivência em sociedade.
Isso é a concessão de um direito, do que se trata? Então, a pergunta é: em que implicam concessões de direitos? Responda essa pergunta e não precisará mais de alternativas.
Se trata de uma concessão de um direito muito especifico, que esta em jogo a vida de dois seres, o da mãe e a do feto, além claro dos interesses de outras pessoas envolvidas, como o do futuro pai do bebê, que também, é a parte envolvida no caso. Fora as opiniões das demais pessoas constituintes da sociedade, que dentro de um estado democrático tem voz ativa sobre uma decisão como essa.
Logo, a resposta e a pergunta pode não ser tão simples como proposto por você.
De fato, legalizar é pouco. Há casos em que se deveria incentivar e outros em que se deveria obrigar o aborto.
Cite alguns exemplos.
E a questão dos custos, da oneração social pelos(as) que não podem pagar as custas de um procedimento da melhor excelência médica, com a máxima segurança? Pode até ser que (de fato, deve mesmo ser que) o custo de abortar seja menor para a sociedade do que o de tantos casos em que o bebê indesejado pela própria mãe é imposto que nasça.
Ai novamente se ignora a importância da vida humana, neste caso, do feto futuro bebê, e pensa somente de forma unilateral, desta vez nos lucros e gastos do estado.
Sera que é assim mesmo que devemos pensar, de forma utilitarista apenas?
E a questão do absurdo mesmo que é a própria mãe querer abortar? Como pode alguém querer forçar o bebê, futuro ser consciente, a ter uma mãe assim?
Porque não deixar a opinião para a criança quando ela tiver capacidade de opinar?
Porque não se faz uma pesquisa de opinião, com crianças que eram pra terem sido abortadas, mais não foram, qual sera a opinião delas hoje, seria melhor não ter nem nascido, ou elas são gratas por leis terem dificultado que elas fossem impedidas de nascer, e graças a essas eis hoje elas não podem desfrutar dos prazeres de viver.
Talvez os resultados da pesquisa apontem para uma conclusão que te satisfaça, eu não me surpreenderia caso a maioria dessas crianças não abortadas respondessem que são gratas por viverem a vida.
Além disso, porque deixar a decisão de por fim a vida de um feto apenas com a mãe, sendo que existem mais do que a vida dela em jogo, mais a do próprio feto. E mais do que os interesses dela em jogo, bem como os do próprio futuro pai da criança, e os da própria criança, depois de nascida e desenvolvida sua capacidade racional de opinar sobre o assunto?
Por isso a questão se parece mais complicada do que a forma como ela fora apresentada por você.
com a Porque seria uma 'coisa de momento' -- ela só não quer ser mãe agora, mas, talvez, depois...? Então, filhos, em suas individualidades, nada significam para tais mulheres, sendo só preenchimentos para caprichos próprios oriundos da natureza de fêmea reprodutora? Se ela for forçada a ter um que não queria agora, vai "amá-lo" tanto quanto outro que terá depois, desejando ter? Qual a diferença?
A diferença é levar em consideração não só os interesses da mulher, mais por exemplo, os do paí, e o próprio direito a vida do bebê, e futuramente os seus próprios interesses em poder ter vivido a vida.
Quantos fatores mais na 'equação'? O fator mais preponderante que vejo é o que não mencionei ainda aqui: a enorme crescente população mundial a tornar seres humanos médios coisas de bem pouca importância individual e a necessidade de não promover a piora desse quadro.
Uma política de educação é ao meu ver uma postura mais aceitável socialmente, não geraria polêmica por parte do debate entre a população a favor e contra o aborto, e que economizaria também em gastos para o estado, pois seria muito mais barato gastar com métodos anti-conceptivos e políticas de cuidados para não engravidar do que com abortos financiados pelo estado.
São inúmeras as vantagens de se prevenir de uma gravides indesejada do engravidar de forma indesejada e ter que recorrer a um aborto por exemplo, não só o e de evitar polêmica e gastos desnecessários, mas também o de prevenir riscos de vida para a mãe e o fim da vida de um ser que dependendo dos critérios já pode ser considerado como o fim de uma vida humana também.
Abraços!