Você fala do muro que divide o ateísmo do teísmo?
Sim.
Acho que você já se colocou no lado do teísmo há muito tempo.
Sim. Mas não vem ao caso.
Vou perguntar como se fosse aquela pessoa "em cima do muro".
Se você quer que eu escolha para você um lado visando somente a felicidade, desconsiderando a razão, tirando o duplipensar, tirando tudo que se desconsidera de óbvio, de evidente, de indiscutível, que têm que se desconsiderar para simplesmente ser teísta (...)
• Razão - Devo aceitar somente a sua razão? Outras "razões" diferentes da sua, devo descartar?
• Duplipensar - Para você só existe a sua lógica? Só da sua maneira se racionaliza? Não há outra linha de raciocínio lógica além da sua?
• Óbvio - Devo descartar o que não for "óbvio"?
• Evidente - Devo ignorar o que não for evidente?
(...) tirando as limitações físicas e emocionais autoimpostas eu lhe perguntaria antes por que alguém precisaria de deus para ser feliz? É realmente necessário? Realmente faz as pessoas serem felizes?
A minha lógica não serve para você. Não adiantaria tentar explicá-la. Além do mais, o tópico não sugere nada além de uma pergunta. A qual, diga-se de passagem, você não respondeu.
Jetro, pelo que eu já li do que você crê, eu te afirmo que eu jamais conseguiria ser feliz seguindo tal filosofia. O que não quer dizer que eu seja feliz sendo ateu. Felicidade depende de vários fatores, criar uma máscara juntamente com uma bagagem filosófica artificial não substitui todos os tão procurados fatores.
Uma pessoa que não é razoável, duplipensador, não raciocina obviamente nem lucidamente, é uma pessoa "esquizofrênica".
É disso que você acusa Issac Newton, Robert Boyle, Stephen Hale, entre outros cientistas que creram que existe um Deus.
Você se julga razoável?