Autor Tópico: Em cima do muro  (Lida 10815 vezes)

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Offline Cientista

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Re:Em cima do muro
« Resposta #100 Online: 19 de Maio de 2014, 03:55:01 »
Depois da peneira...

Como assiiim?! O único "assunto" a que me referi foi sua afirmação de que "um agnóstico é mais razoável que um crente". Se fosse outro "assunto" ("diálogo"), tal "fato" (na concepção do Jetro) seria diferente?
Deixa ver se entendo...:
Eu disse que "um agnóstico é mais razoável que um crente" ai você você participa dizendo que "Ser agnóstico é ser crente que não é crente. Desconheço qualquer crença mais crença que isso."
Se puder me explicar agradeço. Não consegui alcançar. Desculpe minha pequeneza.
Me pareceu que o Cientista pretendeu mostrar que a própria atitude de defender a ideia de não possuir uma crença sobre determinado problema é por si só uma crença. Ele (O agnóstico) estaria a acreditar na ideia de que não possui uma opinião (crença) sobre a ideia da existência de deus(es) ser ou não uma ideia verdadeira.
É...  isso...   ...E está muito longe do fato?

Visto que o agnóstico só se opõe a admitir uma solução para o problema, não existe ai mal algum em ele admitir acreditar que esta é a sua posição, pois isso não contradiz a posição agnóstica em nenhum momento, caso esta tenha sido a intenção do Cientista.
"Não existe mal algum em admitir" mas *não admite de jeito nenhum*!

hahahahahahhaha...   Assim, não dá para levar a sério. Trocar *crença agnóstica* por "posição agnóstica"   "pode e tem efeito". Agora, se o sujeito disser que é descrente, aí "é o mesmo que ateu, que é crente na contracrença do teu". Muito bom! Mas só funciona com quem cai na esparrela...

Offline Cientista

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Re:Em cima do muro
« Resposta #101 Online: 19 de Maio de 2014, 04:15:30 »
Parece que você usou o conceito de "crente" acima em sentido restrito ao sentido religioso de significar aquele que acredita na existência do deus abraâmico segundo uma interpretação cristã. Mas crente de forma geral se refere a todo aquele que manifesta uma crença, independente daquilo ao qual se direciona tal crença, e isso abriu um espaço para o Cientista te alfinetar.

Talvez se você tivesse dito que acha o agnosticismo uma posição mais razoável do que a de um crente na existência do deus abraâmico segundo a interpretação cristã, isso o teria o livrado
Não, não teria. É impressionante como ainda não tenha ficado claro. O Cientista entende o agnóstico como o crente-mor. Não há crença mais crença que isso. Como vocês entendem, é como vocês entendem. Tanto quanto um teísta entende que algum deus existe e um descrente em deuses entende o contrário. Não importam suas definições, importam só os fatos, e se definições negam fatos, já são crenças.

deste preciosismo do Cientistas,
RIGOR do Cientista! E... NÃO é nem o caso aqui.

que não deixa escapar qualquer oportunidade de alfinetar algum "deslize" argumentativo dos foristas.
(As aspas em *deslize* já são falaciosas.)

É ser atento ao debate ao máximo. Algum problema nisto?

Se você perceber, ele quase sempre se desvia do assunto original do tópico sempre que percebe uma dessas oportunidades,
Percepções são pessoais e você é falacioso se julgar as atitudes alheias pela suas, não? O Cientista nunca percebe que estaria "desviando o assunto original do tópico", do modo como sugeres, que seria malicioso. Isso é um ataque pessoal puro e simples seu contra o Cientista, sem qualquer relação, inclusive, com qualquer tema debatível aqui.

mesmo que o ponto que ele decidiu alfinetar pareça não ter relação ou relevância alguma para a resolução do cerne do problema/assunto apresentado.
"Pareça" para quem?

Acho que isso explica inclusive o tamanho de seus comentários, já que ele não hesita em comentar e criticar qualquer passagem de um texto que ele perceber uma oportunidade para tal.
O nome disso é contra-argumentar. Se o Skeptikós se esquiva de tudo quanto sente que tem alguma chance de fugir, porque não tem argumentos, o Cientista não se esquiva de *absolutamente nada*.

Eu em outras ocasiões até já disse que por este e outros motivos ele me parece na maioria das vezes prolixo e verborrágico.
Integral.
« Última modificação: 19 de Maio de 2014, 04:18:45 por Cientista »

Offline Cientista

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Re:Em cima do muro
« Resposta #102 Online: 19 de Maio de 2014, 04:30:42 »
Parece que você usou o conceito de "crente" acima em sentido restrito ao sentido religioso de significar aquele que acredita na existência do deus abraâmico segundo uma interpretação cristã. Mas crente de forma geral se refere a todo aquele que manifesta uma crença, independente daquilo ao qual se direciona tal crença, e isso abriu um espaço para o Cientista te alfinetar.

Talvez se você tivesse dito que acha o agnosticismo uma posição mais razoável do que a de um crente na existência do deus abraâmico segundo a interpretação cristã, isso o teria o livrado deste preciosismo do Cientistas, que não deixa escapar qualquer oportunidade de alfinetar algum "deslize" argumentativo dos foristas.

Se você perceber, ele quase sempre se desvia do assunto original do tópico sempre que percebe uma dessas oportunidades, mesmo que o ponto que ele decidiu alfinetar pareça não ter relação ou relevância alguma para a resolução do cerne do problema/assunto apresentado.

Acho que isso explica inclusive o tamanho de seus comentários, já que ele não hesita em comentar e criticar qualquer passagem de um texto que ele perceber uma oportunidade para tal.

Eu em outras ocasiões até já disse que por este e outros motivos ele me parece na maioria das vezes prolixo e verborrágico.

Abraços!

Entendi.
Até aqui ao menos, ainda não tinha.

Uma vez eu falei "crente" ao invés de "teísta" e com isso ele disse aquela frase "estranha" (ao meu ver)
Que "frase estranha"?

porque eu estava mergulhado no cerne do assunto
O Cientista devia estar muito mais fundo que o Jetro, ou, não havendo real questão, não há no que "mergulhar".

e não entendi a frase.
Que "frase"?

Resumindo, o Cientista estava se referindo ao conceito genérico da palavra "crente".
Há muitos crentes que são 'crentes', "crentes", *crentes*, crentes, Crentes...  mas todos têm um aspecto em comum: são todos...  crentes. E?...

Perdi tempo falando sobre isso com ele.
Ninguém JAMAIS perde tempo ao beber da sabedoria e do conhecimento do Cientista, mesmo sendo incapaz de o perceber/aceitar de imediato. O Cientista, muitas vezes, perde tempo tentando ajudar outros...

Mas me diga uma coisa: isso não se configura como Trollagem?
Tipo...  assim?:


Quem é Troll aqui?

5.
Transpor autoria: é muito comum também um troll acusar sua vítima de ser um troll para tirar de si a identificação como tal, abrindo caminho para alternativas anteriores.


6.
Ludibriar o leitor: é usado principalmente por postagens de blogs ou em comentários dos mesmos, onde normalmente o material enviado é de procedência duvidosa, ou falta com a verdade.
hahahahahahahaha...

Cuidado para não se efetivar em mais essa variante! ...Se já não o fez...



Editando para corrigir: eu tinha errado na seleção do item das "especificações" de troll na citação logo acima. Incluí apenas a nº 6, quando era para incluir só a nº 5, agora incluída em negrito. Como a outra até que se aplica também, pelo que verifiquei por aí...  fica.
« Última modificação: 20 de Maio de 2014, 04:38:20 por Cientista »

Offline Jetro

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Re:Em cima do muro
« Resposta #103 Online: 19 de Maio de 2014, 13:44:27 »
É que o Cientista não compartilha de sua crença de que a *realidade* 'agnóstica' seja essa que crês que é. O Jetro acredita que um agnóstico não seja um crente; o Cientista, não só não cai nessa, como entende que o agnosticismo é o ápice da crença.

Sabe aquela do Bocage, quando houve uma competição para ver quem casaria com a filha do rei?:

O rei pensou que o homem mais valoroso e destemido seria o que encarasse comer a mais nauseabunda "iguaria", então, lançou o desafio a todos os homens do reino. Apareceram indivíduos com pratos de fezes, restos mortais de uma semana, fluidos pulmonares de doentes de tuberculose, coisas deliciosas assim, e o Bocage apareceu com um...   pão! O rei disse "mas ó pá! O Bocage respondeu "confie no Bocage, Majestade!" Todos começaram a comer e...  quando começaram a vomitar, o Bocage, bem prontamente, aparava em seu pão todos os expurgos.  ...Venceu o desafio.

Muito bem, um agnóstico, é o Bocage.
Caro colega. Das duas, uma: Ou eu não sei o que é "agnosticismo" ou você tem graves traumas com esse termo, porque a sua repulsa é notória.
Visão prática: Como pode uma pessoa que é indiferente (agnóstico) ser mais relevante da que toma partido (crente)?
"Crente" = Relativo aquele que Crê; Teísta. (Agora sei que devo deixar bem claro para você não sair do cerne da questão)
"Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima." Louis Pasteur

Offline Skeptikós

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Re:Em cima do muro
« Resposta #104 Online: 19 de Maio de 2014, 14:52:52 »
É que o Cientista não compartilha de sua crença de que a *realidade* 'agnóstica' seja essa que crês que é. O Jetro acredita que um agnóstico não seja um crente; o Cientista, não só não cai nessa, como entende que o agnosticismo é o ápice da crença.

Sabe aquela do Bocage, quando houve uma competição para ver quem casaria com a filha do rei?:

O rei pensou que o homem mais valoroso e destemido seria o que encarasse comer a mais nauseabunda "iguaria", então, lançou o desafio a todos os homens do reino. Apareceram indivíduos com pratos de fezes, restos mortais de uma semana, fluidos pulmonares de doentes de tuberculose, coisas deliciosas assim, e o Bocage apareceu com um...   pão! O rei disse "mas ó pá! O Bocage respondeu "confie no Bocage, Majestade!" Todos começaram a comer e...  quando começaram a vomitar, o Bocage, bem prontamente, aparava em seu pão todos os expurgos.  ...Venceu o desafio.

Muito bem, um agnóstico, é o Bocage.
Agora foi eu quem não entendi, a sua analogia pretende mostrar que o agnóstico acredita em tudo que os outros acreditam?

Se for esta a intenção da analogia, isso não parece fazer sentido algum, não parece ter qualquer semelhança com a realidade, se o agnóstico é logo aquele que não admite qualquer uma das soluções apresentadas, com pode ser ele crente em todas elas?

Abraços!
« Última modificação: 19 de Maio de 2014, 14:58:27 por Skeptikós »
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Derfel

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Re:Em cima do muro
« Resposta #105 Online: 19 de Maio de 2014, 15:13:50 »
Continuem. Estou me divertindo.  :biglol:

Offline Cientista

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Re:Em cima do muro
« Resposta #106 Online: 20 de Maio de 2014, 04:52:37 »
Nem desenhando...  E nem contando piada! (Alega-se que a extroversão auxilia o aprendizado; pois sim...)

O Cientista já explicou isto de variadas e claras formas, mas o olhar da mente crente se desvia do que faz sofrer, ele bem sabe...

Como fazer, Cientista?...  Como fazer?...  Vejamos...

É que o Cientista não compartilha de sua crença de que a *realidade* 'agnóstica' seja essa que crês que é. O Jetro acredita que um agnóstico não seja um crente; o Cientista, não só não cai nessa, como entende que o agnosticismo é o ápice da crença.

Sabe aquela do Bocage, quando houve uma competição para ver quem casaria com a filha do rei?:

O rei pensou que o homem mais valoroso e destemido seria o que encarasse comer a mais nauseabunda "iguaria", então, lançou o desafio a todos os homens do reino. Apareceram indivíduos com pratos de fezes, restos mortais de uma semana, fluidos pulmonares de doentes de tuberculose, coisas deliciosas assim, e o Bocage apareceu com um...   pão! O rei disse "mas ó pá! O Bocage respondeu "confie no Bocage, Majestade!" Todos começaram a comer e...  quando começaram a vomitar, o Bocage, bem prontamente, aparava em seu pão todos os expurgos.  ...Venceu o desafio.

Muito bem, um agnóstico, é o Bocage.
Caro colega. Das duas, uma: Ou eu não sei o que é "agnosticismo" ou você tem graves traumas com esse termo,
É bem observado que o Jetro tem sérios problemas com as realidades em si das coisas. Quer que elas mudem, se adequem aos desejos do Jetro. Uma explicitação disso se encontra na repetida reclamação do mesmo: "eu trouxe uma coisa simples, mas fulano complica..." Talvez não ocorra ao Jetro, mas a quantificação da complexidade (dificuldade apreensivo-analítica) das coisas não é determinada pelas mentes que as abordam. Talvez o Jetro devesse tentar reconhecer que o que ele pensa que é simples na medida de sua necessidade, simplesmente, não é.

Essa sua limitação de duas possibilidades não é tudo o que há no universo para sua questão. Você sabe bem (supõe-se...) o que é "agnosticismo" (e o Cientista também sabe, frise-se), E o Cientista não tem trauma algum com o termo. O que sobra? Um universo! E ele pode ser todo resumido, no caso específico, a: há uma diferença mais que fronteirizante entre a ideia de (que existe) agnóstico e a existência de agnóstico.

porque a sua repulsa é notória.
Tenho 'repulsa' (não traumática, mas objetiva rejeição) pela tentativa de personificação real do termo.

Visão prática: Como pode uma pessoa que é indiferente (agnóstico) ser mais relevante da que toma partido (crente)?
("Relevante"???????  aiaiaiaiaiai...)

Não há nada de prático nessa "visão". O fato é muito simples: tal "pessoa" (agnóstico) não existe. Só uma definição vazia.

"Crente" = Relativo aquele que Crê; Teísta.
Teísta é (SÓ) uma especificação de crente.

(Agora sei que devo deixar bem claro para você não sair do cerne da questão)
Tudo deve sempre ser deixado o mais claro possível e o objetivo desta prática deve ser sempre a clareza por ela mesma. Você não aprecia esse modo de agir? Se incomoda quando "tem que fazer isso" só para não ensejar uma suposta/possível "saída" do "cerne da questão"?









É que o Cientista não compartilha de sua crença de que a *realidade* 'agnóstica' seja essa que crês que é. O Jetro acredita que um agnóstico não seja um crente; o Cientista, não só não cai nessa, como entende que o agnosticismo é o ápice da crença.

Sabe aquela do Bocage, quando houve uma competição para ver quem casaria com a filha do rei?:

O rei pensou que o homem mais valoroso e destemido seria o que encarasse comer a mais nauseabunda "iguaria", então, lançou o desafio a todos os homens do reino. Apareceram indivíduos com pratos de fezes, restos mortais de uma semana, fluidos pulmonares de doentes de tuberculose, coisas deliciosas assim, e o Bocage apareceu com um...   pão! O rei disse "mas ó pá! O Bocage respondeu "confie no Bocage, Majestade!" Todos começaram a comer e...  quando começaram a vomitar, o Bocage, bem prontamente, aparava em seu pão todos os expurgos.  ...Venceu o desafio.

Muito bem, um agnóstico, é o Bocage.
Agora foi eu quem não entendi,
"Agora"? És otimista demais. Quando pensas que entendeste alguma coisa do que o Cientista já tentou expor para ti, meu jovem?

Por outra... "agora *foi eu*"? Todas as outras vezes teria sido o Cientista a não entender? hahahahahha...

a sua analogia pretende mostrar que o agnóstico acredita em tudo que os outros acreditam?
É bem pior que isso. O 'pão' é a realidade (do) descrente; as 'iguarias repugnantes' são a fantasia do crente. O agnóstico mistura os dois e come tudo indistintamente. É na não diferenciação, no não reconhecimento de infinita (é isso mesmo: qualquer quantidade de evidências contrariantes contra nenhuma concordante, é indistinguível de infinito; o agnóstico se refugia nesse infinito, porque é um crente que não é mais capaz de sustentar da forma mais digna a própria crença e se degrada para uma crença ainda pior) maior consistência com a realidade de um dos lados, das antipodalidades das "outras" posições "observadas" que está a desgraça do que se crê agnóstico como realmente um tipo de descrente perfeito.

Bem pior... MUUUUITO pior! O agnóstico crê inexpugnavelmente que pode descartar as posições antagônicas "diante dele". Crê que o faz! Para "fazer isso", tem que estabelecer postulações sem fundamento, simplesmente negadoras de fatos. Tudo o que está realmente tentando fazer é salvar sua crença. Na "arte" da crença, torna-se um "mestre", há que se reconhecer.

Se for esta a intenção da analogia, isso não parece fazer sentido algum, não parece ter qualquer semelhança com a realidade,
"Semelhança com a realidade"? hahahahaha Aprendeu alguma coisinha com o Cientista? E como se determina a "semelhança da realidade", para comparar com... a realidade, qualquer ("outra") coisa real? Por exemplo, qual posição teria mais "semelhança com a realidade", a do crente em algum deus de propriedades transcendentes ou a do descrente? Como um agnóstico responderia a isso?

Não existe "realidade" para um agnóstico. O termo foi cunhado para uma aplicação específica mas tem construção linguística genérica (só aí, já está visível o que é). Para um agnóstico ser uma realidade do termo, teria que considerar absolutamente tudo incognoscível. O resultado disso é óbvio... Porém, quando, convenientemente, seleciona uma entidade para 'agnostizar', está a tentando salvar, nem mesmo da negação, mas da evidenciação da inexistência.

se o agnóstico é logo aquele que não admite qualquer uma das soluções apresentadas, com pode ser ele crente em todas elas?
"Soluções" para que? Que "problema" precisa de "solução"? ...Quantas vezes o Cientista já perguntou isso ao Skeptikós, sem retorno?...

Definições puras devem ser muito bonitinhas à primeira vista de mentes crentes. Deve fazer parecer que se pode brincar com a realidade, manipulá-la (até sem mãos). ...São só definições, mais nada.

Realidade não se estabelece por decreto, com base em definições livres espúrias.

O que te confunde, por estar enredado em pensamento mágico, é que, para você, uma coisa dita é uma coisa realizada. É o que foi dito para o Jetro, logo acima. Há uma palavra para alguma coisa que se supõe existir e uma coisa que se supõe existir (que não existe) por essa palavra. Sempre que se invenciona algo assim, sem qualquer fundamentação, trata-se de crença.




Agora, fujam! Fujam bastante de todas as questões postas pelo Cientista! Que o Cientista se diverte muito com isso! hahahahahhahahah...

Offline Skeptikós

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Re:Em cima do muro
« Resposta #107 Online: 20 de Maio de 2014, 13:12:23 »

Agora foi eu quem não entendi,
"Agora"? És otimista demais. Quando pensas que entendeste alguma coisa do que o Cientista já tentou expor para ti, meu jovem?
De fato, é muito difícil decodificar a mensagem embutida na sua linguagem, não parece deste mundo.

Por outra... "agora *foi eu*"? Todas as outras vezes teria sido o Cientista a não entender? hahahahahha...
Me referia ao Jetro, sobre a observação que ele fez de que não tinha entendido o que você tinha dito sobre o agnóstico ser o mais crente que existe, e que agora, com esta nova analogia sua, sou eu que não entendi. Mas a sua postura na maioria dos tópicos mostra ou que seu hobby é se opor a tudo e todos, ou que de fato quase nunca entende o ponto de vista do outro.



a sua analogia pretende mostrar que o agnóstico acredita em tudo que os outros acreditam?
É bem pior que isso. O 'pão' é a realidade (do) descrente; as 'iguarias repugnantes' são a fantasia do crente. O agnóstico mistura os dois e come tudo indistintamente.
Eu diria que o agnóstico observa os dois tipos de pratos e não opta por nenhum deles.

É na não diferenciação,
Sim, existe diferenciação, mas nenhuma delas satisfazem o agnóstico, por isso ele não aceita nenhuma delas como uma solução para o problema.

no não reconhecimento de infinita (é isso mesmo: qualquer quantidade de evidências contrariantes contra nenhuma concordante, é indistinguível de infinito;
Evidência é aquilo que aparece, o que supostamente inexiste (segundo os ateus sobre divindades) não aparece, logo não existe evidência de inexistência. Agora, o fato do lado oposto (Os teístas) não apresentarem nenhuma evidência que sustente a sua posição, não prova que estão errado, não prova a inexistência de divindades, já que falta de evidência não é evidência de não existência. Sobre contradições lógicas nas escrituras sagradas, isso não prova a inexistência de um deus ali tratado, pois com mudanças na interpretação salvam toda a teoria, se uma frase que gera uma contradição com outra, deixar de ser entendida como literal para ser entendida como uma parábola, a contradição não existe mais. E não se pode provar de que a interpretação parabólica da bíblia é incorreta, pelo menos não estou convencido disso, diante desta impossibilidade de provar a inexistência de uma divindade, o agnóstico ignora a questão e se mantem neutro no sentido de não negar nem aceitar a existência de uma ou mais divindades.   

o agnóstico se refugia nesse infinito, porque é um crente que não é mais capaz de sustentar da forma mais digna a própria crença
Sim, ele admite que não pode resolver o problema, se você deseja chamar isso de uma crença de considerar o problema insolúvel, ok, chame como quiser, não tem problema para um agnóstico em admitir isso. 

e se degrada para uma crença ainda pior) maior consistência com a realidade de um dos lados,
Não existe uma maior consistência com a realidade, da maneira como as divindades são tratadas elas simplesmente são incognoscível, ininvestigáveis, estão para além da realidade física, logo qualquer método utilizada por um cientificista ateu não revelará nada sobre a questão.



Bem pior... MUUUUITO pior! O agnóstico crê inexpugnavelmente que pode descartar as posições antagônicas "diante dele". Crê que o faz! Para "fazer isso", tem que estabelecer postulações sem fundamento,
Existe um fundamento muito claro, o principio da falseabilidade. O problema apresentado é infalseável, logo, a posição do agnóstico esta justificada por um critério bem fundamentado.

simplesmente negadoras de fatos.
Não existem fatos sobre a inexistência de algo, fato é um acontecimento evidente, cuja a existência pode ser constatada de modo indiscutível, evidente é aquilo que aparece, o ateísmo pretende provar a inexistência de divindades, mas a  inexistência de algo não é algo evidente, não aparece, logo, não existe fato da inexistência.

Tudo o que está realmente tentando fazer é salvar sua crença. Na "arte" da crença, torna-se um "mestre", há que se reconhecer.
Esta apenas a justificar sua posição de neutralidade e desinteressem em tentar resolver o problema.



Se for esta a intenção da analogia, isso não parece fazer sentido algum, não parece ter qualquer semelhança com a realidade,
"Semelhança com a realidade"? hahahahaha Aprendeu alguma coisinha com o Cientista? E como se determina a "semelhança da realidade", para comparar com... a realidade, qualquer ("outra") coisa real? Por exemplo, qual posição teria mais "semelhança com a realidade", a do crente em algum deus de propriedades transcendentes ou a do descrente? Como um agnóstico responderia a isso?
a semelhança com a realidade aqui diz respeito a definição do conceito de agnosticismo, como feita por Huxley, e a dessemelhança com a realidade, que é a sua definição de agnosticismo, que passa longe da proposta por Huxley.



Não existe "realidade" para um agnóstico. O termo foi cunhado para uma aplicação específica mas tem construção linguística genérica (só aí, já está visível o que é). Para um agnóstico ser uma realidade do termo, teria que considerar absolutamente tudo incognoscível.
Se tratamos a linguagem como normativa, então basta que as definições apresentadas se assemelhem com a definição tida como norma, neste caso podemos tomar como autoridade normativa do conceito de agnosticismo, as definições encontrados nos dicionários de filosofia, baseado no pensamento do próprio Huxley, criador do conceito. Qualquer definição que disso se aproximar, pode ser considerada como semelhante, qualquer outra definição que disso se distancie, como a sua, uma dessemelhança, que mostra se não sua falta de conhecimento sobre o conceito, mostra ao menos seu hobby de se opor a tudo e todos.

O resultado disso é óbvio... Porém, quando, convenientemente, seleciona uma entidade para 'agnostizar', está a tentando salvar, nem mesmo da negação, mas da evidenciação da inexistência.
Seu desgosto assumido por filosofia justifica sua deficiência em formular argumentos lógicos, mas como sou muito bom, até agora não me cansei de dar-lhe esta aula. Como eu já expliquei antes, não existe evidência de inexistência, pois evidência é aquilo que aparece, indicando a existência de algo, e o que inexiste não aparece, isso é lógica básica.

Tenho comigo que sua deficiência em interpretar conceitos como agnosticismo, não-cognitivismo teológico, pragmatismo, ceticismo entre outros conceitos filosóficos, deve também ser um reflexo dessa sua desconsideração para com a filosofia.

Fica a dica, lei mais sobre filosofia, quem sabe assim você não aprende a interpretar os conceitos filosóficos, e quem sabe até mesmo a se opor á eles de forma mais eficiente.



se o agnóstico é logo aquele que não admite qualquer uma das soluções apresentadas, com pode ser ele crente em todas elas?
"Soluções" para que? Que "problema" precisa de "solução"? ...Quantas vezes o Cientista já perguntou isso ao Skeptikós, sem retorno?...
A solução é uma resposta fundamentada por um argumento que ponha fim a questão da existência de divindades, algo possível de ser falseável, uma resposta que não deixe dúvidas para qualquer outra resposta possível. E isso até agora não pareceu ter sido apresentado na história do debate entre ateus e teístas.


Definições puras devem ser muito bonitinhas à primeira vista de mentes crentes. Deve fazer parecer que se pode brincar com a realidade, manipulá-la (até sem mãos). ...São só definições, mais nada.

Realidade não se estabelece por decreto, com base em definições livres espúrias.

O que te confunde, por estar enredado em pensamento mágico, é que, para você, uma coisa dita é uma coisa realizada. É o que foi dito para o Jetro, logo acima. Há uma palavra para alguma coisa que se supõe existir e uma coisa que se supõe existir (que não existe) por essa palavra. Sempre que se invenciona algo assim, sem qualquer fundamentação, trata-se de crença.
e negar a existência deste algo que se supõem não existir, é igualmente uma crença. Não negar nem aceitar a existência deste algo, se configura como uma ausência de crença. A única crença que pode ser atribuída ao agnóstico é a de ele considerar o problema até o momento insolúvel. Mas ele não tem crença alguma no sentido de negar ou aceitar como verdadeiro a existência de divindades.


Agora, fujam! Fujam bastante de todas as questões postas pelo Cientista! Que o Cientista se diverte muito com isso! hahahahahhahahah...
Acho que não fugi de nenhuma questão.

Abraços!
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Cientista

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Re:Em cima do muro
« Resposta #108 Online: 21 de Maio de 2014, 05:12:57 »
Meu caro jovem Skeptikós, essa agora foi melhorzinha que a tua última postagem mais longa em resposta a mim. A coisa ali estava feia de falaciosa, hein! Até deu desânimo. Não que essa agora não esteja plena de falácias. Mas... está um pouco melhor. Então, me animei! Agora, tome você ânimo para segurar, que lá vai o...

...Cientista!   hahahahahahahahahahahahahaha...



Agora foi eu quem não entendi,
"Agora"? És otimista demais. Quando pensas que entendeste alguma coisa do que o Cientista já tentou expor para ti, meu jovem?
De fato, é muito difícil decodificar a mensagem embutida na sua linguagem, não parece deste mundo.
A realidade é muito difícil de ser apreendida pela mente mágica. A realidade é o mundo, a mente filosófica (mágica) não o aceita como é e o vê como "outro mundo". É só isso; está fora do seu 'mundo' de "conhecimentos". Não precisa transformar em mais misticismo, não, tá OK, meu jovem?

Por outra... "agora *foi eu*"? Todas as outras vezes teria sido o Cientista a não entender? hahahahahha...
Me referia ao Jetro, sobre a observação que ele fez de que não tinha entendido o que você tinha dito sobre o agnóstico ser o mais crente que existe, e que agora, com esta nova analogia sua, sou eu que não entendi.
Ah, então foi isso?...

Mas a sua postura na maioria dos tópicos mostra ou que seu hobby é se opor a tudo e todos, ou que de fato quase nunca entende o ponto de vista do outro.
A postura do Cientista é de apresentar a postura dele. Não é porque a esmagadora maioria está errada quanto à esmagadora maioria das coisas que o Cientista se obstinará a "opor-se a tudo e todos". Não se valorizem tanto assim. O Cientista só vai contra vocês porque/quando estão errados mesmo. Só é frequente demais. E, claro, é uma falácia dizer que porque alguém se opõe a tudo o que já foi, que se oporá a tudo que virá (ou seja, a absolutamente tudo que possa ser/vir),               ...não é mesmo?...    hahahahahahaha...

a sua analogia pretende mostrar que o agnóstico acredita em tudo que os outros acreditam?
É bem pior que isso. O 'pão' é a realidade (do) descrente; as 'iguarias repugnantes' são a fantasia do crente. O agnóstico mistura os dois e come tudo indistintamente.
Eu diria que o agnóstico observa os dois tipos de pratos e não opta por nenhum deles.
"Diria", é?...  O agnóstico não come? Fica com fome? Morre inanido? Pobrezinho...  hahahahahahah

O agnóstico privilegia o prato de repugnâncias porque, a despeito de, sistematicamente, repugnâncias serem repugnâncias, ele acha que optar por comer uma repugnância não é 'provadamente' (hahaha) pior que comer o não repugnante. Nivelar os dois lados à "igualdade" é ficar do lado do perdedor.

É na não diferenciação,
Sim, existe diferenciação, mas nenhuma delas satisfazem o agnóstico, por isso ele não aceita nenhuma delas como uma solução para o problema.
Que "problema"? É um "problema" do agnóstico? Quem propõe um "problema"? O agnóstico? Que "necessidade" o agnóstico tem que precisa ser "satisfeita"? O descrente, por exemplo, o Cientista, não sente e não vê necessidade de "solução" de "problema" algum; não vê "problema" algum. Que "problema" o agnóstico vê que precisa de "solução"?

no não reconhecimento de infinita (é isso mesmo: qualquer quantidade de evidências contrariantes contra nenhuma concordante, é indistinguível de infinito;
Evidência é aquilo que aparece,
Não é o que você adota/propõe quando da conveniência. Para você, ausência de evidência é evidência de que não há evidência contra. Evidência de ausência (que não seria) = não-evidência de presença. Essa a sua 'antilogia' fundamental, que acata/descarta de acordo com as conveniências. No caso dessa repetição sem sentido que sempre adota ("ausência de evidência não é..."), o que te respaldaria seria sua experiência passada de que muitas certezas antes tidas se verificaram falhas. A mesma experiência que, contraditoriamente, você descarta para sustentar só o que é sua crença, nada mais. Tal questionamento, ninguém responde. Muitos partem para ofender, destratar, desqualificar o Cientista, fazerem-se de desentendidos... quando postos diante dele. Mas o Cientista gosta de ver! hahahahahah...

o que supostamente inexiste (segundo os ateus sobre divindades) não aparece, logo não existe evidência de inexistência.
De novo a mesma ladainha... Evidência não é prova, evidência é cumulativa, evidência é competitiva. Apostar contra evidências é aposta de crente.

Agora, o fato do lado oposto (Os teístas) não apresentarem nenhuma evidência que sustente a sua posição, não prova que estão errado, não prova a inexistência de divindades, já que falta de evidência não é evidência de não existência.
Não é preciso provar (do prato de fezes dos crentes hahahahahaha...), basta *evidenciar*, à sobeja, que estão em desatino e nada mais. Não adianta você tentar manipular as palavras meu jovem. As palavras não são as coisas. Não tente jogar com as palavras evidência e prova que, aqui (com o invulnerável Cientista), não resulta.

Sobre contradições lógicas nas escrituras sagradas, isso não prova a inexistência de um deus ali tratado, pois com mudanças na interpretação salvam toda a teoria, se uma frase que gera uma contradição com outra, deixar de ser entendida como literal para ser entendida como uma parábola, a contradição não existe mais.
("Escrituras sagradas" não é expressão generalizadora adequada... É, basicamente, usada por teístas cristãos para referirem-se à sua obra adorada...)

Deixa eu ver se estou entendendo isso direito... Isso aí é uma...  "defesa"?!!! Sua para a sua questão?!!  Peraí...

Isso aqui vou tomar como piada sua para descontrair (ainda mais!). HAHAHAHAHAHAHAHAHAH...       ...Só que...  não são contradições lógicas o problema, meu jovem, são contrariações a fatos.

Só mais graça! Obrigado!

E não se pode provar de que a interpretação parabólica da bíblia é incorreta,
("Da bíblia" -- "escrituras sagradas" --, é?...  hmhm... É "bíblia"... é "D"eus... Nunca, por exemplo... "compêndios míticos"--mítico-sagrados, ou... só sagrados, que seja...); "deus(es)", o Cientista nota que só após pegar no pé do Skeptikós é que ele passou a se policiar mais nisso... Espera-se que de um indivíduo aculturado, estudioso e isento, venha com o mais possível de generalização, mas...

Hahahahahaha... vamos deixar essa parte para outra...)

Pode-se evidenciar indefinidamente, sistematicamente, tanto quanto se quiser, assim como computar casas decimais de números irracionais. Ou números irracionais não são irracionais ou as casas decimais não são infinitas. Tanto numa condição quanto noutra, qualquer teoria contrária perde. Tal é a triste real condição de todos os crentes, especialmente do ápice deles -- o agnóstico.

pelo menos não estou convencido disso,
Só no caso da bíblia?...   hahahahaha...

Não, você crê. Crentes não se convencem por evidências, e, de fato, eles as desprezam, princípio básico.

diante desta impossibilidade de provar a inexistência de uma divindade, o agnóstico ignora a questão e se mantem neutro no sentido de não negar nem aceitar a existência de uma ou mais divindades.
Não ignora a "questão". Quem faz isso é o descrente, como o Cientista. O que o agnóstico DIZ ignorar são as respostas para a "questão", só para dar apoio aos crentes, dos quais ele se sente um protetor intelectual. Mas, tudo isso já foi dito aqui entre você e o Cientista antes, não é mesmo? Mas é legal pra carambola, jovem! Por que não repetir?! hahahahahahahahah...

o agnóstico se refugia nesse infinito, porque é um crente que não é mais capaz de sustentar da forma mais digna a própria crença
Sim, ele admite que não pode resolver o problema,
Que "problema"? RESPONDA!!!!!

o agnóstico se refugia nesse infinito, porque é um crente que não é mais capaz de sustentar da forma mais digna a própria crença
Sim, ele admite que não pode resolver o problema,
Então, admite que é um crente que não é mais capaz de sustentar da forma mais digna a própria crença?

se você deseja chamar isso de uma crença de considerar o problema insolúvel, ok, chame como quiser, não tem problema para um agnóstico em admitir isso.
Sempre a mesma conversa...

Engraçado que "não tem problema" mas você sempre joga pra cima do outro: "se você quiser entender assim...". Quero ver você declarar por si mesmo: "Sou um crente em que há uma questão que exige solução, e esta questão é se existe um deus ou não". É capaz de repetir isso aqui em letras próprias, sem nem "endosso", LE-TRAS PRÓPRIAS, sem jogar nada de volta nos ombros do Cientista? Vamos ver...

...O Cientista sabe que verá só mais esquiva, para seu deleite!

e se degrada para uma crença ainda pior) maior consistência com a realidade de um dos lados,
Não existe uma maior consistência com a realidade, da maneira como as divindades são tratadas elas simplesmente são incognoscível, ininvestigáveis, estão para além da realidade física, logo qualquer método utilizada por um cientificista ateu não revelará nada sobre a questão.
Hahahahahahahahaha... Muito engraçado você dizer "estão para além da realidade" depois de dizer "não existe uma maior inconsistência com a realidade"! Mais engraçado depois de lembrar você invocando o "deus de Spinoza" como um exemplo de "deus infalseável"! haahhahahahahahahahahaha... Em Spinozes, natureza se diz deus, não é? É só falar outra língua que deus "aparece"!? ...na forma do que já é...  dito por outra palavra!? Fantárrrrtico!!! Mas, só para constar...  esse seus "deus monístico-spinoziano" (que é só... a mesma velha porcaria de sempre da natureza mesmo hahahahahahahahahahah  ...cara, cê ainda vai me matar de rir, é serio!) é o único infalseável? Quer dizer... (olha bem! atente bem, que sua "lógica" é problemática!) quer dizer... o único "deus" que você consegue arranjar, para sentir que tem alguma chance, é um absolutamente indistinguível de toda a realidade objetiva, só uma palavra diferente para ela. Por outro lado, qualquer deus "para além da realidade", ou não está totalmente "lá", tornando-se inconsistente com a realidade, ou está, e... é inconsistente com a realidade?!    hahahahahahahahahhaha...  Muito muito muito bom!!!!!

Bem pior... MUUUUITO pior! O agnóstico crê inexpugnavelmente que pode descartar as posições antagônicas "diante dele". Crê que o faz! Para "fazer isso", tem que estabelecer postulações sem fundamento,
Existe um fundamento muito claro, o principio da falseabilidade. O problema apresentado é infalseável, logo, a posição do agnóstico esta justificada por um critério bem fundamentado.
Meu jovem... um agóstico se baseando num princípio cognicista é uma contradição ridícula. Falseabilidade é filosofia podre que se supõe de ciência. E... o Cientista já disse: não existe proposição possível infalseável. Aquela bobagem da xicrinha interplanetária não é infalseável, meu jovem (e depõe contra ti! ó, por santo Proteus! -- você precisa saber mais do que está a falar, a propósito, meu jovem...). Não existe nada infalseável. Nem a própria dita cuja ela mesma! SEEE houvesse legitimidade em um agnóstico se basear nessa excreção de filosofia, estaria desamparado do mesmo jeito, numa coisa que não é mais que uma tentativa de axioma cheia de furos, a começar por um rombo enorme na própria 'cabeça'.

Mas, vai...  vai jogando mais dessas aí que é divertido! Vá indo!

simplesmente negadoras de fatos.
Não existem fatos sobre a inexistência de algo,
Isso se fundamenta em que? Qual sua evidência de que tal afirmação seja um fato? Prove isso!

fato é um acontecimento evidente,
Fatos não são só acontecimentos, são simplesmente fatos também.

cuja a existência pode ser constatada de modo indiscutível,
Nada é indiscutível. E está aí o Skeptikós para 'provar' isso...

evidente é aquilo que aparece,
Não-aparição é recíproco de aparição. Não aparecer é também tão visualizável quanto aparecer.

o ateísmo pretende provar a inexistência de divindades,
O que o "Ateísmo" (não são os ateístas, não?! que incrííível...) pretende provar não é da conta do Cientista.

mas a  inexistência de algo não é algo evidente, não aparece,
Claro que aparece! Se algo é inexistente, é exatamente na sua não-aparição que se mostra inexistente! Ou você acha que algo inexistente iria se mostrar...  aparecendo, meu jovem? É por isso que pesam só as evidências, elas, que competem, porque, no universo, verifica-se a incompletude. Provas absolutas são fantasias falaciosas, ...como todas, claro.    Oras...

logo, não existe fato da inexistência.
Esse "logo" é sempre engraçado... Esquece as premissas vazias para trás...  hahahahahahaha

Existe!

Tudo o que está realmente tentando fazer é salvar sua crença. Na "arte" da crença, torna-se um "mestre", há que se reconhecer.
Esta apenas a justificar sua posição de neutralidade e desinteressem em tentar resolver o problema.
Ah, e precisa mesmo muito de justificativa para a "posição", o agnóstico... Só não encontra uma que a sustente! Nem pode mesmo, o coitado... hahahahaha

Se for esta a intenção da analogia, isso não parece fazer sentido algum, não parece ter qualquer semelhança com a realidade,
"Semelhança com a realidade"? hahahahaha Aprendeu alguma coisinha com o Cientista? E como se determina a "semelhança da realidade", para comparar com... a realidade, qualquer ("outra") coisa real? Por exemplo, qual posição teria mais "semelhança com a realidade", a do crente em algum deus de propriedades transcendentes ou a do descrente? Como um agnóstico responderia a isso?
a semelhança com a realidade aqui diz respeito a definição do conceito de agnosticismo, como feita por Huxley, e a dessemelhança com a realidade, que é a sua definição de agnosticismo, que passa longe da proposta por Huxley.
Não foi nada disso que o Cientista perguntou. Tirando o primeiro, que você dirá já ter respondido, tem... 3 pontos de interrogação ali. Cadê as respostas?

Depois diz que não foje das perguntas...  Uma grande piada!

"E como se determina a "semelhança da realidade", para comparar com... a realidade, qualquer ("outra") coisa real? Por exemplo, qual posição teria mais "semelhança com a realidade", a do crente em algum deus de propriedades transcendentes ou a do descrente? Como um agnóstico responderia a isso?"

Não existe "realidade" para um agnóstico. O termo foi cunhado para uma aplicação específica mas tem construção linguística genérica (só aí, já está visível o que é). Para um agnóstico ser uma realidade do termo, teria que considerar absolutamente tudo incognoscível.
Se tratamos a linguagem como normativa, então basta que as definições apresentadas se assemelhem com a definição tida como norma, neste caso podemos tomar como autoridade normativa do conceito de agnosticismo, as definições encontrados nos dicionários de filosofia, baseado no pensamento do próprio Huxley, criador do conceito. Qualquer definição que disso se aproximar, pode ser considerada como semelhante, qualquer outra definição que disso se distancie, como a sua, uma dessemelhança, que mostra se não sua falta de conhecimento sobre o conceito, mostra ao menos seu hobby de se opor a tudo e todos.
Deveria ter cunhado "ateognóstico" para não criar confusão. A culpa dos atos de quem não pensa (corretamente) não é de quem pensa.

O resultado disso é óbvio... Porém, quando, convenientemente, seleciona uma entidade para 'agnostizar', está a tentando salvar, nem mesmo da negação, mas da evidenciação da inexistência.
Seu desgosto assumido por filosofia justifica sua deficiência em formular argumentos lógicos,
Argumentos lógicos são todos falácias se não estiverem consistentes com a realidade natural. Todas as premissas só são validadas do modo como se chama 'empiricamente'. Joguinhos de lógica pura são salões vazios para mentes mágicas brincarem.

Qual a novidade...?

mas como sou muito bom,
Tu também?! Tamos na parada!   Ah, não... desculpe, o Cientista não é bom, não... nem bonzinho...  Você é bom!  hahahahaha...

até agora não me cansei de dar-lhe esta aula.
Olha... não é lá muito mérito isso não, hein?... O que tem de crente à volta do Cientista que não cansa de "dar aulas" a ele sobre as crenças deles... não tá no gibi! É evangélico que não acaba mais; filósofos em geral. Só reconheço que não são tão divertidos, em maioria, quanto o Skeptikós, que me faz até ter interesse em ver qual será a próxima inventada, e dar atenção especial a ele. De qualquer forma... tá, vai, o Cientista agradece suas bondade e empennho... Fica até tocado (nos sentimentos!) com isso...

Como eu já expliquei antes, não existe evidência de inexistência, pois evidência é aquilo que aparece, indicando a existência de algo, e o que inexiste não aparece,
Não se viu explicação alguma. Você (re)proferiu (o que, só a ti de nós, te parece óbvio, que é tua falha apreensiva da realidade). Explicar não é isso. Mas, esperarei suas respostas, uma vez que ali embaixo, ao final, você afirma que não fugirá mais das perguntas do Cientista. Pode ser que venhas realmente a explicar isso daí...

isso é lógica básica.
Falácia oxidada, é o que é.

Tenho comigo que sua deficiência em interpretar conceitos como agnosticismo, não-cognitivismo teológico, pragmatismo, ceticismo entre outros conceitos filosóficos,
A deficiência não é do Cientista em "interpretar". O Cientista entende perfeitamente bem o que todos vocês pensadores mágicos entendem por tais termos, nos conceitos forjados para/mal acoplados a eles. O que o Cientista denuncia é exatamente a deficiência destes termos para conceitos, muitas vezes desde já suas cunhagens.

deve também ser um reflexo dessa sua desconsideração para com a filosofia.
Não diga...

Fica a dica, lei mais sobre filosofia,
MAIS?!!!!!  IsOOOOOOla!

quem sabe assim você não aprende a interpretar os conceitos filosóficos,
Para que aconteça de o Cientista ficar como o Skeptikós?... Penso que não vai resultar... Todos vocês fracassam e só me mandam ler mais de suas bíblias. Se quiser que o Cientista "entenda' algo que "não entende", sob a ótica de tuas crenças, está aqui tua chance.

e quem sabe até mesmo a se opor á eles de forma mais eficiente.
E quem está determinando que o Cientista não está sendo eficiente? Você? Filósofos? Qual o gabarito para medir? Concordar ou não? hahahahahahahhaha...

se o agnóstico é logo aquele que não admite qualquer uma das soluções apresentadas, com pode ser ele crente em todas elas?
"Soluções" para que? Que "problema" precisa de "solução"? ...Quantas vezes o Cientista já perguntou isso ao Skeptikós, sem retorno?...
A solução é uma resposta fundamentada por um argumento que ponha fim a questão da existência de divindades, algo possível de ser falseável, uma resposta que não deixe dúvidas para qualquer outra resposta possível. E isso até agora não pareceu ter sido apresentado na história do debate entre ateus e teístas.
Não repondeu. A pergunta é o que valida a própria "questão da existência de divindades". Por que essa é uma questão, antes de mais nada? Por que é formulada?

Definições puras devem ser muito bonitinhas à primeira vista de mentes crentes. Deve fazer parecer que se pode brincar com a realidade, manipulá-la (até sem mãos). ...São só definições, mais nada.

Realidade não se estabelece por decreto, com base em definições livres espúrias.

O que te confunde, por estar enredado em pensamento mágico, é que, para você, uma coisa dita é uma coisa realizada. É o que foi dito para o Jetro, logo acima. Há uma palavra para alguma coisa que se supõe existir e uma coisa que se supõe existir (que não existe) por essa palavra. Sempre que se invenciona algo assim, sem qualquer fundamentação, trata-se de crença.
e negar a existência deste algo que se supõem não existir, é igualmente uma crença.
Não. Para ser crença, tería-se que estabelecer a própria legitimidade da questão em si, não se uma qualquer "resposta" é legítima. Não se supõe não existir; se supõe só existir, do nada. Ou há algum fundamento que justifique sequer a suposição de existir tal coisa? Vais responder? hahahahahhahaha...

Não negar nem aceitar a existência deste algo, se configura como uma ausência de crença.
Descrença é negar a pertinência da *questiobilidade DA "existência"* desse "algo".

A única crença que pode ser atribuída ao agnóstico é a de ele considerar o problema até o momento insolúvel.
Não, a crença do agnóstico é ele CONSIDERAR o problema. Usando (pela pena do Skeptikós) de manobras sofistas (até autoenganadoras, é fato -- trata-se de um hipercrente em fuga), como "se dissermos que perder é ganhar, então o corredor que chega atrás é o vitorioso", pensa que está isolando sua divindade da aniquilação. Não está.

Mas ele não tem crença alguma no sentido de negar ou aceitar como verdadeiro a existência de divindades.
Quando ele põe, forçadamente, de um jeito *ri-dí-cu-lo*, em "pé de igualdade", dois lados que se encontram em ampla, absoluta desvantagem um em relação ao outro, ele está privilegiando o lado perdedor, só de não reconhecer que HÁ um lado perdedor em eficácia demonstrativa. O agnóstico transcendentaliza, 'metafisica', invenciona "possibilidades" na/dentro da realidade para cumprir o objetivo de salvar a questão, que não questiona porcaria alguma.

Mas é tudo muito engraçado! De sorte que... vamos que vamos!

Agora, fujam! Fujam bastante de todas as questões postas pelo Cientista! Que o Cientista se diverte muito com isso! hahahahahhahahah...
Acho que não fugi de nenhuma questão.

Abraços!
O Cientista sabe que acha... O Cientista nota bem a dificuldade do Skeptikós em reconhecer fatos. Mas... o fato é que o Skeptikós foje de mais de 90% das questões postas pelo Cientista e, as poucas que "responde", responde outra coisa que não tem relação alguma com o que foi questionado. Isso quando não diz "admito que não sei..." para questões que são puramente opinativas, inclusive!

Mas, vamos lá! O Cientista não tá desagradado, não! Manda ver aí para "ensinar o Cientista como ele está errado"!
« Última modificação: 21 de Maio de 2014, 05:21:07 por Cientista »

Offline Skeptikós

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Re:Em cima do muro
« Resposta #109 Online: 21 de Maio de 2014, 16:58:00 »
A realidade é muito difícil de ser apreendida pela mente mágica. A realidade é o mundo, a mente filosófica (mágica) não o aceita como é e o vê como "outro mundo". É só isso; está fora do seu 'mundo' de "conhecimentos". Não precisa transformar em mais misticismo, não, tá OK, meu jovem?
Ta Ok mestre, a maneira como você interpreta o mundo é a realidade e a maneira como os outros que você discordam interpretam é uma ilusão fabricada por uma mente mágica. Lhe entendi bem desta vez?



Mas a sua postura na maioria dos tópicos mostra ou que seu hobby é se opor a tudo e todos, ou que de fato quase nunca entende o ponto de vista do outro.
A postura do Cientista é de apresentar a postura dele. Não é porque a esmagadora maioria está errada quanto à esmagadora maioria das coisas que o Cientista se obstinará a "opor-se a tudo e todos". Não se valorizem tanto assim. O Cientista só vai contra vocês porque/quando estão errados mesmo. Só é frequente demais. E, claro, é uma falácia dizer que porque alguém se opõe a tudo o que já foi, que se oporá a tudo que virá (ou seja, a absolutamente tudo que possa ser/vir),               ...não é mesmo?...    hahahahahahaha...
Sim, concordo com você, não é porque você se opôs a tudo que já foi dito por mim que vira a se opor a tudo que sera dito por mim no futuro. Agora sobre a sua ideia de que a esmagadora das coisas dito por você estarem certas e a esmagadora das coisas dita por mim estarem erradas ai eu já não concordo, pois ainda não fui convencido disso, mas nada impede que eu o seja no futuro, não é mesmo?



Eu diria que o agnóstico observa os dois tipos de pratos e não opta por nenhum deles.
"Diria", é?...  O agnóstico não come? Fica com fome? Morre inanido? Pobrezinho...  hahahahahahah

O agnóstico privilegia o prato de repugnâncias porque, a despeito de, sistematicamente, repugnâncias serem repugnâncias, ele acha que optar por comer uma repugnância não é 'provadamente' (hahaha) pior que comer o não repugnante. Nivelar os dois lados à "igualdade" é ficar do lado do perdedor.
É você quem equivaleu a crença teísta a repugnâncias, eu não as vejo desta forma. Sobre a posição ateísta e sobre a posição teístas eu as vejo sim como ambas insatisfatórias para a resolução do problema da existência de divindades. então não opto por nenhuma delas, até que me convençam do contrário.



Sim, existe diferenciação, mas nenhuma delas satisfazem o agnóstico, por isso ele não aceita nenhuma delas como uma solução para o problema.
Que "problema"? É um "problema" do agnóstico?
O Problema é a questão de se existe ou não um deus, a solução é a resposta que resolveria este problema (questão) ou seja, sim ou não.



Quem propõe um "problema"? O agnóstico?
O problema me parece ter sido proposto pelos ateístas ou teístas, a partir do momento em que conflitaram suas visões acerca da existência de deuses.



de uma Que "necessidade" o agnóstico tem que precisa ser "satisfeita"? O descrente, por exemplo, o Cientista, não sente e não vê necessidade de "solução" de "problema"
Sim, para você aparentemente a resposta já esta dada, deuses não existem, para o teísta, também, deuses existem, e para o agnóstico nenhuma das respostas está justificada o suficiente para ser aceita como tal.


algum; não vê "problema" algum. Que "problema" o agnóstico vê que precisa de "solução"?
O agnóstico não vê um problema que precisa de solução, ele vê um problema que não tem solução, é diferente.

Precisar implicaria que a resolução do problema seria de vital importância para a vida do agnóstico, como não é o caso, ele não necessita/precisa de uma resposta. (Desinteresse)

Admitir não existir uma resposta que o satisfaça, simplesmente diz que nenhuma das respostas apresentadas até o momento o convenceu de que é a certa. (Neutralidade)



Evidência é aquilo que aparece,
Para você, ausência de evidência é evidência de que não há evidência contra.
Para mim, ausência de evidência é simplesmente ausência de evidência, nada mais do que isso.

Evidência de ausência (que não seria) = não-evidência de presença. Essa a sua 'antilogia' fundamental, que acata/descarta de acordo com as conveniências.
Ausência de evidência é ausência de evidência, já que você gosta de apontar supostas falácias nos textos dos outros, ai vai uma que você vem utilizando, dizer que ausência de evidência é evidência de inexistência, esta é simplesmente uma falácia de apelo a ignorância.


No caso dessa repetição sem sentido que sempre adota ("ausência de evidência não é..."), o que te respaldaria seria sua experiência passada de que muitas certezas antes tidas se verificaram falhas.
Não-cognitivismo teológico, estamos falando das mesmas definições de deus(es)?

Alguns pensadores e estudiosos dos textos sacros os interpretam como sendo metafóricos, enquanto outros os interpretam como sendo literais. Para uma interpretação literal, com base nas evidências cientificas recolhidas ao longo dos tempos, é muito fácil refutar a ideia de que o mundo fora criado em apenas 7 dias. Mas quando esta passagem passa a ser considerada apenas como uma metáfora, esta refutação com base nas evidências cientificas já não se faz mais possível.

Isso pode ser considerado um Ad Hoc, sim, mas e dai?

Uma acusação de Ad Hoc não prova que uma teoria esta errada, mostra apenas que ela acaba de ser salva da refutação por uma modificação que a torna infalseável, pelo menos até o momento.

É interessante mais alguns exemplos: Algumas definições de deus(es) simplesmente não se espera nenhuma confirmação empírica, visto sua dimensão transcendente ao mundo material, supostamente presente somente em nível espiritual, capaz de ser alcançado somente por meio da fé e da experiência subjetiva (fideísmo) ou mediante uma investigação por meio da razão (deísmo).

Novamente temos um conceito de deus(es) e de como ele(s) podem serem investigados que simplesmente não abarca qualquer método de investigação e refutação cientifica, empírica e etc.

Isso mostra que a teoria é falha/falsa por isso, por não poder ser investigada e falseada empiricamente?

Não, mostra apenas que ela não pode ser investigada desta forma.



A mesma experiência que, contraditoriamente, você descarta para sustentar só o que é sua crença, nada mais. Tal questionamento, ninguém responde.
Descarto o que?

Não descarto a falta de evidência empírica que sustente a existência de um ou mais deuses, ao contrário, é nela que me baseio para suspender o meu juízo sobre a questão, visto que se este deus é definido exatamente de uma forma que não se espera que evidências empíricas sobre sua existência se apresente, não tem formas de provar sua inexistência com base num método empírico, a não ser que consideremos somente a experiência observável como a unica realidade que existe, mas neste caso deveríamos abolir a existência de pensamentos, já que estes também não são observáveis.



Muitos partem para ofender, destratar, desqualificar o Cientista, fazerem-se de desentendidos... quando postos diante dele. Mas o Cientista gosta de ver! hahahahahah...
Esta bem, eu acredito que a sua resposta não satisfaz meus critérios para valida-la uma como uma verdade absoluta. Mas não lhe ofendo nem lhe destrato por isso . Posso até ter lhe desqualificado em alguns momentos, quando o acusei de possui uma deficiência em interpretar conceitos filosóficos. E digo que isso não se repetirá daqui para frente. Respeito a sua opinião mas não a aceito como verdadeira.




o que supostamente inexiste (segundo os ateus sobre divindades) não aparece, logo não existe evidência de inexistência.
De novo a mesma ladainha... Evidência não é prova, evidência é cumulativa, evidência é competitiva. Apostar contra evidências é aposta de crente.
Pra mim evidência é o que aparece, simples e direto, agora, dizer que evidência é cumulativa e competitiva é simplesmente dizer algo vago de mais para ser considerado como uma definição satisfatória de evidência.



Agora, o fato do lado oposto (Os teístas) não apresentarem nenhuma evidência que sustente a sua posição, não prova que estão errado, não prova a inexistência de divindades, já que falta de evidência não é evidência de não existência.
Não é preciso provar (do prato de fezes dos crentes hahahahahaha...), basta *evidenciar*, à sobeja,
É você  quem diz que a crença dos teístas é o mesmo que um prato de fezes. eu não compactuo desta definição.

Não adianta você tentar manipular as palavras meu jovem. As palavras não são as coisas.
Sim, as palavras são uma representação do conceito (a experiência mental que temos representada em nossa mente sobre esta palavra), e o conceito é uma representação da experiência externa que ele descreve.

Não tente jogar com as palavras
Estou as usando para descrever os conceitos que tenho sobre elas.


Sobre contradições lógicas nas escrituras sagradas, isso não prova a inexistência de um deus ali tratado, pois com mudanças na interpretação salvam toda a teoria, se uma frase que gera uma contradição com outra, deixar de ser entendida como literal para ser entendida como uma parábola, a contradição não existe mais.
("Escrituras sagradas" não é expressão generalizadora adequada...
É a descrição dos textos a que me refiro da maneira como eles são descritos pelos seus crentes e defensores (Os teístas cristãos, judeus, seja quais forem)

É, basicamente, usada por teístas cristãos para referirem-se à sua obra adorada...)
Exatamente, da próxima vez par atender ao seu "rigor" como dito por ti alguns posts acima, escreverei; "os textos sagrados segundo aqueles que assim acreditam", esta bem assim?


Deixa eu ver se estou entendendo isso direito... Isso aí é uma...  "defesa"?!!! Sua para a sua questão?!!  Peraí...

Isso aqui vou tomar como piada sua para descontrair (ainda mais!). HAHAHAHAHAHAHAHAHAH...       ...Só que...  não são contradições lógicas o problema, meu jovem, são contrariações a fatos.
Depende, se o texto que diz que o mundo foi criado em apenas sete dias deixar de ser entendido de forma literal, e passar a ser considerado apenas como uma grande metáfora, as evidências usadas antes para contraria-lo não serviriam mais a este propósito.


Só mais graça! Obrigado!
Igualmente!



E não se pode provar de que a interpretação parabólica da bíblia é incorreta,
("Da bíblia" -- "escrituras sagradas" --, é?...  hmhm... É "bíblia"... é "D"eus... Nunca, por exemplo... "compêndios míticos"--mítico-sagrados, ou... só sagrados, que seja...); "deus(es)", o Cientista nota que só após pegar no pé do Skeptikós é que ele passou a se policiar mais nisso...
Sim, estou me policiando na medida do possível para atender tanto aos seus critérios quanto aos meus.

Espera-se que de um indivíduo aculturado, estudioso e isento, venha com o mais possível de generalização, mas...

Hahahahahaha... vamos deixar essa parte para outra...)
Esta certo.



pelo menos não estou convencido disso,
Só no caso da bíblia?...   hahahahaha...
Da forma correta de se interpretar a bíblia, se literal ou metafórica, se um misto deste, se assim for, qual parte deve ser literal, e qual deve ser metafórica.

Se o ateísmo ou o teísmo estão certos, e por ai vai.

Não, você crê.
Você também.


Crentes não se convencem por evidências, e, de fato, eles as desprezam, princípio básico.
Depende do que você chama de crente, você parece ter se convencido de que deuses não existem, isso para mim é uma crença, visto que crença é a adesão a uma proposição, como esta sendo verdadeira, você por exemplo parece ter aderido a ideia de que de fato os deuses não existem. Logo você também é um crente.

Agora, podemos chamar de crente também, aquele que depois de apresentado a evidências e uma explicação cientifica do porque a terra é mais antiga do que diz alguns religiosos, se convenceu em aceitar a visão cientifica sobre a verdadeira idade aproximada da terra.

Todos acima são crentes, tanto você quanto o teísta, tanto o cientista quanto o teólogo. Pois ambos possuem as suas verdades, a sua adesão a uma ideia como sendo a representante da verdade. E por isso, são crentes nesta verdade.




diante desta impossibilidade de provar a inexistência de uma divindade, o agnóstico ignora a questão e se mantem neutro no sentido de não negar nem aceitar a existência de uma ou mais divindades.
Não ignora a "questão". Quem faz isso é o descrente, como o Cientista.
Você não a ignora a partir do moento em que se posiciona de maneira negativa e categórica. Dizendo que não existem isso que chamam de deus(es). Você responde afirmativamente que eles não existem, e por isso não a ignora.


O que o agnóstico DIZ ignorar são as respostas para a "questão", só para dar apoio aos crentes,
Não damos apoio a nenhum dos lados, nos mantemos neutros.


dos quais ele se sente um protetor intelectual. Mas, tudo isso já foi dito aqui entre você e o Cientista antes, não é mesmo? Mas é legal pra carambola, jovem! Por que não repetir?! hahahahahahahahah...
É você quem vive voltando no assunto, deves mesmo de ter aulas comigo.  8-)



o agnóstico se refugia nesse infinito, porque é um crente que não é mais capaz de sustentar da forma mais digna a própria crença
Sim, ele admite que não pode resolver o problema,
Que "problema"? RESPONDA!!!!!
- "Existe um deus?" (<- Problema)
- "Não/sim" (<- Opinião que responde ao problema)
- "Não sei" (<- Ausência de opinião, não resolve o problema)

Espero que tenha entendido agora a acepção de problema que uso aqui neste contexto.



o agnóstico se refugia nesse infinito, porque é um crente que não é mais capaz de sustentar da forma mais digna a própria crença
Sim, ele admite que não pode resolver o problema,
Então, admite que é um crente que não é mais capaz de sustentar da forma mais digna a própria crença?
Ele sustenta a sua posição de que o problema é insolúvel com o princípio da falseabilidade, tantas vezes aqui ensinado mas aparentemente não aprendido pelo caro Cientista, que vive voltando ao assunto ad infinitum.



se você deseja chamar isso de uma crença de considerar o problema insolúvel, ok, chame como quiser, não tem problema para um agnóstico em admitir isso.
Sempre a mesma conversa...
Claro, perguntas iguais repetidas infinitamente merecem respostas iguais repetidas infinitamente. Já que não se fez possível a sua assimilação com uma única resposta, quem sabe você não as assimila por este processo de repetição.



Engraçado que "não tem problema" mas você sempre joga pra cima do outro:
Já expliquei qual a acepção de problema usada neste contexto.

"se você quiser entender assim...".
Não acho que posso dominar a maneira como você entende as coisas, posso talvez no máximo influencia-lo, mas cabe a você decidir a maneira como a coisa sera entendida.


Quero ver você declarar por si mesmo: "Sou um crente em que há uma questão que exige solução, e esta questão é se existe um deus ou não".
Por que eu faria isso, se não acredito nisso, eu não exijo uma solução, como dito várias vezes, eu não reconheço nenhuma das soluções apresentadas, isso é diferente, visto que estou pouco me importando em tentar resolver a questão, dado que até o momento ela se apresenta como insolúvel mediante os métodos de investigação positivistas.


É capaz de repetir isso aqui em letras próprias, sem nem "endosso", LE-TRAS PRÓPRIAS, sem jogar nada de volta nos ombros do Cientista? Vamos ver...

...O Cientista sabe que verá só mais esquiva, para seu deleite!
foi claramente respondido acima, mas como dito, eu não controlo a maneira que você interpreta as coisas, por isso a interpretação que tu fizer da coisa acima é de sua total responsabilidade. Por isso digo o mesmo, não jogue nada de volta nos meus ombros.

Mas de fato eu acabo me divertindo com suas rebatidas infundadas, que dizem que eu não estou a responder-lhe diretamente.  :histeria: :histeria:

Acuso-o então de não estar me entendendo diretamente.  :biglol: :biglol:

Agora você pode dizer que usei uma antilogia.  :hihi:




Não existe uma maior consistência com a realidade, da maneira como as divindades são tratadas elas simplesmente são incognoscível, ininvestigáveis, estão para além da realidade física, logo qualquer método utilizada por um cientificista ateu não revelará nada sobre a questão.
Hahahahahahahahaha... Muito engraçado você dizer "estão para além da realidade"
Correção, eu disse mais do que isso; "estão para além da realidade física"

depois de dizer "não existe uma maior inconsistência com a realidade"!
Correção, eu disse "Não existe uma maior consistência com a realidade", e não inconsistência.

Mais engraçado depois de lembrar você invocando o "deus de Spinoza" como um exemplo de "deus infalseável"! haahhahahahahahahahahaha... Em Spinozes, natureza se diz deus, não é? É só falar outra língua que deus "aparece"!? ...na forma do que já é...  dito por outra palavra!? Fantárrrrtico!!! Mas, só para constar...  esse seus "deus monístico-spinoziano"
Não é meu, e por isso eu disse "segundo Spinoza", la atrás.
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

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Re:Em cima do muro
« Resposta #110 Online: 21 de Maio de 2014, 16:59:24 »
(que é só... a mesma velha porcaria de sempre da natureza mesmo hahahahahahahahahahah  ...cara, cê ainda vai me matar de rir, é serio!)
Não foi eu quem disse, foi Spinoza e Einstein, eu apenas repeti as palavras deles.

é o único infalseável?
Segundo a metodologia positivista, é um dos infalseáveis.

Quer dizer... (olha bem! atente bem, que sua "lógica" é problemática!) quer dizer... o único "deus" que você consegue arranjar, para sentir que tem alguma chance, é um absolutamente indistinguível de toda a realidade objetiva, só uma palavra diferente para ela.
Foi apenas um exemplo da apresentação de um conceito de deus que não pode ser falseádo segundo a forma como você vem falseando deus de forma generalizada por ai, se preocupar com a pluralidade de conceitos relativos a esta mesma palavra. Que podem como visto significarem coisas muito diferentes uma das outras.

Por outro lado, qualquer deus "para além da realidade",
"para além da realidade física", visto que os defensores destes conceitos de deus que a isso abarcam advogam a existência de uma realidade além-física (metafísica e racionalismo por exemplo). Algo que da forma como é definido exige segundo os critérios daqueles que o definiram, só pode ser investigado pela reflexão racional, entre outras formas que não dependem do empirismo.

Se algo é definido de uma forma que não pode ser empiricamente falseado, este algo não pode ser empiricamente provado falso.


ou não está totalmente "lá", tornando-se inconsistente com a realidade, ou está, e... é inconsistente com a realidade?!    hahahahahahahahahhaha...  Muito muito muito bom!!!!!
Esta na realidade, mas acima da realidade física, esta na realidade metafisica. Esta não é minha opinião, é a daqueles que defendem a existência desta realidade, que não pode ser conhecida empiricamente, mas racionalmente, ou por outros meios similares. Segundo aqueles que defendem esta ideia. (idealistas, racionalistas e metafísicos por exemplo)



Bem pior... MUUUUITO pior! O agnóstico crê inexpugnavelmente que pode descartar as posições antagônicas "diante dele". Crê que o faz! Para "fazer isso", tem que estabelecer postulações sem fundamento,
Existe um fundamento muito claro, o principio da falseabilidade. O problema apresentado é infalseável, logo, a posição do agnóstico esta justificada por um critério bem fundamentado.
Meu jovem... um agóstico se baseando num princípio cognicista é uma contradição ridícula.
E porque seria uma contradição?


Falseabilidade é filosofia podre que se supõe de ciência. E... o Cientista já disse: não existe proposição possível infalseável. Aquela bobagem da xicrinha interplanetária não é infalseável,
Você apenas nega cega e categoricamente, ,as não apresenta argumentos que contradizem nada, que sustentem sua negação.

meu jovem (e depõe contra ti! ó, por santo Proteus! -- você precisa saber mais do que está a falar, a propósito, meu jovem...). Não existe nada infalseável.
Então se digo que existe vida inteligente em um planeta que orbita uma estrela distante em uma galáxia longínqua que nem mesmo os nossos mais potentes telescópios podem observa-la, como é que você provaria falsa a minha teoria?


e que esta Terra esta presente porque

simplesmente negadoras de fatos.
Não existem fatos sobre a inexistência de algo,
Isso se fundamenta em que? Qual sua evidência de que tal afirmação seja um fato? Prove isso!
Se fundamenta na acepção de que fato é um acontecimento evidente, e evidente é aquilo que aparece e que se pode constatar. E algo que supostamente não existe não acontece, algo que não existe não aparece, e algo que não aparece nem acontece não é e nunca sera um fato de sua inexistência.



fato é um acontecimento evidente,
Fatos não são só acontecimentos, são simplesmente fatos também.
Esta resposta é mais problemática do que a falácia da circularidade. Então a definição de fato, é fato?

Faça-me rir.  :histeria: :histeria: :histeria:



cuja a existência pode ser constatada de modo indiscutível,
Nada é indiscutível. E está aí o Skeptikós para 'provar' isso...
Talvez eu deva pedir uma licença poética a Nietzsche e dizer que talvez não exista fatos, mas somente interpretações dos fatos. Dai o motivo de serem discutidos. Ou como dizem os relativistas, "não existe verdades absolutas, toda verdade é relativa."



evidente é aquilo que aparece,
Não-aparição é recíproco de aparição.
É o oposto.

Não aparecer é também tão visualizável quanto aparecer.
Não, não o é. O que não aparece é invisualizável.




mas a  inexistência de algo não é algo evidente, não aparece,
Claro que aparece! Se algo é inexistente, é exatamente na sua não-aparição que se mostra inexistente!
Vênus não aparece a olho nu, isso no entanto não quer dizer que ele não exista.


Ou você acha que algo inexistente iria se mostrar...  aparecendo, meu jovem?
Por isso que eu digo, algo que supostamente não existe, não aparecerá. O que teremos então sera a falta de evidências que sugiram que este algo exista, e pode-se deduzir que a falta de evidência sustenta a nossa descrença (crença de negação) sobre a sua existência. Mas não se pode dizer que a falta de evidências que suportem a sua existência seja uma evidência de sua inexistência.


É por isso que pesam só as evidências, elas, que competem, porque, no universo, verifica-se a incompletude. Provas absolutas são fantasias falaciosas, ...como todas, claro.    Oras...
No seu caso, falta de evidências, que para você se configura como evidência de inexistência. Estou aqui apenas contestando o seu uso indevido e errôneo do termo de evidência para se referir a ausência de evidência de existência como evidência de inexistência.



logo, não existe fato da inexistência.
Esse "logo" é sempre engraçado... Esquece as premissas vazias para trás...  hahahahahahaha
Vazias do seu ponto de vista, que parece não abarcar nada contrário a ele, mesmo que se mostre muito mais lógico do que o seu.  :biglol:



Tudo o que está realmente tentando fazer é salvar sua crença. Na "arte" da crença, torna-se um "mestre", há que se reconhecer.
Obrigado pelo "mestre". Mas não estou a salvar crenças, mas a descreve-las, há de ser corrigido.


Esta apenas a justificar sua posição de neutralidade e desinteressem em tentar resolver o problema.
Ah, e precisa mesmo muito de justificativa para a "posição", o agnóstico... Só não encontra uma que a sustente! Nem pode mesmo, o coitado... hahahahaha[/quote]Isso tudo já foi debatido antes, ficara como seu dever de casa em entender a justificação que sustenta a posição do agnóstico exposta exaustivamente nos tópicos e comentários que se seguiram até aqui.




a semelhança com a realidade aqui diz respeito a definição do conceito de agnosticismo, como feita por Huxley, e a dessemelhança com a realidade, que é a sua definição de agnosticismo, que passa longe da proposta por Huxley.
Não foi nada disso que o Cientista perguntou. Tirando o primeiro, que você dirá já ter respondido, tem... 3 pontos de interrogação ali. Cadê as respostas?

Depois diz que não foje das perguntas...  Uma grande piada!


"E como se determina a "semelhança da realidade", para comparar com... a realidade, qualquer ("outra") coisa real?
É preciso um critério para definir o que é a realidade, você por exemplo parece considerar o empirismo como um critério dominante, diferentemente do racionalista, que consideraria a razão.

Por exemplo, qual posição teria mais "semelhança com a realidade", a do crente em algum deus de propriedades transcendentes ou a do descrente? Como um agnóstico responderia a isso?"
Ele diria com base nos seus critérios positivistas para definir o que é real e evidente que nenhum dos dois acima apresentam algo que satisfaça o seu critério para que algo seja provado verdadeiro, mas que nenhum dos dois também diz algo que seja provado falso.

Agora, de um ponto de vista pragmático, para terminar de por fim a discussão, um pragmático diria que segundo os critérios do teísta, a sua visão de mundo representa a realidade, e a do ateísta não, e vice versa, da mesma forma que segundo os critérios de um ateísta é a sua visão de mundo que representa a realidade, e a do teísta não.

Simples assim, é só uma questão de que lado considerar.

Você me chamara de conveniente, aposto, mas eu não ligo, não vejo problema algum em ser conveniente.



O resultado disso é óbvio... Porém, quando, convenientemente, seleciona uma entidade para 'agnostizar', está a tentando salvar, nem mesmo da negação, mas da evidenciação da inexistência.
Seu desgosto assumido por filosofia justifica sua deficiência em formular argumentos lógicos,
Argumentos lógicos são todos falácias se não estiverem consistentes com a realidade natural.
temos ai um exemplo de naturalista-empirista-cientificista?

Sim, para você que considera somente o observável e a natureza como representantes de toda a realidade existente, e a ciência como o único meio de revelar esta verdade, faz todo sentido. Você esta certo segundo o seu ponto de vista, devo concorda com você nisso.  :hihi: :hihi:


Todas as premissas só são validadas do modo como se chama 'empiricamente'. Joguinhos de lógica pura são salões vazios para mentes mágicas brincarem.

Qual a novidade...?
Segundo você, acho que nenhuma. Vou tomar uma posição pragmática agora e concordar com tudo aquilo que você disser, somente para por fim a esta discussão.  :P



mas como sou muito bom,
Tu também?! Tamos na parada!
   :histeria: :histeria:


Ah, não... desculpe, o Cientista não é bom, não... nem bonzinho...  Você é bom!  hahahahaha...
Claro que você não é bom, ser bom é para os fracos, vocÊ é incrível, um gênio entre imbecis, por isso ninguém de compreende.  :biglol: :biglol:




até agora não me cansei de dar-lhe esta aula.
Olha... não é lá muito mérito isso não, hein?... O que tem de crente à volta do Cientista que não cansa de "dar aulas" a ele sobre as crenças deles... não tá no gibi!
Pelo jeito tenho concorrentes a altura, você é um exemplo, também não me cansa de dar aulas sobre as suas verdades que até o momento não pude compreender. hehe

É evangélico que não acaba mais; filósofos em geral. Só reconheço que não são tão divertidos, em maioria, quanto o Skeptikós,
Muito obrigado, digo o mesmo que você, na verdade você além de divertido, é o menos incansável, uma prova disso é o tamanho de nossos debates, são quase quilométricos.


que me faz até ter interesse em ver qual será a próxima inventada, e dar atenção especial a ele.
Me sinto lisonjeado de despertar esta apreensão e toda esta expectativa sobre meus textos vindouros, sobre minhas respostas espetaculosas que você chama de saídas/esquivas de mestre.


De qualquer forma... tá, vai, o Cientista agradece suas bondade e empennho... Fica até tocado (nos sentimentos!) com isso...
De nada, de nada, depois eu mando a conta, pode ficar tranquilo que farei um desconto especial por decorrência de sua paparicação.



Como eu já expliquei antes, não existe evidência de inexistência, pois evidência é aquilo que aparece, indicando a existência de algo, e o que inexiste não aparece,
Não se viu explicação alguma. Você (re)proferiu (o que, só a ti de nós, te parece óbvio, que é tua falha apreensiva da realidade).
falou bonito agora em Cientista, "falha apreensiva da realidade" em, humm, gostei, vou roubar esta lafa para mim, não se surpreenda se eu usa-la contra você futuramente.

Explicar não é isso. Mas, esperarei suas respostas,
Então sou eu que esperarei uma resposta sua sobre o que é explicar. Caso contrário começarei a acusá-lo de saídas evasivas assim como você gosta de fazer comigo.


uma vez que ali embaixo, ao final, você afirma que não fugirá mais das perguntas do Cientista. Pode ser que venhas realmente a explicar isso daí...
Espero o mesmo de você.

Ai vai uma dica para que você não sinta que estou fugindo de responde-lo adequadamente, seja mais claro em suas perguntas e afirmações, que eu tenderei a ser mais claro e objetivo em minhas respostas. Visto que terei provavelmente entendido com maior precisão aquilo que fora dito por você.

Fica a dica  :ok:



isso é lógica básica.
Falácia oxidada, é o que é.
Você adora gritar "FALÁCIA!!! FALÁCIA!!! FALÁCIA!!!" não é mesmo?

Argumentação repetitiva é sua especialidade, perto de ti pareço um iniciante, confesso, nesta você me vence,  :( parabéns  :ok:



Tenho comigo que sua deficiência em interpretar conceitos como agnosticismo, não-cognitivismo teológico, pragmatismo, ceticismo entre outros conceitos filosóficos,
A deficiência não é do Cientista em "interpretar". O Cientista entende perfeitamente bem o que todos vocês pensadores mágicos entendem por tais termos, nos conceitos forjados para/mal acoplados a eles. O que o Cientista denuncia é exatamente a deficiência destes termos para conceitos, muitas vezes desde já suas cunhagens.
Sinto que você não entende o que eu digo, e você sente que entende perfeitamente, "Houston, temos um problema!"  :histeria: :histeria:



deve também ser um reflexo dessa sua desconsideração para com a filosofia.
Não diga...
Pois digo, mas acho que você não entenderá, apesar de provavelmente pensar o contrário.  :biglol: :biglol:



Fica a dica, leia mais sobre filosofia,
MAIS?!!!!!  IsOOOOOOla!
Falas como se já tivesse lido muito sobre filosofia, será que leu mesmo?



quem sabe assim você não aprende a interpretar os conceitos filosóficos,
Para que aconteça de o Cientista ficar como o Skeptikós?
Claro que não, você entender como o outro pensa não é uma premissa que o leva a conclusão de pensar como ele, de concordar com ele, isso fica a seu próprio critério.


... Penso que não vai resultar... Todos vocês fracassam e só me mandam ler mais de suas bíblias. Se quiser que o Cientista "entenda' algo que "não entende", sob a ótica de tuas crenças, está aqui tua chance.
Sério que você esta me dando esta chance?

Me sinto extremamente lisonjeado pela oportunidade oferecida. Obrigado mestre  :histeria: :histeria:

Digo que você deve aproveitar a oportunidade que lhe dou de explicar o seu modelo de mundo igualmente.

Gosto de ser justo, sabe como é né?

 :)



A solução é uma resposta fundamentada por um argumento que ponha fim a questão da existência de divindades, algo possível de ser falseável, uma resposta que não deixe dúvidas para qualquer outra resposta possível. E isso até agora não pareceu ter sido apresentado na história do debate entre ateus e teístas.
A pergunta é o que valida a própria "questão da existência de divindades". Por que essa é uma questão, antes de mais nada? Por que é formulada?
Porque a existência de deus(es), que já fora tida como evidente (apesar de não o ser), fora posta a prova, questionada por pessoas assim como você, eis o porque da questão ter nascido.


Definições puras devem ser muito bonitinhas à primeira vista de mentes crentes. Deve fazer parecer que se pode brincar com a realidade, manipulá-la (até sem mãos). ...São só definições, mais nada.

Realidade não se estabelece por decreto, com base em definições livres espúrias.
Claro que não, devem estar de acordo com os critérios do Cientista né, sobre o que deve ou não ser considerado real.

Só que não :no:


Para ser crença, tería-se que estabelecer a própria legitimidade da questão em si, não se uma qualquer "resposta" é legítima.
e como segundo os seus critérios se estabelece a legitimidade de uma questão?

Não se supõe não existir; se supõe só existir, do nada. Ou há algum fundamento que justifique sequer a suposição de existir tal coisa? Vais responder? hahahahahhahaha...
Não se acredita somente naquilo que se supõe existir, você esta limitando o conceito de crença a seu bel prazer, mas já estou acostumado com isso, visto que no seu mundo tudo gira ao redor dos seus únicos e exclusivos critérios.

Segundo o critério que me baseio e que o tomo aqui como definição de "crença": Crença é toda e qualquer opinião que é aderida como verdadeira, seja opiniões que negam a existência de deus(es) ou as que as aceitam. Segundo esta definição tanto o ateísta quanto o teísta são crentes em suas opiniões sobre a existência ou não de deus(es).



Não negar nem aceitar a existência deste algo, se configura como uma ausência de crença.
Descrença é negar a pertinência da *questiobilidade DA "existência"* desse "algo".
Descrença, segundo a acepção que uso aqui, presentes também em dicionários como o Houaiss e o Aurélio é justamente aquilo que eu disse, ausência de crenças. Mas entendo e aceito a acepção aceitada aqui por você, no entanto não é esta que é tomada para significar a posição agnóstica, a posição aqui tomada é a que acima acaba de ser novamente apresentada por mim, como já o foi várias e várias vezes.



A única crença que pode ser atribuída ao agnóstico é a de ele considerar o problema até o momento insolúvel.
Não, a crença do agnóstico é ele CONSIDERAR o problema. Usando (pela pena do Skeptikós) de manobras sofistas (até autoenganadoras, é fato -- trata-se de um hipercrente em fuga), como "se dissermos que perder é ganhar, então o corredor que chega atrás é o vitorioso", pensa que está isolando sua divindade da aniquilação. Não está.
"Eu num entendi o que ele falou"



Mas ele não tem crença alguma no sentido de negar ou aceitar como verdadeiro a existência de divindades.
Quando ele põe, forçadamente, de um jeito *ri-dí-cu-lo*, em "pé de igualdade", dois lados que se encontram em ampla, absoluta desvantagem um em relação ao outro, ele está privilegiando o lado perdedor,
Perdedor para você é o lado oposto ao seu, e vice versa, já o agnóstico, não se opõe a nenhum deles, ele simplesmente não considera nenhuma das duas posições, e isso por incrível que pareça, parece desagradar a ambos, uma minoria de ambos, é verdade, mas esta minoria, como representada aqui por você, costuma ser bastante insistente em importunar os agnósticos por não se posicionarem, alguns chamam os agnósticos de ateus cagões, outros de teístas enrustidos, ou no seu caso, de os mais crentes que existem, kkk, "adoro muito tudo isso"  :histeria: :histeria: :histeria: :histeria:


Eu me divirto meu amigo, eu me divirto muito.  :histeria: :histeria:

só de não reconhecer que HÁ um lado perdedor em eficácia demonstrativa.
não me diga, já fora demonstrado um lado vencedor e eu nem fiquei sabendo?  :susto:


Só que não!  :oba:  :biglol: :biglol:

O agnóstico transcendentaliza, 'metafisica', invenciona "possibilidades" na/dentro da realidade para cumprir o objetivo de salvar a questão, que não questiona porcaria alguma.
Quem apresenta a metafisica transcendental é o teísta,o agnóstico só reconhece que se for por estes meios realmente não se poderá provar nem desaprovar nada, dado que estes meios não permitem uma investigação positivista da coisa, como é feito pelo agnóstico. Só lamento.  :?


Mas é tudo muito engraçado! De sorte que... vamos que vamos!
Nisso concordamos, devo colocar este como mais um dos motivos de eu ainda ouvir o que tem a dizer os teístas e ateístas. Não é só a linguagem ou a epistemologia, mas a diversão também  :biglol: :biglol:



Agora, fujam! Fujam bastante de todas as questões postas pelo Cientista! Que o Cientista se diverte muito com isso! hahahahahhahahah...
Acho que não fugi de nenhuma questão.

Abraços!
O Cientista sabe que acha... O Cientista nota bem a dificuldade do Skeptikós em reconhecer fatos.
Minha dificuldade acho que esta em reconhecer a sua definição de fato, e não os fatos em si. hehe.


Mas... o fato é que o Skeptikós foje de mais de 90% das questões postas pelo Cientista e, as poucas que "responde", responde outra coisa que não tem relação alguma com o que foi questionado.
Tenho a mesma impressão das suas respostas em relação as minhas perguntas e opiniões. Mas eu não fico te acusando de fugão, eu parto da premissa que você não respondeu adequadamente porque não entendeu a pergunta adequadamente, ou seja, não é que você seja fugão, mas simplesmente que foi deficiente em interpretar o que foi dito por mim. Mas isso não quer dizer que você seja desqualificado, talvez só esteja desatento, ou de mente fechada, visto a aparente postura de que esta sempre cheio de suas próprias certezas que não sobra espaço para a compreensão do ponto de vista dos demais.



Isso quando não diz "admito que não sei..." para questões que são puramente opinativas, inclusive!
Se me perguntam se já existiu vida em marte, querem a minha opinião, mas como eu sinceramente não me sinto seguro (não tenho conhecimento suficiente para elaborar uma boa opinião), acho muito sensato em responder que eu sinceramente não sei, e que prefiro deixar assim, visto que qualquer outra opinião forçada, somente para dizer que opinei, seria a mesma coisa que nada.




Mas, vamos lá! O Cientista não tá desagradado, não! Manda ver aí para "ensinar o Cientista como ele está errado"!
Acima você tem tudo que precisa para aprender ao menos quanto esta presunçoso e afobado de estar certo.


Nossa, veja o tamanho deste debate, é Cientista, para debater com você é preciso muita paciência e disposição mesmo em, não me surpreende eu ser o ultimo remanescente que ainda lhe da ouvidos e que se preocupa em tentar responder a todas as suas indagações.

Abraços!
« Última modificação: 21 de Maio de 2014, 17:04:13 por Skeptikós »
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Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

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Re:Em cima do muro
« Resposta #111 Online: 21 de Maio de 2014, 18:53:17 »
Eu gostaria de oficializar aquí, que concordo, quase que completamente(se não completamente, pelo que assoberbadamente não esteja apto no momento a compreender) com tudo o que tem sido dito pelo sisifiano(que Proteus nos livre!) colega Cientista, para que não digam que está sozinho nessa. Quanto à minha opinião acerca do tópico, caro Jetro, daquí não consigo te ver(se está mesmo em cima do muro)!
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Re:Em cima do muro
« Resposta #112 Online: 21 de Maio de 2014, 19:38:02 »
Eu gostaria de oficializar aquí, que concordo, quase que completamente(se não completamente, pelo que assoberbadamente não esteja apto no momento a compreender) com tudo o que tem sido dito pelo sisifiano(que Proteus nos livre!) colega Cientista, para que não digam que está sozinho nessa. Quanto à minha opinião acerca do tópico, caro Jetro, daquí não consigo te ver(se está mesmo em cima do muro)!
Desci faz tempo.
« Última modificação: 21 de Maio de 2014, 19:41:14 por Jetro »
"Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima." Louis Pasteur

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Re:Em cima do muro
« Resposta #113 Online: 21 de Maio de 2014, 21:06:37 »
Eu gostaria de oficializar aquí, que concordo, quase que completamente(se não completamente, pelo que assoberbadamente não esteja apto no momento a compreender) com tudo o que tem sido dito pelo sisifiano(que Proteus nos livre!) colega Cientista, para que não digam que está sozinho nessa. Quanto à minha opinião acerca do tópico, caro Jetro, daquí não consigo te ver(se está mesmo em cima do muro)!
Desci faz tempo.
Juro que não fui eu quem empurrou... :|
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Re:Em cima do muro
« Resposta #114 Online: 21 de Maio de 2014, 21:17:09 »
Eu gostaria de oficializar aquí, que concordo, quase que completamente(se não completamente, pelo que assoberbadamente não esteja apto no momento a compreender) com tudo o que tem sido dito pelo sisifiano(que Proteus nos livre!) colega Cientista, para que não digam que está sozinho nessa. Quanto à minha opinião acerca do tópico, caro Jetro, daquí não consigo te ver(se está mesmo em cima do muro)!
Desci faz tempo.
Juro que não fui eu quem empurrou... :|
Esteja certo disso.  :wink:
"Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima." Louis Pasteur

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Re:Em cima do muro
« Resposta #115 Online: 21 de Maio de 2014, 21:38:33 »
Eu gostaria de oficializar aquí, que concordo, quase que completamente(se não completamente, pelo que assoberbadamente não esteja apto no momento a compreender) com tudo o que tem sido dito pelo sisifiano(que Proteus nos livre!) colega Cientista, para que não digam que está sozinho nessa. Quanto à minha opinião acerca do tópico, caro Jetro, daquí não consigo te ver(se está mesmo em cima do muro)!
Desci faz tempo.
Juro que não fui eu quem empurrou... :|
Esteja certo disso.  :wink:
Acho que ele esta a pensar que você se considera ateu. Hehe, pequeno engano.
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Sergiomgbr

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Re:Em cima do muro
« Resposta #116 Online: 21 de Maio de 2014, 23:14:38 »
Eu gostaria de oficializar aquí, que concordo, quase que completamente(se não completamente, pelo que assoberbadamente não esteja apto no momento a compreender) com tudo o que tem sido dito pelo sisifiano(que Proteus nos livre!) colega Cientista, para que não digam que está sozinho nessa. Quanto à minha opinião acerca do tópico, caro Jetro, daquí não consigo te ver(se está mesmo em cima do muro)!
Desci faz tempo.
Juro que não fui eu quem empurrou... :|
Esteja certo disso.  :wink:
Acho que ele esta a pensar que você se considera ateu. Hehe, pequeno engano.
Errou, nobre achômetra, o que eu não vejo é o muro(muito menos o Jetro que nele estivesse).
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Cientista

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Re:Em cima do muro
« Resposta #117 Online: 22 de Maio de 2014, 04:52:33 »
Meu caríssimo jovem Skeptikós...  tsc tsc tsc tsc...  O Cientista deseja retratar-se contigo. Ele diz que lamenta demais, só agora, perceber que...                    ...estava sendo por demais rígido contigo, meu jovem!    hahahahahahahahahahah...   Pensou que era o que, jovem?!   Sua vitória?!   hahahahahahahaha

Vitória só vais alcançar quando entenderes que o Cientista está certo, ou seja, que a realidade está certa (dá no mesmo, porque o Cientista não discute com ela; os dois se dão perfeitamente bem). Aí, então, serás vitorioso. E sem teres derrotado o Cientista. Não dá para derrotar a realidade, meu jovem.

Por ora, tendo lido as últimas postagens do Skeptikós... olha, jovem, precisas de muito do que só o Cientista pode oferecer, seja capaz de receber ou não. Ler que "Vênus não pode ser visto a olho (nú)", sem nem contar o fiascado contexto em que essa pérola se insere, é de doer... E não penses que é só isso! Por outro lado, ver alguém se desculpando pelos absurdos dos outros, a citar filósofos que seriam os responsáveis por 'isso e aquilo', nem mesmo como o recurso falacioso da autoridade-baluarte, mas como a dizer: "foi ele quem disse essa besteira aí... não estou aqui para me comprometer..." Já te comprometeste, meu jovem! Não tens mais saída! Queres saber o que é um lado perdedor? É o que tem que fazer isso. Recuar, se desculpar, alterar as desculpas, como todos os crentes fazem. O lado vencedor não precisa se desculpar por nada, não tem que alterar nada das suas posições.

Por tudo isso mesmo e, porque o Cientista é 'mauzão' mas tem um pouquinho de sentimento...

E, bom, caramba, é porque "o espetáculo não pode parar", essa é a verdade! O Cientista tá se divertindo demais com isso!

O Cientista não pretende deixar-te desamparado ainda não. Fique tranquilo, filho, o Cientista ainda vai tentar te ajudar mais um pouco.





Eu gostaria de oficializar aquí, que concordo, quase que completamente(se não completamente, pelo que assoberbadamente não esteja apto no momento a compreender) com tudo o que tem sido dito pelo sisifiano(que Proteus nos livre!) colega Cientista, para que não digam que está sozinho nessa. Quanto à minha opinião acerca do tópico, caro Jetro, daquí não consigo te ver(se está mesmo em cima do muro)!
Sergiomgbr...   sergiomgbr...   sergiomgbr...    Quem é sergiomgbr?...

hahahahahahahahaha...  Brincadeira, meu caro! Claro que lembro perfeitamente de ti! Já pensei em postar lá no tópico dos foristas sumidos, onde já observei a injustiça de não perguntarem pelo sergiomgbr, o qual deixou um legado aqui, que usam e abusam sem se lembrarem (ao menos de perguntarem pelo) do autor -- o tópico coringa, tópico que evidencia uma carência prévia nas subdivisões seccionais, carência evidenciada pelo fato de que o tópico é profusamente usado já tendo alcançado as 62 páginas em pouco mais de dois anos sem a necessidade de qualquer polêmica debatida nele para tanto, carência que o sergiomgbr sagazmente notou e preencheu, ainda que tendo o tópico-seção preenchido-se mesmo ainda em mais que o que delineaste. Conseguiste criar uma seção nova, que alcançou sucesso e se estabeleceu, e nem és integrante do comando da xerifada!

Andavas sumido, meu caro! Folgo em vê-lo de volta! Participe mais, mesmo que sejam pequenas aparições, e não necessariamente para "não deixar o Cientista só numa posição quanto a qualquer questão".

Agora, quanto à tua concordância comigo, espero que entendas, estou mesmo certo que entenderás, o meu não-agradecimento por isso (talvez, por 'não me deixares só'), uma vez que é teu todo o mérito dos teus movimentos acertados. Dou-te, entretanto, minhas congratulações! És sábio.

Offline Skeptikós

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Re:Em cima do muro
« Resposta #118 Online: 22 de Maio de 2014, 11:41:35 »
"Vênus não pode ser visto a olho (nú)"
Este erro é inadmissível mesmo, eu na verdade queria dizer Netuno, mas estava a pensar em Vênus, que na verdade  é o planeta mais visível a olho nu, e acabei cometendo este engano.
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Offline Skeptikós

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Re:Em cima do muro
« Resposta #119 Online: 22 de Maio de 2014, 11:48:34 »
Eu gostaria de oficializar aquí, que concordo, quase que completamente(se não completamente, pelo que assoberbadamente não esteja apto no momento a compreender) com tudo o que tem sido dito pelo sisifiano(que Proteus nos livre!) colega Cientista, para que não digam que está sozinho nessa. Quanto à minha opinião acerca do tópico, caro Jetro, daquí não consigo te ver(se está mesmo em cima do muro)!
Desci faz tempo.
Juro que não fui eu quem empurrou... :|
Esteja certo disso.  :wink:
Acho que ele esta a pensar que você se considera ateu. Hehe, pequeno engano.
Errou, nobre achômetra, o que eu não vejo é o muro(muito menos o Jetro que nele estivesse).
O próprio Jetro deixa claro que não esta em cima do muro, e em alguns poucos comentários abaixo do texto tópico, assume ser um teísta, então, de fato, você não descobriu algo lá muito espetacular.

Já que o tópico não se refere ao Jetro, mas sim a um personagem fictício que naquela situação se encontrasse, ou seja, o Jetro nos passou ai um exercício mental, onde imaginássemos alguém que, em dúvida sobre qual lado optar (teísmo ou ateísmo), e por isso o indivíduo estaria em cima do muro, para qual lado nós o puxaríamos (influenciando na sua decisão), se para o ateísmo ou para o teísmo, e o porque de o fazermos.

Abraços !
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Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Sergiomgbr

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Re:Em cima do muro
« Resposta #120 Online: 22 de Maio de 2014, 15:19:57 »

O próprio Jetro deixa claro que não esta em cima do muro, e em alguns poucos comentários abaixo do texto tópico, assume ser um teísta, então, de fato, você não descobriu algo lá muito espetacular.

Já que o tópico não se refere ao Jetro, mas sim a um personagem fictício que naquela situação se encontrasse, ou seja, o Jetro nos passou ai um exercício mental, onde imaginássemos alguém que, em dúvida sobre qual lado optar (teísmo ou ateísmo), e por isso o indivíduo estaria em cima do muro, para qual lado nós o puxaríamos (influenciando na sua decisão), se para o ateísmo ou para o teísmo, e o porque de o fazermos.

Abraços !
O post, na íntegra,
Olhando daqui de cima do muro, eu vejo dois lados. Ateus e Teístas. Em ambos eu vejo pessoas Lúcidas e razoáveis, teimosas e inconvenientes, fanáticas e honestas, felizes e tristes. Visando tão somente ter uma vida feliz, se você tivesse que me empurrar para um lado ou para o outro, por qual deles decidiria? ...e por que?

Seja honesto.

Nada do que está correlacionado neste post indica que se trata de um personagem fictício(aliás, essa é uma palavra capciosa).Está grafado lá. Não é fulano, nem beltrano que vê, mas EU!

Qualquer um que já esteve em cima de um muro pode nele voltar a subir, ainda que seja só para olhar o que há  daquilo que o muro(pretensamente) divide. O Jetro Jetro e o Jetro que estaria no muro(só que não, por que não há uma dimensão para este muro, muito menos um Jetro que nele estivesse), são elementos do mesmo Jetro. Desde o momento que o Jetro  Jetro criou o Jetro do muro, o Jetro do muro passou a existir.
« Última modificação: 22 de Maio de 2014, 15:24:30 por sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Sergiomgbr

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Re:Em cima do muro
« Resposta #121 Online: 22 de Maio de 2014, 15:44:43 »

Eu gostaria de oficializar aquí, que concordo, quase que completamente(se não completamente, pelo que assoberbadamente não esteja apto no momento a compreender) com tudo o que tem sido dito pelo sisifiano(que Proteus nos livre!) colega Cientista, para que não digam que está sozinho nessa. Quanto à minha opinião acerca do tópico, caro Jetro, daquí não consigo te ver(se está mesmo em cima do muro)!
Sergiomgbr...   sergiomgbr...   sergiomgbr...    Quem é sergiomgbr?...

hahahahahahahahaha...  Brincadeira, meu caro! Claro que lembro perfeitamente de ti! Já pensei em postar lá no tópico dos foristas sumidos, onde já observei a injustiça de não perguntarem pelo sergiomgbr, o qual deixou um legado aqui, que usam e abusam sem se lembrarem (ao menos de perguntarem pelo) do autor -- o tópico coringa, tópico que evidencia uma carência prévia nas subdivisões seccionais, carência evidenciada pelo fato de que o tópico é profusamente usado já tendo alcançado as 62 páginas em pouco mais de dois anos sem a necessidade de qualquer polêmica debatida nele para tanto, carência que o sergiomgbr sagazmente notou e preencheu, ainda que tendo o tópico-seção preenchido-se mesmo ainda em mais que o que delineaste. Conseguiste criar uma seção nova, que alcançou sucesso e se estabeleceu, e nem és integrante do comando da xerifada!

Andavas sumido, meu caro! Folgo em vê-lo de volta! Participe mais, mesmo que sejam pequenas aparições, e não necessariamente para "não deixar o Cientista só numa posição quanto a qualquer questão".

Agora, quanto à tua concordância comigo, espero que entendas, estou mesmo certo que entenderás, o meu não-agradecimento por isso (talvez, por 'não me deixares só'), uma vez que é teu todo o mérito dos teus movimentos acertados. Dou-te, entretanto, minhas congratulações! És sábio.
Caro Cientista, obrigado pela amabilidade que lhe é peculiar, que mesmo quando não é escancarada ainda assim é boa de se colher.

Em relação ao Tópico Coringa, tendo eu tido algum mérito por criá-lo, tenho que dizer que é de se estender todo esse mérito a todos que compartilham dele, postando lá. 
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Johnny Cash

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Re:Em cima do muro
« Resposta #122 Online: 22 de Maio de 2014, 16:50:30 »

Eu gostaria de oficializar aquí, que concordo, quase que completamente(se não completamente, pelo que assoberbadamente não esteja apto no momento a compreender) com tudo o que tem sido dito pelo sisifiano(que Proteus nos livre!) colega Cientista, para que não digam que está sozinho nessa. Quanto à minha opinião acerca do tópico, caro Jetro, daquí não consigo te ver(se está mesmo em cima do muro)!
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hahahahahahahahaha...  Brincadeira, meu caro! Claro que lembro perfeitamente de ti! Já pensei em postar lá no tópico dos foristas sumidos, onde já observei a injustiça de não perguntarem pelo sergiomgbr, o qual deixou um legado aqui, que usam e abusam sem se lembrarem (ao menos de perguntarem pelo) do autor -- o tópico coringa, tópico que evidencia uma carência prévia nas subdivisões seccionais, carência evidenciada pelo fato de que o tópico é profusamente usado já tendo alcançado as 62 páginas em pouco mais de dois anos sem a necessidade de qualquer polêmica debatida nele para tanto, carência que o sergiomgbr sagazmente notou e preencheu, ainda que tendo o tópico-seção preenchido-se mesmo ainda em mais que o que delineaste. Conseguiste criar uma seção nova, que alcançou sucesso e se estabeleceu, e nem és integrante do comando da xerifada!

Andavas sumido, meu caro! Folgo em vê-lo de volta! Participe mais, mesmo que sejam pequenas aparições, e não necessariamente para "não deixar o Cientista só numa posição quanto a qualquer questão".

Agora, quanto à tua concordância comigo, espero que entendas, estou mesmo certo que entenderás, o meu não-agradecimento por isso (talvez, por 'não me deixares só'), uma vez que é teu todo o mérito dos teus movimentos acertados. Dou-te, entretanto, minhas congratulações! És sábio.

OFF:
Eu tô rindo sem parar disso. KKKKKKKKKKKKK  :histeria: :histeria: :histeria:

Muito bom!

Offline Skeptikós

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Re:Em cima do muro
« Resposta #123 Online: 22 de Maio de 2014, 18:21:48 »
Esta bem sergiomgbr, não fica claro já logo no tópico a posição do Jetro, isso só é definido comentários a baixo, mas ainda assim, logo de início eu percebi que aquele não passava de um exercício mental, que não representava a posição mesma do Jetro.

Abraços!
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Offline Sergiomgbr

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Re:Em cima do muro
« Resposta #124 Online: 22 de Maio de 2014, 19:45:39 »
Esta bem sergiomgbr, não fica claro já logo no tópico a posição do Jetro, isso só é definido comentários a baixo, mas ainda assim, logo de início eu percebi que aquele não passava de um exercício mental, que não representava a posição mesma do Jetro.

Abraços!
Pra mim também está bom, então, obrigado.
Até onde eu sei eu não sei.

 

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