Autor Tópico: Estado Islâmico  (Lida 83565 vezes)

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Offline Pasteur

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1250 Online: 25 de Novembro de 2015, 14:38:27 »
Tem gente que acredita que o tal de ELS é democrático:
http://navalbrasil.com/supostos-rebeldes-opositores-sirios-unem-se-a-grupos-terroristas/

Falando em acreditar, estamos estupefatos com as suas crenças.

Offline JJ

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1251 Online: 25 de Novembro de 2015, 15:17:05 »
Pepe Escobar: Não. Os ataques do terror em Paris não mudam “tudo”

A narrativa dominante insiste que “Paris mudou tudo”. Não. Não é bem assim.

Comecemos pelo front diplomático. Em vez do autoproclamado Grupo Internacional de Apoio à Síria – de 19 atores políticos – que se reúne regularmente em Viena para implementar um processo de paz na Síria, agora a prioridade é a guerra; uma guerraremixed ao terror, agora não contra alguma al-Qaeda, mas contra um ISIS/ISIL/Daesh.


Até o Conselho de Segurança da ONU (CS-ONU) já emitiu declaração de facto de guerra ao Daesh. Está convocando os membros da ONU a “tomar todas as medidas necessárias“para derrotar o Daesh. A linguagem foi adequadamente vaga, para garantir que a resolução fosse aprovada. Contudo, depois da Líbia, não há quem não saiba que o demônio – principalmente em resoluções vagas do CS-ONU – mora nos detalhes.

Viena fixou uma data-alvo arbitrária, 1/1/2016, para o início das negociações entre Damasco e a oposição síria “respeitável“, sobre uma transição política – com eleições e uma nova Constituição dentro dos próximos 18 meses.

Os cinco membros permanentes do CS-ONU também concordaram em apoiar um cessar-fogo no território sírio não controlado pelo Daesh. Como se o Daesh, para começar, respeitasse algum cessar fogo.

arabia sauditaMas daí em diante a coisa fica ainda mais surrealista. A Jordânia – governada pelo reizinho de ‘Playstation’ rei Abdullah – ficou encarregada de listar os dez principais terroristas ativos na Síria.


O governo Obama, finalmente, desistiu e concedeu que a Frente al-Nusra, também chamada al-Qaeda na Síria, que seriam “rebeldes moderados” para Washington, é grupo tão terrorista quanto o Daesh.


O mais recente comunicado de Viena é vaguíssimo: o artigo 6º estipula que “Daesh, e outros grupos terroristas, como decidido no Conselho de Segurança da ONU, e mais, com o acordo de todos os participantes, devem ser derrotados.”

Em resumo, o que há é uma listas dos terroristas “dez mais”, na Síria. E só. Nem uma palavra sobre os terroristas do grupo Ahrar al-Sham que são ativamente apoiados por Arábia Saudita e Qatar, aliados dos EUA, autorizados por EUA e Grã-Bretanha. Nem sobre a colcha de retalhos conhecida como “Exército da Conquista” [Jaish al-Fatah] financiado e armado pela Arábia Saudita. Muitos grupos terroristas associados à Ahrar al-Sham – braço da Fraternidade Muçulmana – têm “pactos de não agressão” com o Daesh.

Quanto à Frente al-Nusra, faz o que quer dos chamados “rebeldes moderados” do Exército Sírio Livre em praticamente todas as grandes batalhas em Aleppo, Latakia, Hama e Idlib. No front perenemente poroso da aliança “rebelde”, o grupo Jaish al-Fatah congrega de facto a Frente al-Nusra e o grupo Ahrar al-Sham e lhes garante acesso liberado às armas norte-americanas entregues ao Exército Sírio Livre – especialmente aos mísseis TOW antitanques. Desnecessário dizer que EUA, Arábia Saudita e Qatar são responsáveis por armar o Exército Sírio Livre.


Mês passado, a Arábia Saudita mandou 500 mísseis TOW antitanques diretamente para a Frente al-Nusra. Significa, pelos termos definidos em Viena, que Riad está armando terroristas.


Dúvidas que haja sobre o grupo Ahrar al-Sham podem ser esclarecidas pelos curdos sírios. O Partido Democrático Unido Sírio Curdo disse com todas as letras que Ahrar al-Sham e Daesh são uma e a mesma coisa; que, em campo, todos esses grupos misturam-se completamente num mesmo exército. No teatro de Aleppo, tremendamente complexo, por exemplo, Daesh e al-Nusra são totalmente intercambiáveis.


Crer que aquela infeliz Jordânia – colônia não disfarçada do Conselho de Cooperação do Golfo – seria capaz de deslindar todos esses movimentos e teria alguma autoridade para construir um “quem-é-quem” do terror é ideia que parece tirada do manifesto surrealista. Por que a Jordânia? Simples: porque sauditas e qataris convenceram os norte-americanos de que faz sentido.


E há também o wahhabismo, a matriz ideológica de todos os ramos e variantes de jihadismo, a ensinar ao ocidente quem é e quem não é “terrorista“. Não pode dar certo.

Escolha sua coalizão

O presidente Obama continua a insistir que “Assad tem de sair”. Não só é repetição patética, à altura em que estão hoje as coisas; é também torpedear qualquer “processo de paz” viável que esteja sendo construído em Viena. Quer dizer: de volta aos fatos em campo e à nova – sempre surrealista – variável: uma coalizão militar França-Rússia tenta intrometer-se no conto de duas coalizões.


Mas o que se tem, mesmo, é, de um lado, a coalizão OTAN-CCG, que tenho chamado de “Coalizão dos Oportunistas Finórios” (COF); e de outro lado, completamente diferente, a coalizão “4+1” – Rússia, Síria, Irã ‘mais’ o Hezbollah.


A questão de zilhão de dólares é se haverá aliança multinacional liderada pela Rússia contra o Daesh. O mais provável é que não. Porque Obama dirá a François Hollande, com todas as letras, nessa 3ª-feira que não, de jeito nenhum, nem pensar! Assim sendo, o cenário mais provável é a perpetuação desse estranho conto das duas coalizões. Washington continuará a mentir que está no comando, e Moscou continuará a fazer o trabalho sério.


E pensar que, diferente da Grã-Bretanha, a França parece ter afinal compreendido o que a Rússia está fazendo: intervenção perfeitamente legal, a pedido de Damasco, para salvar um estado ainda existente e funcional na Síria, e esmagar todas e quaisquer denominações de salafismo-jihadismo, que são todas iguais, como já sabe a inteligência russa, porque todos esses grupos professam a mesma ideologia. E são ameaça, não só para a Rússia – a famosa síndrome de “Aleppo está só a 900 km de Grozny” – mas para toda a Europa, como os ataque em Paris já comprovaram.


Bem-vindos à Peshawar do Oriente Médio


O presidente Putin mostrou com palavras e imagens  no G-20 em Antalya como o Daesh é financiado por fontes externas, inclusive nações membros do G-20. Ninguém precisa de pós-graduação para saber quais são as tais “nações do G-20”.


Na Síria, não bastarão só os ataques aéreos. Nem bastará a arapongagem à moda Agência de Segurança Nacional dos EUA. Para lutar ali é indispensável ter organizada e operante alguma operação relativamente sofisticadas de inteligência de solo. O nodo central é a fronteira turco-síria, especialmente o trecho entre Gaziantep na Turquia e Jarabulus na Síria, atualmente controlado pelo Daesh.


É ali o ponto privilegiado pelo qual vão e vêm, à vontade, os doidos do ISIS/ISIL/Daesh. Abdelhamid Abaaoud – o dito “cérebro” dos ataques de Paris, que foi morto – cruzou por aquele ponto pelo menos quatro vezes esse ano. E há até um nome a perseguir: Abu Muhammad Al-Shimali, o “chefe de fronteira” do Daesh, encarregado do contrabando de jihadis que vêm da União Europeia e do Cáucaso. É simplesmente absurdo que ninguém – de Viena ao Conselho de Segurança da ONU – não pressione Ankara sobre tudo isso.


Kadri Gursel, escrevendo para o diário turco Milliyet em setembro de 2013, já explicou perfeitamente muita coisa: a fronteira turca, de Hatay até Gaziantep, é praticamente a Peshawar do Oriente Médio. Falava da habilidade histórica da al-Qaeda, desde os anos 1980s, para viajar ida e volta entre Afeganistão e Paquistão, mantendo Peshawar como ponto de referência.


Pode-se dizer que Gursel ‘matou a charada’: de um lado, a Turquia que se ‘paquistaniza’; de outro, a Síria que sofre processo de ‘libanização’ (com polarização étnica e sectária); em vários pontos, é a ‘somalização’ (estados empurrados para o fracasso, até o colapso); e por toda a parte, a ‘afeganização’ (mais e mais poder, sempre, aos jihadistas).


A ‘afeganização’ é autoevidente em toda a região que vai de Idlib até Aleppo. É circunscrita pela região Rojava curda no nordeste da Síria. Mas avança ao longo do vale do Eufrates, por Deir ez-Zor, diretamente até o deserto do oeste do Iraque.


Os jihadistas jamais conseguirão ‘afeganizar’ essa região próxima da fronteira turca, se não tiverem, no mínimo, apoio logístico de fontes turcas corrompidas. Por exemplo: a base de retaguarda da Frente al-Nusra, quando combatiam contra os curdos sírios, era Ceylanpinar, cidade turca.



A Síria nunca será pacificada, se esse cinturão de terroristas não for reconquistado. Só há dois candidatos capazes de cumprir essa tarefa: os sírios curdos e o Exército Árabe Sírio.


O ministro de Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, insiste que “a Turquia não tem relações” com a Frente al-Nusra, que inchou e conta agora com 8 mil combatentes, 25% dos quais são estrangeiros recrutados pela empresa Jihad Inc. Mesmo assim, para Ancara, são apenas “radicais” – não “terroristas”, apesar de serem, para todos os efeitos práticos, a al-Qaeda na Síria. Portanto, também para todos os efeitos práticos, segundo Viena e a ONU, o que a Turquia faz é, sim, apoiar terroristas.


O mesmo, até pior, aplica-se à Arábia Saudita. A prioridade, para aquela Riad paranoica de tanto medo, é a guerra contra o Iêmen. Não o Daesh. O Pentágono, direta ou indiretamente, concorda. Considere-se a venda recente de 19 mil bombas a Riad por lindos $1,29 bilhão. Não há business como o business de guerra.


A Força Aérea Real Saudita fez absolutamente nada contra o Daesh durante meses. Os vassalos do CCG, Emirados Árabes Unidos, pararam em março passado, de bombardear posições do Daesh. A Jordânia compiladora de lista de terroristas parou de bombardear o Daesh em agosto passado. Bem poucos sabem disso, por não houve ‘comunicado’ nem anúncio público oficial.


E, claro, a “Voz do Patrão” [deles] não pressionou. Os Emirados Árabes Unidos e a Jordânia foram, isso sim, inflados e elogiados no ocidente, porque tentam promover uma espécie de versão ‘rede social’ de um Islã mais bem comportado e cordato.

Fale aí com a Agência de Inteligência da Defesa (AID) [ing. Defense Intelligence Agency (DIA)]


No front da guerra de informação, Paris também não mudou coisa alguma. Para a mídia do governo do Qatar (Al Jazeera) e para a mídia do governo saudita (Al Arabiya), para nem falar de veículos menos dominados pelos petrodólares do Golfo, é evento perfeitamente normal quando xiitas, alawitas, cristãos e até sunitas que vivem em “áreas da Síria dominadas pelo regime” convertem-se em “dano colateral”.


Tudo que é preciso saber – num único documento – sobre a guerra por procuração na Síria está reunido no relatório secreto da inteligência dos EUA, de agosto de 2012, que, na essência festeja a possibilidade já próxima de se criar um “principado salafista” no leste da Síria e um Estado Islâmico na Síria e no Iraque controlado pela al-Qaeda.


Em 2012, a Defense Intelligence Agency (DIA) identificou a al-Qaeda no Iraque, antes de se converter por metástase em Daesh, e um um bando de salafistas, como “as principais forças que faziam avançar a insurgência na Síria.”


E a Agência de Inteligência da Defesa admitia então, claramente, que “Países ocidentais, estados do Golfo Persa e a Turquia” estavam diretamente envolvidos. Quanto à “possibilidade de estabelecer um principado salafista declarado ou não declarado”, a Inteligência da Defesa dos EUA realmente explicou o óbvio: “é exatamente o que desejam as potências que apoiam a oposição, para isolar o regime sírio, que é considerado a profundidade estratégica da expansão xiita (Iraque e Irã).”


Então, aí vai mais uma rápida recapitulação: 2003, Choque e Pavor; nasce a al-Qaeda no Iraque; Camp Bucca; a metástase que gera o Daesh; a Líbia é “libertada” pela OTAN para ser um paraíso jihadista.

 
Sem EUA, franco-britânicos, sauditas, qataris e turcos a financiarem e a armarem um minigaláxia de grupos salafistas-jihadistas que converteram a Síria no novo Afeganistão, todos usados como procuradores/serviçais contra Damasco, contra o Hezbollah e principalmente contra o Irã, não haveria jihad nas ruas de Paris.

Pronto. E agora? Paris mudou alguma coisa?!*****


http://navalbrasil.com/pepe-escobar-nao-os-ataques-do-terror-em-paris-nao-mudam-tudo/


« Última modificação: 25 de Novembro de 2015, 15:27:26 por JJ »

Offline Jack Carver

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1252 Online: 25 de Novembro de 2015, 15:27:58 »
E quão válida você considera que é esta notícia?

A Venezuela sequer informou qual era o tipo de avião do EUA que violou o espaço aéreo dela.
Ao contrário.
<a href="https://www.youtube.com/v/nxDqhpeLc9Y" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/nxDqhpeLc9Y</a>

http://www.msn.com/en-us/news/world/venezuela-claims-us-spy-plane-violated-its-airspace/ar-CC74eV

Isso porque Venezuela e EUA não se bicam, diferente da relação Rússia-Turquia até domingo.
O que quero dizer é que essas violações de espaço aéreo são relativamente comuns e nem por isso os países saem abatendo aviões militares uns dos outros toda hora. Já aconteceu Venezuela-Colômbia e vice-versa. Até onde sei, o procedimento padrão, além do aviso, é acompanhar o avião invasor em direção à sua saída. O abate é quando há real ameaça ou negação da mudança de rota, adentrando o território estrangeiro.

Turquia entrou na guerra ao lado do Estado Islâmico', diz legislador italiano
Ontem, o presidente da Rep. Tcheca também alegou certo elo.

Engraçado também que, em 2014, num lapso de honestidade, Joe Biden considerou certa "parceria" entre Turquia, Emirados Árabes e ISIS.
http://edition.cnn.com/2014/10/05/politics/isis-biden-erdogan-apology/

BTW, o filho de Erdogan deve ter visto prejuízo$ com centenas de galões de petróleo nas mãos do ISIS sendo destruídos nos últimos dias na Síria. :D

« Última modificação: 25 de Novembro de 2015, 15:30:45 por Jack Carver »
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

“Dêem-me controle sobre o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz as suas leis. - Mayer Amschel Rothschild

Offline JJ

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1253 Online: 25 de Novembro de 2015, 15:32:01 »
Para quem acredita numa tal oposição moderada democrática, destaco essa parte do texto :


"E pensar que, diferente da Grã-Bretanha, a França parece ter afinal compreendido o que a Rússia está fazendo: intervenção perfeitamente legal, a pedido de Damasco, para salvar um estado ainda existente e funcional na Síria, e esmagar todas e quaisquer denominações de salafismo-jihadismo, que são todas iguais, como já sabe a inteligência russa, porque todos esses grupos professam a mesma ideologia. E são ameaça, não só para a Rússia – a famosa síndrome de “Aleppo está só a 900 km de Grozny” – mas para toda a Europa, como os ataque em Paris já comprovaram."


« Última modificação: 25 de Novembro de 2015, 16:38:58 por JJ »

Offline Pasteur

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1254 Online: 25 de Novembro de 2015, 16:02:33 »
Vemos aqui a mesma tática dos ditadores Assad e Putin: colocar a oposição laica no mesmo saco dos terroristas.

Offline Pasteur

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1255 Online: 25 de Novembro de 2015, 16:46:54 »
Vergonha: a polícia só ficou olhando o ataque à embaixada da Turquia em Moscou:





Devem ter feito uma lavagem cerebral no povo: também... o que esperar de Pravda e Sputnik?

Offline Fabrício

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1256 Online: 25 de Novembro de 2015, 16:53:04 »
Vergonha: a polícia só ficou olhando o ataque à embaixada da Turquia em Moscou:





Devem ter feito uma lavagem cerebral no povo: também... o que esperar de Pravda e Sputnik?

Foi a CIA.
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Offline Pagão

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1257 Online: 25 de Novembro de 2015, 17:06:58 »
Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

Offline Fabrício

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1258 Online: 25 de Novembro de 2015, 17:23:18 »
Citar
[Teenage Islamist 'poster girl' who fled Austria to join ISIS 'is beaten to death by the terror group after trying to escape from Syria'
Samra Kesinovic, 17, and Sabina Selimovic, 16 ,disappeared in April 2014
They appeared on social networking sites brandishing Kalashnikov rifles
UN said one girl, believed to be Sabina was killed last December in fighting
Now reports suggest Samra was found trying to flee Raqqa and killed

A teenage Austrian girl who fled to Syria along with her friend is believed to have been beaten to death after being caught trying to flee the ISIS stronghold of Raqqa.
Samra Kesinovic, 17, and her friend Sabina Selimovic became 'poster girls' for ISIS after they arrived in Syria in April 2014.
A number of Austrian newspapers have reported that Samra has been beaten to death for attempting to leave Raqqa, although official government sources are refusing to comment on individual cases. 

The two Viennese girls, Samra Kesinovic (left), 17, and 16-year-old Sabina Selimovic (right), whose parents are Bosnian refugees, disappeared in April 2014  after saying that they wanted to fight in Syria
According to The Local, one newspaper quotes a Tunisian woman who lived with Samra and Sabina in Raqqa.
The Tunisian woman, who was not named in the report, said she was able to escape from ISIS.
Earlier this year, a United Nations official says one of the two Austrian girls who fled their middle class homes in Vienna earlier this year to fight in Syria has definitely died in the conflict.
They first went to the Turkish capital Ankara by plane, and then on into the southern Turkish region of Adana. After that, their tracks were lost.

But they appeared on social networking sites branding Kalashnikov rifles and surrounded by armed men - photos which Austrian police said acted as recruitment posters for young girls.
David Scharia, a senior Israeli expert of the United Nations Security Council's Counter-Terrorism Committee (CTED) said: 'We received information just recently about two 15-year-old girls, of Bosnian origin, who left Austria, where they had been living in recent years; and everyone, the families and the intelligence services of the two countries, is looking for them.
He added: 'Both were recruited by Islamic State. One was killed in the fighting in Syria, the other has disappeared.'
His confirmation comes three months after the Austrian government said it had informed both sets of parents of the girls that one of them might have been killed.
An Islamic preacher from Bosnia living in Vienna, Mirsad O., known by the Islamic name of 'Ebu Tejma', was allegedly responsible for the radicalization of the two young girls. Authorities say he brainwashed them into joining the jihad. He denies this.
Sabina said after arriving to Turkey from Austria they crossed over the border into Syria on foot

Sabina said after arriving to Turkey from Austria she and Samra crossed over the border into Syria on foot. They ended up in the city of Raqqa, after arriving in the country with nothing other than the clothes they were wearing
An Islamic preacher from Bosnia living in Vienna, Mirsad O., known by the Islamic name of 'Ebu Tejma', was allegedly responsible for the radicalization of the two young girls

An Islamic preacher from Bosnia living in Vienna, Mirsad O., known by the Islamic name of 'Ebu Tejma', was allegedly responsible for the radicalization of the two young girls

Mirsad O. was arrested for his role in an alleged terrorist funding network based in Austria in November.
It is believed both Samra and Sabina married IS fighters soon after arriving in Syria. The two couples initially lived in the same room but the 15-year-old has reportedly now moved out to a different flat.
Speaking by SMS messages to French weekly Paris Match, Sabina denied claims she was pregnant and insisted she was enjoying life in Syria, where she felt free to practise her religion in a way that she did not in Austria.
The magazine did manage to confirm the teenager had only been allowed to speak to them with the permission of her husband, who was in the room as she wrote her answers.
She said after arriving to Turkey from Austria they crossed over the border into Syria on foot. They ended up in the city of Raqqa, she said, after arriving in the country with nothing other than the clothes they were wearing.
Sabina said her husband was a soldier and added: 'Here I can really be free. I can practice my religion. I couldn't do that in Vienna.'
As many as 130 people from Austria are now believed to be fighting as jihadists abroad. Experts say at least half of them originally come from the Caucasus region of Russia and were granted asylum in Austria after the bloody Chechen war.
Austrian Interior Ministry spokesman Alexander Marakovits said they were noticing an increasing problem with youngsters wanting to leave the country to fight in the ranks of ISIS.
He said: 'If we can catch them before they leave we have the chance to work with their parents and other institutions to bring the youngsters out of the sphere of influence that prompted them to act in this way the first place.
'Once they have left the country, even if they then changed their minds, it is then almost impossible to get them back.'

http://www.dailymail.co.uk/news/article-3331846/Teenage-Islamist-poster-girl-fled-Austria-join-ISIS-beaten-death-terror-group-trying-escape-Syria.html

Prêmio Darwin para elas.
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Offline Jack Carver

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1259 Online: 25 de Novembro de 2015, 17:24:17 »
http://economico.sapo.pt/noticias/isis-lanca-video-contra-coligacao-do-diabo-onde-inclui-portugal_235800.html

Parece que o Brasil está safo....
Agora entendi porque a Dilma não quis implicar com os caras, hehe. Isso aqui é uma porteira aberta. Na verdade eles podem abrir uma exceção só para as Olimpíadas com alvo específico uma delegação, talvez.
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Offline Pasteur

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1260 Online: 25 de Novembro de 2015, 17:26:11 »

Offline Fabrício

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1261 Online: 25 de Novembro de 2015, 17:26:34 »
http://economico.sapo.pt/noticias/isis-lanca-video-contra-coligacao-do-diabo-onde-inclui-portugal_235800.html

Parece que o Brasil está safo....
Agora entendi porque a Dilma não quis implicar com os caras, hehe. Isso aqui é uma porteira aberta. Na verdade eles podem abrir uma exceção só para as Olimpíadas com alvo específico uma delegação, talvez.

Eles até queriam, mas quando souberam que as Olimpíadas seriam no Rio de Janeiro, desistiram. Perigoso demais, na Síria é mais seguro.
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Offline Fabrício

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1262 Online: 25 de Novembro de 2015, 17:28:02 »

http://economico.sapo.pt/noticias/isis-lanca-video-contra-coligacao-do-diabo-onde-inclui-portugal_235800.html

Parece que o Brasil está safo....



Até nisso ficamos de fora!  :(

Seria um elogio se estivésssemos na lista...

Mas o que temos a oferecer para ajudar? Só se mandarmos o PT para administrar o EI. Mas nesse caso não precisaríamos de nenhum dos outros países. E acho que a Convenção de Genebra não permite uma estratégia tão cruel assim, nem contra terroristas.
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Skorpios

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1264 Online: 26 de Novembro de 2015, 07:52:51 »
Tanto estamos seguros, que nossa presidenta liberou geral.

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Welcome! Dilma sanciona lei que dispensa visto durante a Olimpíada do Rio

A presidente Dilma Rousseff decidiu sancionar a lei aprovada pelo Congresso que prevê a dispensa de visto para estrangeiros, durante quatro meses, entre junho e setembro do ano que vem, para facilitar a entrada dos atletas e turistas que desejarem vir ao Brasil para acompanhar os Jogos Olímpicos de 2016. A lei deve ser publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 25.

A decisão dividiu o governo, mas a presidente entendeu que a liberação do visto não colocará em xeque a segurança do Brasil, apesar de o rigor nas fiscalizações em todo o mundo terem aumentado, em decorrência dos ataques terroristas feitos pelo Estado Islâmico na França e no Mali. O entendimento final do governo foi que existem outros mecanismos de controle e que o visto serve, principalmente, para verificação do fluxo migratório. O foco do governo com essa medida é atrair turistas dos Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e China.

A área militar era contra a liberação do visto sob a alegação de que será menos uma porta de controle de entrada de estrangeiros. O chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos de Nardis, disse ao Estado que esta proposta “deveria ser revista, face a nova situação e conjuntura”. Para ele, “a avaliação do ponto de vista da inteligência, segurança e defesa, não é bom”.

O diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Trezza, embora tenha dito que “a possibilidade de prática de um atentado não dependeria de um visto”, reconheceu que eliminá-lo é uma barreira a menos. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) defende a regra da reciprocidade, ou seja, tem visto para país que exige visto. A Secretaria de Grandes Eventos do Ministério da Justiça e o Ministério do Turismo defendem a liberação, sob a alegação de que ela não oferece riscos migratórios e nem ameaça à segurança nacional.

A nova lei estabelece que portaria conjunta dos Ministérios das Relações Exteriores, da Justiça e do Turismo poderá determinar a dispensa unilateral da exigência de visto para originários de países especificados na norma. Estes países ainda não foram definidos. Serão beneficiados aqueles que chegarem ao Brasil até 18 de setembro de 2016 (data final dos Jogos Paraolímpicos), com prazo de estadia limitado a 90 dias, improrrogáveis, a contar da data de primeira entrada em território nacional. O visitante estrangeiro também não precisará comprovar que possui ingressos para assistir a qualquer evento das modalidades desportivas dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Lei antiterrorismo

O governo gostaria também, que no menor prazo possível, a Câmara apreciasse e aprovasse o projeto de lei que tipifica crimes de terrorismo. O texto aprovado pela Câmara, foi modificado pelo Senado e agora, retorna para decisão dos deputados. Uma das polêmicas do texto é se atos provenientes de manifestações políticas e movimentos sociais ou reivindicatórios poderão ser enquadrados como crime de terrorismo. A Câmara entende que a lei não se aplicaria a manifestações políticas, movimentos sociais, sindicais e religiosos que tenham o objetivo de defender direitos, garantias e liberdades constitucionais.

Mas o texto aprovado no Senado, relatado pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), prevê o contrário. Outra mudança diz respeito ao tamanho da pena, que na Câmara é menor que a do Senado, além da própria tipificação do crime. A legislação brasileira não prevê o crime de terrorismo. Em caso de eventual atentado, os atos praticados seriam enquadrados com base em outros crimes, como homicídio doloso (intencional) e porte de arma de uso restrito, por exemplo.

Offline JJ

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1265 Online: 26 de Novembro de 2015, 08:59:55 »

Tem gente que acredita que o tal de ELS é democrático:


E o que você conclui do apoio de nazistas e congêneres a Assad?


Eu nunca afirmei que o Assad é um democrata. Eu nunca afirmei que algum dos lados deste jogo estão lutando (primordialmente) para manter e/ou  implementar uma democracia na Síria.

Quem afirma esta besteira e/ou acredita nesta fantasia são alguns simpatizantes/partidários dos grupos anti Assad.   

Esta guerra civil  foi e é motivada primordialmente por  interesses econômicos, e por busca e/ou ampliação de áreas de influência, ou manutenção de área de influência política.

E a partir desta motivação (principal) pode-se entender a quem interessa manter  a  guerra civil na Síria (e a quem interessou originá-la). E também pode-se entender  a quem interessa e beneficia (direta e/ou indiretamente) as ações dos grupos  islamitas incluindo o EI.
« Última modificação: 26 de Novembro de 2015, 09:21:33 por JJ »

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1266 Online: 26 de Novembro de 2015, 09:03:54 »
Tanto estamos seguros, que nossa presidenta liberou geral.

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Welcome! Dilma sanciona lei que dispensa visto durante a Olimpíada do Rio

A presidente Dilma Rousseff decidiu sancionar a lei aprovada pelo Congresso que prevê a dispensa de visto para estrangeiros, durante quatro meses, entre junho e setembro do ano que vem, para facilitar a entrada dos atletas e turistas que desejarem vir ao Brasil para acompanhar os Jogos Olímpicos de 2016. A lei deve ser publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 25.

A decisão dividiu o governo, mas a presidente entendeu que a liberação do visto não colocará em xeque a segurança do Brasil, apesar de o rigor nas fiscalizações em todo o mundo terem aumentado, em decorrência dos ataques terroristas feitos pelo Estado Islâmico na França e no Mali. O entendimento final do governo foi que existem outros mecanismos de controle e que o visto serve, principalmente, para verificação do fluxo migratório. O foco do governo com essa medida é atrair turistas dos Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e China.

A área militar era contra a liberação do visto sob a alegação de que será menos uma porta de controle de entrada de estrangeiros. O chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos de Nardis, disse ao Estado que esta proposta “deveria ser revista, face a nova situação e conjuntura”. Para ele, “a avaliação do ponto de vista da inteligência, segurança e defesa, não é bom”.

O diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Trezza, embora tenha dito que “a possibilidade de prática de um atentado não dependeria de um visto”, reconheceu que eliminá-lo é uma barreira a menos. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) defende a regra da reciprocidade, ou seja, tem visto para país que exige visto. A Secretaria de Grandes Eventos do Ministério da Justiça e o Ministério do Turismo defendem a liberação, sob a alegação de que ela não oferece riscos migratórios e nem ameaça à segurança nacional.

A nova lei estabelece que portaria conjunta dos Ministérios das Relações Exteriores, da Justiça e do Turismo poderá determinar a dispensa unilateral da exigência de visto para originários de países especificados na norma. Estes países ainda não foram definidos. Serão beneficiados aqueles que chegarem ao Brasil até 18 de setembro de 2016 (data final dos Jogos Paraolímpicos), com prazo de estadia limitado a 90 dias, improrrogáveis, a contar da data de primeira entrada em território nacional. O visitante estrangeiro também não precisará comprovar que possui ingressos para assistir a qualquer evento das modalidades desportivas dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Lei antiterrorismo

O governo gostaria também, que no menor prazo possível, a Câmara apreciasse e aprovasse o projeto de lei que tipifica crimes de terrorismo. O texto aprovado pela Câmara, foi modificado pelo Senado e agora, retorna para decisão dos deputados. Uma das polêmicas do texto é se atos provenientes de manifestações políticas e movimentos sociais ou reivindicatórios poderão ser enquadrados como crime de terrorismo. A Câmara entende que a lei não se aplicaria a manifestações políticas, movimentos sociais, sindicais e religiosos que tenham o objetivo de defender direitos, garantias e liberdades constitucionais.

Mas o texto aprovado no Senado, relatado pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), prevê o contrário. Outra mudança diz respeito ao tamanho da pena, que na Câmara é menor que a do Senado, além da própria tipificação do crime. A legislação brasileira não prevê o crime de terrorismo. Em caso de eventual atentado, os atos praticados seriam enquadrados com base em outros crimes, como homicídio doloso (intencional) e porte de arma de uso restrito, por exemplo.

Acho que não é problemática, realmente, essa relação com o visto. Principalmente dado que uma grande parte de países "relevantes" já não necessitam de visto para turismo aqui no Brasil, bem como nós não precisamos por lá, até um limite de tempo.*

Verificações individuais sobre os documentos de entrada devem continuar sendo feitas.

Na verdade, acho que o Brasil é tão grande e tão porcamente monitorado de um ponto de vista de segurança, que essas formalidades do tipo visto e passaporte não seriam impeditivos sérios para grandes movimentos criminosos. Talvez para os "lobos solitários" seja um dificultador, mas, não sei.



*por exemplo, Bélgica e Turquia eu sei que já estão na lista de não exigência de visto.

Offline JJ

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1267 Online: 26 de Novembro de 2015, 11:40:52 »


Reação da OTAN ao incidente com Su-24 provoca total rejeição de Moscou


A reação da OTAN ao fato de a Turquia ter derrubado o avião russo Su-24 provoca a total reprovação por parte Moscou, declarou nesta quinta-feira (26), em coletiva de imprensa, a porta-voz oficial do ministério das Relações Exteriores da Rússia Maria Zakharova.

"Essa postura, que nós ouvimos, provoca uma rejeição completa. De um modo geral, a aliança cedeu à pressão, provavelmente, por parte da Turquia, e, usando de pretexto uma certa solidariedade de aliança, de fato, concedeu complacência a Ancara e a outros países-membros do bloco para a realização de quaisquer atos ilegais" – destacou Zakharova.

Zakharavoa reafirmou ainda o fato de a Força Aérea da Turquia não ter realizado quaisquer tentativas de contactar a aeronave russa antes do ataque, garantiu que a mesma não cruzou a fronteira turco e revelou que durante o ataque o F-16 da Turquia invadiu o espaço aéreo da Síria.

"De acordo com dados preciso de controle objetivo, o nosso avião não cruzou a fonteira da Turquia. O mesmo é comprovado por dados da defesa antiaérea síria. Além disso, dados de localização por radar do aeroporto Khayyam mostram que houve uma violação do espaço aéreo da Síria pelo avião agressor da Força Aérea da Turquia" – disse a porta-voz da chancelaria russa.

Na terça-feira (24) um caça russo Su-24 foi derrubado por um míssil ar-ar turco em espaço aéreo sírio. O Ministério da Defesa garantiu ter provas objetivas de que durante todo o voo o avião se manteve sempre sobre o território da Síria.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que o incidente um "golpe pelas costas", que terá consequências sérias para as relações entre Moscou e Ancara.



Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151126/2885345/reacao-otan-incidente-su-24-rejeicao-moscou.html#ixzz3sbW4djrU









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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1268 Online: 26 de Novembro de 2015, 11:49:36 »
25/11 às 06h34 - Atualizada em 25/11 às 10h04
Putin acusa a Turquia de ser cúmplice do Estado Islâmico
Segundo ele, país compra petróleo do EI contrabandeado da Síria

Jornal do Brasil
 
O presidente russo, Vladimir Putin, acusou a Turquia de cumplicidade com o Estado Islâmico por derrubar o caça russo Su-24 que, segundo ele, realizou uma operação em território sírio. A ação turca "terá sérias conseqüências" para as relações entre os dois países, disse o líder russo. O Ministério da Defesa convocou o adido militar em Ancara representantes diplomáticos na Rússia, negou que o avião tinha entrado no território turco.

As informações foram publicadas nesta quarta-feira (25/11) no jornal El País.

Segundo o jornal El País, durante uma reunião com o rei da Jordânia Abdullah II em Sochi, no Mar Negro, Putin repetiu por duas vezes que a derrubada do avião russo tinha sido "uma punhalada nas costas" e chamou os autores de "cúmplices do terrorismo". O avião russo foi abatido em território sírio por mísseis ar-ar a partir de um F-16 no território turco. O avião caiu a quatro quilômetros da fronteira com a Turquia, disse o chefe de Estado. A aeronave estava no ar quando foi atacada na altura de 6.000 metros "a um quilômetro de distância do território turco", disse ele.


Ação turca terá "sérias consequências", diz Putin

De acordo com o El País, o avião abatido não estava ameaçando a Turquia e estava realizando uma operação contra o Estado islâmico no norte de Latakia, uma área montanhosa "onde os insurgentes estão concentrados, principalmente indígenas da Federação da Rússia", disse Putin. O presidente disse que a Turquia  financia o EI graças ao contrabando de petróleo da Síria para o país. Petróleo e derivados chegam à Turquia a partir dos territórios ocupados pelo EI. Este comércio representa uma  "grande injeção de dinheiro" para as "gangs", disse. Mas "agora eles atacam pelas costas nossos aviões de combate ao terrorismo, e isso quando assinaram um acordo com os norte-americanos para evitar incidentes no ar e a Turquia está  entre aqueles que supostamente lutam contra o terrorismo sob a coalizão americana ", disse ele.


Adicionado ao comércio ilegal de petróleo, de acordo com Putin, o fato de que os caças do EI "são defendidos pelas forças armadas de um estado". Aludindo ao apoio militar da Turquia ao Estado Islâmico, Putin retrucou: "Então, entendemos por que eles se comportam de uma forma tão cruel e flagrante, por que matam as pessoas da forma mais monstruosa, por cometer atos terroristas em todo o mundo, incluindo o coração da Europa. "

Putin criticou a Turquia que, em vez de entrar em contato direto e imediato com a Rússia, havia se comunicado com os parceiros da Otan para "discutir a questão" como "se tivéssemos derrubado o avião e não eles o nosso." "Será que eles querem que a Otan vá se  colocar a serviço do Isis? ", disse.


http://www.jb.com.br/internacional/noticias/2015/11/25/putin-acusa-a-turquia-de-ser-cumplice-do-estado-islamico/



« Última modificação: 26 de Novembro de 2015, 11:51:46 por JJ »

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1269 Online: 26 de Novembro de 2015, 11:52:28 »


O incrível é que ainda tem gente que  defende  os caras de Ankara.





Offline JJ

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1270 Online: 26 de Novembro de 2015, 12:22:00 »
Turcos, fartos do poder autoritário do governo islamita de Erdogan
France Presse
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ANCARA, 02 Jun 2013 (AFP) - Os protestos registrados nos últimos dias em Istambul e em dezenas de cidades turcas, originados por um pequeno grupo de militantes, refletem o cansaço de uma população farta do poder autoritário exercido há dez anos pelo governo islamita conservador de Recep Tayyip Erdogan.

Da extrema-esquerda à direita nacionalista, todo o espectro político turco se uniu no sábado para invadir a praça Taksim e festejar ao grito de 'Ditador renúncia!' a derrota para as ruas do primeiro-ministro Erdogan.

Todos demonstraram a raiva acumulada contra a política do Executivo, exacerbada pela violenta repressão policial.

'Estas manifestações não são obra de um punhado de militantes ou de uma organização, e sim a expressão de uma generalizada frustração de pessoas de todas as correntes políticas', afirma o cientista político Ilter Turan, da universidade privada Bilgi de Istambul.

'É um movimento popular sem precedentes, súbito, (...), produto da frustração e da decepção dos setores laicos da sociedade, que não têm influência sobre a vida pública há 10 anos', afirma Sinan Ulgen, da fundação Carnegie Europe.

O islamita Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP) chegou ao poder em 2002 em uma Turquia exausta por uma crise financeira e pela instabilidade política gerada após as intervenções dos militares na vida pública.

Em dez anos, seu governo conseguiu multiplicar por três a renda per capita graças a um crescimento que superou os 8% em 2010 e 2011, generalizou o acesso à educação e à saúde e relegou o exército aos quartéis.

Mas também aumentou o papel da religião no espaço público, diante da inquietação dos defensores da República laica. O véu islâmico foi autorizado em algumas universidades. O pianista Fazil Say foi condenado por blasfêmia por uma série de twittes nos quais ironizava a religião muçulmana. Na semana passada, o governo votou uma lei que proíbe a venda de álcool perto das mesquitas e das escolas. A lista é longa, sem contar com as tentativas de limitar o direito ao aborto ou proibir o adultério.

Um novo sultão

Muitos manifestantes de Ancara ou Istambul e de outras cidades do país expressaram seu descontentamento diante de um poder que, segundo eles, quer lhes impor uma forma de viver.

A esquerda e a extrema-esquerda também denunciaram a repressão exercida pelas autoridades, sob o pretexto da luta contra o terrorismo, com milhares de pessoas detidas.

Todos acusam um poder cada vez mais autoritário, amparado por seus êxitos eleitorais. Diante de uma oposição totalmente superada, o partido de Erdogan venceu as eleições gerais de 2007 e 2011 com 47% e 50% dos votos, respectivamente.

Obrigado pelas normas do AKP a renunciar à chefia do governo em 2015, Erdogan não esconde sua ambição de aspirar no próximo ano ao cargo de presidente, que será eleito pela primeira vez mediante voto universal.

Seus adversários já se referem a ele como um 'novo sultão' e comentam sobre os faraônicos projetos lançados nos últimos meses para Istambul, como uma terceira ponte sobre o Bósforo ou o futuro aeroporto gigante da cidade.

Alguns esperam que os acontecimentos recentes tenham mudado ao menos um pouco a situação. 'A onda de protestos na praça Taksim afetou pela primeira vez a imagem de todo-poderoso do primeiro-ministro', afirma neste domingo o editorialista Murat Yeykin, do Hürriyet Dailynews.

Durante um discurso pronunciado neste domingo, Erdogan não parecia, no entanto, muito afetado pelos incidentes dos últimos dias. 'Se chamam de ditador alguém que serve ao povo, o que eu posso fazer?', lançou com ironia.


http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/06/turcos-fartos-do-poder-autoritario-do-governo-islamita-de-erdogan.html





« Última modificação: 26 de Novembro de 2015, 12:24:40 por JJ »

Offline JJ

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1271 Online: 26 de Novembro de 2015, 12:26:36 »

Este é o governo  democrático de Ankara  admirado e defendido por algumas pessoas.





Offline JJ

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1272 Online: 26 de Novembro de 2015, 12:31:00 »
Turquia

A opção autoritária de Erdogan


O premier rejeita o diálogo, ameaça os manifestantes em Istambul e recebe duras críticas de lideranças europeias. Por Gianni Carta
por Gianni Carta — publicado 14/06/2013 09h56, última modificação 16/06/2013 10h03


Bulent Kilic / AFP
 Turquia
O governo chama de terroristas e extremistas os milhares de jovens reunidos a Praça Taksim

Leia também
Turquia: O melhor atalho para o caos
Manifestantes turcos seguem ocupando a praça Taksim de Istambul
 
*Atualizado no domingo 16, às 11h.

O primeiro-ministro Recep Erdogan cumpriu no sábado 16 o aviso final aos manifestantes da Praça Taksim, no centro de Istambul. Na quinta-feira 13, ele ordenou que desocupassem o lugar ou as forças de ordem removeriam as pessoas com gás lacrimogêneo e canhões de água. E foi o que fez a polícia turca no epicentro dos protestos contra o governo de Erdogan, premier há dez anos, que agitam a Turquia há duas semanas.

Pouco antes das 21h locais (15h em Brasília), as forças policiais intervieram com caminhões-tanque para dispersar as centenas de manifestantes na praça Taksim. Depois, entraram no parque Gezi, evacuando milhares de ocupantes atirando bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha.

Várias pessoas foram detidas e ao menos 29 ficaram feridos.Grupos de manifestantes denunciaram a violência policial durante a ação. A situação, descreve uma fonte da cidade, pode degenerar a qualquer momento. Em duas semanas de confrontos esporádicos, alguns de brutalidade inaudita, cinco manifestantes morreram e centenas ficaram feridos.


Na mesma quinta, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução não vinculativa em que lamenta a relutância do primeiro-ministro e líder do Partido de Justiça e do Desenvolvimento (AKP), sigla de centro-direita com raízes islâmicas, em buscar o diálogo. A resolução também adverte o governo turco, caso ele venha a tomar medidas drásticas contra os manifestantes pacíficos. Para o Parlamento Europeu, com toda a razão, Erdogan só “polarizou” a situação.

Os protestos começaram de forma pacífica, quando um punhado de manifestantes juntou-se na Praça Taksim para tentar impedir a construção de um centro comercial em uma das raras áreas verdes da cidade. Na sexta-feira 31, as forças policiais entraram em ação. Fecharam as entradas do Parque Gezi, nas proximidades da praça, e atacaram com brutalidade. “Se a polícia não tivesse agido de tal forma, os protestos não teriam angariado tanto apoio do povo”, avalia Sebnem Turhan, editora de economia do diário Radical. Em miúdos, uma manifestação pacífica virou um protesto em que a população pede a demissão de Erdogan.

Segundo a jornalista, ao contrário das rebeliões na Tunísia e no Egito, “as demonstrações na Turquia não têm nada a ver com a economia”. O país deve crescer 4% neste ano e está em melhores condições econômicas do que várias nações da União Europeia. O governo pagou sua dívida com o Fundo Monetário Internacional e ofereceu 5 bilhões de dólares à instituição para amenizar a crise na Zona do Euro.

As oscilações na Bolsa de Valores por conta dos atuais protestos e a truculência de Erdogan não poderiam, no entanto, colocar em xeque o chamado “modelo turco”, misto de governo moderado islâmico com democracia e economia liberal? Como lembra o cientista político Tolga Demiryol, da Universidade Kemerburgaz de Istambul, “até a secretária de Estado Hillary Clinton, em numerosas ocasiões, referiu-se à Turquia como o país-modelo para as emergentes democracias árabes”. Para Vali Nasr, reitor da Escola de Estudos Internacionais Avançados da Universidade Johns ­Hopkins, ex-conselheiro do Departamento do Estado dos EUA e entrevistado à pág. 64, “o modelo turco não pode ser contestado e a Turquia continuará a crescer se o atual conflito político não se agravar”. Demiryol lembra, porém, que essa pujança econômica beneficia uma minoria.


“Erdogan tem sido um grande premier, mas calculou mal essa crise”, pondera Nasr. E como. Os manifestantes protestam por mais direitos, não empregos. “O premier começou a se portar de forma autoritária”, opina a jornalista Turhan. “Ele diz frases como ‘Eu posso fazer o que quiser’.” Sua reação à resolução do Parlamento Europeu parece em sintonia com essa linha autoritária. “Quem eles pensam que são?”, perguntou.

O primeiro-ministro classifica os manifestantes de extremistas e terroristas. Em sua opinião, trata-se de uma conspiração de forças estrangeiras, embora não seja específico em relação a tais origens. A conspiração contaria ainda com o apoio dos kemalistas, seguidores de Mustafa Kemal Atatürk, fundador da República da Turquia em 1923 e defensor de um governo secular, sem influência religiosa.

Por essas e outras, o governo baniu a venda de álcool entre as 10 da noite e as 6 da manhã. “Erdogan é um hábil político que se porta de forma moderada, mas na verdade sempre teve uma agenda islâmica”, define a fonte anônima. Ele conseguiu diminuir o poder dos militares e aumentar o dos policiais. Se vencer a atual contenda, poderá, como temem os manifestantes na Praça Taksim e no país afora, islamizar a Turquia. Em parte, esse movimento se deveria a uma crescente pressão sobre Erdogan por parte de islâmicos radicais. Sinais nesse sentido não escasseiam. Além de não poder consumir álcool a partir das 10 da noite, os turcos não têm direito de tomar bebidas alcoólicas nas cercanias de escolas e mesquitas. O beijo público está vetado, assim como a venda de pílulas de aborto. O governo recomenda a cada casal ter no mínimo três filhos. A mídia é controlada. Protestos são proibidos.

Apoiado por uma considerável base religiosa e conservadora, Erdogan quer continuar no poder. Como ocupou o cargo de premier por três vezes, pretende ser o próximo presidente. A eleição acontece em 2014. Para tanto, articula para realizar uma reforma constitucional. O objetivo seria transformar o regime parlamentarista em presidencialista. O presidente da Turquia tem poderes limitados.


É difícil prever os acontecimentos a curto prazo. O AKP é a legenda mais forte, mas o primeiro-ministro poderia encontrar oposição nas próprias fileiras do partido. Ao mesmo tempo, continua a ser o político mais influente da agremiação e faz um jogo duplo de neodemocrata e déspota. Nos últimos dias, propôs um referendo para o povo decidir se quer ou não um novo centro comercial em Istambul. Erdogan sabe que venceria por alguns pontos. Ao mesmo tempo, ameaça acabar com os protestos pela força.

Com informações AFP.


http://www.cartacapital.com.br/revista/753/a-opcao-autoritaria-de-erdogan-3398.html



Offline JJ

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1273 Online: 26 de Novembro de 2015, 12:32:51 »


Erdogan, o grande democrata.   

Offline JJ

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1274 Online: 26 de Novembro de 2015, 12:37:40 »
Vergonha: a polícia só ficou olhando o ataque à embaixada da Turquia em Moscou:






Isso mesmo, vamos defender o governo de Erdogan, o grande democrata da Turquia.





 

 

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