Autor Tópico: Estado Islâmico  (Lida 83566 vezes)

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Offline Pagão

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1275 Online: 26 de Novembro de 2015, 12:46:08 »
Este é o governo  democrático de Ankara  admirado e defendido por algumas pessoas.

O facto de um governo derivar de eleições livres e justas (será o caso?) não significa necessariamente que respeite a democracia posteriormente (vide o caso da Venezuela).
Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

Offline Peter Joseph

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1276 Online: 26 de Novembro de 2015, 18:31:17 »
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De acordo com o geógrafo George Friedman, as nações agem como jogadores de xadrez, que atuam nos limites estreitos de uma série de regras que definem seu leque de boas jogadas. Tão melhor quanto mais lógico for um jogador, quanto mais previsível ele for na escolha da melhor tática "até que desfira seu brilhante golpe inesperado". George Friedman acredita que as nações não simplesmente agem irracionalmente. "As nações são limitados pela realidade. Eles geram líderes que não se tornariam líderes se fossem irracionais" (Friedman, p.29). Ele considera que os líderes "compreendem o seu menu de possíveis movimentos e os executam". Quando eles falham, não é porque são estúpidos, mas apenas porque as circunstâncias não lhes forneceram as possibilidades corretas.

Seguindo a abordagem de George Friedman em termos de geopolítica, vamos nos perguntar: é possível entender as iniciativas tomadas por Vladimir Putin no tabuleiro internacional?

Em seu livro The Next 100 Years, George Friedman insiste no fato de que a Rússia não tem uma abertura para litoral, enquanto os EUA dispõem de "acesso fácil para os oceanos do mundo". Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos - que pretendiam "conter e, dessa forma, estrangular os soviéticos" - criaram um "cinturão maciço de nações aliadas" que se estendia do Cabo Norte da Noruega até a Turquia e as Ilhas Aleutas " (Friedman, p.45 ). "Trancada pela geografia", a URSS não podia vencer a Guerra Fria e, finalmente, entrou em colapso em 1991. Friedman prevê que, no século XXI, depois de uma segunda Guerra Fria, a Rússia entrará em colapso novamente, pela mesma razão geográfica.

Mas não possuir um litoral não é o único inconveniente geográfico pra Russia. A fim de entender esse contexto, o jornalista Tim Marshall nos convida a dar uma olhada neste mapa da Europa, em que a planície europeia foi escurecida.

Esta planície, que vai da costa atlântica até os Montes Urais e da Finlândia até o Mar Negro e o Cáucaso, é um corredor enorme e aberto em que se deram todas as invasões nos últimos 500 anos: os poloneses em 1605, os suecos em 1707, os franceses em 1812 e, finalmente, os alemães em 1914 e 1941. Essas invasões só foram possíveis porque a planície não oferece resistência aos invasores. Lá você não vai se deparar "com montanhas, desertos, e apenas poucos rios" para atravessar. Para lidar com este problema, os líderes russos decidiram atacar primeiro.

A única maneira de evitar essa insegurança foi deslocar suas fronteiras para lugares mais fáceis de controlar e defender, onde haveria obstáculos naturais para invasões. Ivan, o Terrível, foi o primeiro a avançar sobre esses marcos.

"Ele estendeu seu território ao leste dos Montes Urais, ao sul do Mar Cáspio e em direção ao norte do Círculo Ártico". Assim ele "teve acesso ao Mar Cáspio e, mais tarde, ao Mar Negro, aproveitando as montanhas do Cáucaso enquanto barreira parcial frente aos mongóis". Ele também "construíu uma base militar na Chechênia a fim de dissuadir qualquer suposto invasor".

Então veio Pedro, o Grande, e depois Catarina, a Grande. Eles "expandiram o império a oeste, ocupando a Ucrânia e, em seguida, atingindo as montanhas dos Cárpatos". Eles assumiram controle da Lituânia, Letônia e Estônia para se defender "contra os ataques do Mar Báltico". E após a Segunda Guerra Mundial, Stalin ocupou a Europa Oriental e lá apoiou regimes aliados, a fim de criar uma zona tampão para bloquear a planície Europeia, forçando as fronteiras a oeste, até chegar a uma área estreita e, portanto, mais fácil de controlar contra os inimigos. Podemos ver, na verdade, que a fronteira entre as Alemanhas Oriental e Ocidental é mais fácil de defender do que a fronteira da Rússia atual. E esses fatores não dependem da personalidade de um líder, seja ele um imperador, um ditador ou um presidente eleito. Este ponto de vista é amplamente partilhado por Alexander Dugin.

Alexander Dugin é geógrafo, mas não só isso. É também um fervoroso russo movido pelo amor ao seu país. Para ele, a Rússia é mais do que um país enorme e sem litoral, mais do que uma bandeira. É uma civilização sitiada que precisa ser defendida. "A Rússia não é simplesmente a Federação da Rússia, a Rússia é o mundo russo, uma civilização, um dos pólos de um mundo multipolar", diz ele em entrevista concedida ao Katehon.com, sob o título: “War in Ukraine Will Resume Soon”.

Assim como Tim Marshall, Alexander Dugin inclina-se sobre a geografia para justificar a política externa do presidente Putin. Segundo ele, a guerra contra a Geórgia, a anexação da Crimeia e a campanha de bombardeios na Síria - onde a Rússia tem uma base naval na cidade de Tartus (muitos dos leitores ocidentais não sabem que a Síria é, como Crimea ou Transcaucásia, um posto avançado que garante uma Rússia não circunscrita as suas próprias fronteiras) - foram ações ditadas por uma necessidade geopolítica que transcende a personalidade de seus líderes. Segundo ele, a Rússia deveria ter anexado as províncias de língua russa da Ucrânia e, como Dugin acredita, mais cedo ou mais tarde ela vai ter que fazê-lo.

E não porque os russos sejam ávidos por territórios ou simplesmente imperialistas. Ao fazer isso, a Rússia tende a garantir sua própria sobrevivência. "Se perdermos Donbas, então vamos também perder a Criméia e, em seguida, toda a Rússia", diz ele. Anexar a Ucrânia não é um objetivo. A Ucrânia não precisa se tornar um estado vassalo. "Eu não sou contra uma Ucrânia soberana, é apenas necessário que ela seja nossa aliada ou companheira, ou, no mínimo, um espaço neutro, intermediário", diz ele. E acrescenta: "O que não pode ser permitido é uma ocupação atlantista da Ucrânia". Aqui, Dugin fala do reino da necessidade. Isso é o que ele quer dizer quando trata de um "axioma da geopolítica". "Nossos inimigos entendem perfeitamente que a Rússia só pode se tornar grande novamente em conjunto com a Ucrânia". Segundo ele, "Não há outro caminho. A Primavera Russa é impossível sem avançar um eixo euro-asiático estratégico na Ucrânia, não importam os meios, sejam pacíficos ou não, que forem necessários". Dugin pensa que manter independentes as repúblicas de Donetsk e Lugansk entre a Ucrânia e a Rússia é um imperativo categórico. "Aquele que controla as fronteiras do DPR e do LPR com a Rússia, controla tudo", diz ele, imitando o famoso slogan de Mackinder.

A Síria é parte do mesmo problema. Alexander Dugin considera que a Síria “é uma meta mais distante, mas não menos importante”. Ele garante que a existência do EI faz parte de “um plano norte-americano”. Segundo ele, “O Estado Islâmico é uma operação especial dirigida contra os adversários da hegemonia norte-americana no Oriente Médio e em particular contra nós [russos]” e acrescenta que "o fundamentalismo islâmico tem sido tradicionalmente um instrumento geopolítico norte-americano" . Eu sugiro àqueles que consideram Alexander Dugin um teórico da conspiração que leiam as confissões de Zbigniew Brzezinski, que, enquanto Conselheiro de Segurança de Jimmy Carter, recebeu, em 03 de julho, a autorização presidencial para financiar batalhões Mujahedin, a fim de oferecer aos russos a sua própria versão de "Guerra do Vietnam" no Afeganistão.

Dugin pensa que, para enfrentar a ameaça americana, a Rússia deve mostrar força e parar de usar a soluções diplomáticas.

A guerra parece inevitável para a Rússia, este país vasto e sem litoral que a oligarquia americana deseja afastar para longe de todos os lugares, desde as costas do Báltico, do Cáucaso, do Mar Negro ou do Mediterrâneo, quem sabe com a expectativa de afastá-la da Sibéria em um próximo momento. E esta guerra não será a conseqüência da personalidade do Presidente Putin, mas resultado de uma turbulência geopolítica deliberadamente organizada pelos oligarcas ocidentais.

Sem dúvida, porém, os idiotas vão continuar a urrar que Putin é um ditador sanguinário e que a Rússia é um país perigoso e bárbaro.

Esses idiotas não são apenas os inimigos da Rússia. Eles são também os inimigos da verdade e sua onipresença no cenário da mídia e no mundo político fez da Europa um grande corpo doente, cujos membros estão gradualmente sendo devorados pela gangrena atlantista.

http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/A-historia-da-Russia-e-o-xadrez-geopolitico/6/35059

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O fantasma de uma guerra global voltou a se manifestar esta manhã, quando dois aviões de caça turcos dispararam contra um bombardeiro russo, que atacava instalações militares do Califado Islâmico na Síria. O avião, que voava próximo à fronteira sírio-turca (há controvérsias sobre a localização exata) foi derrubado e destruído. Os dois pilotos ejetaram-se da cabine, mas foram capturados e mortos por terroristas. A Turquia integra a OTAN, aliança militar dirigida pelos EUA. É a primeira vez, desde os anos 1950, que ocorre uma escaramuça de tal natureza entre duas potências nucleares. Ainda não se sabe como reagirá Moscou (Vladimir Putin considerou-se “apunhalado pelas costas”), mas num mundo à beira de um ataque de nervos as consequências podem ser dramáticas. Por que a Turquia agiu deste modo? Quais podem ser os desdobramentos?

Dois textos de Noam Chomsky, intelectual norte-americano dissidente, ajudam a explicar os motivos – e, ao fazê-lo, tornam o fato ainda mais dramático. O primeiro, ainda sem tradução em português, foi publicado ontem, na revista digital Alternet. A Turquia está se convertendo rapidamente num foco de grandes tensões, bem no centro de uma região tradicionalmente explosiva, explica o filósofo e linguista. Pressionado por oposição de esquerda e por uma situação geopolítica desconfortável, seu governo tenta manter-se com base em repressão interna e na busca de um inimigo externo. Seus serviços de segurança são acusados de cumplicidade no atentado a bomba que matou 99 manifestantes pela paz, em meados de outubro (a autoria direta foi reivindicada pelo ISIS). Mais recentemente, o presidente Recep Tayyip Erdogan voltou-se contra a liberdade de expressão.

Para reconquistar maioria parlamentar nas eleições de 1º de Novembro, Erdogan silenciou a imprensa opositora. Os prédios do grupo de comunicação Ikea – sedes de dois jornais (Bugun e Millet) e duas redes de TV – foram invadidos pela polícia. O Estado assumiu o controle do grupo, demitiu 71 jornalistas e impôs nova linha editorial. No dia das eleições, ambos estamparam, em manchete, fotos do chefe de Estado, acompanhadas dos títulos “O presidente entre o povo” e “Turquia unida”. Após o pleito, dois jornalistas foram encarcerados e 30 processados, a pretexto de “insultar o presidente” e “fazer propaganda terrorista”. Na recente reunião do G-20, realizada na cidade turca de Antalya, dezenas de jornalistas locais foram barrados. Tudo isso, num país que os governos ocidentais rotulam como aliado democrático.

O descontrole de Erdogan deve-se, em parte, à situação delicada em que ele próprio colocou a Turquia, no cenário de um Oriente Médio em que o poder norte-americano declina. Aliado de Washington, o país foi pivô, desde 2011, do esforço norte-americano para usar a mão-de-gato do ISIS contra Bashar Assad, o presidente da Síria. Pela fronteira turco-síria, propositalmente escancarada, passaram milhares de fundamentalistas e enorme quantidade de material militar que alimentaram o terrorismo, relata Patrick Cockburn em A origem do Estado islâmico – um livro indispensável sobre o tema.

Porém os EUA, perdidos num emaranhado de alianças contraditórias na região, precisaram atender também a outros interesses – o que deixou a Turquia em sinuca geopolítica. Há dois meses, quando Moscou aliou-se ao governo sírio e lançou sua aviação contra o ISIS, Washington viu seu poder ameaçado. Reagiu dando apoio militar às guerrilhas curdas. Quando o fez, contrariou Erdogan, que promove uma guerra implacável contra o possível surgimento de um Estado curdo. A situação do presidente turco tornou-se ainda mais delicada após os atentados de Paris. Erdogan teme que os Estados Unidos fortaleçam os curdos, ao ampliar o apoio militar que dão a eles.

O ataque ao avião russo é certamente uma provocação com objetivo de sacudir o tabuleiro. Erdogan tem instrumentos para tentar reconquistar os EUA. O New York Times especulou há pouco que, a pedido da Turquia, a OTAN realizará, ainda hoje, uma reunião de emergência. Washington estará dividida. Manterá o apoio militar aos curdos, correspondendo à pressão da opinião pública internacional para derrotar o ISIS? Ou cederá à Turquia, um aliado que não deseja abandonar, para que as ambições geopolíticas norte-americanas não se degradem ainda mais no Oriente Médio?

O segundo texto de Chomsky – uma entrevista concedida em março último à revista Jacobine e já traduzida por Outras Palavras – enxerga o problema de uma perspectiva de mais longo prazo. O filósofo dissidente vê os EUA como um império decadente, que já não é capaz de construir hegemonia, porque tornou-se incapaz de satisfazer aliados ou neutralizar inimigos e agora age apenas segundo seus próprios interesses.

Foi esta condição declinante, explica Chomsky, que levou Washington a criar, no Oriente Médio, a situação ideal para formação do ISIS. Os EUA devastaram Iraque, Afeganistão e Líbia, em três guerras insanas. Estes países são exatamente, os santuários onde os fundamentalistas formam e treinam os terroristas que promoverão atentados como os que abalaram Paris.

Embora sempre esperançoso, Chomsky reconhece, na entrevista, que há razões para uma atitude mais cautelosa e alerta. Do contrário, frisa ele, “o mundo que estamos criando para nossos netos será cada vez mais ameaçador”.

http://outraspalavras.net/blog/2015/11/24/derrubada-de-aviao-russo-o-mundo-proximo-a-guerra
« Última modificação: 27 de Novembro de 2015, 14:56:02 por Peter Joseph »
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Offline Geotecton

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1277 Online: 26 de Novembro de 2015, 20:15:48 »
Não posso comentar agora.

Tem tanta besteira nos dois textos supra que acaba merecendo uma análise mais acurada.
Foto USGS

Offline Pagão

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1278 Online: 27 de Novembro de 2015, 10:14:28 »
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Offline Barata Tenno

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1279 Online: 27 de Novembro de 2015, 10:29:01 »
Gente, a Russia agora fica no hemisfério sul?  E esta lutando contra os "nortistas"?
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Offline Pasteur

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1280 Online: 27 de Novembro de 2015, 10:37:20 »

Offline Fabrício

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1281 Online: 27 de Novembro de 2015, 10:41:29 »
Gente, a Russia agora fica no hemisfério sul?  E esta lutando contra os "nortistas"?

Pois é, geografia estranha...
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1282 Online: 27 de Novembro de 2015, 11:06:37 »
Contesto antecipadamente a classificação desse post como "foto-postagem"; na verdade se trata apenas de acrescer ilustrações ao post do Barata. Mas se considerarem como conteúdo inapropriado ao tópico, OK, apaguem/eu apago, e não me repito nisso, mesmo acreditando que tais ilustrações enriquecessem o debate.

Gente, a Russia agora fica no hemisfério sul?




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E esta lutando contra os "nortistas"?

Offline Fabrício

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1283 Online: 27 de Novembro de 2015, 11:16:36 »
 :histeria:

"Trio Nortista, cuidado com a língua"
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Offline Peter Joseph

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1284 Online: 27 de Novembro de 2015, 14:53:43 »
Não posso comentar agora.

Tem tanta besteira nos dois textos supra que acaba merecendo uma análise mais acurada.

No aguardo.
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Offline Geotecton

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1285 Online: 27 de Novembro de 2015, 19:37:49 »
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De acordo com o geógrafo George Friedman, as nações agem como jogadores de xadrez, que atuam nos limites estreitos de uma série de regras que definem seu leque de boas jogadas. Tão melhor quanto mais lógico for um jogador, quanto mais previsível ele for na escolha da melhor tática "até que desfira seu brilhante golpe inesperado".

Realpolitik.


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George Friedman acredita que as nações não simplesmente agem irracionalmente.

"Acreditar" não basta.

Ele tem que demonstrar.


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"As nações são limitados pela realidade.

É claro que elas são "limitados" (sic) pela realidade.

Como poderia ser diferente?


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Eles geram líderes que não se tornariam líderes se fossem irracionais" (Friedman, p.29).

Então não importam nem as condições sócio-cultural-econômica da população e nem o contexto político-histórico do país, que sempre os seus líderes serão racionais?

Então há que se saber qual é a definição de 'irracional' para o autor.


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Ele considera que os líderes "compreendem o seu menu de possíveis movimentos e os executam". Quando eles falham, não é porque são estúpidos, mas apenas porque as circunstâncias não lhes forneceram as possibilidades corretas.

O caso de Pinochet destrói completamente este argumento.

O cavalheiro supra instaurou uma das ditaduras mais violentas da América do Sul no século XX, agindo genocidamente contra os seus opositores, mais notadamente os esquerdistas marxistas.

Quais foram as motivações 'racionais' que o levaram a agir assim? Ou, para utilizar o outro argumento, de que modo as "circunstâncias não lhe forneceram as possibilidades corretas"?

Tanto as motivações como as circunstâncias foram muito influenciadas pela geopolítica da Guerra Fria. Mas a decisão de empregar aquele nível de violência não veio de uma falta de opção política e sim de uma postura de extremo rancor e de ausência de humanismo.

Basta saber que o número de radicais de esquerda que se tornaram guerrilheiros foi muito pequeno, mesmo para um país com população exígua como o Chile.

Este "argumento" parece que foi construído como uma justificativa espúria para as atitudes crimonosas de líderes ditatoriais.


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Seguindo a abordagem de George Friedman em termos de geopolítica, vamos nos perguntar: é possível entender as iniciativas tomadas por Vladimir Putin no tabuleiro internacional?

Sim, sem dúvida.

O que não significa que elas sejam sustentáveis sob o ponto de vista humanístico.

Continuo depois.
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Offline JJ

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1286 Online: 28 de Novembro de 2015, 11:59:27 »

Podem fazer piadinhas.  :hihi:  Até eu rio delas.   :biglol:

Sem problema. Eu farei referências do jeito que eu quiser. Vocês são livres para entender como queiram.  Entendam como quiserem. 


 :ok:   


 8-)







« Última modificação: 28 de Novembro de 2015, 12:02:38 por JJ »

Offline JJ

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1287 Online: 28 de Novembro de 2015, 12:07:37 »
Só que quando  algum país  da tchurminha de vassalos puxa sacos  se ferrarem com outro atentado dos corvos diligentemente criados  no processo de afeganização do Oriente Médio levado a cabo pelos falcões do norte, quero ver se vocês irão rir.


 :ok:
« Última modificação: 28 de Novembro de 2015, 12:15:11 por JJ »

Offline JJ

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1288 Online: 28 de Novembro de 2015, 12:09:29 »


Paris não foi a primeira nem será a última ação dos corvos criados com tanto esmero.  Eles ainda bicarão e arrancarão muitos olhos.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1289 Online: 28 de Novembro de 2015, 18:14:01 »
Mais movimentos dos nortistas:

http://www.theweek.co.uk/europe/61498/russia-funds-french-national-front-is-moscow-sowing-european-unrest

Russia funds French National Front: is Moscow sowing European unrest?

Russia has also reportedly lent money to Greece’s neofascist Golden Dawn, Italy’s Northern League and other anti-Europe parties



Falcões do Norte.

Offline Pagão

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1290 Online: 28 de Novembro de 2015, 19:31:04 »
Mais movimentos dos nortistas:

http://www.theweek.co.uk/europe/61498/russia-funds-french-national-front-is-moscow-sowing-european-unrest

Russia funds French National Front: is Moscow sowing European unrest?

Russia has also reportedly lent money to Greece’s neofascist Golden Dawn, Italy’s Northern League and other anti-Europe parties


Internacionalismo nacionalista radical... ou só pode ser socialista marxista? ::)
Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1291 Online: 28 de Novembro de 2015, 20:48:56 »
Os nortistas também recentemente se prontificaram a apoiar os jirradistas aprovados pelo vizinho da rua de baixo:

Syria war: Russia 'is ready to assist FSA rebels'

Russia says it is ready to help US-backed rebels in Syria in their battle against militant organisations like the Islamic State group.




http://www.bbc.com/news/world-europe-34627441

Offline DDV

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1292 Online: 28 de Novembro de 2015, 21:42:11 »
Os nortistas também recentemente se prontificaram a apoiar os jirradistas aprovados pelo vizinho da rua de baixo:

Syria war: Russia 'is ready to assist FSA rebels'

Russia says it is ready to help US-backed rebels in Syria in their battle against militant organisations like the Islamic State group.




http://www.bbc.com/news/world-europe-34627441

Vixe, JJ vai ficar órfão.  :lol:
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Jack Carver

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1293 Online: 28 de Novembro de 2015, 22:02:46 »
Eu nunca afirmei que o Assad é um democrata. Eu nunca afirmei que algum dos lados deste jogo estão lutando (primordialmente) para manter e/ou  implementar uma democracia na Síria.

Quem afirma esta besteira e/ou acredita nesta fantasia são alguns simpatizantes/partidários dos grupos anti Assad.   

Esta guerra civil  foi e é motivada primordialmente por  interesses econômicos, e por busca e/ou ampliação de áreas de influência, ou manutenção de área de influência política.

E a partir desta motivação (principal) pode-se entender a quem interessa manter  a  guerra civil na Síria (e a quem interessou originá-la). E também pode-se entender  a quem interessa e beneficia (direta e/ou indiretamente) as ações dos grupos  islamitas incluindo o EI.
O que rola no Oriente Médio é uma disputa de interesses cada vez mais explícito. Em jogo, recursos naturais e pontos estratégicos. Principais players: Rússia, China, UE, EUA, Israel e Arábia Saudita.

Pra se ter uma ideia, o Catar, por exemplo, possui reservas imensas de gás e pensa em substituir a Rússia na distribuição de gás na Europa. Existem planos futuros de criar um gasoduto que partiria do Catar, passando pela Arábia Saudita, Síria, até à Turquia e se juntando a um outro gasoduto que partiria pra Áustria. Resumindo, seria um potencial concorrente à Rússia no "abastecimento" europeu. No caso dos sauditas, iam ganhar dinheiro com o "pedágio" e ainda aumentar a sua influência no mercado de energia. A Turquia igualmente, pois ia ganhar com o "pedágio" e ainda usaria disso como passaporte pra entrar na união européia, no momento, os europeus são contrários. O problema é que o Assad não autoriza a construção deste gasoduto, e já adiantou a negação da permissão de construção deste gasoduto sendo categórico em afirmar que assim procedia para proteger seu aliado russo, virando alvo das monarquias ali do golfo. A Rússia não entrou exatamente na treta do ISIS por humanismo no combate ao terrorismo, entrou(a pedido) principalmente para manter a garantia da sua influência ali. Até porque tbm possuem bases militares lá. Se um governo pró-ocidente é implantado ali haveria uma certa ameaça à sua economia no médio-longo prazo, que depois poderia ser estendido para um outro aliado político, o Irã, rival de Israel. De certa forma, a expansão descontrolada do ISIS caiu como uma luva na intenção russa sobre a  Síria, juntamente com os atentados contra o avião russo no Egito e na França, este, aliando-se aos russos no alargamento da ofensiva contra o terrorismo. Agora, no desespero, o ISIS ameaça toda a Europa.
Ao longo dos anos, as tropas de Assad resistiram mais do que o Ocidente poderia esperar contra os insurgentes.
Mas então, quem ajudou a fortalecer o ISIS nesse meio tempo? Um deles, a Turquia.



FORMER NATO COMMANDER: ‘TURKEY IS SUPPORTING ISIS’
Wesley Clark says Islamic State is "serving the interests of Turkey
"

<a href="https://www.youtube.com/v/DecIAlW9t9o" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/DecIAlW9t9o</a>


-Senior Western official: Links between Turkey and ISIS are now 'undeniable'


-O ataque ao caça russo Su-24 foi planejado e uma armadilha preparada pela Força Aérea turca, afirmou o Dr. Mark Galeotti, professor de Assuntos Globais na New York University (NYU).


-Os ataques aéreos russos à infraestrutura petrolífera jihadista causaram a insatisfação natural da Turquia, que parece ser o principal consumidor de petróleo do EI, de acordo com a imprensa alemã Bild.


FLASHBACK: TURKEY’S PRIME MINISTER CAUGHT ARMING ISIS
Months before Turkey shot down Russian jet, prime minister was shipping guns to ISIS

<a href="https://www.youtube.com/v/bTw8kil8wqU" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/bTw8kil8wqU</a>

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Turkey risks sparking world war, says Iraq's Maliki




Baghdad (AFP) - Iraqi Vice President Nuri al-Maliki Thursday accused Turkish President Recep Tayyip Erdogan of pushing the world to the brink of a global conflict after Turkey's downing of a Russian warplane.

Maliki, a former prime minister who remains very influential, lashed out at Erdogan after Turkey shot down a Russian jet it said briefly violated its airspace during operations in northern Syria on Tuesday.

"Erdogan claims that a Russian aircraft entered Turkey's airspace for a few seconds, forgetting that its own planes violate Iraqi and Syrian airspace every day," he said in a statement.

Turkish fighter jets have in recent months carried out a series of deadly strikes against rebels of the Kurdistan Workers' Party (PKK) in their bases in the north of Iraq.

"Erdogan's double standards and aggressive policies are threatening a new world war," he said.

The authorities in Baghdad have long accused Ankara of playing a key role in the rise of the Islamic State group, which took over entire regions of Syria and Iraq over the past two years.

Maliki and his allies among Tehran-backed Shiite militia groups battling IS jihadists see Moscow as a key ally and have welcomed Russia's growing involvement in the regional conflict.

The downing of the Russian jet has threatened ties between two major rival players in the Syrian war and raised fears it could fuel wider geopolitical conflict, although both Ankara and Moscow have stressed they want to avoid military escalation.
« Última modificação: 28 de Novembro de 2015, 23:03:30 por Jack Carver »
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Offline Jack Carver

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1294 Online: 28 de Novembro de 2015, 22:34:18 »
Mais movimentos dos nortistas:

http://www.theweek.co.uk/europe/61498/russia-funds-french-national-front-is-moscow-sowing-european-unrest

Russia funds French National Front: is Moscow sowing European unrest?

Russia has also reportedly lent money to Greece’s neofascist Golden Dawn, Italy’s Northern League and other anti-Europe parties
Os eurocéticos dão e recebem discretos apoios à razão russa. E nisso deve-se incluir a extrema esquerda européia como na Espanha, Grécia, Itália, UK, Portugal, etc.

Mas o sentimento nacionalista na sociedade européia não se fortalece à toa. Vem de fortes incômodos e da incredulidade com as políticas atuais. Derivou-se da crise(que não nasceu na EUR) e que ainda não terminou, das austeridades, desemprego e tudo o mais; do multiculturalismo "forçado", em especial agora, da islamização da Europa. Pode-se observar ainda em alguns dos comentários mais ranqueados do link que postou acima. A Polônia, inclusive, que têm rixa histórica com os russos, se mostram duramente contrários a imigração.
 
Valendo recordar que na transformação da política ucraniana recente teve o apoio discreto do Ocidente. E no conjunto da obra, neonazistas ucranianos foram fundamentais na luta para a derrubada do ex-presidente Yanukovich. Então o Pravy Sector(ou Setor Direita) ganhou considerável presença no Parlamento e até exército "paralelo", que por sua vez, ainda prometem limpar Donbass(região controlada por separatistas pró-russos).


OBS: Marie Le Pen é considerada pelos nazistas na França como 'falsa oposição'(opposition controlled), assim como para os mais extremistas de esquerda e de direita na Grécia o tbm Tsipras é/foi, uma vez que negociou com o BCE na ocasião da dívida.

Os nortistas também recentemente se prontificaram a apoiar os jirradistas aprovados pelo vizinho da rua de baixo:

Syria war: Russia 'is ready to assist FSA rebels'

Russia says it is ready to help US-backed rebels in Syria in their battle against militant organisations like the Islamic State group.




http://www.bbc.com/news/world-europe-34627441
Até domingo passado, a Rússia entendia que mesmo com Assad no poder, era necessário haver no futuro uma oposição a este na Síria*. O detalhe era quem. Mas, depois do incidente com Su-24 e o ataque do resgate(turcomanos ou ELS?), não se sabe o que irá proceder.

*
- Oposição tolerada por Damasco aceita unir forças após contatos com a Rússia

- O chanceler russo Sergei Lavrov declarou que a Rússia está pronta a estabelecer contatos com o Exército Livre da Síria e pediu a Washington que forneça os dados relevantes. Por sua vez, o grupo da oposição síria também está disposto a cooperar com a Rússia, disse um representante oficial em entrevista exclusiva

- A Comissão de Coordenação Nacional (CCN), facção de oposição da Síria, se mostrou satisfeita com os esforços de Moscou para atrair tanto as forças de oposição e quanto às autoridades Damasco para as próximas conversações de paz, segundo destacou Mohammed Hijazi, um representante do grupo.

« Última modificação: 28 de Novembro de 2015, 22:52:43 por Jack Carver »
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Offline Pasteur

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1296 Online: 29 de Novembro de 2015, 02:27:08 »
Depois de tanto Pravda, Sputnik e Infowars....... :pisca:


!!!!

Offline Jack Carver

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1297 Online: 29 de Novembro de 2015, 18:16:31 »
O que não é dito aí é que os turcomenos foram uns dos primeiros grupos armados a lançarem ofensiva visando derrubar o Regime Assad, com apoio deliberado do governo turco. O exército sírio está sempre andando na cola desses, que controlam o trânsito ali na fronteira, o que entra e sai do mercado negro da Síria para a Turquia*; peças de antiguidades, petróleo bruto, armas e mantimentos para ISIS e os demais insurgentes na Síria... Bashar não fez um acordo com Moscow só para agradá-lo, em troca, pediu para que fosse contida quase toda a oposição armada. E o que tudo indica agora vão apoiar os curdos.
Há dois dias, dois jornalistas turcos foram presos por revelarem laços de agentes do governo com os insurgentes sírios. Rolou até protesto da prisão[1].

*
<a href="https://www.youtube.com/v/akbfplUcjLU" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/akbfplUcjLU</a>
(2014 - DW)

http://www.liveleak.com/view?i=7a5_1414853553 ( conversas na fronteira turca ).

[1]
<a href="https://www.youtube.com/v/njLnS7Di0kk" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/njLnS7Di0kk</a>



A mero título de curiosidade, nada relevante, saiu uma pesquisa recente na França sobre se o Ocidente teria o direito de depôr B. Assad e o resultado foi de 70% contrário.
Coincidentemente, 70% tbm foi o resultado do último censo feito na Síria(2013) sobre a permanência ou não de B. Assad na liderança do país.

...Well, well, segue a perigosa disputa de interesses na região. Não existem santos na jogada, pessoal. O máximo que se pode avaliar é quem mais ou quem menos interferiu na soberania de países terceiros que acabou gerando todo esse caos.
« Última modificação: 29 de Novembro de 2015, 18:19:43 por Jack Carver »
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Offline Jack Carver

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Re:Estado Islâmico
« Resposta #1299 Online: 29 de Novembro de 2015, 20:01:54 »
Bem estranho. O sujeito queria se dar bem em meio ao caos, ou o Estado Sírio, sem opção, uma vez perdido seus campos de petróleo para o ISIS, tenha que negociar com os terroristas uma fração enquanto não o retoma? Como assim não tem feito o suficiente na luta contra o ISIS?
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