Ahhh, sim, Rocky... corrigindo meu último post: "exceto se estivesse produzindo uma HQ direcionado ao público transgênero/travesti/crossover/bichalouca ou afccionado de hqs japonesas", o que sei lá se muda muita coisa
Na verdade o gênero "gender bending" teve apelo mainstream no Japão, Rosa de Versalhes, a Princesa Cavalheiro, etc. Não sei lhe explicar porque disto.
(Mas é, offtopic meu.)
Gente, isso é mercado. As mulheres e homens são retratados da maneira que são, nas HQs, porque é como o público alvo prefere. Se heroínas vestidas até a cabeça e heróis nus e com o pau ereto 100% do tempo fosse o que o público alvo deste mercado gostasse, eles seriam retratados assim.
Tem que ter muito tempo livro pra ficar de mimimi sobre machismo/feminismo em histórias em quadrinhos.
Pensando em lógica de mercado, dado a pouca venda das HQs hoje em dia, seria provavelmente inteligente tentar ser mais inclusivo. Mas talvez eles prefiram ter a certeza de atingir um público-alvo determinado do que se arriscar a mais. O mesmo não vale para videogames, que ainda vendem muito, apesar do público feminino ser muito baixo (salvo a Nintendo).
Mas não sei se é mimimi, Gaúcho. Imagina que você tenha uma filha e toda a cultura popular em que ela se encontre as mulheres estão lá para serem salvas, são passivas, só falam de homens... Você não se preocupa nem um pouquinho? Quero dizer, ao menos a ponto de conversar com ela?