Autor Tópico: Os estragos do chavismo na Venezuela  (Lida 123362 vezes)

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Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3000 Online: 27 de Fevereiro de 2019, 08:57:36 »

Chávez não mudou nada em termos de superestrutura do estado e da sociedade da Venezuela. A nacionalização dos setores indicados, simplesmente destruiu a já pequena base industrial não-petrolífera da Venezuela. O próprio setor petrolífero foi devastado pelo chavismo, bem como a corrupção não apenas continuou como aumentou enormemente.

Este indivíduo aumentou o número de generais e de magistrados do Supremo Tribunal, colocou apaniguados nas estatais, montou milícias composta de narco-traficantes e bandidos locais, restringiu tanto a liberdade de imprensa como os direitos individuais; enfim ele aparelhou o Estado sob um projeto de poder de uma maneira muito pior do que as oligarquias que o precedeu.

O Maduro é simplesmente um imbecil fora de escala. É a Dilma de bigode.


 :ok:


Em resumo é mais ou menos isso aí mesmo. Entretanto, para uma boa parte da esquerda brasileira o problema principal foi a baixa dos preços do petróleo e as sanções (relativamente recentes) americanas,  para essa turma não tem algo a ver com com o  estatismo  desvairado  que infestou e infesta a política na Venezuela.



« Última modificação: 27 de Fevereiro de 2019, 08:59:37 por JJ »

Offline _Juca_

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3001 Online: 27 de Fevereiro de 2019, 09:16:39 »

Chávez não mudou nada em termos de superestrutura do estado e da sociedade da Venezuela. A nacionalização dos setores indicados, simplesmente destruiu a já pequena base industrial não-petrolífera da Venezuela. O próprio setor petrolífero foi devastado pelo chavismo, bem como a corrupção não apenas continuou como aumentou enormemente.

Este indivíduo aumentou o número de generais e de magistrados do Supremo Tribunal, colocou apaniguados nas estatais, montou milícias composta de narco-traficantes e bandidos locais, restringiu tanto a liberdade de imprensa como os direitos individuais; enfim ele aparelhou o Estado sob um projeto de poder de uma maneira muito pior do que as oligarquias que o precedeu.

O Maduro é simplesmente um imbecil fora de escala. É a Dilma de bigode.


 :ok:


Em resumo é mais ou menos isso aí mesmo. Entretanto, para uma boa parte da esquerda brasileira o problema principal foi a baixa dos preços do petróleo e as sanções (relativamente recentes) americanas,  para essa turma não tem algo a ver com com o  estatismo  desvairado  que infestou e infesta a política na Venezuela.





Parece que vocês não querem aprender História, o chavismo só apareceu porque a Venezuela vivia uma crise das mesmas proporções de hoje, com uma oligarquia bem parecida com a brasileira governando por décadas, a única diferença é que não tinha a estridência da ultra direita americana e brasileira querendo derrubar o presidente, no caso era a ultra esquerda de lá quem queria isso.
Não mudou nada hoje em dia, podia ser um privatismo desvairado, de acordo com a História estariam  na mesma merda. É uma maldição sulamerica, o Brasil vive o mesmo descompasso, em outro ritmo, mas o mesmo.

O problema é que vocês compraram a idéia de que derrubar o Maduro é resolver os probelmas daquele país, e não é. A queda dele é mais que necessária para tentar nrestabelecer alguma democracia, só que os problemas da Venezuela continuarão os mesmos. O gvoerno seja de direita ou esquerda vai ter que continuar subsidiando, ou dando mesmo tudo, para a população mais pobre.
« Última modificação: 27 de Fevereiro de 2019, 09:23:07 por _Juca_ »

Offline Geotecton

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3002 Online: 27 de Fevereiro de 2019, 10:05:32 »
Chávez não mudou nada em termos de superestrutura do estado e da sociedade da Venezuela. A nacionalização dos setores indicados, simplesmente destruiu a já pequena base industrial não-petrolífera da Venezuela. O próprio setor petrolífero foi devastado pelo chavismo, bem como a corrupção não apenas continuou como aumentou enormemente.

Este indivíduo aumentou o número de generais e de magistrados do Supremo Tribunal, colocou apaniguados nas estatais, montou milícias composta de narco-traficantes e bandidos locais, restringiu tanto a liberdade de imprensa como os direitos individuais; enfim ele aparelhou o Estado sob um projeto de poder de uma maneira muito pior do que as oligarquias que o precedeu.

O Maduro é simplesmente um imbecil fora de escala. É a Dilma de bigode.
:ok:

Em resumo é mais ou menos isso aí mesmo. Entretanto, para uma boa parte da esquerda brasileira o problema principal foi a baixa dos preços do petróleo e as sanções (relativamente recentes) americanas,  para essa turma não tem algo a ver com com o  estatismo  desvairado  que infestou e infesta a política na Venezuela.
Parece que vocês não querem aprender História, o chavismo só apareceu porque a Venezuela vivia uma crise das mesmas proporções de hoje, com uma oligarquia bem parecida com a brasileira governando por décadas, a única diferença é que não tinha a estridência da ultra direita americana e brasileira querendo derrubar o presidente, no caso era a ultra esquerda de lá quem queria isso.
 
Não mudou nada hoje em dia, podia ser um privatismo desvairado, de acordo com a História estariam  na mesma merda. É uma maldição sulamerica, o Brasil vive o mesmo descompasso, em outro ritmo, mas o mesmo.

Não é maldição nenhuma.

É o resultado nefasto do que há de pior na cultura ibero-americana: patrimonialismo e parasitismo de castas que se locupletam no e do estado (funcionalismo público, políticos e grandes empresários), ausência da ética do trabalho e do empreendedorismo típica do cristianismo católico e culto ao estatismo e ao 'papai-estado'.


O problema é que vocês compraram a idéia de que derrubar o Maduro é resolver os probelmas daquele país, e não é.

Quem está dizendo isto são os ignorantes e aqueles que querem produzir um espantalho, como você. A saída dele não tornará a Venezuela um país avançado no dia seguinte.


A queda dele é mais que necessária para tentar nrestabelecer alguma democracia, só que os problemas da Venezuela continuarão os mesmos.

Ufa...


O gvoerno seja de direita ou esquerda vai ter que continuar subsidiando, ou dando mesmo tudo, para a população mais pobre.

Somente se a intenção for a de continuar sendo um governo populista ou com a praga do assistencialismo.

O que qualquer governo venezuelano terá que fazer é um ajuste brutal em toda a economia, diminuindo a importância relativa da indústria petrolífera (e quebrando todas as regalias da caterva), ampliando outros setores industriais e melhorar o ambiente para negócios, com a menor interferência estatal possível.

Mas as consequências serão negativas para todos, em um primeiro momento. O que o governo deve fazer é minorar estas consequências para as camadas mais pobres durante um período.
Foto USGS

Offline Gorducho

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3003 Online: 27 de Fevereiro de 2019, 10:17:24 »
Só cacarejando não vão remover os chavistas.
Tentaram "ganhar no grito" e pagaram imenso mico :!:
Segundo consta na INTERNET o Trump e o Bolton ESTARIAM conscientes que é necessária uma ação efetiva, mas ESTARIAM dando um pouco de corda pro tal de "Grupo de Lima" pra eles se enforcarem no próprio blah blah blah inútil...
A ver...
:?:

Offline Gaúcho

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3004 Online: 27 de Fevereiro de 2019, 10:21:02 »
Hoje eu descobri que o problema da Venezuela não é a ditadura socialista, mas uma maldição antiga.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3005 Online: 27 de Fevereiro de 2019, 10:22:55 »

Não é maldição nenhuma.

É o resultado nefasto do que há de pior na cultura ibero-americana: patrimonialismo e parasitismo de castas que se locupletam no e do estado (funcionalismo público, políticos e grandes empresários), ausência da ética do trabalho e do empreendedorismo típica do cristianismo católico e culto ao estatismo e ao 'papai-estado'.




Some a isto aí também as ideologias do tipo socialistas marxistas que  colocam os empresários como canalhas exploradores  que só querem sugar o sangue  dos pobres trabalhadores, e então nós teremos uma bela receita para o atraso e para o subdesenvolvimento.


 :no:

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3006 Online: 27 de Fevereiro de 2019, 10:26:35 »
É uma maldição sulamerica, o Brasil vive o mesmo descompasso, em outro ritmo, mas o mesmo.


Hoje eu descobri que o problema da Venezuela não é a ditadura socialista, mas uma maldição antiga.


Será que tem algum ritual antigo que possa quebrar essa maldição ?


 :magica:


« Última modificação: 27 de Fevereiro de 2019, 10:32:18 por JJ »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3007 Online: 27 de Fevereiro de 2019, 11:36:37 »
https://www.jb.com.br/internacional/2019/02/984964-chanceler-da-venezuela-pede-na-onu-uma-reuniao-entre-trump-e-maduro.html


Aspone do Maisburro quer uma reunião com Trump, nada melhor que cortar a mesada de alguém para acabar com a birra.

Já deve estar com a cabeça a prêmio dentro do próprio país.

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3008 Online: 27 de Fevereiro de 2019, 16:06:25 »


O socialismo venezuelano: pessoas comendo cachorros, saqueando supermercados e morrendo de inanição



Jamais menospreze a capacidade destruidora do socialismo: a Venezuela, ainda na década de 1970, estava entre os 20 países mais ricos do mundo.  Bastou pouco mais de uma década de bolivarianismo para jogar a população do país na mais completa mendicância.


Tudo começou quando, em sua fome por poder, o falecido Hugo Chávez prometeu redistribuir a riqueza do país para os mais pobres (sempre começa assim).  O pai do "socialismo do século XXI", ao que tudo indica, desconhecia a máxima econômica de que, para que os recursos possam ser redistribuídos para as massas, eles têm antes de ser produzidos.


E impedir a produção é exatamente aquilo que o socialismo faz.


A situação começou realmente a degringolar com a destruição da moeda.  Quando a moeda perde seu valor, toda a economia se deteriora.  Sendo a moeda a metade de toda e qualquer transação econômica, se ela deixa de funcionar, você retorna a um estado de escambo.  Ninguém aceita abrir mão de bens — principalmente alimentos e outros produtos essenciais — em troca de uma moeda sem poder de compra nenhum.  Escassez e desabastecimentos se tornam a consequência inevitável.


Uma moeda em contínuo enfraquecimento — que nenhum venezuelano quer portar e que nenhum estrangeiro está disposto a aceitar em troca de dólares (o que inviabiliza importações até mesmo a de produtos básicos e essenciais, como remédios) — e um controle total de preços decretado pelo governo levaram a uma escassez generalizada de bens essenciais na economia.


Um país tem de ou produzir o que consome ou importar.  A produção doméstica praticamente acabou e nenhum estrangeiro aceita trocar dólares por bolívares venezuelanos, o que significa que praticamente não há importações.


Após 15 anos de revolução bolivariana, a Venezuela está mergulhada na maior crise econômica da sua história.  O paraíso socialista criado por Hugo Chávez e aperfeiçoado por seu sucessor Nicolás Maduro vem quebrando paradigmas e alcançando façanhas: já conseguiu gerar escassez e racionamento de papel higiênico, comida, remédios, cerveja, eletricidade e até mesmo água.


O país está em hiperinflação.  Organismos internacionais, em uma projeção conservadora, estimam uma inflação de preços de 720% para este ano.


E as consequências não estão sendo bonitas.


Saques, mortes, e cachorros como alimentos


Não é nenhum exagero dizer que a situação da Venezuela já alcançou um ponto sem retorno.  O caos se tornou irreversível.


Eis uma foto de Caracas na sexta-feira passada:


20160512_VENZ1.jpg


De um lado, a polícia.  De outro, cidadãos venezuelanos protestando pelo fato de seus filhos estarem morrendo por falta de comida e remédios, e por não terem água e nem eletricidade.


Ainda no início de 2015, toda a distribuição de alimentos na Venezuela foi colocada sob supervisão militar.  Em seguida, o governo impôs um sistema de checagem de digitais para se certificar de que a mesma pessoa não esteja comprando itens básicos mais de uma vez na mesma semana.   Em seguida, filas nos supermercados se tornaram rotinas. Os venezuelanos passaram a ter de pedir permissão para faltar ao trabalho e assim poder ficar o dia inteiro em longas filas nas portas dos poucos supermercados que ainda tinham produtos à venda.


Isso inevitavelmente os empurrou para o mercado negro.  A situação ficou tão escabrosa que os traficantes de drogas abriram mão de seu ofício em tempo integral e passaram a se especializar no mercado paralelo de alimentos.


Agora, a escassez e a fome chegaram a tal ponto, que os venezuelanos estão caçando cachorros, gatos e até mesmo pombos para poder comê-los.


Segundo o PanAm Post:


Ramón Muchacho, prefeito de Chacao (uma subdivisão administrativa de Caracas), disse que as ruas da capital venezuelana estão repletas de pessoas matando animais para comê-los.


Em seu Twitter, Muchacho relatou que, na Venezuela, é uma "realidade dolorosa" o fato de que pessoas estão "caçando gatos, cachorros e pombos" para aliviar sua fome.  As pessoas também estão catando restos de vegetais das lixeiras e do chão para se alimentar. [...]


Seis oficiais das forças armadas da Venezuela foram presos por roubarem bodes para matar a fome, uma vez que não havia mais comida em seus quartéis.


À medida que o desespero vai se intensificando, a criminalidade se torna inevitável.


De acordo com o jornal britânico The Daily Mail, um homem acusado de tentar assaltar as pessoas nas ruas de Caracas foi cercado por uma turba de cidadãos igualmente desesperados, espancado e queimado vivo. O vídeo (clique aqui) mostra o homem sendo espancado e queimado vivo. (Desnecessário enfatizar que as cenas são fortíssimas; veja apenas se seu estômago for bem treinado).


Também na semana passada, o país vivenciou uma nova onda de saques que resultou em pelo menos dois mortos, inúmeros feridos, e milhões de dólares em perdas e danos. 


Na manhã de quarta-feira, 5 mil pessoas saquearam um supermercado na cidade de Maracay, uma das mais ricas do país.  De acordo com o relato dos comerciantes, as intermináveis filas a que os venezuelanos são submetidos diariamente apenas para comprar itens básicos não puderam ser organizadas naquele dia.  À medida que o tempo ia se passando, os cidadãos desesperados foram ficando cada vez mais ansiosos e temerosos de não conseguirem comprar comida.  E então eles simplesmente começaram a pular os cercados e invadiram o supermercado.


"Não há arroz, nem macarrão e nem farinha", disse o venezuelano Glerimar Yohan. "Há apenas fome".


Ano passado, em uma situação incrivelmente similar, houve um tumulto em um supermercado estatal do país (que havia anunciado a venda de comida subsidiada) no qual milhares de pessoas entraram em conflito com a Guarda Nacional, que utilizou gás lacrimogêneo para dispersar a população.  Uma idosa de 80 anos foi pisoteada até a morte. E 75 pessoas ficaram feridas.


Um pouco diferente do prometido paraíso socialista, no qual haveria fartura para todos, o vídeo abaixo mostra pessoas quase saindo no braço para conseguir um simples pacote de arroz.


Ao longo das duas últimas semanas, várias províncias do país testemunharam saques a farmácias, shoppings, supermercados e caminhões que transportavam alimentos.  Em vários supermercados, gritos de "estamos com fome!" ecoavam.  No dia 27 de abril, a Camara Venezolana de la Industria de Alimentos (Cavidea) relatou que os produtores de alimentos do país tinham estoques para apenas mais 15 dias.


saqueos-venezuela_0.jpg

Na Venezuela, quando a ração se torna ainda mais escassa é assim que os supermercados terminam o dia

Com uma moeda morta, com um sistema de preços completamente desorganizado, e com tudo sob estrito controle estatal, a única coisa que resta é assistirmos a essa sociedade implodir.  Oscar Meza, diretor do Instituto Cendas (Centro de Documentacion e Análisis Social), disse que os índices de escassez e de inflação para maio serão os piores da história.  "Estamos oficialmente declarando maio como o mês em que a inanição geral começou na Venezuela", disse ele ao portal Web Noticias Venezuela.

saqueo-Mercado-Mayorista.jpg


"Estamos oficialmente declarando maio como o mês em que a inanição geral começou na Venezuela" disse uma ONG que mensura inflação e escassez


Eis um vídeo que faz uma compilação das rotineiras cenas de violência e de saques a estabelecimentos comerciais e a caminhões que transportam comida.



A Venezuela e o lápis


Talvez a maior estupidez promovida pelo socialismo é a ideia de que, ao impor controle de preços e ao proibir o lucro, o governo conseguirá fazer com que os alimentos se tornem mais abundantes e mais baratos.  A privação dos venezuelanos gerada pela escassez de comida é exatamente a consequência do controle de preços imposto pelo governo, o qual gera apenas desabastecimento e fome.


A inanição é apenas um sintoma de um colapso econômico mais amplo, que perpassa toda a cadeia de produção, e que foi gerado por decretos do governo.


Em 1958, o legendário libertário Leonard Read escreveu o ensaio Eu, o Lápis, no qual, ao explicar como um simples lápis é fabricado, utilizando componentes oriundos de diversas partes do mundo e fabricado por pessoas visando ao lucro, ele demonstrou o poder da liberdade econômica.  Um lápis é criado por meio das decisões voluntárias de milhares de indivíduos, operando livremente e de acordo com seu interesse próprio.  E, ainda assim, todos agem em perfeita e coordenada harmonia.


Praticamente todas as ações descritas na criação do lápis são ilegais, não-lucrativas e pessoalmente perigosas na Venezuela de hoje.


Veja o que aconteceu com todo o sistema de transporte.  De um lado, os trabalhadores precisam se locomover até seu local do trabalho.  De outro, as peças e os componentes têm de ser entregues às fábricas.  Os estoques têm de ser vendidos para o varejo.  E os tratores têm de arar os campos.  Mas tudo isso foi abolido na Venezuela.


O fabricante de baterias de carro em Caracas não consegue importar seus componentes, e o controle de preços imposto pelo governo o proíbe de ter lucros.  Para trocarem a bateria de seus carros, os consumidores têm de fazer fila na porta das fábricas — as quais, para cortar custos, não mais estão utilizando o varejo para distribuir seus bens — desde o início da madrugada.  Só que, além de serem necessários vários dias para se completar a transação, a bateria antiga do carro tem de ser dada em troca.  Isso significa que, se ela houver sido roubada — algo bastante corriqueiro na Venezuela —, o cliente tem de apresentar um certificado especial de uma delegacia de polícia, comprovando o roubo.


Uma mulher estava aos prantos às portas de uma fábrica.  Ela já havia perdido vários dias de trabalho esperando na fila.  Quando finalmente foi atendida, recebeu a notícia de que o certificado que ela apresentou para comprovar que sua bateria havia sido roubada não tinha validade.


Mas não são apenas baterias de carro que estão escassez.  Gangues estão invadindo fazendas e armazéns e desmontando completamente tratores e demais equipamentos agrícolas, os quais são vendidos a preços altíssimos no mercado negro exatamente porque se tornaram escassos.  Essa é apenas mais uma dor de cabeça para os agricultores.


Chávez, com sua reforma agrária (outro mantra socialista), já havia confiscado as terras mais produtivas do país e as distribuído para os chavistas, os quais nada entendem de agricultura.  E, mesmo nas terras que não foram confiscadas, a destruição do sistema de preços e a desorganização da economia fizeram com que o plantio desabasse.  A maior parte das sementes utilizadas na Venezuela é importada.  Porém, como não há dólares, elas não mais existem.  Adicionalmente, os agricultores estão relutantes para plantar quando os custos são altos e os preços de venda, controlados.  Ninguém quer produzir em troca de uma moeda que nada vale.  A maior parte da produção é destinada ao consumo próprio.


A pecuária se tornou igualmente menos produtiva, ainda mais agora que os apagões diários estão interrompendo o funcionamento das máquinas elétricas que produzem o leite.  Os poucos caminhões que ainda circulam para distribuir alimentos são frequentemente saqueados.


A oferta de proteína sumiu.  Os ovos desapareceram das prateleiras dos supermercados.  Em outubro do ano passado, sete fábricas de conservas de atum, que empregavam 3.000 pessoas, tiveram de fechar as portas, pois não conseguiam dólares com o Banco Central para pagar os fornecedores estrangeiros que forneciam os materiais para sua produção, como peixe e latas.


Até mesmo remédios básicos, como uma simples aspirina, sumiram.


Conclusão

Ao pass
o que uma guerra civil parece inevitável, Nicolás Maduro segue no comando, disposto a continuar utilizando os venezuelanos como cobaias neste seu experimento socialista (em condições quase que de laboratório).


A nós, observadores externos, resta apenas torcer para que essas cenas chocantes se mantenham relegadas às ruas dos paraísos socialistas.  E que elas sempre sirvam de lição para nos lembrar do que é o socialismo na prática.


Por fim, vale ressaltar que, ironicamente, os venezuelanos muito ricos — aqueles a quem Chávez jurou que iria esmagar — ainda têm dólares, e não estão passando fome.  Quem realmente está sofrendo ao ponto de morrer de fome são os pobres e os proletários, aqueles mesmos que os socialistas juram amar.

______________________________________________

Mary Anastasia O'Grady é editora do The Wall Street Journal e faz a cobertura de eventos da América Latina.

Andrea Rondón García, doutora em direito pela Universidad Central de Venezuela e diretora acadêmica do Instituto Ludwig von Mises Venezuela.  É também professora da Universidad Católica Andrés Bello.

Leandro Roque, editor e tradutor do site do Instituto Ludwig von Mises Brasil.



https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2410





Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3009 Online: 01 de Março de 2019, 07:49:26 »

Maduro decide fechar escritório da petroleira PDVSA em Lisboa e transferi-lo para Moscou

AMÉRICAS
07:23 01.03.2019(atualizado 07:47 01.03.2019) URL curta 0 60


O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ordenou fechamento do escritório da gigante estatal petroleira PDVSA em Lisboa e transferência dele para Moscou, afirmou nesta sexta-feira (1º) a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, durante visita à capital russa.


"O presidente Nicolás Maduro instruiu que o escritório de Petróleos da Venezuela [PDVSA] na Europa, que se encontra em Lisboa, seja mudado e transferido para Moscou para consolidar nossa cooperação", disse Rodríguez durante a coletiva de imprensa junto com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.


A vice-presidente frisou que a Venezuela irá tomar medidas necessárias para garantir o direito à defesa, à investigação e ao retorno de seus ativos "nos países onde é preciso ser feito".

No dia 28 de janeiro, Washington sancionou a petroleira venezuelana PDVSA, bloqueando US$ 7 bilhões em ativos da empresa. Além disso, segundo o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, outros US$ 11 bilhões devem constituir as rendas perdidas nas exportações da empresa em 2019.


DETALHES A SEGUIR



https://br.sputniknews.com/americas/2019030113411560-nicolas-maduro-pdvsa-lisboa-moscou/

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3010 Online: 01 de Março de 2019, 07:50:36 »


Esse Maduro não está fazendo planos de sair do poder. Esse  ditador não irá sair do poder sem que haja medidas bem mais enérgicas.


Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3011 Online: 01 de Março de 2019, 07:53:18 »



Putin está apoiando o Maduro:



Moscou: Venezuela é alvo de intervenção descarada nos seus assuntos internos

 © Sputnik / Ilia Pitalev

AMÉRICAS


06:17 01.03.2019(atualizado 07:48 01.03.2019) URL curta580


O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, declarou que a Venezuela é alvo de um ataque frontal e intervenção descarada nos seus assuntos internos e transmitiu palavras de apoio e solidariedade de Vladimir Putin a Nicolás Maduro, durante as conversações com a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodriguez.


"Na situação atual gostaria especialmente de sublinhar que o presidente Putin transmite palavras de apoio e solidariedade ao seu colega e amigo, presidente Nicolás Maduro", disse Lavrov.


Segundo o ministro russo, a Rússia e a Venezuela estão cooperando estreitamente e coordenando suas ações no palco internacional. Agora esse fato ganha uma importância maior nas condições de um ataque frontal e intervenção descarada nos assuntos internos da Venezuela.


"A Venezuela é um parceiro seguro de longa data. E hoje reafirmamos a solidariedade com o povo e o governo legítimo da Venezuela nos seus esforços para defender a sua soberania e independência. Estamos unidos na necessidade de todos os países sem excepção cumprirem incondicionalmente os princípios fundamentais consagrados na Carta da ONU, inclusive, acima de tudo, o princípio da não ingerência nos assuntos internos de outros países", declarou o diplomata russo.

Conselho de Segurança da ONU
© AP PHOTO / SETH WENIG

Conselho de Segurança da ONU rejeita resolução russa sobre crise na Venezuela


Lavrov assinalou que a Rússia se oporá categoricamente a essa pressão e às tentativas de intervir nos assuntos internos do país, bem como defenderá os ideais, normas e princípios da Carta das Nações Unidas.


Perante os olhos de todo o mundo se leva a cabo uma campanha para derrubar Maduro, inclusive por métodos militares, afirmou o ministro, acrescentando que a resolução da crise venezuelana deve se efetuar sem pressão do exterior e ultimatos.


De acordo com Lavrov, Moscou está preocupada com os planos dos EUA de armarem a oposição venezuelana, comprando armas de fogo e morteiros na Europa Oriental e enviando estes armamentos para os opositores.


Lavrov não exclui o cenário em que os EUA desencadeiem ações em violação de todas as normas possíveis, afirmando ao mesmo tempo que não há nenhum país, para além de um ou dois aliados mais próximos dos EUA, que apoie a intervenção militar na Venezuela.


Moscou está pronta a aderir aos esforços dos mediadores regionais e internacionais para promover o diálogo e resolver a crise na Venezuela, acrescentou ele. No entanto, a oposição rejeita continuamente tal formato, seguindo as ordens de Washington.


Manifestante com bandeira da Venezuela no rosto
© AFP 2018 / RAUL ARBOLEDA


Caracas é vítima de agressão múltipla dos EUA, diz vice-presidente venezuelana


A Rússia "apoia os passos do presidente Maduro destinados a resolver os problemas socioeconômicos do país", segundo o ministro. Ele também expressou a confiança de que a reunião da comissão de alto nível em abril contribuirá para esse processo.


A crise política na Venezuela se agravou no dia 23 de janeiro, depois que o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, se declarou presidente interino do país durante protestos antigovernamentais em Caracas. O atual presidente Nicolás Maduro acusou Washington de estar orquestrando um golpe na Venezuela, tendo chamado Guaidó de "marionete dos EUA".


Os EUA e aproximadamente 50 países, inclusive o Brasil, reconheceram Guaidó como presidente da Venezuela. A Rússia, a China, Cuba, o México e outros países apoiam a permanência de Maduro.



https://br.sputniknews.com/americas/2019030113410983-venezuela-lavrov-intervencao-assuntos-internos-lavrov/

« Última modificação: 01 de Março de 2019, 08:12:55 por JJ »

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3012 Online: 01 de Março de 2019, 08:12:20 »
Muita gente só entrou para Guarda Nacional para conseguir comida, lembra da foto com donas de casa e velhos segurando fuzis sem carregadores?
O problema são os tais coletivos com os petistas venezuelanos, tão estúpidos quanto os brasileiros.
E pelo relato de um desertor até até militares estão passando fome, então acredito que o vagabundo não manteria uma guerra de verdade por duas semanas, principalmente sabendo que a producao de combustivel é insuficiente.
Lembra que eles importam gasolina?
Mas, e se o Maduro conseguisse ajuda externa (suprimentos, armas, etc) para manter uma guerra ?

Teria que fazer estoque com antecedência já prevendo uma guerra mas não acredito que fez e mesmo assim precisaria de uma quantidade enorme de suprimentos para se manter.
Com o país cercado seria impossível, a primeira coisa que se faz é cortar a linha de abastecimento e a segunda são as comunicações, depois meios de transporte como ferrovias e aeroportos.


País cercado onde ?  A Venezuela não está cercada. E não estou vendo indícios de que os Estados Unidos queiram fazer um bloqueio naval. Portanto, há condições de chegar ajuda da Rússia e de outros amigos do Maduro.



Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3013 Online: 01 de Março de 2019, 08:15:47 »
"De acordo com Lavrov, Moscou está preocupada com os planos dos EUA de armarem a oposição venezuelana, comprando armas de fogo e morteiros na Europa Oriental e enviando estes armamentos para os opositores."



Para evitar envolvimento significativo de tropas americanas no solo a saída poderá ser essa mesma de  "armarem a oposição venezuelana" (e treinarem, fornecerem suprimentos, apoio logístico, dinheiro, etc). Parece que não há outra saída mais viável para tirar o ditador do poder.


« Última modificação: 01 de Março de 2019, 08:49:45 por JJ »

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3014 Online: 01 de Março de 2019, 08:47:53 »


Crise na Venezuela: O pequeno grupo que vê em Bolsonaro um caminho para derrubar Maduro
Gabriel Bonis

De Berlim para a BBC News Brasil

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47126238




PS. Coloquei texto no tópico Liberalismo.




Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3015 Online: 01 de Março de 2019, 09:53:23 »
Muita gente só entrou para Guarda Nacional para conseguir comida, lembra da foto com donas de casa e velhos segurando fuzis sem carregadores?
O problema são os tais coletivos com os petistas venezuelanos, tão estúpidos quanto os brasileiros.
E pelo relato de um desertor até até militares estão passando fome, então acredito que o vagabundo não manteria uma guerra de verdade por duas semanas, principalmente sabendo que a producao de combustivel é insuficiente.
Lembra que eles importam gasolina?
Mas, e se o Maduro conseguisse ajuda externa (suprimentos, armas, etc) para manter uma guerra ?

Teria que fazer estoque com antecedência já prevendo uma guerra mas não acredito que fez e mesmo assim precisaria de uma quantidade enorme de suprimentos para se manter.
Com o país cercado seria impossível, a primeira coisa que se faz é cortar a linha de abastecimento e a segunda são as comunicações, depois meios de transporte como ferrovias e aeroportos.


País cercado onde ?  A Venezuela não está cercada. E não estou vendo indícios de que os Estados Unidos queiram fazer um bloqueio naval. Portanto, há condições de chegar ajuda da Rússia e de outros amigos do Maduro.




Não estava cercado mas não tinha dinheiro para estoque de suprimentos militares, em caso de guerra a primeira coisa a se fazer é um bloqueio.

Eu me expressei mal.

Offline André Luiz

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3016 Online: 01 de Março de 2019, 10:01:26 »
Muita gente só entrou para Guarda Nacional para conseguir comida, lembra da foto com donas de casa e velhos segurando fuzis sem carregadores?
O problema são os tais coletivos com os petistas venezuelanos, tão estúpidos quanto os brasileiros.
E pelo relato de um desertor até até militares estão passando fome, então acredito que o vagabundo não manteria uma guerra de verdade por duas semanas, principalmente sabendo que a producao de combustivel é insuficiente.
Lembra que eles importam gasolina?
Mas, e se o Maduro conseguisse ajuda externa (suprimentos, armas, etc) para manter uma guerra ?

Teria que fazer estoque com antecedência já prevendo uma guerra mas não acredito que fez e mesmo assim precisaria de uma quantidade enorme de suprimentos para se manter.
Com o país cercado seria impossível, a primeira coisa que se faz é cortar a linha de abastecimento e a segunda são as comunicações, depois meios de transporte como ferrovias e aeroportos.


País cercado onde ?  A Venezuela não está cercada. E não estou vendo indícios de que os Estados Unidos queiram fazer um bloqueio naval. Portanto, há condições de chegar ajuda da Rússia e de outros amigos do Maduro.




Não estava cercado mas não tinha dinheiro para estoque de suprimentos militares, em caso de guerra a primeira coisa a se fazer é um bloqueio.

Eu me expressei mal.

O Irã peitou o Iraque em uma guerra de longos oito anos sofrendo todo tipo de sanção, embargo econômico, de armas e os caralhos, eu duvido um pouco da eficiência destas medidas, se o maluco do Maduro querer confusão acho que ele vai dar trabalho

Offline Gorducho

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3017 Online: 01 de Março de 2019, 11:03:59 »
O Irã peitou o Iraque em uma guerra de longos oito anos sofrendo todo tipo de sanção, embargo econômico, de armas e os caralhos, eu duvido um pouco da eficiência destas medidas
um pouco completamente da eficiência destas medidas
Se ficarem assim só nesse cacarejar e "reuniões" nessa ONU que não serve pra nada, o que vai acontecer é o Putin por pessoal russo ali e assumirem a operação petrolífera, dos portos...
E como pessoal e ativos russos obviamente não podem sofrer danos em causo de ação...
A PDVSA Europa já vai se mudar pra Москва :ok:
« Última modificação: 01 de Março de 2019, 11:06:24 por Gorducho »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3018 Online: 01 de Março de 2019, 11:18:06 »
Muita gente só entrou para Guarda Nacional para conseguir comida, lembra da foto com donas de casa e velhos segurando fuzis sem carregadores?
O problema são os tais coletivos com os petistas venezuelanos, tão estúpidos quanto os brasileiros.
E pelo relato de um desertor até até militares estão passando fome, então acredito que o vagabundo não manteria uma guerra de verdade por duas semanas, principalmente sabendo que a producao de combustivel é insuficiente.
Lembra que eles importam gasolina?
Mas, e se o Maduro conseguisse ajuda externa (suprimentos, armas, etc) para manter uma guerra ?

Teria que fazer estoque com antecedência já prevendo uma guerra mas não acredito que fez e mesmo assim precisaria de uma quantidade enorme de suprimentos para se manter.
Com o país cercado seria impossível, a primeira coisa que se faz é cortar a linha de abastecimento e a segunda são as comunicações, depois meios de transporte como ferrovias e aeroportos.


País cercado onde ?  A Venezuela não está cercada. E não estou vendo indícios de que os Estados Unidos queiram fazer um bloqueio naval. Portanto, há condições de chegar ajuda da Rússia e de outros amigos do Maduro.




Não estava cercado mas não tinha dinheiro para estoque de suprimentos militares, em caso de guerra a primeira coisa a se fazer é um bloqueio.

Eu me expressei mal.

O Irã peitou o Iraque em uma guerra de longos oito anos sofrendo todo tipo de sanção, embargo econômico, de armas e os caralhos, eu duvido um pouco da eficiência destas medidas, se o maluco do Maduro querer confusão acho que ele vai dar trabalho

Os militares no Irã não estavam roubando comida para se alimentar antes mesmo das sanções ocorrerem, o Irã não estava totalmente falido antes mesmo das restrições.

Segundo um relato de um desertor faltam até colchões para dormir, comida e itens de higiene pessoal.

São situações diferentes.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3019 Online: 01 de Março de 2019, 11:21:21 »
O Irã peitou o Iraque em uma guerra de longos oito anos sofrendo todo tipo de sanção, embargo econômico, de armas e os caralhos, eu duvido um pouco da eficiência destas medidas
um pouco completamente da eficiência destas medidas
Se ficarem assim só nesse cacarejar e "reuniões" nessa ONU que não serve pra nada, o que vai acontecer é o Putin por pessoal russo ali e assumirem a operação petrolífera, dos portos...
E como pessoal e ativos russos obviamente não podem sofrer danos em causo de ação...
A PDVSA Europa já vai se mudar pra Москва :ok:

A sede da PDVSA poderá mudar para qualquer lugar do mundo mas se o Maduro cair ficarão sem qualquer poder de decisão e bastará abrir outra sede na Venezuela.


Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3020 Online: 02 de Março de 2019, 11:52:11 »


Apoio militar da Rússia à Venezuela estará em pauta em reunião nesta sexta-feira

 © Sputnik / Aleksei Nikolsky
RÚSSIA
14:00 28.02.2019URL curta


Tema: Confrontos nas zonas fronteiriças da Venezuela (48)
17401


A Rússia está pronta para promover o desenvolvimento da cooperação técnico-militar com a Venezuela, informou nesta quinta-feira o Ministério de Relações Exteriores russo, antes da reunião do ministro Sergei Lavrov com a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodriguez.

"Temos a intenção de promover a implementação de iniciativas conjuntas nas áreas de farmacologia, tecnologia da informação, medicina nuclear, exploração espacial pacífico e o desenvolvimento da cooperação técnico-militar", diz o comunicado da pasta.

A reunião de Lavrov e Rodriguez acontece nesta sexta-feira em Moscou.

De acordo com o Ministério de Relações Exteriores da Rússia, durante as negociações Lavrov e a vice-presidente da Venezuela trocarão pontos de vista sobre as questões atuais das relações bilaterais.

Na quarta-feira, o ministro venezuelano de Relações Exteriores, Jorge Arreaza, disse à Sputnik que Rodriguez discutirá com Lavrov a coordenação das ações da Venezuela e da Rússia destinadas a prevenir qualquer tipo de guerra contra o país caribenho e proteger os princípios consagrados na Carta das a ONU.

Líder da oposição e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, durante a manifestação em Caracas
© SPUTNIK / LEO ALVAREZ

Mídia alemã afirma que 'revolta' de Guaidó na Venezuela fracassou

A Venezuela está passando por uma crise política que se agravou em 23 de janeiro, depois de o chefe da Assembleia Nacional, o opositor Juan Guaidó, se colocou como o "presidente encarregado" do país.

O líder venezuelano Nicolás Maduro, que assumiu o segundo mandato em 10 de janeiro, chamou a declaração de Guaidó de uma tentativa de golpe e culpou os EUA de a terem orquestrado.

Guaidó foi reconhecido pelos EUA, pela maioria dos países membros do Grupo de Lima e várias nações ao longo das Américas, bem como a maior parte dos Estados-Membros da União Europeia (UE).

A Rússia, assim como a Bolívia, a China, Cuba, Irã, Turquia e outros países, reafirmaram seu apoio ao governo venezuelano comandado por Maduro.



https://br.sputniknews.com/russia/2019022813407520-apoio-militar-russia-venezuela/


Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3021 Online: 02 de Março de 2019, 11:53:26 »

Enquanto o Brasil  não aceita sequer ceder  uma base temporária para os Estados Unidos fazer o que deve ser feito, a Rússia está pronta para dar apoio ao Maduro.




   :brasil:    :no:

« Última modificação: 02 de Março de 2019, 12:02:09 por JJ »

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3022 Online: 02 de Março de 2019, 11:56:25 »


Os militares brasileiros deveriam rever essa posição de  não apoiar  à intervenção americana.  Isto está dando oportunidade para a Rússia fortalecer a sua posição de apoio ao Maduro. 

Com isso o Maduro terá condições de continuar no poder.   


 :no:



« Última modificação: 02 de Março de 2019, 12:03:07 por JJ »

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3023 Online: 02 de Março de 2019, 15:47:14 »


O Brasil deveria contribuir com os Estados Unidos de forma mais ativa para a retirada do Maduro. 

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #3024 Online: 02 de Março de 2019, 18:14:23 »

Mídia alemã afirma que 'revolta' de Guaidó na Venezuela fracassou

© Sputnik / Leo Alvarez
AMÉRICAS

03:24 28.02.2019(atualizado 03:26 28.02.2019) URL curta34573

O fato de o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, pedir ajuda à comunidade internacional representa a prova da sua impotência, escreve o jornal alemão Frankfurter Allgemeine.

A edição assinala que as palavras de Guaidó de que "nós devemos levar em consideração todos os métodos em prol da libertação da nossa pátria" revelam a incapacidade do líder da oposição venezuelana.

Segundo o jornal, essa fraqueza de Guaidó pode ser usada pelo presidente legítimo da Venezuela, Nicolás Maduro, como prova de que o seu oponente quer entregar o país e seus grandes recursos "nas mãos do imperialismo americano".

Juan Guaidó, líder da oposição venezuelana, conversa com estudantes em Caracas, Venezuela, 11 de fevereiro de 2019
© REUTERS / CARLOS GARCIA RAWLINS


Juan Guaidó pode pegar até 30 anos de prisão, afirma juiz


Ainda um mês atrás Guaidó realizou manifestações, deu entrevistas diferentes, organizou a campanha de ajuda internacional e até planejou realizar um concerto para animar os apoiantes. Porém, os seus intentos fracassaram, escreve a edição.

Poucos militares venezuelanos passaram para o seu lado, a maioria da ajuda humanitária não entrou na Venezuela e Maduro continua controlando o Exército.

De acordo com Frankfurter Allgemeine, apesar disso, a oposição venezuelana não planeja capitular, o que se expressa no apoio sério que lhe é prestado pela parte norte-americana. Assim, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, ameaçou com consequências graves os que impeçam as mudanças democráticas na Venezuela.

A edição ressalta que a situação na Venezuela pode se desenvolver em qualquer direção, não havendo um cenário previsível.

"Não se sabe agora se Guaidó voltará a Caracas depois dos discursos na Colômbia", concluiu o jornal alemão.

Em janeiro desse ano, na Venezuela ocorreu uma onda de protestos contra o atual presidente Nicolás Maduro, reeleito para o segundo mandato. Em 23 de janeiro, o líder da oposição, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino da Venezuela, tendo sido apoiado pelos EUA, vários países da Europa e América Latina, inclusive o Brasil. Maduro recebeu apoio de tais países como a Rússia, México, China, Turquia, Indonésia e outros.


https://br.sputniknews.com/americas/2019022813402498-midia-fracasso-guaido-revolta-venezuela-inpotencia-presidente/

« Última modificação: 02 de Março de 2019, 18:18:40 por JJ »

 

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