Autor Tópico: Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem  (Lida 6057 vezes)

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Offline Skeptikós

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #50 Online: 29 de Setembro de 2014, 14:23:26 »
Skeptikos, reveja seu link, ele não leva pra lugar nenhum.
Estranho, acabei de revê-lo e ele está funcionando perfeitamente, o hiperlink leva a página inicial do "google notícias" referente a busca dos termos "falsas ameaças emma watson", com uma listagem de notícias recentes sobre o caso, atestando de fato a falsidade das ameaças.

É preciso uma retratação, o grupo por trás desta jogada de marketing não é um grupo feminista, e sim um “grupo de spammers” especialista em aproveitar “tendências na internet” e transformá-las em visualizações ($$). Se é que vocês me entendem, eles lucraram com a divulgação desta falsa notícia, mas aparentemente não possuem ligação alguma com grupos feministas ou anti-feminista. Após perceber o erro que cometi acima, ao responsabilizar grupos feministas pelo episódio, era preciso que eu concertasse as coisas, divulgando a notícia da forma correta (segundo as fontes acima).

Abraços!
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline _Juca_

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #51 Online: 29 de Setembro de 2014, 15:05:15 »
Cara, os fatos e os dados estão aí, vai ficar continuar sustentado essa posição ignóbil de homens estão em desvantagem social em relação às mulheres até quando?

Mas ainda é argumentável que em boa parte do tempo os homens ganham mais porque são tradicionalmente vistos com o dever de sustentar a família, enquanto a renda da mulher pode ser apenas complementar. Isso não caracteriza discriminação contra a mulher.

Não que isso simplesmente não exista, mas só não se pode pegar diferenças em dados brutos e achar que é tudo discriminação, que é geralmente o que ocorre nessas discussões.

A visão de que a renda da mulher é "tradicionalmente" complementar à do homem, como se isso fosse algo normal ou válido, é uma visão machista, de patriarcado e por consequência discriminatória. Isso leva à dependência crônica da mulher para com uma família em que haja um homem trabalhando ( e ganhando mais) e por consequência sendo chefe de família, e também leva ao empobrecimento das famílias lideradas por mulheres.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #52 Online: 29 de Setembro de 2014, 15:35:47 »
Não é uma visão machista, é a história. Isso é tradicional. O que se poderia alegar ser machista seria em decorrência disso, dizer que "é assim que as coisas devem ser", e não que seja apenas normal ou válido, pois são. Isso é comum/normal, e válido, ninguém é obrigado a trabalhar se tiver quem se disponha a manter seu sustento, e nem mesmo a ter um trabalho com o mesmo rendimento.

Também não é discriminação, mas apenas decorrência biológica das fêmeas, não os machos engravidarem e amamentarem. Daí surgem divisões de trabalho tradicionais, presentes em praticamente todas as culturas. A natureza não dá licença-maternidade.

Famílias com menos pessoas trabalhando, e/ou ganhando menos, serão sim, mais pobres. Isso é o natural, tautológico.

Offline _Juca_

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #53 Online: 29 de Setembro de 2014, 15:46:47 »
Não é uma visão machista, é a história. Isso é tradicional. O que se poderia alegar ser machista seria em decorrência disso, dizer que "é assim que as coisas devem ser", e não que seja apenas normal ou válido, pois são. Isso é comum/normal, e válido, ninguém é obrigado a trabalhar se tiver quem se disponha a manter seu sustento, e nem mesmo a ter um trabalho com o mesmo rendimento.

Também não é discriminação, mas apenas decorrência biológica das fêmeas, não os machos engravidarem e amamentarem. Daí surgem divisões de trabalho tradicionais, presentes em praticamente todas as culturas. A natureza não dá licença-maternidade.

Famílias com menos pessoas trabalhando, e/ou ganhando menos, serão sim, mais pobres. Isso é o natural, tautológico.

Se você acha que as coisas não devem ser assim, com as mulheres ganhando menos que os homens pelos motivos históricos que eu entendo muito bem como são, tudo bem, eu entendi seu ponto de vista, mas se você acha que a "tradição" está correta e "se assim é porque é normal", então isso é uma visão machista. Desculpe, mas é sempre difícil saber o que você quer realmente dizer... ah, já disse isso, né?!

Offline Gregory House

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #54 Online: 29 de Setembro de 2014, 15:52:00 »
Não é uma visão machista, é a história. Isso é tradicional. O que se poderia alegar ser machista seria em decorrência disso, dizer que "é assim que as coisas devem ser", e não que seja apenas normal ou válido, pois são. Isso é comum/normal, e válido, ninguém é obrigado a trabalhar se tiver quem se disponha a manter seu sustento, e nem mesmo a ter um trabalho com o mesmo rendimento.

Também não é discriminação, mas apenas decorrência biológica das fêmeas, não os machos engravidarem e amamentarem. Daí surgem divisões de trabalho tradicionais, presentes em praticamente todas as culturas. A natureza não dá licença-maternidade.

Famílias com menos pessoas trabalhando, e/ou ganhando menos, serão sim, mais pobres. Isso é o natural, tautológico.

Se você acha que as coisas não devem ser assim, com as mulheres ganhando menos que os homens pelos motivos históricos que eu entendo muito bem como são, tudo bem, eu entendi seu ponto de vista, mas se você acha que a "tradição" está correta e "se assim é porque é normal", então isso é uma visão machista. Desculpe, mas é sempre difícil saber o que você quer realmente dizer... ah, já disse isso, né?!

Pelo o que eu entendi dele, eh mais consequência biológica.

E quanto mulher ganhar menos que homem, nunca vi uma no mesmo cargo, cumprindo as mesmas funções e tendo a mesma produtividade ganhar menos que um homem. Me traga uma mulher nessa condição que eu volto a acreditar em Deus. Eh mais uma deturpação nas estatísticas, o que ocorre eh que homens ocupam os cargos que pagam mais, mas se tiver uma mulher numa mesma condição vai ganhar o mesmo.

ps: quanta as ofensas que eu fiz a sua pessoa anteriormente eu peço desculpas.

Offline _Juca_

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #55 Online: 29 de Setembro de 2014, 16:05:10 »
Não é uma visão machista, é a história. Isso é tradicional. O que se poderia alegar ser machista seria em decorrência disso, dizer que "é assim que as coisas devem ser", e não que seja apenas normal ou válido, pois são. Isso é comum/normal, e válido, ninguém é obrigado a trabalhar se tiver quem se disponha a manter seu sustento, e nem mesmo a ter um trabalho com o mesmo rendimento.

Também não é discriminação, mas apenas decorrência biológica das fêmeas, não os machos engravidarem e amamentarem. Daí surgem divisões de trabalho tradicionais, presentes em praticamente todas as culturas. A natureza não dá licença-maternidade.

Famílias com menos pessoas trabalhando, e/ou ganhando menos, serão sim, mais pobres. Isso é o natural, tautológico.

Se você acha que as coisas não devem ser assim, com as mulheres ganhando menos que os homens pelos motivos históricos que eu entendo muito bem como são, tudo bem, eu entendi seu ponto de vista, mas se você acha que a "tradição" está correta e "se assim é porque é normal", então isso é uma visão machista. Desculpe, mas é sempre difícil saber o que você quer realmente dizer... ah, já disse isso, né?!

Pelo o que eu entendi dele, eh mais consequência biológica.

E quanto mulher ganhar menos que homem, nunca vi uma no mesmo cargo, cumprindo as mesmas funções e tendo a mesma produtividade ganhar menos que um homem. Me traga uma mulher nessa condição que eu volto a acreditar em Deus. Eh mais uma deturpação nas estatísticas, o que ocorre eh que homens ocupam os cargos que pagam mais, mas se tiver uma mulher numa mesma condição vai ganhar o mesmo.

ps: quanta as ofensas que eu fiz a sua pessoa anteriormente eu peço desculpas.

Comece a frequentar igreja de novo então. 

http://www.istoe.com.br/reportagens/351254_MESMO+NO+TOPO+ELAS+AINDA+GANHAM+MENOS

E obrigado pelas desculpas.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #56 Online: 29 de Setembro de 2014, 16:05:43 »
(Acho que essas coisas nesse nível de pessoas 'no topo" não serve muito para generalizações socioeconomicas)



Não é nenhuma coisa nem outra.

É simplesmente um fato, natural, e normal, aceitável, que quem trabalhar mais e tiver os empregos que pagarem melhor, terá maior rendimento.

Não faz sentido se revoltar com isso.

Esses empregos não estão sendo dados de bandeja para homens, ou (ao menos não na maior parte do tempo) negados injustamente a mulheres, apenas por serem mulheres.

Eu não me oponho a mulheres terem maior ambição profissional ou mesmo serem as principais provedoras, nem a homens serem "donos de casa" e não ou nem-tão provedores. É decisão de cada um, e/ou de um casal. Mas tradicionalmente os homens se verão com maior pressão para ser provedores e as mulheres com menor, e haverá muito maior aceitação social da dedicação exclusiva ao lar partindo por parte da mulher do que do homem. A gravidez/maternidade também vai naturalmente ter um impacto maior no desenvolvimento profissional da mulher. São coisas que não são e nem devem ser impostas por lei, mas não são exatamente tragédia ou injustiça, ou não maior do que o fato de haver machos e fêmeas, em vez de serem todos hermafroditas ou assexuados.

Offline Gregory House

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« Última modificação: 29 de Setembro de 2014, 16:12:22 por Gregory House »

Offline _Juca_

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #58 Online: 29 de Setembro de 2014, 16:24:55 »
Não é nenhuma coisa nem outra.

É simplesmente um fato, natural, e normal, aceitável, que quem trabalhar mais e tiver os empregos que pagarem melhor, terá maior rendimento.

Talvez fosse um fato normal e aceitável em alguns séculos atrás, mas não hoje, onde a mulher trabalha mais, estuda mais, ganha menos pelos mesmos serviços e tem menos cargos de chefia.

Citar
Não faz sentido se revoltar com isso.

Faz todo sentido, isso empobrece a mulher, marginaliza ela em relação ao homem, fazendo com que seja dependente do homem para conseguir uma condição financeira igualitária na grande maioria das vezes.

Citar
Esses empregos não estão sendo dados de bandeja para homens, ou (ao menos não na maior parte do tempo) negados injustamente a mulheres, apenas por serem mulheres.

Não  dessa forma simplista. Por exemplo, o uso que você fez da maternidade como uma condição determinante para justificar porque elas ganham menos é um dos exemplos que posso usar para demonstrar como elas são discriminadas.

Citar
Eu não me oponho a mulheres terem maior ambição profissional ou mesmo serem as principais provedoras, nem a homens serem "donos de casa" e não ou nem-tão provedores. É decisão de cada um, e/ou de um casal.

Muito bom.


Citar
Mas tradicionalmente os homens se verão com maior pressão para ser provedores e as mulheres com menor, e haverá muito maior aceitação social da dedicação exclusiva ao lar partindo por parte da mulher do que do homem.

Esta é mais uma visão machista arraigada na sociedade, em que discrimina a mulher por causa de uma "tradição" e coloca um sobrepeso nas costas dos homens.

Citar
A gravidez/maternidade também vai naturalmente ter um impacto maior no desenvolvimento profissional da mulher.
Exatamente.
 
Citar
São coisas que não são e nem devem ser impostas por lei, mas não são exatamente tragédia ou injustiça, ou não maior do que o fato de haver machos e fêmeas, em vez de serem todos hermafroditas ou assexuados.

Enquanto a mulher estiver sob a tutela financeira do homem ( por consequência submissa financeiramente) ela estará amparada para essa condição natural que é a maternidade, mas a partir do momento em que não há essa condição, a consequência é o empobrecimento geral da família por questões óbvias. De uma forma ou outra, amparada ou não por um homem, a mulher está em posição de inferioridade por uma condição natural, então nada mais justo que a sociedade corrija essa distorção de alguma forma.

Offline _Juca_

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #59 Online: 29 de Setembro de 2014, 16:29:15 »
Comece a frequentar igreja de novo então. 

http://www.istoe.com.br/reportagens/351254_MESMO+NO+TOPO+ELAS+AINDA+GANHAM+MENOS

E obrigado pelas desculpas.

Mesmo se fosse real iria ser bem isolado, mas foi interpretado errado:

http://manhood101br.blogspot.com.br/2014/03/suposta-exploracao-de-nova-ceo-da-gm-e.html

http://money.cnn.com/2014/02/04/news/companies/gm-ceo-pay/



Não só é real, como é fato. Para ela ganhar mais o seu desempenho teria que ser superior e dependeria dos acionistas, o fato é que o salário dela e de outras CEOs mundo afora é comparativamente menor que o da média de seus companheiros homens.

O material que comprova que as mulheres ganham menos que os homens na média, ocupando os mesmos cargos ( não necessariamente na mesma firma) é tão farto e amplo que é difícil entender como vocês ainda insistem que isso está errado.  :o

Offline Gregory House

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #60 Online: 29 de Setembro de 2014, 16:39:59 »
O material que comprova que as mulheres ganham menos que os homens na média, ocupando os mesmos cargos ( não necessariamente na mesma firma) é tão farto e amplo que é difícil entender como vocês ainda insistem que isso está errado.  :o

Em minha própria experiência eu nunca vi.

Agora se as mulheres fazem o mesmo serviço com a mesma qualidade, e ainda assim ganham menos, porque as empresas não só contratam mulheres?

Pois seria mais lucrativo te que pagar menos por um serviço e lucrar a mesma coisa no final se fosse pagar mais pra um homem.

Offline _Juca_

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #61 Online: 29 de Setembro de 2014, 16:45:04 »
O material que comprova que as mulheres ganham menos que os homens na média, ocupando os mesmos cargos ( não necessariamente na mesma firma) é tão farto e amplo que é difícil entender como vocês ainda insistem que isso está errado.  :o

Em minha própria experiência eu nunca vi.

Agora se as mulheres fazem o mesmo serviço com a mesma qualidade, e ainda assim ganham menos, porque as empresas não só contratam mulheres?

Pois seria mais lucrativo te que pagar menos por um serviço e lucrar a mesma coisa no final se fosse pagar mais pra um homem.

Porque a mesma visão machista está arraigada nas empresas, a questão da maternidade, dos filhos, do fato de serem homens que contratam em sua maioria, derivando o fato de não contratar mulheres para serviços pesados, de chefia, etc...

Offline Geotecton

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #62 Online: 29 de Setembro de 2014, 16:48:42 »
Comece a frequentar igreja de novo então. 

http://www.istoe.com.br/reportagens/351254_MESMO+NO+TOPO+ELAS+AINDA+GANHAM+MENOS

E obrigado pelas desculpas.

Mesmo se fosse real iria ser bem isolado, mas foi interpretado errado:

http://manhood101br.blogspot.com.br/2014/03/suposta-exploracao-de-nova-ceo-da-gm-e.html

http://money.cnn.com/2014/02/04/news/companies/gm-ceo-pay/



Não só é real, como é fato. Para ela ganhar mais o seu desempenho teria que ser superior e dependeria dos acionistas, o fato é que o salário dela e de outras CEOs mundo afora é comparativamente menor que o da média de seus companheiros homens.

O material que comprova que as mulheres ganham menos que os homens na média, ocupando os mesmos cargos ( não necessariamente na mesma firma) é tão farto e amplo que é difícil entender como vocês ainda insistem que isso está errado.  :o

Neste caso, está errado.
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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #63 Online: 29 de Setembro de 2014, 16:51:54 »
Comece a frequentar igreja de novo então. 

http://www.istoe.com.br/reportagens/351254_MESMO+NO+TOPO+ELAS+AINDA+GANHAM+MENOS

E obrigado pelas desculpas.

Mesmo se fosse real iria ser bem isolado, mas foi interpretado errado:

http://manhood101br.blogspot.com.br/2014/03/suposta-exploracao-de-nova-ceo-da-gm-e.html

http://money.cnn.com/2014/02/04/news/companies/gm-ceo-pay/



Não só é real, como é fato. Para ela ganhar mais o seu desempenho teria que ser superior e dependeria dos acionistas, o fato é que o salário dela e de outras CEOs mundo afora é comparativamente menor que o da média de seus companheiros homens.

O material que comprova que as mulheres ganham menos que os homens na média, ocupando os mesmos cargos ( não necessariamente na mesma firma) é tão farto e amplo que é difícil entender como vocês ainda insistem que isso está errado.  :o

Neste caso, está errado.

O salário fixo dela é inferior, a condição para ganhar mais está no desempenho e na avaliação do acionistas. Se ela tiver o mesmo desempenho é bem provável que ganhe menos.

Offline Gregory House

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #64 Online: 29 de Setembro de 2014, 16:54:07 »

O salário fixo dela é inferior, a condição para ganhar mais está no desempenho e na avaliação do acionistas. Se ela tiver o mesmo desempenho é bem provável que ganhe menos.

Vc não viu o link com as explicações?

Salário-base: Barra tem uma base salarial de US$ 1,6 milhão, enquanto a base de Akerson foi de US $ 1,7 milhão em 2013, quando ele era CEO. Essa diferença de US$ 100 mil é explicada pelo fato de Akerson ter servido como presidente e como CEO , de acordo com o porta-voz Greg Martin, enquanto essas funções serão divididas durante o mandato de Barra.

Compensação de curto prazo: Barra, de 52 anos de idade , vai receber até US$ 2,8 milhões em bonificações de curto prazo. Akerson recebeu US$ 7.35 milhões em compensações de curto prazo no último ano em que foi CEO, tudo em forma de ações. Esse pagamento de curto prazo foi particularmente grande para compensar o fato de Akerson não ter recebido nenhuma remuneração de longo prazo em seu último ano no comando, já que ele estava perto da aposentadoria.

Compensação de longo prazo: Akerson pode ter zerado em compensações de longo prazo, mas Barra vai receber um bônus de de longo prazo em ações como CEO. Os detalhes sobre essa parte do pacote de remuneração ainda não foram divulgado. Eles vão ser incluídos na procuração que a GM vai assinar em abril.

Os totais: O total geral de Akerson foi de US $ 9,1 milhões em seu último ano como CEO. Mas ninguém sabe o que o valor total da compensação da Barra será este ano.

O que está em jogo não eh o gênero, mas sim nuances normais da administração da empresa.
« Última modificação: 29 de Setembro de 2014, 16:57:07 por Gregory House »

Offline Geotecton

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #65 Online: 29 de Setembro de 2014, 16:57:02 »
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Não só é real, como é fato. Para ela ganhar mais o seu desempenho teria que ser superior e dependeria dos acionistas, o fato é que o salário dela e de outras CEOs mundo afora é comparativamente menor que o da média de seus companheiros homens.

O material que comprova que as mulheres ganham menos que os homens na média, ocupando os mesmos cargos ( não necessariamente na mesma firma) é tão farto e amplo que é difícil entender como vocês ainda insistem que isso está errado.  :o
Neste caso, está errado.
O salário fixo dela é inferior, a condição para ganhar mais está no desempenho e na avaliação do acionistas. Se ela tiver o mesmo desempenho é bem provável que ganhe menos.

Caro _Juca_

Ela tem dois fatores que lhe favorecem, ambos considerados pela GM na promoção e na proposta de remuneração. O primeiro é a idade, pois tem 13 anos a menos que o seu antecessor. O segundo é a franca recuperação da indústria automobilística no EUA.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #66 Online: 29 de Setembro de 2014, 16:58:40 »
Não é nenhuma coisa nem outra.

É simplesmente um fato, natural, e normal, aceitável, que quem trabalhar mais e tiver os empregos que pagarem melhor, terá maior rendimento.

Talvez fosse um fato normal e aceitável em alguns séculos atrás, mas não hoje, onde a mulher trabalha mais, estuda mais, ganha menos pelos mesmos serviços e tem menos cargos de chefia.

O que não sei se ocorre por haver uma espécie de conspiração do clube do Bolinha ocorrendo na maior parte do tempo, ou se são só outras dinâmicas naturais com menos vilões e vítimas.




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Não faz sentido se revoltar com isso.

Faz todo sentido, isso empobrece a mulher, marginaliza ela em relação ao homem, fazendo com que seja dependente do homem para conseguir uma condição financeira igualitária na grande maioria das vezes.

Não, isso não é uma "coisa" que existe e que ativamente empobrece a mulher.

Isso "é" as mulheres se sentindo menos pressionadas para ascenção profissional, e, principalmente na maternidade, preferindo empregos mais flexíveis, mesmo que paguem menos.

O que está dizendo é em outras palavras que "opções profissionais voluntária que implicam em menor renda empobrecem as pessoas". É simplesmente tautológico. O mesmo vai acontecer com homens que fizessem as mesmas opções, eles não estão "sendo empobrecidos" como vítimas. Não se pode forçar todos os empregos, com todas as condições de trabalho/dedicação, a pagarem o mesmo.





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Esses empregos não estão sendo dados de bandeja para homens, ou (ao menos não na maior parte do tempo) negados injustamente a mulheres, apenas por serem mulheres.

Não  dessa forma simplista. Por exemplo, o uso que você fez da maternidade como uma condição determinante para justificar porque elas ganham menos é um dos exemplos que posso usar para demonstrar como elas são discriminadas.

Poder pode, mas estaria no mínimo incompleta a explicação. A mulher, ao ter filhos -- ou o homem, ao se dedicar significativamente a outra coisa não-profissional qualquer, até mesmo a cuidar dos filhos -- vai ter menos tempo para investir na carreira, e para conciliar a maternidade (ou algum hobby) com a vida profissional, vai precisar de trabalhos mais flexíveis, e irá aceitá-los mesmo que estes paguem menos.

O homem em contraste, na paternidade (mas não em hobbies de alta dedicação e que requeiram horários imprevisíveis), vai ser visto como alguém com maior disposição para dedicação maior do que o de um solteiro, e acaba podendo ser favorecido inversamente numa forma de discriminação positiva, quando houver, ao mesmo tempo em que apenas a maior dedicação (profissional, que é o que rende; não digo que a dedicação combinada profissional e maternal seja menor) já pode trazer maior rendimento.

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Eu não me oponho a mulheres terem maior ambição profissional ou mesmo serem as principais provedoras, nem a homens serem "donos de casa" e não ou nem-tão provedores. É decisão de cada um, e/ou de um casal.

Muito bom.


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Mas tradicionalmente os homens se verão com maior pressão para ser provedores e as mulheres com menor, e haverá muito maior aceitação social da dedicação exclusiva ao lar partindo por parte da mulher do que do homem.

Esta é mais uma visão machista arraigada na sociedade, em que discrimina a mulher por causa de uma "tradição" e coloca um sobrepeso nas costas dos homens.

Não sei se isso é sobrepeso. Sobrepeso mesmo seria exigir da mulher renda e dedicação profissional que naturalmente só é conseguida quando não se tem a dedicação dividida.



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A gravidez/maternidade também vai naturalmente ter um impacto maior no desenvolvimento profissional da mulher.
Exatamente.
 
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São coisas que não são e nem devem ser impostas por lei, mas não são exatamente tragédia ou injustiça, ou não maior do que o fato de haver machos e fêmeas, em vez de serem todos hermafroditas ou assexuados.

Enquanto a mulher estiver sob a tutela financeira do homem ( por consequência submissa financeiramente) ela estará amparada para essa condição natural que é a maternidade, mas a partir do momento em que não há essa condição, a consequência é o empobrecimento geral da família por questões óbvias. De uma forma ou outra, amparada ou não por um homem, a mulher está em posição de inferioridade por uma condição natural, então nada mais justo que a sociedade corrija essa distorção de alguma forma.

Pais solteiros também vão ganhar um menos que os casados (mas ainda mais do que mães solteiras) por mecanismos similares, não por discriminação.

São situações onde as pessoas se colocam mais ou menos voluntariamente. É como resolver se dedicar a um hobby ou outro aspecto não-lucrativo do estilo de vida e assim dedicar menos tempo ao desenvolvimento profissional. A sociedade (ou o estado) não tem muito como corrigir isso, é uma questão de administração pessoal de prioridades, de escolhas de vida. Provavelmente é melhor que o estado nem se envolva. Apenas onde de fato houver discriminação não-análoga a que haveria a outra pessoa com a mesma capacitação e dedicação/disponibilidade profissional (dividida), o que deve ser uma minoria dos casos.

Não é muito diferente de adolescentes e jovens ganharem menos no início da carreira profissional, do que quando se desenvolvem mais e podem se dedicar mais exclusivamente à profissão, se fizerem isso. Haverá uma diferença natural mais ou menos proporcional na medida em que a dedicação da pessoa for para outras coisas. Você igualmente poderia protestar por discriminação contra famílias iniciadas em gravidez na adolescência, que vão naturalmente ter menor renda.

Offline Sergiomgbr

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #67 Online: 29 de Setembro de 2014, 17:29:16 »
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E obrigado pelas desculpas.

Mesmo se fosse real iria ser bem isolado, mas foi interpretado errado:

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http://money.cnn.com/2014/02/04/news/companies/gm-ceo-pay/



Não só é real, como é fato. Para ela ganhar mais o seu desempenho teria que ser superior e dependeria dos acionistas, o fato é que o salário dela e de outras CEOs mundo afora é comparativamente menor que o da média de seus companheiros homens.

O material que comprova que as mulheres ganham menos que os homens na média, ocupando os mesmos cargos ( não necessariamente na mesma firma) é tão farto e amplo que é difícil entender como vocês ainda insistem que isso está errado.  :o
O fato de uma mulher ganhar mais ou menos que um homem sempre vai ser em função de razões comportamentais. A razão disso é a representatividade que cada um oferece num apanhado total de atributos objetivamente, se alinhando a critérios subjetivísticos nos "finalmente".

Ninguém pagará um salário maior de jogadora de futebol do que para uma jogador ou um prêmio maior para uma campeã de Xadrez do que para um campeão, porque uma mulher ainda não produz as mesmas expectativas que um homem para o meio a que se insere.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Gregory House

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #68 Online: 29 de Setembro de 2014, 17:39:40 »

Porque a mesma visão machista está arraigada nas empresas, a questão da maternidade, dos filhos, do fato de serem homens que contratam em sua maioria, derivando o fato de não contratar mulheres para serviços pesados, de chefia, etc...

Porque homens e mulheres são bem diferentes, cada um com suas qualidades naturais, como bem disse o buck. Toda essa tradição foi consequência das diferenças biológicas.

Cultura influencia, claro, mas pega o exemplo da noruega em que incentivaram as mulheres a optarem por cargos masculinos, e ao mesmo tempo davam total liberdade se queriam ou não, mas no final a esmagadora maioria delas acabou optando por cargos mais femininos... e olha que eles investiram pesado na igualdade de gênero. Não estou pregando um determinismo biológico "total", tem casos e casos, porém no geral essas diferenças de habilidade são inatas.

No caso das abelhas quem manda são as fêmeas, tipo um matriarcado no reino animal comandado pela rainha, vc acha isso um opressão "feminina" contra os zangões?  :histeria:
« Última modificação: 29 de Setembro de 2014, 17:42:17 por Gregory House »

Offline _Juca_

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #69 Online: 29 de Setembro de 2014, 17:41:11 »

O que não sei se ocorre por haver uma espécie de conspiração do clube do Bolinha ocorrendo na maior parte do tempo, ou se são só outras dinâmicas naturais com menos vilões e vítimas.

Não há conspiração de homens contra mulheres, se fosse assim, seria muito mais fácil mudar a sociedade. Uma questão que tem uma forma deliberada e intencional é muito mais fácil de combater do que uma questão cultural que está arraigada na forma de pensar e na educação das pessoas.


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Não, isso não é uma "coisa" que existe e que ativamente empobrece a mulher.

Sim, é.

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Isso "é" as mulheres se sentindo menos pressionadas para ascenção profissional, e, principalmente na maternidade, preferindo empregos mais flexíveis, mesmo que paguem menos.

Ou as mulheres não tendo as mesmas opções que os homens naturais de estabilidade que os homens são pressionadas a procurarem empregos mais flexíveis ou abandonar seus empregos, porque tradicionalmente a educação e a criação dos filhos no lar é por conta delas, e não de forma dividida como justamente deveria ser. E ainda a maternidade confere um peso econômico individual do qual ela não está totalmente protegida.

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O que está dizendo é em outras palavras que "opções profissionais voluntária que implicam em menor renda empobrecem as pessoas". É simplesmente tautológico. O mesmo vai acontecer com homens que fizessem as mesmas opções, eles não estão "sendo empobrecidos" como vítimas. Não se pode forçar todos os empregos, com todas as condições de trabalho/dedicação, a pagarem o mesmo.

Se o pensamento majoritário ainda fosse esse, não haveria licença maternidade e nem estabilidade para mulheres nessa condição.




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Poder pode, mas estaria no mínimo incompleta a explicação. A mulher, ao ter filhos -- ou o homem, ao se dedicar significativamente a outra coisa não-profissional qualquer, até mesmo a cuidar dos filhos -- vai ter menos tempo para investir na carreira, e para conciliar a maternidade (ou algum hobby) com a vida profissional, vai precisar de trabalhos mais flexíveis, e irá aceitá-los mesmo que estes paguem menos.

Não vai mesmo. À mulher sempre sobram o trabalho dobrado, com o lar, como os filhos e ainda com se sua vida profissional. Homens trabalham muito menos em casa, não deixam de trabalhar para cuidar dos filhos ( ou levar ao médico, por exemplo) e ganham mais que as mulheres em suas profissões. E pra deixar claro, essa é uma condição que afeta negativamente os homens também, eles se estressam mais, estão mais vulneráveis aos riscos do trabalho, adoecem mais, se cuidam menos, por causa da pressão de provedores invulneráveis que devem ter diante da sociedade e da família, mas são os homens quem mais resistem às mudanças e mais sofrem quando elas acontecem.

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O homem em contraste, na paternidade (mas não em hobbies de alta dedicação e que requeiram horários imprevisíveis), vai ser visto como alguém com maior disposição para dedicação maior do que o de um solteiro, e acaba podendo ser favorecido inversamente numa forma de discriminação positiva, quando houver, ao mesmo tempo em que apenas a maior dedicação (profissional, que é o que rende; não digo que a dedicação combinada profissional e maternal seja menor) já pode trazer maior rendimento.

Como eu disse, a discriminação não é positiva para os homens.


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Mas tradicionalmente os homens se verão com maior pressão para ser provedores e as mulheres com menor, e haverá muito maior aceitação social da dedicação exclusiva ao lar partindo por parte da mulher do que do homem.

Sim, e é isso que devemos mudar.

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Não sei se isso é sobrepeso. Sobrepeso mesmo seria exigir da mulher renda e dedicação profissional que naturalmente só é conseguida quando não se tem a dedicação dividida.
Então, está mais que na hora do homem assumir as mesmas responsabilidades que as mulheres e a sociedade garantir que a mulher não esteja numa condição financeira desfavorável por causa de uma condição natural e tradicionalmente machista.



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Pais solteiros também vão ganhar um menos que os casados (mas ainda mais do que mães solteiras) por mecanismos similares, não por discriminação.

Sua informação não parece ter procedência, por favor demonstre que pais solteiros ganham menos do que casados.

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São situações onde as pessoas se colocam mais ou menos voluntariamente. É como resolver se dedicar a um hobby ou outro aspecto não-lucrativo do estilo de vida e assim dedicar menos tempo ao desenvolvimento profissional. A sociedade (ou o estado) não tem muito como corrigir isso, é uma questão de administração pessoal de prioridades, de escolhas de vida. Provavelmente é melhor que o estado nem se envolva. Apenas onde de fato houver discriminação não-análoga a que haveria a outra pessoa com a mesma capacitação e dedicação/disponibilidade profissional (dividida), o que deve ser uma minoria dos casos.

Não vejo como um condição totalmente voluntária, em algum momento da vida a grande maioria das mulheres vai engravidar e a opção para ela será restrita à largar o emprego para cuidar dos filhos, procurar outros empregos, interromper sua carreira profissional, etc.

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Não é muito diferente de adolescentes e jovens ganharem menos no início da carreira profissional, do que quando se desenvolvem mais e podem se dedicar mais exclusivamente à profissão, se fizerem isso. Haverá uma diferença natural mais ou menos proporcional na medida em que a dedicação da pessoa for para outras coisas. Você igualmente poderia protestar por discriminação contra famílias iniciadas em gravidez na adolescência, que vão naturalmente ter menor renda.

É uma condição similar, mas não é da mesma natureza, pessoas em inicio de carreira não precisam interrompê-las, abandoná-las, modificá-las e consequentemente serem prejudicadas profissionalmente por causa disso.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #70 Online: 29 de Setembro de 2014, 17:52:36 »
Ressalva, eu não acho que são "bem diferentes", como com grandes diferenças intrínsecas além do sexo em si. Mas só isso já vai enviesar naturalmente rumo a certos padrões sociais, que não são necessariamente "maus" (ou bons/corretos).

Mulheres atuando em igual nível de dedicação em alguma coisa onde não haja diferença física relevante, não deverão ter diferença de desempenho.

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Am Psychol. 2005 Sep;60(6):581-92.
The gender similarities hypothesis.
Hyde JS.
Author information
Abstract
The differences model, which argues that males and females are vastly different psychologically, dominates the popular media. Here, the author advances a very different view, the gender similarities hypothesis, which holds that males and females are similar on most, but not all, psychological variables. Results from a review of 46 meta-analyses support the gender similarities hypothesis. Gender differences can vary substantially in magnitude at different ages and depend on the context in which measurement occurs. Overinflated claims of gender differences carry substantial costs in areas such as the workplace and relationships.



Ressalva 2, a "monarquia" das abelhas e formigas não tem exatamente nada de "hierarquia"... a rainha não "manda" em nada, nem os zangões "obedecem". São só um "organismo composto" em um grande número de indivíduos, analogamente a células. A abelha-"rainha" talvez fosse mais adequadamente chamada de "abelha-ovário".

Offline Barata Tenno

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #71 Online: 29 de Setembro de 2014, 17:58:02 »
O material que comprova que as mulheres ganham menos que os homens na média, ocupando os mesmos cargos ( não necessariamente na mesma firma) é tão farto e amplo que é difícil entender como vocês ainda insistem que isso está errado.  :o

Em minha própria experiência eu nunca vi.

Agora se as mulheres fazem o mesmo serviço com a mesma qualidade, e ainda assim ganham menos, porque as empresas não só contratam mulheres?

Pois seria mais lucrativo te que pagar menos por um serviço e lucrar a mesma coisa no final se fosse pagar mais pra um homem.

Porque a mesma visão machista está arraigada nas empresas, a questão da maternidade, dos filhos, do fato de serem homens que contratam em sua maioria, derivando o fato de não contratar mulheres para serviços pesados, de chefia, etc...


Desconheço quem não contrata mulheres pra cargos de chefia por ela ser mulher em grandes multinacionais. Existem cargos de chefia que são majoritariamente dominados por mulheres, como marketing, recursos humanos e comunicações, outras são dominadas por homens, como financeiro, IT e operações e na verdade o que determina essa diferença é a quantidade de interessados nas vagas cada gênero . Na área de marketing de cada 10 candidatos 8 são mulheres, na área de finanças é normalmente o contrário, de cada 10, 80 serão homens. E é exatamente a lei da oferta e procura que decide os altos cargos executivos, poucas mulheres estão dispostas a trabalhar a quantidade de horas que esses tipos de cargos exigem, 16 a 18 horas por dia, e de todas as pessoas que aceitam o desafio, 1% vai conseguir chegar ao topo da escada executiva, se você tem poucas mulheres competindo, 1% de pouco é realmente bem pouco.

Por exemplo, eu não vejo pessoas estranhando terem poucos homens enfermeiros, ninguém acusa a área de enfermagem de ser sexista, mas quando se diz que existem poucos engenheiros civis, logo alguém acusa de ser uma área misógena. Oras, não tem como haver equalidade se mulheres que procuram a área são minoria, não da pra ter igualdade no comando de empresas se a quantidade de mulheres dispostas a encarar o trabalho é minoria.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Sergiomgbr

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #72 Online: 29 de Setembro de 2014, 17:59:10 »
As mulheres só conseguem alguma projeção de igualdade em sociedades organizadas e sufucientemente segmentadas. Mesmo no planeta terra de hoje, algo que só acontece mais agudamente na chamada Western Civilization, e mesmo assim em maior ou menor grau.

O fato é que numa hecatombe natural ou civilizacional qualquer, o ser humano vai rapidamente, a despeito do quâo avançada for a sociedade a qual esteve inserido em termos de igualdade de gêneros retornar à situação a que se encontrava na Idade do Bronze, com os papéis de mulheres e homens "muito bem definidos". 
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #73 Online: 29 de Setembro de 2014, 18:33:20 »

O que não sei se ocorre por haver uma espécie de conspiração do clube do Bolinha ocorrendo na maior parte do tempo, ou se são só outras dinâmicas naturais com menos vilões e vítimas.

Não há conspiração de homens contra mulheres, se fosse assim, seria muito mais fácil mudar a sociedade. Uma questão que tem uma forma deliberada e intencional é muito mais fácil de combater do que uma questão cultural que está arraigada na forma de pensar e na educação das pessoas.


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Não, isso não é uma "coisa" que existe e que ativamente empobrece a mulher.

Sim, é.

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Isso "é" as mulheres se sentindo menos pressionadas para ascenção profissional, e, principalmente na maternidade, preferindo empregos mais flexíveis, mesmo que paguem menos.

Ou as mulheres não tendo as mesmas opções que os homens naturais de estabilidade que os homens são pressionadas a procurarem empregos mais flexíveis ou abandonar seus empregos, porque tradicionalmente a educação e a criação dos filhos no lar é por conta delas, e não de forma dividida como justamente deveria ser. E ainda a maternidade confere um peso econômico individual do qual ela não está totalmente protegida.

A maior parte da "diferença de opções" deve se dar por homens serem mais preparados fisicamente para alguns trabalhos de "peão", especialmente no início da vida profissional. Os demais empregos na maior parte do tempo devem estar sendo distribuídos mais ou menos de acordo com a procura (se houver igual qualificação), que é provavelmente um pouco maior por parte dos homens, por razões tradicionais da sociedade, como ser o provedor, ligado a querer "impressionar", e as mulheres não precisarem se preocupar tanto com isso. Num dos links que postei anteriormente, era exemplificado como em uma sociedade onde as mulheres é que são as principais provedoras, elas também são mais competitivas, e os homens, mais passivos, como mulheres em outras situações.

Talvez isso não seja "como justamente deveria ser", mas é uma dinâmica natural derivada de não sermos hermafroditas/assexuados. Talvez se possa artificialmente tentar igualar as coisas, algo próximo das leis dessa cultura que mencionei (que praticamente invertem as coisas), mas não acredito que é desejável esse tipo de engenharia social. Basta haver uma boa economia, uma "rede de segurança", e leis anti-discriminação real, que está de bom tamanho.


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O que está dizendo é em outras palavras que "opções profissionais voluntária que implicam em menor renda empobrecem as pessoas". É simplesmente tautológico. O mesmo vai acontecer com homens que fizessem as mesmas opções, eles não estão "sendo empobrecidos" como vítimas. Não se pode forçar todos os empregos, com todas as condições de trabalho/dedicação, a pagarem o mesmo.

Se o pensamento majoritário ainda fosse esse, não haveria licença maternidade e nem estabilidade para mulheres nessa condição.

Não, não tem nada a ver. Pode-se perfeitamente aceitar que o mecanismo seja comum em ambos os casos, mas no entanto não dar igual valor social a um hobby qualquer, com relação à maternidade, e dessa forma, se ter licença-maternidade e não "licença-hobby-qualquer".



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Poder pode, mas estaria no mínimo incompleta a explicação. A mulher, ao ter filhos -- ou o homem, ao se dedicar significativamente a outra coisa não-profissional qualquer, até mesmo a cuidar dos filhos -- vai ter menos tempo para investir na carreira, e para conciliar a maternidade (ou algum hobby) com a vida profissional, vai precisar de trabalhos mais flexíveis, e irá aceitá-los mesmo que estes paguem menos.

Não vai mesmo. À mulher sempre sobram o trabalho dobrado, com o lar, como os filhos e ainda com se sua vida profissional. Homens trabalham muito menos em casa, não deixam de trabalhar para cuidar dos filhos ( ou levar ao médico, por exemplo) e ganham mais que as mulheres em suas profissões. E pra deixar claro, essa é uma condição que afeta negativamente os homens também, eles se estressam mais, estão mais vulneráveis aos riscos do trabalho, adoecem mais, se cuidam menos, por causa da pressão de provedores invulneráveis que devem ter diante da sociedade e da família, mas são os homens quem mais resistem às mudanças e mais sofrem quando elas acontecem.

Ou seja, o ideal é que, em vez de algo como o homem se estressando 95% do tempo no trabalho, e 5% em casa, enquanto a mulher se estressa 40% em casa e 60% no trabalho, se crie leis para que cada um se estresse igualmente tanto no trabalho, como em casa, em vez de se "especializarem" em uma atividade ou outra. :rolleyes:


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O homem em contraste, na paternidade (mas não em hobbies de alta dedicação e que requeiram horários imprevisíveis), vai ser visto como alguém com maior disposição para dedicação maior do que o de um solteiro, e acaba podendo ser favorecido inversamente numa forma de discriminação positiva, quando houver, ao mesmo tempo em que apenas a maior dedicação (profissional, que é o que rende; não digo que a dedicação combinada profissional e maternal seja menor) já pode trazer maior rendimento.

Como eu disse, a discriminação não é positiva para os homens.

Eu estou me referindo especificamente aos rendimentos. O que pode ser tanto em parte por discriminação positiva ("ele tem que dar duro agora, a coisa ficou séria, tem criança para cuidar; será um empregado dedicado, vai querer mostrar que merece mesmo um aumento"), quanto por motivação aumentada sob esse mesmo raciocínio. Isso acontece, há de fato a "vantagem salarial da paternidade", ao mesmo tempo em que há "desvantagem da maternidade".

http://en.wikipedia.org/wiki/Motherhood_penalty#Motherhood_vs._fatherhood



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Mas tradicionalmente os homens se verão com maior pressão para ser provedores e as mulheres com menor, e haverá muito maior aceitação social da dedicação exclusiva ao lar partindo por parte da mulher do que do homem.

Sim, e é isso que devemos mudar.

Todas as pessoas são livres para fazer isso. Os homens podem colocar em algum momento na conversa com suas pretendentes, como consideram a sociedade sexista e injusto que tenham que ser os provedores exclusivos ou principais. Que acham que a mulher, mesmo cuidando dos filhos, deve ainda se dedicar igualmente à profissão, não deixar a peteca cair, e que também, o homem tem direito a ter uma folguinha do trabalho para ficar mais com a família.

Conforme houver aceitação desses valores, eles se propagarão, os casais terão esse "acerto"; não precisam que lhes seja imposto, havendo "penas" para mulheres que queiram ser exclusivamente mães e/ou para casais que prefiram uma divisão mais tradicional de trabalho.


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Não sei se isso é sobrepeso. Sobrepeso mesmo seria exigir da mulher renda e dedicação profissional que naturalmente só é conseguida quando não se tem a dedicação dividida.
Então, está mais que na hora do homem assumir as mesmas responsabilidades que as mulheres e a sociedade garantir que a mulher não esteja numa condição financeira desfavorável por causa de uma condição natural e tradicionalmente machista.

O homem não está se eximindo de responsabilidades, está mais ativamente desde trabalhando cedo por que é tradicionalmente tido como principal provedor. Seria mais o caso da mulher assumir a mesma responsabilidade profissional e se dedicar desde cedo com a mesma exclusividade/meta, ao mesmo tempo em que escolhe como parceiro alguém que ou esteja disposto a ser dono-de-casa, ou ter a dividir a mesma defasagem profissional em vez de tentar se dedicar mais ao trabalho para aumentar os rendimentos quando tiverem filhos.

As pessoas já são livres para isso, algumas fazem; mulheres com maior escolaridade comumente atrasam a maternidade e isso reduz o impacto profissional, tal como seria com alguém que não divida a dedicação profissional com outra coisa.


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Pais solteiros também vão ganhar um menos que os casados (mas ainda mais do que mães solteiras) por mecanismos similares, não por discriminação.

Sua informação não parece ter procedência, por favor demonstre que pais solteiros ganham menos do que casados.

http://www.livescience.com/37918-record-number-of-single-dads.html

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[...]Single dads are more likely to be living with a partner than single moms (41 percent versus 16 percent). And single fathers, on average, are somewhat less educated, older and more likely to be white than single moms, Pew found. They also tend to make more money; 24 percent of single dads live at or below the poverty line, compared with 43 percent of single moms.

Even so, single dads are worse off financially than married fathers. The median annual income for a household of three led by a single dad is about $40,000, compared with $70,000 for a household headed by a married father and $26,000 for a household led by a single mom, according to Pew.

Compared with married dads, single fathers are also usually younger, less educated, and more likely to be non-white. Among fathers under age 30, 27 percent are single parents. Among dads living below the poverty line, more than one-third, or 36 percent, are single, too.[...]



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São situações onde as pessoas se colocam mais ou menos voluntariamente. É como resolver se dedicar a um hobby ou outro aspecto não-lucrativo do estilo de vida e assim dedicar menos tempo ao desenvolvimento profissional. A sociedade (ou o estado) não tem muito como corrigir isso, é uma questão de administração pessoal de prioridades, de escolhas de vida. Provavelmente é melhor que o estado nem se envolva. Apenas onde de fato houver discriminação não-análoga a que haveria a outra pessoa com a mesma capacitação e dedicação/disponibilidade profissional (dividida), o que deve ser uma minoria dos casos.

Não vejo como um condição totalmente voluntária, em algum momento da vida a grande maioria das mulheres vai engravidar e a opção para ela será restrita à largar o emprego para cuidar dos filhos, procurar outros empregos, interromper sua carreira profissional, etc.

Elas podem eventualmente engravidar acidentalmente, mas é comumente uma opção. Ou deveria ser. Algo planejado, preparado, para que tenham os filhos sob condições mais ideais de sustentá-los, em vez de terem que dar um jeito desesperadamente.

Tal como as pessoas podem fazer planejamento familiar livremente, podem também acertar livremente esses aspectos de divisões de trabalho. Acredito que será natural que muitos optem por uma divisão heterogênea, deve ser mais rentável ao casal como um todo, uma pessoa com dedicação "total" ao trabalho, versus duas com "metade" da dedicação. As oportunidades para crescimento de carreira e aumento serão maiores com a dedicação total. Mas é escolha de cada um/casal.

Eu apóio de qualquer forma políticas de incentivo ao planejamento familiar. Isso sim é algo mais efetivo/benéfico e mais razoável/não-insano com relação a tentar manipular valores tradicionais e não-nocivos da sociedade.


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Não é muito diferente de adolescentes e jovens ganharem menos no início da carreira profissional, do que quando se desenvolvem mais e podem se dedicar mais exclusivamente à profissão, se fizerem isso. Haverá uma diferença natural mais ou menos proporcional na medida em que a dedicação da pessoa for para outras coisas. Você igualmente poderia protestar por discriminação contra famílias iniciadas em gravidez na adolescência, que vão naturalmente ter menor renda.

É uma condição similar, mas não é da mesma natureza, pessoas em inicio de carreira não precisam interrompê-las, abandoná-las, modificá-las e consequentemente serem prejudicadas profissionalmente por causa disso.

Mas é claro que tem! Adolescentes que têm filhos comumente precisam abandonar os estudos e se dedicar só ao trabalho e a criá-los (no máximo conseguem alguma ajuda dos pais em ambas as coisas), e em empregos que vão pagar menos, por terem menor escolaridade e formação profissional. E isso cria uma defasagem exatamente análoga, apenas em um momento específico da vida.

Offline _Juca_

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Re:Forbes comprova: mulheres ricas (quase) não existem
« Resposta #74 Online: 30 de Setembro de 2014, 08:33:06 »
Citação de: Barata Tenno
Desconheço quem não contrata mulheres pra cargos de chefia por ela ser mulher em grandes multinacionais. Existem cargos de chefia que são majoritariamente dominados por mulheres, como marketing, recursos humanos e comunicações, outras são dominadas por homens, como financeiro, IT e operações e na verdade o que determina essa diferença é a quantidade de interessados nas vagas cada gênero . Na área de marketing de cada 10 candidatos 8 são mulheres, na área de finanças é normalmente o contrário, de cada 10, 80 serão homens. E é exatamente a lei da oferta e procura que decide os altos cargos executivos, poucas mulheres estão dispostas a trabalhar a quantidade de horas que esses tipos de cargos exigem, 16 a 18 horas por dia, e de todas as pessoas que aceitam o desafio, 1% vai conseguir chegar ao topo da escada executiva, se você tem poucas mulheres competindo, 1% de pouco é realmente bem pouco.

Por exemplo, eu não vejo pessoas estranhando terem poucos homens enfermeiros, ninguém acusa a área de enfermagem de ser sexista, mas quando se diz que existem poucos engenheiros civis, logo alguém acusa de ser uma área misógena. Oras, não tem como haver equalidade se mulheres que procuram a área são minoria, não da pra ter igualdade no comando de empresas se a quantidade de mulheres dispostas a encarar o trabalho é minoria.

Não discordo de você, mas como eu disse são coisas arraigadas, porque temos poucos homens enfermeiros, pouco homens professores? Porque foi o que tradicionalmente se reservou para as mulheres fazerem, e cargos de chefia não foram reservados para elas, são coisas que ainda vem do berço. O que é preciso entender é que não é uma coisa deliberada e intencional, é uma cultura que aos poucos vamos quebrando, porque não ela não faz o menor sentido na vida moderna e só prejudica homens e mulheres. Educamos nossas filhas ( estou generalizando) ainda para serem frágeis, delicadas e não encarar serviços "masculinos" e isso embora esteja em pleno curso de mudança é uma coisa que demora décadas ou séculos para ser resolvida.

 

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