Não vejo diferença.
Se isto se referia
Me referia a eu estar "alterado".
a "Porque faz muita diferença se o maior "sucesso reprodutivo" de homens mais ricos (o que explicaria em parte um maior empenho em enriquecer e o maior risco de falir por parte dos homens, pela minha hipótese) é dito de natureza biológica ou sociológica, aliás." eu estava sendo obviamente irônico.
Agora eu não entendo nada. Bem, "faz" diferença a "causa" de qualquer coisa, se houver diferença causal, se o que interessa é a diferença. Se o que interessa é o resultado, não a causa, então faz menos diferença, a menos que se intencione alterar o resultado através disso.
Falando generalizadamente. Esse tipo de argumentação de "explicações biológicas" geralmente é acompanhado da conclusão/proposição de que é uma coisa natural, inevitável, não havendo qualquer tipo de discriminação, e não se deve mexer com isso. Já explicações sociológicas são geralmente acompanhadas de ambições de mudar as coisas, o que pode ser simplesmente utópico/revolucionário demais, ou mesmo fadado ao fracasso dependendo da abordagem.
Você é biólogo não é, Buck?
Não sou.
Sugiro assistir este documentário que já postei aqui alguns tempos atrás (no seu recesso) e fez algum sucesso sendo bem avaliado por vários foristas mesmo, os não afeitos a ideias ultraigualitaristas/antipseudoigualitaristas/masculinistas/"misóginos".
Acho que já vi. Provavelmente se vi o seu post onde postou anteriormente devo ter postado também vídeos de debates meio "complementares", com coisas curiosas como um experimento sobre o viés (possivelmente instintivo) de interpretações de tendências masculinas e femininas, onde as pessoas interpretavam diferentemente o que se passaria na cabeça do mesmo bebê, na mesma situação/expressão, de acordo com o que diziam ser o sexo do bebê. "Triste", "com medo", se diziam ser menina, e "bravo", "corajoso", se diziam ser menino.
Talvez te faça lembrar que nossa humanidade não anula a nossa animalidade, que os padrões ecológicos e vias metabólicas e pressões seletivas ambientais que você estudou na faculdade para cachorros e macacos continuam valendo em nós mesmo que possamos modulá-los de alguma forma "consciente".
Sim. Ao mesmo tempo, os humanos são menos sexualmente dimórficos do que macacos, e com muito mais influência ambiental/cultural em seu comportamento. Coisas realmente dramáticas, como alguém ser capaz de decapitar uma pessoa, adulto ou bebê, versus ser vegetariano hippie paz-e-amor, de acordo com a cultura. Talvez mais interessante seja isso nem é exclusividade humana, apesar de talvez ser mais visível, da cultura ter uma maior "autonomia" ou "consistência"/"substância". Já se observou em
babuínos uma mudança cultural mais ou menos nas linhas das diferenças de "chimpanzés violentos" para "bonobos hippies/calmos". Isso se deu a partir da morte da maioria dos machos adultos do bando por doença; um fenômeno biossocial, em babuínos. Os machos que cresceram sem o "bullying" dos machos dominantes anteriores eram bem mais relaxados e menos violentos, eles mesmos.
Não sei exatamente em que sua colocação descolocou a minha porque me pareceu que você com esse negocio todo de selecionar o mais apto a ficar rico e não necessariamente o mais rico só tá colocando o que já botei mas passando vaselina e mirando com mais cuidado pra não machucar as pregas.
Acho que ele está só tentando aumentar as esperanças daqueles que vêem na conta bancária ou peso da carteira um motivo de frustração/desmotivação nesses empreendimentos.
De qualquer forma tô mais achando é que você foi um péssimo professô para o Buck (eu pelo menos preferia aquele com quem eu conseguia discordar as vezes mas manter o diálogo sempre exatamente porque ele nunca supunha ideias que eu não tivesse a partir de afirmações que eu não tinha feito mas se concentrava especificamente no que eu havia levantado e vice-versa)
Ah, quanto ao primeiro post. Não havia sido referente a você especificamente. Só ao "padrão" que esses temas tomam algumas vezes. Mas, se a carapuça serviu, não posso fazer nada.