Quando não se possui um mínimo de eloquência e CONHECIMENTO para se pronunciar em público, ainda mais se a conversa é técnica, deve-se “passar a bola” para alguém capacitado para tanto. Na conferência coletiva de imprensa, logo após a reunião com investidores internacionais patrocinada pelo banco Goldman Sachs, em Nova York, na semana passada, a pródiga e erudita presidentA disse estas palavras:
“Tem uma infraestrutura muito importante para o Brasil, que é também a infraestrutura relacionada ao fato de que nosso país precisa ter um padrão de banda larga compatível com a nossa, e uma infraestrutura de banda larga, tanto backbone como backroll, compatível com a necessidade, que nós teremos para entrarmos na economia do conhecimento, de termos uma infraestrutura, porque no que se refere a outra condição, que é a educação, eu acho importantíssima a decisão do Congresso Nacional do Brasil em relação aos royalties.”
Alguém entendeu? E ainda complementou com essa pérola:
“A destinação dos royalties e do fundo social para a educação, esses dois elementos, um de infraestrutura e outro na área de educação constituem nosso passaporte também para o futuro. Então, é um programa ambicioso, ele tem vários desdobramentos, ele não para aí, porque ainda inclusive nós não vamos iniciar esse processo, estamos em fase de discussão, esse que estou falando da banda larga. Mas eu estou aqui completando para vocês porque eu vou falar, aí, então, fica completado para vocês.”