Você sabe como é a vida de empresário na China pra afirmar isso? Pode dar fontes confiáveis?
Sim, eu posso:
https://youtube.com/v/Rwv47K9HGHk
Existem umas sete cidades fantasmas chinesas com milhares de imóveis novos e desocupados, incluindo shoppings, escolas, parques e tudo que uma cidade precisa.
Basicamente o governo manda construir cidades inteiras sabendo que não há compradores somente para manter fábricas em funcionamento e inflar artificialmente os números do crescimento chinês.
Construções lindas, mas de péssima qualidade justamente porque sabem que ninguém ocupará, são construções feitas exclusivamente para dar um uso para as fábricas de materiais de construção.
Tem um vídeo por aqui em que dois chineses abrem um buraco em uma viga estrutural com uma vara de ferro porque é quase areia pura.
Assim fica fácil ser empresário, não é?
Eu tenho uma fábrica ou construtora e presto serviço ao governo que me paga, então não preciso me preocupar com qualidade e nem em vender o imóvel pronto.
Se tem comprador ou não pouco importa, não preciso fazer como o empresário brasileiro que pode quebrar se fizer um monte de prédios que não vendem.
O similar nacional é o Odebrecht que não precisa se preocupar com essas coisas chatas como qualidade, prazos, preços em relação aos preços dos concorrentes, terminar a obra e oferecer garantia pós venda....
Quero ver ser empresário no Brasil, empresário honesto que não dependa de contratos com governos, quero ver empresário passar por sete moedas diferentes em menos de vinte anos com inflação que bateu os 80% ao mês, ver essa gente se virar onde vc investe seu dinheiro e no dia seguinte tem um confisco como o do Collor que de um dia para o outro arrebentou a empresa onde eu trabalhava.
Tem razão, colega.
Eu não sei como um chinês trabalha mas eu sei como um brasileiro trabalha e posso dizer que são condições extremamente desiguais.
Vou ter que conferir esse vídeo direito, porque já cansei de ver vídeos com análises tendenciosas ou apressadas.
Mas antes disso, ainda assim a China tem locais como Taiwan e Hong Kong om IDH alto mas a republiqueta sub-capitalista chamada Brasil nem na época da maravilhosa ditadura estatista pseudo-liberal aumentou qualidade pra algo que você bom, sempre foi terceiro mundo quase que por completo e ainda é.
Taiwan não faz parte da China continental, mesmo que esta afirme o contrário, e chegou ao atual estágio de desenvolvimento por causa do EUA, não tendo nenhuma relação com o sistema político do continente.
E Hong Kong deve o seu desenvolvimento para o Reino Unido, que o transformou em um centro financeiro mundial. A China nada contribuiu para isto. Pelo contrário.
Na época pré-Guerra do ópio os ingleses não tinha balança comercial China e introduziram ópio pros chineses, aumentando vício e endividamento dos chineses em relação ao Ingleses; teve até EUA no meio dessa história. Depois teve Guerra do ópio. Resumindo: Os Europeus e americanos nem de longe foram tao bonzinhos, barraram liberdade econômica desses países; fizeram foi atrapalhar mais que ajudar (se é que ajudaram).
Outro exemplo são os
Tigres Asiáticos que não foram graças aos EUA . Muitos deles, foram
financiados pelo Japão.
Países sudeste asiático usaram o
Dirigismo (um tipo de intervenção do estado na economia não tanto como no comunismo, mas em algumas coisas).
Atribuir ao Liberalismo econômico irrestrito e aos EUA o que aconteceu em Taiwan, Hong Kong, etc, e tirar mérito dos governos e da capacidade do povo locais.
* Dirigismo: Sistema no qual o Governo exerce um poder de orientação ou de decisão em matéria .econômica.
Teoria econômica e financeira que preconiza a direção do Estado em tudo.
https://es.wikipedia.org/wiki/Dirigismo
A partir de la década de los 70 del siglo XX se introdujo en Japón una innovación al dirigismo “tradicional”, que lo transforma en el sistema actual de Planificación indicativa. La Planificación indicativa es más amplia que el dirigismo propiamente tal, en que permite al estado tanto más discreción en objetivos como en los medios a utilizar.13 Sin embargo, aun permanece dentro de los límites generales del dirigismo, en que no busca controlar sino coordinar la acción tanto de sectores privados como estatales.
Esa nueva aproximación comenzó a difundirse y ponerse en practica en los países del sudeste de Asia, específicamente: Taiwán, Corea del Sur, y Singapur etc, países que llegaron a convertirse rápidamente en los llamados cuatro dragones asiáticos. Se ha sugerido que la República Popular China misma ha empezado a implementar medidas derivadas de esta aproximación.
Dirigisme or dirigism (from French diriger, meaning 'to direct') is an economic system where the state exerts a strong directive influence over investment. It designates a capitalist economy in which the state plays a strong directive role, as opposed to a merely regulatory one.
The term emerged in the post-war era to describe the economic policies of the French economy, which included substantial state-directed investment, the use of indicative economic planning to supplement the market mechanism, and the establishment of state enterprises in strategic sectors of the French economy. It resulted in an unprecedented economic and demographic growth, leading to the coinage of the term Trente Glorieuses ("Thirty Glorious [years]").
The term has subsequently been used to classify other economies that pursued similar policies, most notably the East Asian tiger economies, and more recently the economy of the People's Republic of China. A related concept is state capitalism.