Autor Tópico: Imagens políticas  (Lida 187092 vezes)

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Offline Gaúcho

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3525 Online: 31 de Outubro de 2017, 13:42:15 »
Hong Kong é um paraíso de liberdade econômica, por isso desfruta de um dos mais altos IDH do mundo.

Aham. Grandes coisas ser um país rico e desigual. Sou mais Japão, Alemanha ou Suécia, onde equilibraram a liberdade econômica com o estado de bem estar social.

https://www.dn.pt/lusa/interior/hong-kong20-anos-fosso-entre-ricos-e-pobres-atinge-nivel-historico-em-quase-meio-seculo-8602490.html
Se você ganhar 2 milhões por mês e eu ganhar 1 milhão por mês, haverá uma puta desigualdade entre nós. Esse é o primeiro passo para se compreender porque é bullshit usar o Coeficiente de Gini para tentar definir a "desigualdade econômica" como algo ruim ou como parâmetro para qualquer coisa.

Venezuela é menos desigual que Chile, Brasil, Paraguai e México...
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline _Juca_

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3526 Online: 31 de Outubro de 2017, 16:43:11 »
Hong Kong é um paraíso de liberdade econômica, por isso desfruta de um dos mais altos IDH do mundo.

Aham. Grandes coisas ser um país rico e desigual. Sou mais Japão, Alemanha ou Suécia, onde equilibraram a liberdade econômica com o estado de bem estar social.

https://www.dn.pt/lusa/interior/hong-kong20-anos-fosso-entre-ricos-e-pobres-atinge-nivel-historico-em-quase-meio-seculo-8602490.html
Se você ganhar 2 milhões por mês e eu ganhar 1 milhão por mês, haverá uma puta desigualdade entre nós. Esse é o primeiro passo para se compreender porque é bullshit usar o Coeficiente de Gini para tentar definir a "desigualdade econômica" como algo ruim ou como parâmetro para qualquer coisa.

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Offline Lorentz

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3527 Online: 31 de Outubro de 2017, 16:47:41 »
Hong Kong é um paraíso de liberdade econômica, por isso desfruta de um dos mais altos IDH do mundo.

Aham. Grandes coisas ser um país rico e desigual. Sou mais Japão, Alemanha ou Suécia, onde equilibraram a liberdade econômica com o estado de bem estar social.

https://www.dn.pt/lusa/interior/hong-kong20-anos-fosso-entre-ricos-e-pobres-atinge-nivel-historico-em-quase-meio-seculo-8602490.html
Se você ganhar 2 milhões por mês e eu ganhar 1 milhão por mês, haverá uma puta desigualdade entre nós. Esse é o primeiro passo para se compreender porque é bullshit usar o Coeficiente de Gini para tentar definir a "desigualdade econômica" como algo ruim ou como parâmetro para qualquer coisa.

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A frase "Venezuela é menos desigual que Chile, Brasil, Paraguai e México..." está totalmente correta. Por isso tome cuidado ao invocar o argumento da busca pela igualdade. Precisa explicar que igualdade é essa.
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Offline _Juca_

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3528 Online: 31 de Outubro de 2017, 16:53:02 »
Hong Kong é um paraíso de liberdade econômica, por isso desfruta de um dos mais altos IDH do mundo.

Aham. Grandes coisas ser um país rico e desigual. Sou mais Japão, Alemanha ou Suécia, onde equilibraram a liberdade econômica com o estado de bem estar social.

https://www.dn.pt/lusa/interior/hong-kong20-anos-fosso-entre-ricos-e-pobres-atinge-nivel-historico-em-quase-meio-seculo-8602490.html
Se você ganhar 2 milhões por mês e eu ganhar 1 milhão por mês, haverá uma puta desigualdade entre nós. Esse é o primeiro passo para se compreender porque é bullshit usar o Coeficiente de Gini para tentar definir a "desigualdade econômica" como algo ruim ou como parâmetro para qualquer coisa.

É simples, é só você ver com quanto vivem os mais pobres e como vivem.

http://blogs.oglobo.globo.com/pagenotfound/post/pobres-moram-em-gaiolas-para-coelhos-em-hong-kong-485659.html

Outro ponto é que a pobreza é relativa de país para país. Muitas vezes ganhar X dolares me um país, é suficiente para se ter moradia, três refeições diárias, etc, enquanto em outro não dá. Então sempre é relativo.


Offline _Juca_

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3529 Online: 31 de Outubro de 2017, 17:10:02 »
Hong Kong é um paraíso de liberdade econômica, por isso desfruta de um dos mais altos IDH do mundo.

Aham. Grandes coisas ser um país rico e desigual. Sou mais Japão, Alemanha ou Suécia, onde equilibraram a liberdade econômica com o estado de bem estar social.

https://www.dn.pt/lusa/interior/hong-kong20-anos-fosso-entre-ricos-e-pobres-atinge-nivel-historico-em-quase-meio-seculo-8602490.html
Se você ganhar 2 milhões por mês e eu ganhar 1 milhão por mês, haverá uma puta desigualdade entre nós. Esse é o primeiro passo para se compreender porque é bullshit usar o Coeficiente de Gini para tentar definir a "desigualdade econômica" como algo ruim ou como parâmetro para qualquer coisa.

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A frase "Venezuela é menos desigual que Chile, Brasil, Paraguai e México..." está totalmente correta. Por isso tome cuidado ao invocar o argumento da busca pela igualdade. Precisa explicar que igualdade é essa.

Claro que está correta, o problema é a invocação do espantalho.

Offline Geotecton

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3530 Online: 31 de Outubro de 2017, 17:14:22 »
Hong Kong é um paraíso de liberdade econômica, por isso desfruta de um dos mais altos IDH do mundo.

Aham. Grandes coisas ser um país rico e desigual. Sou mais Japão, Alemanha ou Suécia, onde equilibraram a liberdade econômica com o estado de bem estar social.

https://www.dn.pt/lusa/interior/hong-kong20-anos-fosso-entre-ricos-e-pobres-atinge-nivel-historico-em-quase-meio-seculo-8602490.html
Se você ganhar 2 milhões por mês e eu ganhar 1 milhão por mês, haverá uma puta desigualdade entre nós. Esse é o primeiro passo para se compreender porque é bullshit usar o Coeficiente de Gini para tentar definir a "desigualdade econômica" como algo ruim ou como parâmetro para qualquer coisa.

É simples, é só você ver com quanto vivem os mais pobres e como vivem.

http://blogs.oglobo.globo.com/pagenotfound/post/pobres-moram-em-gaiolas-para-coelhos-em-hong-kong-485659.html

Dada a exiguidade da área total de Hong Kong, a moradia própria é caríssima. Então este aspecto não diz absolutamente nada sobre a situação econômica em geral da população daquele local.


Outro ponto é que a pobreza é relativa de país para país. Muitas vezes ganhar X dolares me um país, é suficiente para se ter moradia, três refeições diárias, etc, enquanto em outro não dá. Então sempre é relativo.

Sem dúvida.

E por isto que o índice GINI não é um parâmetro que pode ser usado sem uma análise do contexto.
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Offline _Juca_

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3531 Online: 31 de Outubro de 2017, 17:17:18 »
O problema do argumento de "ser liberal é igual a ser rico" é que não vale nada se a distribuição de renda é ruim e existe uma parcela considerável da população na pobreza. Se o país é rico e não distribui a riqueza, de que vale a riqueza para a população mais pobre?

Offline _Juca_

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3532 Online: 31 de Outubro de 2017, 17:21:04 »


Dada a exiguidade da área total de Hong Kong, a moradia própria é caríssima. Então este aspecto não diz absolutamente nada sobre a situação econômica em geral da população daquele local.

Como não? Se você gasta tudo que tem com moradia, e ainda assim muito precária, como vai fazer para comprar o resto? Isso tem impacto direto nos mais pobres. É um país rico, deveria resolver esse déficit habitacional com mais facilidade.
« Última modificação: 31 de Outubro de 2017, 17:23:46 por _Juca_ »

Offline Lorentz

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3533 Online: 31 de Outubro de 2017, 17:24:08 »
O problema do argumento de "ser liberal é igual a ser rico" é que não vale nada se a distribuição de renda é ruim e existe uma parcela considerável da população na pobreza. Se o país é rico e não distribui a riqueza, de que vale a riqueza para a população mais pobre?

Ser liberal é igual é dar oportunidades para enriquecer. Você pode achar cruel, mas os mais pobres sempre migram das regiões mais pobres e "igualitárias" para as mais ricas.

De que adianta o wellfare do Japão, Suécia, Itália, França se as pessoas vão buscar crescimento no Canadá, Irlanda, Nova Zelândia, Austrália e EUA?

O wellfare é nocivo para a economia a longo prazo. Isso não é natural. Os países igualitários pela mão do Estado estão quebrados. Esse "milagre" só dura uma geração, no máximo.
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Offline Lorentz

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3534 Online: 31 de Outubro de 2017, 17:25:53 »
O wellfare state é ótimo para quem conseguiu se inserir nele, e só funciona em países pequenos, com a população estável (sem crescimento), e olhe lá.
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Offline _Juca_

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3535 Online: 31 de Outubro de 2017, 17:33:59 »
O problema do argumento de "ser liberal é igual a ser rico" é que não vale nada se a distribuição de renda é ruim e existe uma parcela considerável da população na pobreza. Se o país é rico e não distribui a riqueza, de que vale a riqueza para a população mais pobre?

Ser liberal é igual é dar oportunidades para enriquecer. Você pode achar cruel, mas os mais pobres sempre migram das regiões mais pobres e "igualitárias" para as mais ricas.

De que adianta o wellfare do Japão, Suécia, Itália, França se as pessoas vão buscar crescimento no Canadá, Irlanda, Nova Zelândia, Austrália e EUA?

O wellfare é nocivo para a economia a longo prazo. Isso não é natural. Os países igualitários pela mão do Estado estão quebrados. Esse "milagre" só dura uma geração, no máximo.

Quebrado está que não tem qualidade de vida. Não é o caso de Japão, Suécia, etc...

Offline Lorentz

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3536 Online: 31 de Outubro de 2017, 18:56:32 »
O problema do argumento de "ser liberal é igual a ser rico" é que não vale nada se a distribuição de renda é ruim e existe uma parcela considerável da população na pobreza. Se o país é rico e não distribui a riqueza, de que vale a riqueza para a população mais pobre?

Ser liberal é igual é dar oportunidades para enriquecer. Você pode achar cruel, mas os mais pobres sempre migram das regiões mais pobres e "igualitárias" para as mais ricas.

De que adianta o wellfare do Japão, Suécia, Itália, França se as pessoas vão buscar crescimento no Canadá, Irlanda, Nova Zelândia, Austrália e EUA?

O wellfare é nocivo para a economia a longo prazo. Isso não é natural. Os países igualitários pela mão do Estado estão quebrados. Esse "milagre" só dura uma geração, no máximo.

Quebrado está que não tem qualidade de vida. Não é o caso de Japão, Suécia, etc...

Então você quer pegar um Estado quebrado e forçar igualdade? Estamos tentando isso no Brasil faz quanto tempo?
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Offline Agnoscetico

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3537 Online: 31 de Outubro de 2017, 22:08:19 »

Esses erros acontecem porque usam Média Aritmética em vez uma Média Ponderada. Como cálculo do PIB, apenas dividindo por algum denominador e pronto, sem considerar salário em cada profissão, custo de vida, etc.




Offline Fabrício

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3538 Online: 01 de Novembro de 2017, 05:31:34 »
Acho bem forçada a afirmação de que os países do Wellfare State estão "quebrados". Se os países nórdicos estão quebrados, que todos estejam quebrados daquele jeito. Eles podem enfrentar dificuldades econômicas (quem não enfrenta?) mas quebrados eles não estão.

No mais, concordo que desigualdade não necessariamente é ruim (embora muitas vezes seja).
"Deus prefere os ateus"

Offline Lorentz

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3539 Online: 01 de Novembro de 2017, 08:47:41 »
Acho bem forçada a afirmação de que os países do Wellfare State estão "quebrados". Se os países nórdicos estão quebrados, que todos estejam quebrados daquele jeito. Eles podem enfrentar dificuldades econômicas (quem não enfrenta?) mas quebrados eles não estão.

No mais, concordo que desigualdade não necessariamente é ruim (embora muitas vezes seja).

Metade estão quebrados. O que me parece é que os países mais "wellfarerizados" crescem menos, e alguns estão tendo picos de desemprego e até recessão. Esse modelo se não for bem dosado não dura mais de uma geração.

Só lembrando que a Europa não ficou rica adotando este modelo de wellfare state. Ela ficou rica sendo liberal. APÓS enriquecer vários países adotaram uma política de igualdade social, e vários estão tendo problemas.



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Offline Pasteur

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3540 Online: 01 de Novembro de 2017, 08:51:10 »
Os países nórdicos tem uma população pequena para desfrutar de seus recursos naturais. O mesmo para aqueles países do Oriente Médio cheios de petróleo com população pequena. Não vão quebrar enquanto não acabar a rica fonte.
Suécia tem 10 milhões de habitantes, Finlândia 5, Noruega 5, Qatar 2.

Offline Fabrício

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3541 Online: 01 de Novembro de 2017, 09:00:14 »
Lorentz, nos seus gráficos não vi nenhum país comumente classificados como Wellfare State (eu pelo menos sempre me lembro dos países nórdicos quando ouço a expressão).

Em compensação temos o reino unido, que não é um Wellfare State, com desempenho relativamente fraco.

Os países nórdicos tem uma população pequena para desfrutar de seus recursos naturais. O mesmo para aqueles países do Oriente Médio cheios de petróleo com população pequena. Não vão quebrar enquanto não acabar a rica fonte.
Suécia tem 10 milhões de habitantes, Finlândia 5, Noruega 5, Qatar 2.

Beleza, esses países "Wellfare State" se aproveitaram de uma particularidade que tem (são ricos e tem população pequena) e montaram uma estrutura onde aliaram riqueza com relativa  igualdade social. Para mim isto é o ideal, muito melhor para a população que vive lá do que os EUA, por exemplo. A qualidade de vida me parece muito melhor nestes países.

Não sei se é sustentável a longo prazo, mas já há muito tempo eles tem conseguido se manter assim.

E não estou dizendo que isso poderia ser aplicado no Brasil, lógico, é muito distante da nossa realidade. Concordo quando o Lorentz diz que estes países do Wellfare State primeiro ficaram ficos para depois institui-lo.



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Offline Lorentz

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3542 Online: 01 de Novembro de 2017, 09:03:30 »
Lorentz, nos seus gráficos não vi nenhum país comumente classificados como Wellfare State (eu pelo menos sempre me lembro dos países nórdicos quando ouço a expressão).

Pode ser. Na verdade os países mais liberais são os que mais crescem. Foi isso que quis mostrar. E a França é mais wellfareizada que UK por exemplo e cresce menos. Irlanda e Alemanha são mais liberais e crescem mais.
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Offline Lorentz

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3543 Online: 01 de Novembro de 2017, 09:06:33 »
Os países nórdicos tem uma população pequena para desfrutar de seus recursos naturais. O mesmo para aqueles países do Oriente Médio cheios de petróleo com população pequena. Não vão quebrar enquanto não acabar a rica fonte.
Suécia tem 10 milhões de habitantes, Finlândia 5, Noruega 5, Qatar 2.

Mas o pessoal de esquerda quer aplicar essa mesma lógica em qualquer lugar do mundo. Temos que lembrar que esses países são uma exceção, onde num só lugar juntaram um povo com identidade cultural única, recursos naturais, boa educação e cultura e talvez neutralidade nas guerras ajudou também.

Achar que o pré-sal vai fazer o mesmo pelo Brasil enquanto os juízes aqui ganham 500 mil num mês (na Suécia alguns vão de bicicleta ao trabalho) é loucura.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3544 Online: 01 de Novembro de 2017, 13:54:08 »
Hong Kong é um paraíso de liberdade econômica, por isso desfruta de um dos mais altos IDH do mundo.

Aham. Grandes coisas ser um país rico e desigual. Sou mais Japão, Alemanha ou Suécia, onde equilibraram a liberdade econômica com o estado de bem estar social.

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A frase "Venezuela é menos desigual que Chile, Brasil, Paraguai e México..." está totalmente correta. Por isso tome cuidado ao invocar o argumento da busca pela igualdade. Precisa explicar que igualdade é essa.

Não é o argumento que sempre usam para justificar o salário cubano de 20 dólares?

"Em Cuba não  existe desigualdade e todos tem o necessário para viver"




Offline Lorentz

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3545 Online: 01 de Novembro de 2017, 15:57:29 »
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Offline Agnoscetico

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3546 Online: 01 de Novembro de 2017, 16:20:46 »
Talvez o seu João ainda esteja vivo e vendendo paradas que foram desenvolvidas pelos universitários tempos depois.

Esse discurso dos libertários que a academia é coisa de vagabundo e contra a ciência de base é tão assustador quanto o dos conservas.



Você realmente acredita que nossos universitários estão desenvolvendo nossa ciência? E por que os universitários filhos de pais de classe A não podem pagar pela universidade como nos EUA?

E os filhos do seu João, estão tendo uma educação básica de qualidade? Eu não acho justo ele financiar os ricos enquanto seus próprios filhos não tem acesso ao mesmo nível de educação.

Uma vez Pirula fez um vídeo dizendo algo como "O foco da universidade em si não é necessariamente geração de empregos ou tecnolgia, mas gerar conhecimento pra ser reintroduzido na universidade e ser reaproveitado; produção de tecnologia e empregos isso é mais pra Escolas técnicas com ensinos profissionalizantes" - não sei se ele disse exatamente com essas palavras


E, sim, universitários brasileiros produzem tecnologia, ainda que seja algo tímido perto de países desenvolvidos, os problemas são outros:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=inventores-universitarios-brasileiros

E aqui tem mais algumas notícias sobre a produção tecnológica brasileira:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/meta.php?meta=Inova%E7%E3o%20nas%20Empresas





(...)

Segundo Oliveira, a posição de destaque da Unicamp, ao lado da USP, é notável. Ele acredita que o volume de patentes depositadas reflete a vocação tecnológica da Unicamp, presente desde a sua criação, e o recente estímulo dado ao tema por meio da Agência de Inovação Inova Unicamp, criada no início dos anos 2000.

"Lembre-se que a Unicamp não conseguiria depositar esse volume de patentes, e ser bem-sucedida nesse processo, se os seus pesquisadores não estivessem pesquisando assuntos com potencial de aplicação industrial", acrescenta.

Para Oliveira, a liderança da Região Sudeste e das instituições de ensino superior paulistas reflete a concentração regional de instituições acadêmicas, pesquisadores e investimentos em atividades de pesquisa científica e tecnológica no Brasil.

"Diante disso, é preciso propor políticas públicas que busquem regular, estimular ou organizar as questões da propriedade intelectual associadas às instituições acadêmicas. E seus pesquisadores deverão levar em conta as especificidades de cada região ou estado", acrescenta.

Inovação sem empresas

Por outro lado, a pesquisa evidencia uma participação pequena das empresas na cotitularidade das patentes acadêmicas, o que, na opinião de Oliveira, denuncia a enorme distância a ser percorrida para que os resultados das pesquisas aplicadas se transformem em produtos e processos passíveis de ser utilizados pela sociedade.

Em sua opinião, seria eficaz ter o parceiro industrial envolvido desde a definição do objeto da pesquisa, estratégia já adotada pela Unesp, que executa seu processo de transferência e exploração comercial por meio de contratos de parceria para o desenvolvimento tecnológico, segundo o autor.

Outro movimento ainda tímido no contexto das paulistas é em relação ao depósito de patentes no exterior, segundo Oliveira. Uma das hipóteses para esse resultado específico do levantamento é o custo elevado para processo de proteção no exterior e o potencial limitado de comercialização dessas tecnologias no âmbito global. "Mas essas explicações devem ser consideradas como hipóteses a ser verificadas", explica.

Os principais resultados do trabalho mostram que o maior envolvimento dos pesquisadores brasileiros com o mundo das patentes ocorre a partir da década de 1990, e mais pronunciadamente a partir do ano 2000, na condição de pesquisadores formalmente contratados pelas suas instituições acadêmicas. O levantamento do número de patentes de todas as universidades realizado pelo pesquisador mostra, porém, que o primeiro depósito foi feito em 1971, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

(...)






Brasileira vence concurso de doutorados contados em videoclipes da revista Science

http://www.bbc.com/portuguese/geral-41820745

A pernambucana Natália Oliveira foi uma das vencedoras de um concurso da revista Science, uma das mais importantes publicações da área do mundo, que pediu a cientistas que explicassem suas teses de doutorado em videoclipes dançantes.

"É uma honra. Consegui mostrar que o Brasil consegue se destacar internacionalmente na arte e na ciência, e é mais especial ainda por ter o nome da instituição que me acolheu representado em um concurso da Science", diz à BBC Brasil a pesquisadora de 28 anos, doutora em Biologia Aplicada à Saúde pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde agora cursa um pós-doutorado.

(...)







 




« Última modificação: 01 de Novembro de 2017, 16:59:25 por Agnoscetico »

Offline Agnoscetico

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3547 Online: 01 de Novembro de 2017, 16:25:21 »
Foi noticiado, faz mais de um ano, pela BBC, não sei se é Fake news ou não. Mas supondo que fosse verdade, o que acham dessa?

Suíça decide se todos os seus cidadãos receberão R$ 9 mil por mês sem fazer nada

http://www.bbc.com/portuguese/internacional-36414230












Offline Arcanjo Lúcifer

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« Resposta #3548 Online: 01 de Novembro de 2017, 16:28:56 »
É verdade, como tb é verdade que recusaram o benefício.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/06/suicos-rejeitam-plano-que-faria-cada-cidadao-receber-r-9-mil-por-mes-sem-fazer-nada.html

Sabem que não existe almoço grátis.

Citar
Eleitores suíços rejeitaram em uma votação esmagadora a proposta que garantiria renda básica equivalente a R$ 9 mil para todos os cidadãos do país.
Os resultados finais de um referendo realizado neste domingo mostraram que 77% dos eleitores se opuseram ao plano e 23% foram favoráveis.

Offline Arcanjo Lúcifer

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« Resposta #3549 Online: 01 de Novembro de 2017, 16:32:50 »
Citar
Com uma renda per capita estimada em US$ 59 mil ao ano (R$ 211 mil) e taxa de desemprego inferior a 4%, o país não carece de políticas públicas de combate à pobreza. Isso, dizem defensores do projeto, permitiria ao país "dar-se ao luxo" de experimentar uma utopia.
Mas, apesar da abundância econômica do país, o projeto não sairia barato aos cofres públicos. A estimativa oficial é de um custo de 208 bilhões de francos (R$ 750 bilhões), para atender 6,5 milhões de adultos e 1,5 milhão de crianças.
Desse valor, cerca de 55 bilhões viriam de cortes em outros projetos sociais. Outros 128 bilhões seriam financiados pelos assalariados: todos teriam 2500 francos abatidos de seu salário mensal, e aqueles que ganhassem menos que isso dariam todo seu salário ao governo e receberiam o subsídio em troca.
Os 25 bilhões de francos que faltariam para cobrir o rombo poderiam ser obtidos por meio de um aumento no imposto de valor agregado (IVA), que atualmente é de 8% e passaria a 16%.

Não tem esse negócio de fazer o dinheiro aparecer do nada para deixar todo mundo feliz por decreto com uma canetada mágica.

 

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