Autor Tópico: Imagens políticas  (Lida 187107 vezes)

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Offline Gauss

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3877 Online: 09 de Junho de 2018, 18:44:47 »
Lembrando que em 2004 iniciou-se a queda do PT no RS, após a desastrosa gestão Olívio Dutra no Estado entre 1999-2003. Apenas em 2010 um petista venceu para o governo gaúcho e Porto Alegre nunca mais foi governada pelo PT. O PT também nunca mais venceu as eleições presidenciais no RS à partir de 2006.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Gauss

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Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3879 Online: 09 de Junho de 2018, 18:59:17 »
Não é "absurda", ela existe. E ao mesmo tempo me parece quase que tautológico que maior distribuição de demanda seja correlato a maior renda geral. É quase um refraseamento do mesmo fato, trocar o lado dos termos da equação.





Ao contrário das previsões e mantras comunistas, o mundo foi ficando mais rico e menos desigual:



https://ourworldindata.org/income-inequality




Offline -Huxley-

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3880 Online: 09 de Junho de 2018, 19:13:38 »
https://medium.com/incerto/inequality-and-skin-in-the-game-d8f00bc0cb46

Desigualdade estática de renda é um embuste de desinformação. Muito mais informativa é a desigualdade dinâmica de renda.


Offline -Huxley-

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3882 Online: 09 de Junho de 2018, 19:20:48 »
https://medium.com/incerto/

Não sabia que o Medium fosse um blog, pensava que fosse só um local em que ele botava os excertos enormes de seu último livro Skin in the Game.
« Última modificação: 09 de Junho de 2018, 19:38:47 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3883 Online: 09 de Junho de 2018, 19:25:30 »
Mas voltando ao assunto. Os EUA parecem país que se sai bem no critério de desigualdade dinâmica de renda, enquanto a Itália se sai relativamente mal. O padrão se inverte quando nos referimos a desigualdade estática de renda. Mas desigualdade benigna pode ser melhor demonstrada pelo bom desempenho no primeiro critério.
« Última modificação: 09 de Junho de 2018, 19:38:14 por -Huxley- »

Offline Gauss

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3884 Online: 10 de Junho de 2018, 15:49:42 »
https://medium.com/incerto/inequality-and-skin-in-the-game-d8f00bc0cb46

Desigualdade estática de renda é um embuste de desinformação. Muito mais informativa é a desigualdade dinâmica de renda.
Esse texto que o Huxley é muito bom, e resume muito do que penso sobre o assunto.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Agnoscetico

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3885 Online: 10 de Junho de 2018, 16:45:18 »
https://medium.com/incerto/

Não sabia que o Medium fosse um blog, pensava que fosse só um local em que ele botava os excertos enormes de seu último livro Skin in the Game.

Na verdade é um plataforma. Pessoas criam perfil lá e postam artigos.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3886 Online: 10 de Junho de 2018, 20:33:56 »
Plataforma de blogs, como wordpress, blogspot. Só que tem essa premissa de ser algo com alguma curadoria. Acho que funciona como o G-mail no começo, só convites, em vez de você poder abrir um blog lá e postar suas teorias sobre como OBAMA E HILLARY CLINTON SECRETAMENTE COORDENARAM A FALSE FLAG DE 11 DE ŞETEMBRO PARA ENCOBRIR A PIZZAGATE SE LIVRANDO DOS CORPOS DAS CRIANÇAS VÍTIMAS DE PEDOFILIA E DOS E-MAILS E OUTRAS COISAS RELACIONADAS A BENGHAZI E DA VERDADEIRA ÇERTIDÃO DE NACIMENTO DO GAROTO QUENIÂNO MAOMETANO GAY BARRACK HUSSEIN OBAMA/OSAMA.











http://www.bradford-delong.com/2014/03/washington-center-for-equitable-growth-carter-price-yes-inequality-and-mobility-are-linked-why-would-you-ever-imagine-oth.html

Offline -Huxley-

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3887 Online: 10 de Junho de 2018, 23:32:27 »









http://www.bradford-delong.com/2014/03/washington-center-for-equitable-growth-carter-price-yes-inequality-and-mobility-are-linked-why-would-you-ever-imagine-oth.html

A mobilidade econômica intergeracional entre pais e filhos é descrita assim. Em uma sociedade com oportunidades iguais, a renda de um pai não teria relação com a de seu filho (uma correlação de 0). Por outro lado oposto e extremo, haveria um país hipotético onde a transição de emprego e renda de uma geração para a seguinte teria uma correlação de 1.

Só que média, desvio-padrão, correlação, regressão, etc. são ideias que possuem pouca ou nenhuma importância fora da curva da família gaussiana. Como explicado no artigo do Medium, no Mediocristão, mudanças ao longo do tempo são contribuições coletivas do centro, o meio. No Extremistão (distribuição de caudas gordas, como nos processos que envolvem renda), essas mudanças vem das caudas. Quanto mais desigualdade no sistema, mais efeito "o-vencedor-leva-tudo", mais nos afastamos dos métodos de Mediocristão de cauda magra, nos quais economistas são treinados. Portanto, as estatísticas acima não refletem confiavelmente o que vai acontecer com alguém no curso de sua vida e o viés de engano se fortaleceria com a severidade de processos extremos.

Por outro lado, compare isso com a estatística mostrada por Taleb no artigo. 39% dos americanos passarão um ano no top 5% da distribuição de renda, 56% estarão no top 10% e 73% passarão um ano nos 20% melhores. Segundo ele, isto não é visivelmente o mesmo para os mais estáticos - mas nominalmente mais iguais - da Europa.

Além do problema envolvendo caudas gordas, etc. , tem outro mencionado em Skin in the Game. Que é a maneira como os economistas usam o coeficiente Gini, como faz, por exemplo, Thomas Piketty. Quando você diz que a desigualdade muda de ano um para ano dois, você precisa mostrar que aqueles que estão no topo são as mesmas pessoas, coisa que Piketty, por exemplo, não fez no seu O Capital no Século XXI.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3888 Online: 10 de Junho de 2018, 23:55:55 »
Suspeito que o artigo de Taleb não deve ser levado muito a sério por economistas e etc. Parece uma mistura arrastada de auto-congratulação e ad hominem com algumas tentativas questionáveis de encontrar defeitos no que é mais estabelecido, e propor uma alternativa. Imagino que por exemplo, estejam infladas essas porcentagens de ascensão e queda rápida de renda, ou sejam coisas de pouca ou nenhuma relevância econômica em longo prazo. Tanto que os países de maior IDH (bem como os de menores proporções de pessoas sob baixos padrões de vida) não deverão ser estes. Também talvez despreze a riqueza, esta provavelmente mais estática, "independente" da renda, porém que colabora com ela.

Alguns desses mesmos pontos parecem ser elaborados por esse cara:

Citar
http://jeffgordon.co/2016/12/29/jeffs-blog-15/

[...]

4. The word ergodicity really isn’t necessary to explain this
Nassim Taleb is reliably one of the most frustrating intellectuals I’m aware of. He is unjustifiably pompous, claims other people’s ideas as his own, and is uncharitable with his critics and peers. But he does have some brilliant ideas, and so I find myself unable to ignore him entirely. Take the most recent example, this essay on inequality and Piketty. I’ll start with the good stuff. Taleb contrasts static and dynamic inequality. Dynamic inequality accounts for a person’s movement across the income distribution over the life cycle. Persistent dynamic inequality–what Taleb sees as truly unjust–would have the rich remain rich, and the poor remain poor. Instead, “The way to make society more equal is by forcing (through skin in the game) the rich to be subjected to the risk of exiting from the one percent.” He cites evidence from Hirschl and Frank that this appears to be the current state of things: 12% of Americans find themselves in the top 1% of incomes for at least a single year, and 56% spend at least a year in the top 10%. I think this is an important distinction and we should all contemplate it, but I don’t find these numbers as devastating to the conventional wisdom on inequality as Taleb does. Most importantly, we already know wealth inequality is much larger and more persistent than income inequality (see Piketty & Zucman 2013, 2014). Second, we shouldn’t be surprised that people have major outlier years in the positive or negative direction. Finally, now that we’re thinking about the trends of income changes over the lifetime, the next question should be whether there is inequality in those trajectories themselves.

Where Taleb gets out of hand is lambasting Piketty and “the Mandarin class.” Piketty’s theory about increasing returns to capital in relation to labor can’t be “wrong,” as Taleb states without justification, insofar as it was a ream of data, not a theory (although it can be (a) disproportionately related to the housing stock and (b) unlikely to persist, as Matt Rognlie has argued). But Taleb’s main issue is that Piketty’s methods were flawed. Taleb’s point, which he has detailed in two papers, is that surveys of top incomes tend to be upwardly biased because of sampling error in the long tail. Taleb has proposed a better sampling procedure to account for this. The main thing to notice here is that there isn’t anything to notice here; this is the routine process of people proposing slightly better methods, not some earthshaking invalidation of Piketty’s findings. Indeed, Piketty happily cites Taleb’s method in a subsequent paper. The irony is that this methodological critique doesn’t even apply to Piketty’s main data source: the critique is about survey sampling, while Piketty uses administrative tax data where possible. Certainly nothing justifies Taleb’s rant about how Piketty, Krugman, and the whole economics profession are ignoring his smoking gun, even though it was “about as ironclad a piece of work one can have in science.” I think a crucial side of intellectual work is learning what you can from anyone, being charitable to opponents, and recognizing that even the geniuses stand on the shoulders of giants. Taleb seems to have no appreciation for this. Keep this in mind when he mentions other people’s ideas in Black Swan and Fooled by Randomness.

[...]


Offline -Huxley-

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3889 Online: 11 de Junho de 2018, 00:23:47 »
Suspeito que o artigo de Taleb não deve ser levado muito a sério por economistas e etc. Parece uma mistura arrastada de auto-congratulação e ad hominem com algumas tentativas questionáveis de encontrar defeitos no que é mais estabelecido, e propor uma alternativa. Imagino que por exemplo, estejam infladas essas porcentagens de ascensão e queda rápida de renda, ou sejam coisas de pouca ou nenhuma relevância econômica em longo prazo. Tanto que os países de maior IDH (bem como os de menores proporções de pessoas sob baixos padrões de vida) não deverão ser estes. Também talvez despreze a riqueza, esta provavelmente mais estática, "independente" da renda, porém que colabora com ela.

Estatísticas de porcentagem como as mencionadas também são usadas pelo economista Thomas Sowell em Fatos e Falácias da Economia e o artigo citado lá nem é dele. E, além disso, "ser levado muito a sério pelos economistas" não é argumento técnico, é um apelo de meta-expert que apela a meta-meta-expert de forma circular.

Ascensão e queda de renda tem importância, sim. Não basta elevar o nível dos que estão embaixo para gerar igualdade dinâmica. É preciso forçar os ricos a se sujeitarem ao risco de sair do 1%. O discurso de que o IDH mais alto basta obviamente já sai da necessidade daquilo que intersubjetivamente se considera padrão de igualdade/desigualdade justo, que envolve o raciocínio "quem é rico nunca deve estar certo de ficar rico" (consequência inevitável do papel do acaso nos resultados num mercado suficientemente desobstruído). Pouca mobilidade descendente normalmente está associado a "prender" pessoas com privilégios artificiais (instigado por burocratas, sobretudo).
« Última modificação: 11 de Junho de 2018, 00:27:00 por -Huxley- »

Offline Buckaroo Banzai

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« Resposta #3890 Online: 11 de Junho de 2018, 00:36:26 »
Eu não sou técnico, nem meta-técnico. De modo geral o que um leigo faz é se orientar pelo que parece ser mais consensual, em vez de apostar em algum excêntrico aleatório ou famoso.

Não pretendi sugerir que ascensão e queda de renda não tenham importância (é o cerne da questão), apenas que talvez essas medidas, desvios grandes em um ano, podem ser algo próximo de irrelevante como padrão geral. De certa forma parece ser uma falácia similar à que os esquerdistas têm com a fixação nos "1%". Também me pergunto o que é considerado "renda". Será que empréstimo é renda? Dívida é renda? "Keynesianismo" seletivo?

Os EUA, além de políticas de bem-estar-social menos significativas, têm uma série de políticas deletérias, que reduzem a mobilidade de baixo para cima, em especial para as classes mais baixas, desde aprisionamento em massa à questões habitacionais, e saúde.

<a href="https://www.youtube.com/v/ETR9qrVS17g" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/ETR9qrVS17g</a>



https://en.wikipedia.org/wiki/Wealth_inequality_in_the_United_States





http://mapscroll.blogspot.com/2009/05/human-development-index-by-state.html







http://www.aeidl.eu/en/news/latest-news/2450-human-development-index-eu-vs-us.html

Offline -Huxley-

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« Resposta #3891 Online: 11 de Junho de 2018, 00:57:19 »
Eu não sou técnico, nem meta-técnico. De modo geral o que um leigo faz é se orientar pelo que parece ser mais consensual, em vez de apostar em algum excêntrico aleatório ou famoso.

Ora, mas isso leva a um terrível paradoxo. Seria mais especialista quem tem mais prestígio na academia. E se for a academia quem julga os que mais tem mais prestígio na academia, isso é o mesmo que dizer que "Tudo que vem da academia é bom". Isso está para a ciência o que a versão da moral religiosa de "Tudo que vem de Deus, é bom" (como no caso da obediência de Abrãao ao ordenamento do sacrifício do filho Isaque feito por Jeová) está para a ética. Se decidirmos apenas por confiar numa autoridade da academia, então qualquer coisa que vier desta fonte é necessariamente BOM.   
« Última modificação: 11 de Junho de 2018, 01:00:04 por -Huxley- »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3892 Online: 11 de Junho de 2018, 01:13:22 »
Por fama eu não quis dizer necessariamente entre pares, mas "celebridade" de modo geral.

Exemplo aleatório, o Sam Harris é neurocientista, mas é provavelmente mais confiável um artigo qualquer sobre o tema do que colocações dele em podcasts ou livros, se estes divergirem. Harris é "famoso", mas principalmente como "celebridade", "intelectual" se pronunciando sobre temas políticos e sociais. Em economia a distinção deverá ser em algo mais turva, e então a opinião destas celebridades é prejudicada conforme falam merdas variadas:

Citar

...

Over a year ago, statistician Nassim Nicholas Taleb co-wrote an ignorant paper on the precautionary principle and its supposed lethal application to genetically modified foods. In it, the authors made several errors. They asserted, without evidence, that genetically modified crops are more dangerous than conventional crops and failing to consider the benefits of GM crops in preventing vitamin a deficiency, blindness and death (instead falsely comparing it to letting poor people play Russian roulette to get out of poverty).

Despite critics writing several detailed refutations, Taleb retained the irrational belief that no “intelligent comment” had been made. A person even tweeted Taleb the above article from Debunking Denialism and after spending a total of two minutes on it, Taleb declared that it was “not very intelligent”, “full of flaws” and “even downright stupid”, despite the fact that it had demolished the central claims made by the authors.

As if this was not enough, Taleb has now gone full-blown anti-science.

...
Homeopathy is not harmless. It is certainly pharmacologically inert on its own, but this is not the same as harmless. First, promoting homeopathy might make people with dangerous medical conditions forgo science-based treatments. Second, homeopathy can be accompanied by negative expectancy effects called nocebo effects. Third, unscrupulous alternative medicine sellers can mix in pharmacologically active substances that can have potentially dangerous health consequences. In the United States, all of this is unregulated by the Food and Drug Administration (FDA).


Taleb also claims, without any evidence, that homeopathy can prevent over-treatment and iatrogenic damage. A quick search on PubMed for “homeopathy iatrogenic” reveals a total of 8 papers. 5 papers are published in the journal Homeopathy, 1 is a criticism of homeopathy written by Edzard Ernst that questions the belief that homeopathy is risk-free and the remaining 2 papers are surveys on how homeopaths view themselves and where homeopathic centers are located and what they attempt to “treat”. A similar disappointment is found when searching for “homeopathy overtreatment”, resulting in only a single paper that claims that homeopathy is cost-effective. This conclusion was contradicted by a 2015 paper in PLoS One that looked at almost 45 000 patients, which showed that additional treatment with homeopathy led to more productivity loss, higher outpatient care costs and larger over all cost.
...

https://debunkingdenialism.com/2015/11/17/anti-gmo-statistician-nassim-n-taleb-now-defends-homeopathy/



Offline -Huxley-

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3893 Online: 11 de Junho de 2018, 01:15:45 »
...
« Última modificação: 11 de Junho de 2018, 01:40:37 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

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« Resposta #3894 Online: 11 de Junho de 2018, 01:20:24 »
Onde estão as estatísticas que evidenciam que a desigualdade estática relativamente alta leva necessariamente a um padrão ruim de desigualdade dinâmica? Não se pode inverter o ônus da prova nesta discussão. Com métodos falhos que apelam ao gaussiano onde há distribuição de probabilidade de caudas gordas, realmente fica inviável gerar uma prova assim.
« Última modificação: 11 de Junho de 2018, 01:48:27 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

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« Resposta #3895 Online: 11 de Junho de 2018, 01:22:37 »
A validade da confiança em cientistas está desconectada do histórico de acerto preditivo deles? Eu vou confiar em Sam Harris através do histórico de acerto dele ou através da ideia de que a opinião da academia é divina? E, quando não precisamos argumentar indiretamente apelando essencialmente a autoridade, os argumentos diretos (o que tenho tentado fazer aqui) já bastam.
« Última modificação: 11 de Junho de 2018, 13:47:56 por -Huxley- »

Offline JJ

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« Resposta #3896 Online: 11 de Junho de 2018, 08:59:38 »
Eu não sou técnico, nem meta-técnico. De modo geral o que um leigo faz é se orientar pelo que parece ser mais consensual, em vez de apostar em algum excêntrico aleatório ou famoso.

Ora, mas isso leva a um terrível paradoxo. Seria mais especialista quem tem mais prestígio na academia. E se for a academia quem julga os que mais tem mais prestígio na academia, isso é o mesmo que dizer que "Tudo que vem da academia é bom". Isso está para a ciência o que a versão da moral religiosa de "Tudo que vem de Deus, é bom" (como no caso da obediência de Abrãao ao ordenamento do sacrifício do filho Isaque feito por Jeová) está para a ética. Se decidirmos apenas por confiar numa autoridade da academia, então qualquer coisa que vier desta fonte é necessariamente BOM.   


Correto. Autoridades da academia dizem que  a  evolução é uma verdadeira e  uma BOA teoria científica. Mas, não é qualquer coisa que venha desta(s) fonte(s) (academia(s)) que seja necessariamente BOM (ou correto ou verdadeiro). Então,  podemos e devemos duvidar que a evolução seja correta e/ou verdadeira e/ou uma  BOA  teoria.

Também temos que é a academia quem julga os que mais tem mais prestígio na academia, e isto é algo incorreto e ruim,  o correto e BOM é que  sejam pessoas comuns do povo,  que devem julgar quem  deve ter mais prestígio na academia.


« Última modificação: 11 de Junho de 2018, 09:04:11 por JJ »

Offline Geotecton

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3897 Online: 11 de Junho de 2018, 10:25:15 »
Eu não sou técnico, nem meta-técnico. De modo geral o que um leigo faz é se orientar pelo que parece ser mais consensual, em vez de apostar em algum excêntrico aleatório ou famoso.
Ora, mas isso leva a um terrível paradoxo. Seria mais especialista quem tem mais prestígio na academia. E se for a academia quem julga os que mais tem mais prestígio na academia, isso é o mesmo que dizer que "Tudo que vem da academia é bom". Isso está para a ciência o que a versão da moral religiosa de "Tudo que vem de Deus, é bom" (como no caso da obediência de Abrãao ao ordenamento do sacrifício do filho Isaque feito por Jeová) está para a ética. Se decidirmos apenas por confiar numa autoridade da academia, então qualquer coisa que vier desta fonte é necessariamente BOM.   
Correto. Autoridades da academia dizem que  a  evolução é uma verdadeira e  uma BOA teoria científica. Mas, não é qualquer coisa que venha desta(s) fonte(s) (academia(s)) que seja necessariamente BOM (ou correto ou verdadeiro).

Correto.


Então,  podemos e devemos duvidar que a evolução seja correta e/ou verdadeira e/ou uma  BOA  teoria.

Errado.

Você pode duvidar se ela é correta e ou boa.

Mas a sua crença é irrelevante para demonstrar isto.

As evidências e sua interpretação, dentro do arcabouço, é que devem dizer se ela é ou não boa.


Também temos que é a academia quem julga os que mais tem mais prestígio na academia, e isto é algo incorreto e ruim,  o correto e BOM é que  sejam pessoas comuns do povo,  que devem julgar quem  deve ter mais prestígio na academia.

Errado.

A população não tem a menor condição técnica para avaliar a qualidade dos trabalhos dos cientistas.

Isto não é o equivalente a escolhas bobas e fúteis feitas pela massa ignara, como times de futebol ou programas de auditórios.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3898 Online: 11 de Junho de 2018, 14:36:55 »

Correto. Autoridades da academia dizem que  a  evolução é uma verdadeira e  uma BOA teoria científica. Mas, não é qualquer coisa que venha desta(s) fonte(s) (academia(s)) que seja necessariamente BOM (ou correto ou verdadeiro). Então,  podemos e devemos duvidar que a evolução seja correta e/ou verdadeira e/ou uma  BOA  teoria.

Errado.

O meu ponto é sobre "celebridades"/fama versus o aparente consenso (seja lá qual for).

Eu não vou perder tempo explicando novamente, mas ancestralidade comum universal e seleção natural são absolutamente corretas, verdadeiras, isso é fora de questão, dentro de uma discussão racional e suficientemente bem informada.

O que pode ser questionado são especificidades relativamente "minuciosas", e não o cenário geral.

E então se algum cientista famoso, como Dawkins ou Gould, vier com um papo como, "diferentemente do que pensam os idiotas inúteis que se passam por cientistas, as coisas funcionam da seguinte maneira [...] e eu estou apto a dizer isso porque praticamente intui tudo aquilo de mais importante e verdadeiramente correto, desde Darwin à moderna síntese antes de ter lido qualquer livro." (Muito embora nenhum dos dois tenha tido um tom tão prepotente e grosseiro)

A realidade dessas especificidades pode ser ou dada como mais ou menos certa dentro daquilo que for mais consensual, ou como incógnita, mas provavelmente mais próxima de uma "média" em vez do que quer que alguma "celebridade" ou radical proponha.

Pode eventualmente ser que essa posição acabe ganhando maior suporte com base em boa sustentação teórica e em evidências, de qualquer forma. De vez em quando deve haver "mini-Galileus".



Onde estão as estatísticas que evidenciam que a desigualdade estática relativamente alta leva necessariamente a um padrão ruim de desigualdade dinâmica? Não se pode inverter o ônus da prova nesta discussão. Com métodos falhos que apelam ao gaussiano onde há distribuição de probabilidade de caudas gordas, realmente fica inviável gerar uma prova assim.

A minha questão seria, o que indicaria que o padrão de desigualdade americano é "bom", o europeu, ruim? Quanto quer que sejam estáticos ou dinâmicos.

Aparentemente Taleb está só assumindo que tem que ser assim porque American way of life and liberty and freedom. Ele fala que os burocratas mexeriam as coisas de forma a favorecer apenas a si mesmos, até menciona captura regulatória, e simplesmente assume que isso seja pior na Europa do que nos EUA. Sem falar que a coisa toda parece meio como tentar se focar em um detalhe perto de trivial, ignorando todo o resto. "O paciente está com câncer", versus, "mas veja, o tom de pele está ótimo, zero de acne".

Offline -Huxley-

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Re:Imagens políticas
« Resposta #3899 Online: 11 de Junho de 2018, 15:44:03 »
Não entendi como essa discussão foi parar em conversa sobre Estado de Bem Estar Social. Mas, voltando ao início da conversa, ela se iniciou por se ter mostrado uma estatística de redução de desigualdade estática como se fosse algo muito informativo. Eu simplesmente rebati dizendo que não adiantava ter um coeficiente Gini bonitinho e a rotatividade dos que estão no topo ser baixa ao longo do tempo de uma vida humana. O que se viu foi uma resposta de que existe associação entre coeficiente Gini e mobilidade intergeracional (que é uma estatística de correlação!). Ou seja, está havendo a anomalia irremediável de usar métodos falhos que apelam ao gaussiano em domínio onde há distribuição de probabilidade de caudas gordas.
« Última modificação: 11 de Junho de 2018, 15:50:27 por -Huxley- »

 

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