Engraçado é que quando pedem os empréstimos já sabem com antecedência os termos do contrato, depois o esquerdinha lá no poder volta com aquele mesmo discurso "Nós não seremos chantageados pelo FMI!" na hora de pagar a conta.
Na verdade faz sentido, se um cara fizesse um contrato de dívida impagável por você, não acho que iria gostar.
E como a coisa chegou ao ponto de precisarem do empréstimo?
Gastando mais do que podem.
Se vc gastar todo mês 10% a mais que seu salário vai ficar endividado, se ao invés de cortar gastos vc preferir pedir grana para os vizinhos vai ficar mais endividado ainda pois vai ter de pagar os empréstimos.
Ou se cortam gastos ou se sujeitam as regras de quem emprestou a grana.
Estado não é igual a uma família. Essa analogia pode ter algum efeito didático para tentar explicar um básico de ideia econômica para leigos, mas é apenas isso.
Ledo engano seu, alimentado por uma legião de "economistas keynesianos".
Em economia e finanças não há "mágicas e nem truques" (embora existam, em abundância, 'ilusionismo e manipulação' de dados) porque se baseiam em matemática financeira.
Se você, a sua família, as demais famílias, as empresas e o estado gastam mais do que arrecadam mês-a-mês, há uma diferença negativa que tem que ser coberta.
O estado faz isto de três maneiras: Produz dinheiro (gerando inflação); aumenta impostos (extorquindo ainda mais a população) e emite títulos da dívida pública (que para ser mantida, obriga o pagamento de juros elevados para os financiadores do estado, pagos pela população).