Mas tem alguma razão, talvez até mais. A sociedade discute ainda com alguma naturalidade poder-se ou não bater nas crianças como forma de punição, mas acho que mesmo a maioria dos MRAs que querem ser levados a sério não dizem que deve se poder bater em mulheres para educá-las, mesmo "sem machucar".
No máximo alguma brincadeira de "duplo sentido" com palmadas, na verdade já saindo bastante do tema MRA e adentrando o tópico de "cantadas" e etc.
Também geralmente não cogitam poder bater em homens adultos para educar, coincidentemente. Exceto talvez em situação de prisão, e não como substituto a algo como multa de trânsito.
Em termos de representação das crianças no cinema, então. Na imensa maior parte do tempo elas são apenas uns inúteis, vistos só como filhos dos seus pais, uma prole indefesa. Raras exceções são "quando as metralhadoras cospem", um faroeste de um ano ou outro depois desse, "esqueceram de mim", e aqueles filmes "spy kids".