A princípio, eu sou favorável, por exatamento o mesmo ponto que você, questão de cunho pessoal, mas diferente de você que já pesquisou o bastante, suponho, para estar seguro, ainda tenho dúvidas. Não fui capaz de achar fontes confiáveis.
É uma questão muito disputada, tanto que está constantemente no centro das discussões eleitorais americanas. É impossível achar um estudo que não tenha um estudo mostrando exatamente o oposto.
A eficácia é muito diferente de pessoa pra pessoa. Armas não dão superpoderes e não vão fazer nada por você se você não mudar. E quando eu digo "mudar", é mudar mesmo.
Você muda os lugares onde vai pensando se a arma vai ficar exposta ou se vai ser conveniente estar naquele ambiente armado, você não relaxa como outras pessoas, você está sempre com um estado de atenção diferente do normal, atento a quem e ao que está acontecendo ao seu redor, ao ponto de ficar meio "autista" com relação ao que os outros falam diretamente com você. Os carros ao seu redor passam a ser uma ameaça potencial, você sabe quantas pessoas têm neles, a placa deles, de onde são, o modelo, ano, etc.
Você sabe ler pelo retrovisor do mesmo jeito que lê qualquer coisa sem efeito de espelho, você passa a ter um respeito imenso pelo seu próprio espaço pessoal, não gosta que pessoas que você não conhece te toquem, ou se aproximem demais. Você tem que aumentar sua percepção periférica para perceber o que acontece ao seu redor e não ter a famosa "visão em túnel".
Não é neura, é consequência de se carregar uma arma sob a pressão de que sua vida está em risco. É esse estado mental que tem que embasar o seu pedido por um porte. Qualquer coisa abaixo disso eu consideraria um capricho. O seu comportamento vai mudar, porque se não mudar, alguém vai roubar sua arma e vai matar você e quem estiver com você com ela.
Se alguém quer uma arma porque acha que ela na cintura vai te dar coragem. Vai morrer sem arma e sem coragem.