Acho que qualquer coisa que não for apologia ao crime descarada poderia entrar num livro que se propusesse a ser didático/escolar. O que não significa que será aprovado pelo MEC ou mesmo fazer sucesso em qualquer "nicho" do mercado (escolas particulares para pais com tendências hippies, nesse caso?)
Eu não acho que o mercado "resolve" mas ainda acho preferível o problema que se tem com ele, do que o governo, especialmente os governos que temos chance de ter, "resolvendo" isso. Acho difícil imaginar que pudesse haver uma lei que garantisse a qualidade técnica e imparcialidade (lei "garante" qualquer coisa?), que não fosse ficar sempre dependente do viés dos censores.
Sua sugestão?
As pessoas devem ficar atentas ao ensino que os filhos estão recebendo e tentar alertar a população se virem algo questionável, eventualmente recolhendo assinaturas para abaixo-assinados se a coisa for suficientemente grave e etc. Se se interessarem bastante pela questão podem até fazer algo meio como "ONGs" que criticam livros diversos de educação. Meio como sites que alguns grupos de pais fazem sobre resenhas de filmes e o quanto são apropriados para os filhos.
Acho que é Poe, mas se não for...
Que país é esse que tem uma geração de pais com amplo conhecimento em história? Eu não imagino uma reunião de pais, em qualquer escola do país, onde alguém proporia uma discussão de como foi retratado Mao no livro usado na escola, e mais do que dois ou três pais soubessem sequer quem foi Mao e o que ele fez.
Depois, mesmo que se ache meia dúzia de pais com esse conhecimento, eles teriam que colher abaixo-assinados para que o tal livro fosse retirado, tendo a árdua tarefa de explicar para cade pessoa o porquê de quererem retirar o livro, quem realmente foi Mao, o que ele fez, o que é socialismo, etc.
Talvez essa sugestão desse certo em países com uma educação ao menos mediana. Aqui no Brasil, não.