Depende, pois informática, robótica e inteligência artificial só eliminam empregos em países com educação ruím. Eliminam empregos, é verdade, mas criam outros, mas esses outros empregos normalmente exigem mais qualificação, para quem sabe mexer com informática, robótica e inteligência artificial.
Empresas que projetam robôs e softwares precisam de RH, financeiro, zeladores, contadores, eletricistas, equipamentos, vendedores, advogados e por aí vai.
As máquinas humanas capazes de desenvolver projetos até ao nível da inteligência artificial são capazes de projetar e fabricar funcionários não humanos para cada uma dessas atividades. O que elas ainda não podem desenvolver são emuladores delas mesmas.
Mas há alguns 'detalhes'...
A cadeia progressiva de substituição não termina em (mecanização > automação >) "inteligência artificial". Há um estágio posterior faltante, a consciência artificial, que deve incluir a funcionalidade equivalente à 'burrice artificial' para conflitar com a 'inteligência artificial', em filosofismos, sem os quais não surge o aspecto comportamental da 'criatividade'. Neste ponto, não é um "sistema econômico ultratecnológico" que surge, mas uma nova espécie viva e civilização.
Também, entre a mecanização e a automação, englobando a robótica "burra", há limitações 'abiomecânicas' que a técnica atual ainda não atende. A quantidade de recursos mecânicos de um corpo humano ainda é um desafio reproduzir, especialmente para imprevisibilidades, tornando um operário humano o ainda ideal em tarefas não rigorosamente predeterminas, mesmo que "burras".