Medicina (e farmacologia) é uma área que as pessoas comumente têm como algo que deveria ser mais nobre do que empreendimentos "dinheiristas" típicos/quaisquer, por lidar com vidas humanas de forma muito mais direta do que ser prestador de outros serviços, menos vitais, ou vendedor de qualquer coisa, mesmo comida. Então haverá maior condenação moral no aproveitamento da inelasticidade da demanda para maximizar lucros do que se terá na maior parte das outras situações.
Em contraste total estará a atuação médica humanitária, sem fins lucrativos, seja em situações de calamidade ou mesmo algo mais trivial. Mesmo os médicos cubanos, por sua aparente ausência de ambição em ascenção social, devem ser muito comumente vistos como muito mais próximos de "heróis" do que médicos 'comuns", e, em especial, alguns daqueles que os criticaram de maneira que praticamente escancarava a preocupação em proteção de mercado.
Já para qualquer atuação empresarial, muito mais raramente haverá todo esse espectro de heroísmo e vilania, com as pessoas aceitando mais o lucro como fim da atividade, bem como aproveitarem de forma mais "predadória" oportunidades de maximizar o lucro, exceto situações hipotéticas de vilões meio James-Bondescos, um monopólio de água e comida onde as pessoas estão quase no limiar da morte por inanição e sede.