Enquete

Para suceder Obama, qual candidato você preferiria caso a disputa fosse entre:

Donald Trump
13 (37.1%)
Hillary Clinton
14 (40%)
Gary Johnson
8 (22.9%)

Votos Totais: 34

Autor Tópico: Trump vs Hillary  (Lida 79760 vezes)

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Offline Geotecton

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #525 Online: 30 de Agosto de 2016, 13:33:59 »
Titio Putin trabalhando  de novo?
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FBI confirma que hackers invadiram sistemas eleitorais nos EUA
De acordo com o Yahoo News, o FBI (Federal Bureau of Investigation) descobriu evidências de que hackers estrangeiros — não residentes dos EUA — invadiram duas bases de dados de estados eleitorais do país. Isso aconteceu no começo deste mês (agosto), e o FBI está alertando as autoridades eleitorais de cada estado norte-americano para seguir novos passos no que diz respeito a segurança de computadores.

Como é possível notar nos documentos obtidos pelo YN, a preocupação das instituições de inteligência dos EUA, sobre invasões, é com o ataque de "hackers patrocinados pelo governo russo, que buscam desestruturar as eleições de novembro". As eleições citadas são as presidenciais, que serão encabeçadas pela candidata democrata Hillary Clinton e o candidato republicano Donald Trump.

Os estados dos EUA que tiveram os sistema eleitorais hackeados não foram citados, porém fontes do Yahoo acreditam que os hackers invadiram os sistemas de Arizona e Illinois. Neste último, as autoridades confirmaram que até 200 mil dados pessoais de eleitores foram roubados. Já em Arizona, apesar de isso não ter acontecido, acredita-se que foram instalados softwares maliciosos no sistema.
Alguns IPs foram encontrados nos ataques, o que motivou o FBI a emitir o seguinte alerta: "Pedimos para que os estados contatem as próprias Comissões Eleitorais e determinem se qualquer atividade similar nos logs foi detectada". Maiores detalhes não foram revelados, e o FBI apenas comentou que o alerta serve para todos os sistemas eleitorais aumentarem a segurança.
Segundo o Yahoo, os hackers podem usar os dados roubados para apagar nomes de eleitores em registros — porém, isso é facilmente contornado por meio de cédulas provisórias. Praticamente, a maior vitória neste tipo de ataque, por enquanto, é apenas tornar as eleições mais conturbadas.

http://www.tecmundo.com.br/ataque-hacker/108958-fbi-confirma-hackers-invadiram-sistemas-eleitorais-eua.htm?f&utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_campaign=thumb

A hora que o Tio Sam resolver revidar, por exemplo, violando os sistemas de segurança das ultrapassadíssimas usinas nucleares russas, quero ver o que é que o FDPutin vai fazer.
Foto USGS

Offline Agnoscetico

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #526 Online: 30 de Agosto de 2016, 15:40:12 »
Os EUA têm que aprender como funciona a segurança de nosso sistema eleitoral, que é o mais seguro e intransponível do mundo.

Mas não disseram que urna eletrônica tem mais chance de fraude dos resultados? Vi uns direitistas aqui (e conservadores também) criticando urna eletrônica e querendo volta do voto em papel.


Offline Lakatos

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #527 Online: 30 de Agosto de 2016, 15:46:23 »
O Gauss estava sendo sarcástico, ele não acha o sistema brasileiro o melhor do mundo.

Offline Gauss

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #528 Online: 30 de Agosto de 2016, 15:58:10 »
Os EUA têm que aprender como funciona a segurança de nosso sistema eleitoral, que é o mais seguro e intransponível do mundo.

Mas não disseram que urna eletrônica tem mais chance de fraude dos resultados? Vi uns direitistas aqui (e conservadores também) criticando urna eletrônica e querendo volta do voto em papel.

Foi uma ironia.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Gauss

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #529 Online: 01 de Setembro de 2016, 11:19:23 »
Mais uma insanidade...
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Trump afirma que México pagará 100% de muro
O candidato presidencial republicano, Donald Trump, reafirmou nesta quarta-feira que o México pagará 100% da construção de um gigantesco muro na fronteira sul dos Estados Unidos, e prometeu excluir a regularização de imigrantes que entrem ilegalmente nos Estados Unidos.

"Vamos construir um grande muro na fronteira sul", disse Trump em um comício na cidade de Phoenix (Arizona), pouco depois de sua polêmica reunião com o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto.

"O México vai pagar pelo muro, acreditem, 100%. Ainda não sabem disto (...), são gente grandiosa e líderes grandiosos, mas vão pagar pelo muro".

No mesmo discurso, Trump prometeu que se chegar à Casa Branca excluirá qualquer possibilidade de regularização para os imigrantes que entrem ilegalmente nos Estados Unidos.

"Nossa mensagem ao mundo será: você não pode obter status legal ou se tornar cidadão dos Estados Unidos entrando ilegalmente no nosso país. Apenas esta declaração deterá a crise dos imigrantes ilegais".

Muro da discórdia

Trump já havia abordado o polêmico tema do muro em uma inesperada visita ao México nesta quarta-feira, quando se reuniu com Peña Nieto na residência presidencial mexicana de Los Pinos.

"Os Estados Unidos têm o direito de construir um muro", declarou Trump ao destacar que a fronteira comum se estende por mais de 3.200 km e é fonte de criminalidade, narcotráfico e trânsito ilegal de imigrantes.

Peña Nieto reagiu mais tarde no Twitter afirmando que "no início da conversa com Donald Trump deixei claro que o México não pagará pelo muro".

Em seu discurso em Phoenix, Trump reafirmou que construirá um "impenetrável, alto, poderoso e belo muro na fronteira sul". "O México trabalhará conosco. Acredito nisto absolutamente, especialmente após me reunir com seu maravilhoso presidente hoje".

Jogo duro

Trump realizou em Phoenix um de seus mais detalhados discursos sobre imigração, no qual reafirmou seus planos para reprimir os estrangeiros que vivem ilegalmente nos Estados Unidos.

"Você não pode simplesmente vir até aqui e esperar ser legalizado. Este tempo acabou".

"Para os que estão aqui ilegalmente e buscam status legal, haverá apenas um caminho: regressar ao seu país e apresentar um pedido para voltar sob as regras do novo sistema migratório", declarou Trump.

O candidato republicano declarou que sua prioridade será a deportação de criminosos e delinquentes cujos visto já venceram, além dos "milhões" de imigrantes ilegais "que entraram durante o atual governo".

Trump disse ainda que triplicará o número de funcionários da agência de imigração ICE e criará um departamento especializado na deportação dos criminosos mais perigosos.

O plano inclui ainda o cancelamento das ordens presidenciais de Barack Obama que protegem milhões de imigrantes ilegais da deportação e a suspensão do financiamento federal para as chamadas "cidades santuário", que proíbem a discriminação contra trabalhadores sem documentos.
http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/trump-afirma-que-mexico-pagara-100-de-muro
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Pasteur

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #530 Online: 02 de Setembro de 2016, 17:17:40 »
Se o Trump vencer as primárias o partido republicano assina o atestado de incompetência. Ele não tem a menor chance contra nenhum candidato democrata por pior que seja, muito menos contra a Hillary. No fundo ele se candidatou mais para se promover, falar opiniões controversas e aparecer na mídia. Tem vários candidatos assim, ele é só o mais extremo.

Donald Trump Could Win Big Even If He Loses Election


Offline Lakatos

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #531 Online: 02 de Setembro de 2016, 17:39:06 »
Fico curioso para saber como o Trump supostamente planejaria fazer para que os mexicanos financiassem o tal muro.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #532 Online: 02 de Setembro de 2016, 18:19:47 »
Simples: ele contrata alguém que fale mexicano para contratar os ilegais para construir um muro. Os leva lá, sem saberem onde estão indo exatamente. Vão então fazendo o muro, dirigido por algum falante de mexicano legal (muitos mexicanos são boa gente, só não aqueles que o México está mandando aos EUA), e quando acabam, nem percebem, mas estão do lado de lá da fronteira, fechados pelo muro que eles mesmos fizeram. E depois o governo simplesmente dá calote, já que eram ilegais mesmo.

Offline Lakatos

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #533 Online: 02 de Setembro de 2016, 18:35:27 »
Ainda assim, os EUA teriam financiado o material e a logística. Não corrobora a menção dos mexicanos pagando 100%.

A alternativa, no caso, seria comprar também todo o material de empresas mexicanas e levá-lo ao local da construção via transportadoras mexicanas.

Outra alternativa seria financiar toda a construção com meios próprios e depois conceder nacionalidade mexicana a todos os contribuintes americanos. Isso vai ao encontro da ideia de "ainda não sabem disso" e "eles têm líderes grandiosos", que no caso nada mais seria do que um auto-elogio.

Offline DDV

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #534 Online: 02 de Setembro de 2016, 18:35:41 »
Esse Trump é louco de pedra.


Quem disse que populismo é exclusividade da América Latrina?
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline DDV

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #535 Online: 02 de Setembro de 2016, 18:37:56 »
Discurso muito insolente esse do Trump com o México. Se eu fosse presidente de lá já teria ele mandado tomar no c*.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Lakatos

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #536 Online: 02 de Setembro de 2016, 18:43:10 »
Discurso muito insolente esse do Trump com o México. Se eu fosse presidente de lá já teria ele mandado tomar no c*.

Talvez ele esteja justamente tentando provocar esse tipo de reação, e então usar como pretexto para endurecer as normas migratórias.

Offline Pasteur

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #537 Online: 02 de Setembro de 2016, 19:10:07 »
Discurso muito insolente esse do Trump com o México. Se eu fosse presidente de lá já teria ele mandado tomar no c*.

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #538 Online: 02 de Setembro de 2016, 20:24:09 »
O ex-presidente praticamente falou isso mesmo: "I'm not going to pay for that fucking wall"

<a href="https://www.youtube.com/v/x4OwJOVi0ec" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/x4OwJOVi0ec</a>

Citar
http://addictinginfo.org/2016/05/07/mexicos-ex-president-mercilessly-trolls-trump-for-his-ill-bring-our-jobs-back-mantra-tweets/

Former Mexican President Vicente Fox already cemented his disdain for Donald Trump when he jumped on the business mogul for his border wall idea, saying Mexico would not pay for that f*cking wall. Now he’s getting a kick out of trolling Donald Trump over other policies. The one he’s attacking now? Trump’s repeated claims that he’s going to bring back all the jobs China supposedly stole from us.

It’s fairly well known that Trump’s clothing line is made in primarily China, making him the king of hypocrites when he says we need to take our jobs back from there.

[...]



Offline Gauss

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #539 Online: 03 de Setembro de 2016, 16:13:15 »
Citar
Trump tira diferença de 7 pontos e alcança Hillary nas pesquisas
A pesquisa mostrou o magnata com o apoio de 39,8% dos prováveis votantes, contra 38,9% favoráveis a Hillary
O candidato republicano a presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, empatou com a rival democrata, Hillary Clinton, eliminando uma diferença substancial registrada nas últimas semanas, de acordo com a última pesquisa nacional Reuters/Ipsos, divulgada nesta sexta-feira.

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A pesquisa mostrou 39,8% dos prováveis votantes apoiando Trump, contra 38,9% favoráveis a Hillary, na semana de 26 de agosto a 1° de setembro. De acordo com o recente levantamento, a queda da ex-secretária de Estado zerou a vantagem de 7 pontos que ela tinha sobre o magnata.

Nas últimas semanas, Hillary enfrentou novas críticas sobre a maneira como lidou com informações confidenciais enquanto comandava o Departamento de Estado. A fundação de caridade da sua família também foi questionada sobre doações que havia recebido quando Hillary estava no governo Obama. Além disso, Hillary não tem feito uma campanha tão ativa quanto a de Trump.

O magnata avançou nas pesquisas com o aumento do apoio republicado, que saltou de 72% para 78% nas últimas duas semanas. Isso ainda é menos do que os 85% de apoio que o candidato republicano Mitt Romney desfrutava em meados de 2012, mas o crescimento ajuda a explicar a ascensão de Trump na pesquisa.

O levantamento Reuters/Ipsos, realizado on-line em todos os cinquenta Estados americanos, ouviu 1.804 prováveis votantes durante uma semana. O intervalo de credibilidade da pesquisa, uma medida de precisão, é de 3%.

Discrepância

Diferentes pesquisas têm produzido resultados amplamente distintos, em parte porque algumas, com a Reuters/Ipsos, têm tentado medir as preferências dos que devem votar, enquanto outras lidam com o universo maior de eleitores registrados – o voto não é obrigatório nos EUA. Mesmo aquelas que pesquisam prováveis votantes apresentam diferentes formas de estimar quem deve comparecer às urnas.

Agregadores de pesquisas, que calculam as médias das principais pesquisas, mostram que a vantagem de Hillary tem encolhido nas últimas semanas. As médias colocam a diferença dela sobre Trump entre 3 e 6 pontos porcentuais. Algumas das mais recentes pesquisas individuais, no entanto, mostram a corrida ainda mais apertada.

http://veja.abril.com.br/mundo/trump-tira-diferenca-de-7-pontos-e-alcanca-hillary-nas-pesquisas/
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline André Luiz

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #540 Online: 03 de Setembro de 2016, 18:19:50 »
Se ele ganhar, a gente pode criar o bolão da III guerra aqui no fórum.

Onde e quando

Offline Lorentz

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #541 Online: 03 de Setembro de 2016, 19:03:59 »
Se ele ganhar, a gente pode criar o bolão da III guerra aqui no fórum.

Onde e quando

Não aconteceu com Bush num ataque terrorista. Esse Trump será um fanfarrão no poder que não fará metade do que diz.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline André Luiz

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #542 Online: 04 de Setembro de 2016, 09:03:32 »
Mas na época do Bush não tínhamos Rússia, China, Turquia e Irã botando o pau na mesa.

Offline JJ

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #543 Online: 05 de Setembro de 2016, 00:41:00 »
Hillary Clinton, a Rainha do Caos

- Um livro de Diana Johnstone


 Miguel Urbano Rodrigues     06.Jun.16     Colaboradores
Nas eleições presidenciais de 2008 nos EUA, a técnica de vender ao mundo um presidente foi, desde início, um enorme logro coroado de sucesso.


Ao contrário, os candidatos que parecem estar destinados à disputa eleitoral de 2016, Hillary Clinton e Donald Trump, não só não suscitam qualquer entusiasmo no mundo como levantam por todo o lado uma indignada interrogação: como é possível?
Neste texto, Miguel Urbano chama a atenção para um livro a lançar esta semana em Portugal que, «apoiando-se numa documentação exaustiva, apresenta de Hillary um perfil tão assustador que muitos eleitores norte-americanos podem concluir que ela é mais perigosa do que Donald Trump.»


São poucos os escritores progressistas norte-americanos cujos livros denunciam a estratégia de dominação planetária dos EUA como ameaça à Humanidade.


Diana Johnstone é quase uma exceção. Não é marxista nem revolucionária e acredita nos valores da democracia ocidental. O que critica é o funcionamento da engrenagem do poder, a ambição, a perversidade, a irresponsabilidade, o belicismo da elite oligárquica que no seu país controla o sistema e define a sua relação com o mundo.


Ligada aos Verdes, colaboradora de Counterpunch, especializada em temas políticos europeus, Diana (81anos) reside em Paris e a maioria das suas obras foi escrita em França.


O seu último livro, Hillary Clinton Rainha do Caos* tem entre outros o mérito de chamar a atenção para a ameaça potencial que representa para a Humanidade a candidata à Casa Branca que será provavelmente a próxima presidente dos Estados Unidos.


Diana, apoiando-se numa documentação exaustiva, apresenta de Hillary um perfil tão assustador que muitos eleitores norte-americanos podem concluir que ela é mais perigosa do que Donald Trump. O multimilionário novaiorquino é um beócio ignorante, xenófobo, racista, ultra reacionário. Conta com o apoio da extrema-direita por defender projetos tão monstruosos como a construção de um alto muro eletrificado na fronteira com o México e a expulsão massiva dos imigrantes ilegais. É uma personalidade megalómana, um irresponsável.


Mas, inesperadamente, Trump critica a corrida às armas, pretende reduzir o Orçamento de Defesa, e melhorar as relações com a Rússia e a China. Discorda do envolvimento dos EUA em novas guerras. Para ele a saída da crise passa pela economia, pela expansão do comércio.


O escritor australiano John Pielger afirma que Hillary é favorável ao emprego de armas nucleares táticas em algumas «guerras preventivas». Seria abrir a porta à destruição da Humanidade.


FAVORITA DO COMPLEXO MILITAR INDUSTRIAL

O livro de Diana Johnstone transcende pelo seu conteúdo e significado os problemas ligados à eleição presidencial.


Grande parte dos seus sete capítulos é dedicada a iluminar o funcionamento de um sistema criminoso, montado por uma oligarquia que aspira a modelar o mundo sob a égide dos EUA. No vértice dessa engrenagem situa-se o Complexo Militar Industrial. O seu poder nocivo já era tamanho que Eisenhower, há mais de meio século, no seu discurso de despedida alertou o povo americano para a sua perigosidade.


O desaparecimento do «inimigo comunista» estremeceu os alicerces da poderosa indústria que produz armas, considerada pelo sistema base da prosperidade nacional.


O governo Truman recusou todas as propostas de desarmamento da União Soviética, que aspirava a uma paz duradoura para reconstruir o país, devastado pela guerra.


A elite do poder estado-unidense decidiu que era imprescindível inventar novos inimigos e desencadear em cadeia guerras para os destruir.


A estratégia agressiva de dominação universal foi o complemento da política imposta pela sobrevivência e agigantamento do Complexo Militar Industrial.


Iniciou-se então um ciclo de agressões bélicas que perdura desde meados do século XX: Coreia, Vietnam, Camboja, Laos, Iraque, Afeganistão, Somália, Iémen, Líbia. O estado neofascista de Israel foi no Médio Oriente o aliado permanente do imperialismo estado-unidense.


Diana Johnstone analisa em pormenor os mecanismos utilizados para anestesiar a consciência dos povos de modo a viabilizar essa estratégia.


As agressões militares são apresentadas como iniciativas humanitárias em defesa da liberdade e da democracia. A fórmula tem sido repetida com êxito, tendo como instrumento um sistema mediático manipulado pelo imperialismo.


Campanhas massacrantes de deformação da história precedem as agressões militares. As «guerras preventivas» são justificadas pela necessidade de destruir ditaduras e tiranos que oprimem os seus povos e ameaçariam «a segurança dos EUA». A demonização dos comunistas do Vietnam, de Sadam Hussein, de Khadafi foi prólogo de intervenções militares que devastaram os países «libertados», matando centenas de milhares de pessoas.


HILLARY FAVORITA DO PENTÁGONO

Hillary aprova o famoso comentário da sua íntima amiga Madeleine Albright sobre o poder das forças armadas dos EUA: «Para que ter toda essa força militar se não a usamos?»


Apoiou, com entusiasmo por vezes, todas «as guerras preventivas» do seu país.


Na juventude foi admiradora do senador Barry Golwater, o caçador de bruxas, ideólogo da campanha de perseguição a intelectuais e artistas acusados de filo comunistas.


Em 1999 foi ela quem convenceu o marido, o presidente Bill Clinton, a iniciar o bombardeamento da Sérvia pela NATO e a expressar solidariedade com a mafia do Kosovo. O esfacelamento da Jugoslávia foi aliás o laboratório de «guerras preventivas» posteriores.

Quando senadora, em 2009, deslocou- se às Honduras para impedir que Cuba fosse readmitida na OEA. Semanas depois, o presidente Zelaya foi metido em pijama num avião e expulso do país. Hillary, então secretária de estado, qualificou o golpe militar de «crise», convidando «todas as partes» a resolver o problema «sem violência». Posteriormente aprovou a fraude eleitoral que «legitimou» o golpe. No seu livro de memórias Hard Choices (Escolhas difíceis) define o seu estilo diplomático como «O poder Inteligente». Esse poder – escreve Johnstone – significa para ela recorrer a todos os meios possíveis para promover a hegemonia mundial dos EUA».


Sionista desde a adolescência, afirmou repetidas vezes que é inquestionável o direito de Israel a assumir-se como «estado judeu».


Hillary defende a tese do «excecionalíssimo americano”. Para ela os EUA são uma nação predestinada a salvar a humanidade, a «ultima esperança da humanidade». No cumprimento dessa missão instalaram mais de 600 bases militares em 148 países.


Fiel a essa mundividência qualifica de criminosos os lideres de pequenos países que não se submetem às exigências de Washington. No que toca a Julian Assange, Edward Snowden e o soldado Maning, as suas revelações são para ela «ataques aos Estados Unidos e à comunidade internacional».

Como secretária de estado de Obama, intensificou a ingerência dos EUA nos assuntos internos de 50 países. Hillary Clinton – escreve Diana – parece estar totalmente convencida de que o progresso do mundo depende de os EUA dizerem a toda a gente como se deve comportar desde a oração até ao quarto».


É uma metodista fervorosa e gosta de rezar em público em grupos de estudo da Bíblia no Prayer Breakfast (Pequeno almoço de oração).A participação nessas iniciativas, promovidas pela Rede de direita Fraternidade, não é, porém, gratuita: custa 400 dólares.


Hillary, com frequência, invocava o genocídio de «povos oprimidos» para justificar as «intervenções humanitárias». Na realidade eram as agressões militares imperialistas que assumiam um carácter genocida, provocando autênticas hecatombes. Assim aconteceu no Afeganistão, no Iraque e na Líbia.
Washington recorreu algumas vezes ao Tribunal Penal Internacional, de cuja jurisdição os EUA aliás se excluíram, para obter a condenação de políticos do leste acusando-os de genocidas. Manipulado, esse Tribunal de farsa, criado ad hoc, julgou entre outros o ex-presidente da Sérvia, Milosevic, acusado de crimes que não tinha cometido, como sublinha Diana Johnstone.


A OBSESSÃO ANTI RÚSSIA


Hillary desenvolveu desde a juventude uma obsessão anti Rússia. O ódio que sentia pela União Soviética sobreviveu à destruição do regime socialista. Foi transferido para Putin.


Durante os mandatos do marido como presidente, empenhou-se na defesa de um projeto de reforma da saúde. Mal concebido e estruturado, fracassou. Ao ser nomeada chefe do Departamento de Estado, esqueceu rapidamente essa frente de luta.


Acarinhada pelos neocons e pelos generais e almirantes do Pentágono, desempenhou então um papel importante em todas as campanhas que precederam agressões militares desencadeadas pelos EUA em defesa dos «direitos humanos». Ao receber a notícia de que Kadhafi tinha sido torturado e mutilado, começou – segundo Johnstone – «a rir em gargalhadas felizes» e exclamou: «Viemos, vimos, ele morreu».

Apoiou com entusiasmo as provocadoras, grupelho russo das Pussy Riot que em frente do altar-mor da Catedral de Cristo Salvador, em Moscovo, bolçaram obscenidades e, cantando em coro, chamaram «puta» ao patriarca da Igreja Ortodoxa Russa


Quando as moças foram condenadas pela justiça russa, Hillary assumiu a sua defesa e em Nova York publicou no Twitter uma foto sua ao lado das Pussy Riot, de visita à cidade, com uma mensagem: “É ótimo encontrar-me com as fortes e corajosas jovens das Pussy Riot que recusam que as suas vozes sejam silenciadas na Rússia».


Autêntica candidata do Pentágono, Hillary acompanhou com paixão os trágicos acontecimentos da Ucrânia.


Ao saber que Victoria Nuland – «a minha querida porta-voz no Departamento de Estado», como lhe chamava – fora nomeada para assumir o comando da agressiva política de Washington na Ucrânia, Hillary congratulou-se com a escolha da amiga. Posteriormente manifestou-lhe solidariedade ao explodir o escândalo da sua conversa telefónica com o embaixador dos EUA naquele país, Geoffrey Pyatt. Discutiam quem deveria ser colocado no poder em Kiev e Noland e desabafou: “A União Europeia que se foda».

A reação de Hillary ao referendo em que o povo da Crimeia, por maioria esmagadora, decidiu que a Península voltaria a integrar-se na Rússia foi intempestiva e grotesca: qualificou Putin de «novo Hitler».


No conflito que levou à secessão das províncias russófonas do Leste da Ucrânia, Hillary Clinton atribui a Vladimir Putin toda a responsabilidade da guerra civil que assola o país. Não surpreende tal atitude vinda de quem não esconde a sua simpatia pelo partido neofascista ucraniano Svoboda.


Na opinião de Diana Johnstone, «o desempenho de Hillary Clinton como secretária de estado somente foi um grande êxito num aspecto: tornou-a a candidata favorita do Partido da Guerra».


No seu importante livro esboça bem o perfil da mulher que segundo as sondagens pode ser o próximo presidente dos EUA.


* Diana Johnstone, Hillary Clinton Rainha do Caos, Editora Página a Página,123 pág., Lisboa 2016 (Queen of caos: The Misadventures of Hillary Clinton, no original inglês).


http://www.odiario.info/hillary-clinton-a-rainha-do-caos-um-livro-de-diana-johnstone/


« Última modificação: 05 de Setembro de 2016, 00:46:20 por JJ »

Offline JJ

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #544 Online: 05 de Setembro de 2016, 00:45:05 »
Se ele ganhar, a gente pode criar o bolão da III guerra aqui no fórum.

Onde e quando


É completamente o contrário, se o Trump ganhar podemos ficar tranquilos em relação a possibilidade de uma guerra nuclear.  Já se a Hillary ganhar pode começar a ficar preocupado, e muito preocupado.



Offline JJ

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #545 Online: 05 de Setembro de 2016, 00:49:30 »
Se ele ganhar, a gente pode criar o bolão da III guerra aqui no fórum.

Onde e quando

Não aconteceu com Bush num ataque terrorista. Esse Trump será um fanfarrão no poder que não fará metade do que diz.


O Trump poderá trazer problemas em outras áreas, mas não na questão da paz mundial.  Já a Hillary é um perigo extremamente sério para a paz mundial.  Ela é um falcão dos mais perigosos.



Offline Pasteur

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #546 Online: 05 de Setembro de 2016, 08:19:14 »
Segundo o jornal The New York Times, Hillary tem 85% de chances de ganhar a disputa! A probabilidade foi baseada em pesquisas em estados chaves, já que lá a eleição é indireta.

Offline Lorentz

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #547 Online: 05 de Setembro de 2016, 12:38:06 »
Segundo o jornal The New York Times, Hillary tem 85% de chances de ganhar a disputa! A probabilidade foi baseada em pesquisas em estados chaves, já que lá a eleição é indireta.

Faz sentido ela ganhar nos estados Chaves, pois o Trump odeia mexicanos.
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Offline Pasteur

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #548 Online: 05 de Setembro de 2016, 12:57:01 »
Segundo o jornal The New York Times, Hillary tem 85% de chances de ganhar a disputa! A probabilidade foi baseada em pesquisas em estados chaves, já que lá a eleição é indireta.

Faz sentido ela ganhar nos estados Chaves, pois o Trump odeia mexicanos.

Infame! Demorei pra entender!   ::)

Offline JJ

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #549 Online: 05 de Setembro de 2016, 20:20:24 »
Mas na época do Bush não tínhamos Rússia, China, Turquia e Irã botando o pau na mesa.



Quem vai afrontar a Rússia, China,  e Irã  será a belicista e representante do complexo industrial militar  Hillary.



« Última modificação: 06 de Setembro de 2016, 08:17:10 por JJ »

 

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